Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XLI -Riley

-Acho que não –Dave disse. –Ela o mandou assim que soube que eu estava aqui. Ou viria de qualquer jeito. Não deixaria que nós matássemos seu experimento.

-Se é um experimento entao deixaria sim –o prefeito rebateu. Sentou-se corretamente na cadeira e continuou. –Tem que examinar os pontos fortes e fracos, é assim que um experimento funciona.

-Certo, então a culpa de Pedro Satomak aparecer e levar o dragão embora é minha –Dave enterrou o rosto nas mãos. –Por que não me mataria ali mesmo, eu não entendo.

-Ela deve ter um plano, pode precisar de você, quer matar você com as próprias mãos... Tem muitas possibilidades. –Bia respondeu. Dave não pareceu contende de ouvir isso.

-Então por que Pedro? –o prefeito continuou. –Podia ter mandado qualquer um de seus seguidoes para pegar o dragão de volta, se esse era o objetivo.

-Não –Alícia olhou na direção do irmão. –Temos uma teoria sobre isso.

Riley não respondeu de imediato. Pedro o deixava perturbado. A dúvida do por que ele esteve lá nem era o seu maior problema. Ficara muito assustado de início, com medo de que seu pior dia se profetizasse naquele momento. Ficou aliviado por não ter acontecido nada. Braços fortes, sensação de paz, um assassino, essa sim era sua preocupação. Chacoalhou a cabeça e contou sobre Pdero ser uma côndefa. Não sabia se tinha mesmo convencido a todos. Missie parecia chocada e Bia balançava a cabeça afirmativamente. Organus, seu sargento e o prefeito franziram o cenho mas não disseram nada.

-Bom, então Tabata está nos mandando amostras grátis do que é capaz para saber do que nós somos capazes –Organus concluiu. –Esse é um péssimo plano.

-Ou talvez Frentus estivesse de férias –Alícia sugeriu. –O senhor mesmo nos disse que dragões costumavam vir para cá no inverno. Talvez Tabata o tenha perdido ou sei lá. Nós o encontramos para ela, Pedro o levou de volta. Não era um teste, ela sabe o que Frentus pode fazer.

-Então por que Tâmara mandou todos vocês para cá?

-Pois ela precisa me testar –Alícia grunhiu.

Todos ficaram em silêncio. O sargento comentou que isso era uma atitude estúpida e Alícia explicou que ela era uma guerreira da terra e que esta era sua primeira missão. Riley sabia bem que Tâmara não teria problemas em arriscar cinco vidas por ela, mas jamais arriscaria três representantes e uma guerreira. Ela não sabia que o dragão não era mais um teste de Tabata, ou Alícia estava errada.

-De um jeito ou de outro, princesa Thaila e Rei Éres já sabem do jeito dela de agir –Bia disse. –Não importa mais se foi ou não um teste. Acabou e não há mais perigo.

O prefeito chacoalhou a cabeça e deu de ombros. Disse que ela tinha razão, não era mais tão importante. Conversaria ele mesmo com a princesa e tomarias medidas de segurança para evitar novas ameaças. Também disse que ele mesmo encarregaria-se de explicar a situação para a população e enviar informações sobre esse tipo de dragão para alguma autoridade. Riley escrevera em uma folha de caderno tudo o que conseguiu notar sobre o dragão. A mandíbula, as cores, o jeito como a luz reluzia roxa em suas escamas, tudo. O prefeito ficou impressionado e garantiu que daria os créditos a ele. Levantou-se e dispensou a todos. Chamou Dave para explicar como voltar para o castelo de Marfim por passagens.

Ainda um tanto atordoado, Riley puxou o braço da irmã para saírem juntos da prefeitura, mas o sargento de Organus parou os dois. Bia e Missie continuaram e os deixaram para trás. Ainda não havia tirado o capacete com a pena vermelha.

-Vocês dois são parecidos –ele disse.

-Por que somos gêmeos –Alícia falou, seca.

-Você é... Uma polarista –ele afirmou para Alícia. –E guerreira da princesa da terra. Impressionante. E você parece ser muito esperto. Lê muito?

Os gêmeos encararam-se. Riley deu de ombros.

-Sim. Leio.

Ele balançou a cabeça em afirmativa e ficou em silêncio. Após alguns segundos, Alícia sorriu torto e puxou seu irmão para fora do prédio. Comentaram um com outro que o homem agia estranho. Próximos a uma árvore, Dave anotava informações que o prefeito lhe dava sobre a passagem. Riley queria chegar logo no acampamento para dar mais uma olhada no livro da rainha em paz. O que Dave havia lhe contado o deixara pensativo. Algo sobre decifrar uma mensagem da rainha. Talvez aquele livro tivesse algo a ver com isso tudo. "Livro da rainha" não queria dizer que ela havia escrito, podia ser apenas um pertence. Não consegua deixar de acreditar que era apenas mais um livro, após ter o Mago Roxo lhe presenteando com aquilo, e Dafne lhe perguntando sobre sua leitura. Não podia ser uma simples coincidência.

-Cuidado, Riley –Alícia puxou seu braço, impedindo-o de tropeçar num galho. –Preste atenção.

-Acho que entendi –Dave disse. Bia fez algum comentário sobre que era melhor ter certeza, mas foi ignorada. –Se estamos prontos, podemos ir.

Todos tinham suas coisas consigo, prontos para voltar para o acampamento e continuar as atividades. Riley tinha saudades de Marcy. Era divertida e gostava dos mesmos filmes que ele. Nunca estavam sem assunto. Também sentia falta de trabalhar em conjunto com Lilian. Sorriu, arrumou a mala nas costas e deu um passo a frente, apenas um passo, e foi interrompido por um grito de "esperem!". O sargento Frederickson vinha correndo na direção dos cinco. Bia revirou os olhos. Queria muito voltar para seu grupo. Ele veio até próximo dos gêmeos, carregando sua correntinha de ouro na mão. Acabou tropeçando no galho e deixando-a cair. Seu capacete também rolou pela pedra da rua. Alícia pegou a corrente do chão e interessou-se pelo pingente. Antes que o sargento pudesse levantar-se, Alícia já havia aberto o pingente e posto uma mão sobre a boca. Riley não teve tempo de perguntar se ela estava bem. O homem levantou-se sem o capacete. Sua pele era morena, tinha cabelos bagunçados olhos castanhos e um sorriso que ele via às vezes nos lábos da irmã. Ele quase caiu para trás.

-Não podia deixar que saíssem assim –ele disse. –Precisava dizer alguma coisa.

A boca de Riley estava escancarada. Ele sentia a falta das respirações dos amigos. Eles tinham percebido, com certza. Adnei Frederickson estava em pé diante dos filhos que esquecera por quase quinze anos. Riley simplesmente não sabia como reagir. Nem Adnei. Ele olhava para as crianças com uma mistura de orgulho, saudades e surepresa. Talvez fosse um olhar de pai, Riley não tinha como saber. A primeira pessoa que soube como reagir foi Alícia. Ela atirou a corrente de volta para o homem e gritou. Riley imaginou que a foto dentro do pingente fosse uma versão mais nova de Ruby Weis.

-Não! –Alícia gritou no meio das lágrimas. –Não, não, não! Você nos abandonou. Abandonou nossa mãe. Você não liga pra nós!

-Não, filha, eu...

-Eu não sou sua filha! –ela gritou e começou a chorar desesperadamente. Tentou repetir que não era filha dele, mas o choro não deixou.

Riley puxou-a um pouco para trás e a abraçou. Não conseguia dizer nada, nem fechar a boca, mal sabia o que pensar. Adnei deu um passo para trás e abaixou a cabeça.

-Sei que não tem motivos para me considerar um pai, nem para confiar em mim. Mas quero pedir que me deixem falar, venham tomar um chá comigo. Deêm-me uma chance.

Alícia levantou os olhos molhados para o irmão. Riley leu neles que a decisão era inteiramente para ele fazer. Ele chacoalhou a cabeça afirmativamente. Adnei caiu em seus joelhos e agradeceu aos céus. Eram perguntas de mais a serem respondidas. Não tinha como dizer que não.

Missie falou que os três estariam dando uma volta pela cidade e encontrariam eles mais tarde. Alícia não largou do irmão em nenhum momento. Adnei tentou tirar algumas respostas dos gêmeos, mas eles não disseram nada. A casa dele não era muito longe do rio, afastada de todas as outras. Era simples e confortável. Talvez confortável de mais para um homem solteiro. O tapete tinha franja, as louças eram floridas e as almofadas do sofá eram bordadas. Riley não teria deixado sua casa assim.

Ele preparou o chá e eles sentaram-se à mesa com o homem que os pusera no mundo. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Alícia atirou sua corrente com a foto dele na mesa e fechou sua expressão.

-Por que? –ela disse, simplesmente.

Adnei respirou fundo e tentou tomar a mão dela para contar a história. Ela retirou-as da mesa e o encarou, esperando.

-Foi por causa de minha mãe –ele disse. –Após o nascimento dos dois, sua mãe e eu fizemos aquele pacto estúpido. Porém, não muitos meses depois, minha mãe adoeceu. Essa era a casa dela –isso explicava a decoração. Riley ficou aliviado. Não sabia como reagiria se ele fosse casado com outra mulher. Mesmo não sabendo se gostava ou não de estar frente a frente com ele. –Fiquei cuidando dela por mais de um ano. Não podia sair, lutei contra os pedidos de ajuda de sua mãe que considerei bobos e nós dois ficamos loucos por causa disso. Não podia... Não conseguia deixar minha mãe morrendo sem mim. Meu irmão não ajudaria, sei disso. Eu era tudo o que ela tinha. Quando ela falesceu, vocês tinham quase dois anos. Sua mãe não me queria mais, eu não podia vê-la. Você é uma guerreira, sabe bem disso. Não posso tocá-la estar perto dela, vamos ficar loucos.

-Podia ter escrito para nós –Riley finalemente encontrou algo para falar.

-Sim, e me arrependo de não tê-lo feito cada dia que se passa. Me pegunto todos os dias como vocês estão, como está a mãe de vocês, se precisam de mim. Mas vejo que cresceram bem. Não pderia estar mais feliz em vê-los onde estão hoje. Eu não espero...

-Se precisamos de você? –Alícia falou por entre os dentes. –Crescemos sem amor nenhum. Corrompeu nossa mãe, nossos meio-irmãos nos odeiam. Sofri quase todos os dias de minha vida por isso, me perguntando se um pai faria a diferença.

-E-eu... –lágrimas se formaram nos olhos de Adnei. –Não posso expressar o quanto me dói ouvir isso. Eu sinto muito. Sei que não merço, não mereço os dois aqui agora, mas quero pedir uma segunda chance para vocês. Posso me redimir, tentar ganhar o perdão dos dois...

-E o que você vai fazer? –Riley disse. Ele imaginou que isso seria uma coisa que Alícia diria, mas eles sentiam o mesmo agora. –Nos compar presentes e tentar participar da nossa vida? Devia ter feito isso quatorze anos atrás.

As lágrimas escorreram pelo rosto do homem. Riley não sabia o que estava sentindo. Não queria dar chance alguma para o homem. Ele já tivera sua chance. Porém, não podia viver sabendo que seu pai tentara pedir desculpas e ele o rejeitara. Ele agora existia em sua vida, querendo ele ou não. Adnei tomou ar para dizer alguma coisa, mas Riley foi mais rápido.

-Ok. Não sei o que você pode fazer que vá nos fazer aceitá-lo como pai. Mas pode ter sua chance.

-O que? –Alícia disse. Começou a chorar de novo –Não. Ele nos deixou, por que não podemos deixá-lo também?

-Podemos –Riley respondeu. –Mas assim seríamos iguais a ele.

Os gêmeos encararam Adnei. O homem agora chorava de felicidade. Tentou mais uma vez alcançar os filhos e desta vez eles não se afastaram. Ele colocou uma mecha do cabelo de Alícia para trás de seu rosto sujo de lágrimas e sorriu para ela. Ela abaixou o olhar e deixou que ele dissesse como ela estava crescida e bonita. Ela não respondeu.

-O aniversário de vocês é em quatro meses –Adnei disse, sorrindo genuinamente. –Se pudermos nos encontrar em alguma data próxima a essa, eu ficaria honrado. Acredito que a escola de vocês também estaria no fim, não atrapalharia. -Riley balançou a cabeça mais uma vez. Ele esfregou as mãos, nervoso. –Se quiserem me dizer alguma outra coisa, não lhes negarei resposta alguma. Vocês merecem.

-O que Pedro Satomak tem a ver com você?

Ele ficou feliz da irmã ter perguntado aquilo. Riley não saberia como perguntar, mas precisava da resposta. Adnei arregalou os olhos, surpreso. Ele abriu e fechou a boca algumas vezes, virou-se e pegou um porta retratos. Nele, estavam Adnei, Padro e uma senhora de avental, sorrindo para a câmera.

-Alice Frederickson adotou-nos do mesmo orfanato. Crescemos como irmãos. Eu nunca soube o que era família antes de Alice. Seu nome é em sua homenagem, Alícia –ele sorriu. -Pedro sabia de onde tinha vindo, e nunca quis livrar-se do sobrenome Satomak. A última vez que o vi, antes de juntar-se à Tabata, nós estavamos com dezoito anos. Ele sempre fora muito cheio de ódio, gostava de fazer maldades e ria sob o sofriemnto de outros. Não foi muita surpresa quando virou o que é hoje. Mas, enfim, somos irmãos. Por que a pergunta, filh... Alícia?

-Orfanato para crianças da senhora Liz?

-C-como você... –Adnei não conseguiu terminar a frase.

Alícia contou do sonho, mas não soube dizer como ou porque sonhara com aquilo. Riley também não censeguia entender o sonho da irmã. Teve medo de que Pedro pudesse estar fazendo alguma coisa com ela. Talvez ser uma côndefa lhe proporcionasse outras habilidades assustadoras. Agora, sabendo que Pedro Satomak era como seu tio, Riley estava assustado. Não mudaria nada na pessoa que era, mas era assustador. Aquela sensação de paz ao ouvir seu nome agora estava explicada. Talvez ele o tivesse segurado no colo em agulm momento, como um tio orgulhoso brincando com seus sobrinhos. Ele comentou disso e Adnei levantou-se de súbto, fechando o semblante e apontando um dedo, sério, para eles.

-Pedro nunca soube que tive filhos –falou. –Não que eu saiba. E se ele aproximar-se de vocês, saiam. Não tenham medo de fugir. Não se involvam com Pedro em nenhuma circunstância. Por favor, prometam.

Eles chacoalharam a cabeça. Riley não precisava que aguém lhe dissesse isso. Afastaria-se dele de uma froma ou de outra. Ele respirou bem fundo e olhou no relógio da parede.

-Acho que está na hora de irem, voltarem para o acampamento e se divertirem. Antes, porém, deixem-me mostrar uma coisa.

Ele foi até um canto da sala adjacente e pegou um objeto oval, grande, de coloração amarronzada e escamoso. Ele colocou-o sobre a mesa e sorriu para as crianças.

-É um ovo de dragão –os dois levantaram as sobrancelhas. –Temos muitos desses perdidos por aqui. Achei esse duas semanas atrás. Não acho que vá nascer, mas, quem sabe. Não seria interessante ter um dragão de estimação?

-Eu não sei –Riley falou. –Depende do dragão. Isso pode te matar.

-Parece que vou precisar de ajuda então. Você entende deles. Se nascer, topa me ajudar?

Riley sorriu pela primeira vez. Disse que sim. Ajudar seu pai a criar um dragão não era bem o jeito que pensaria para se aproximarem. Era muito melhor.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro