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XIV -Dave




Oi? Como assim dois capítulos de uma vez? É isso ai! haha demorei para postar então liberei dois de uma vez :) Aproveitem!

-Ela é francesa? –Riley sussurrou.

-Descobriu pela culinária ou pelo vestido nas cores da bandeira? –Alícia caçoou dele.

-Eu devo ser a única moradora de Érestha que ainda mantém firme as tradições de minhas raizes –Missie comentou.

-Você não sabe sussurar, Riley –Dave deu risada. –Simplesmente não sabe.

Por causa do alcaçuz, Dave e seus amigos sempre esqueciam de que nem todos em Érestha eram brasileiros ou falavam português. Missie pediu para que os amigos se sentassem. Vestia um vestido de uma alça só com babado abaixo da cintura. Tinha as cores da bandeira da França num degradê muito elegante. As ondas de seu cabelo castanho escuro estavam escovadas e brilhantes, e seu olho bom tinha um brilho especial. Sua madrasta, Martina, estava terminado de pôr a mesa. Tinha cozinhado tudo ali; as madeleines, as clafoutis, os croissants, os profiterolis e o creme brûlée. Macaroons coloridos estavam espalhados pela mesa e deixavam tudo muito convidativo. O prato principal era polenta com ratatouille e a entrada era rolê de vitela, shitaki e acelga. Fora isso ainda tinha o bolo que cortariam para ela, com glacê azul, branco e vermelho. Dave já estava cheio antes mesmo de começar a comer.

-Minha mãe era francesa e me ensinou a gostar e respeitar minha nação. Por isso sempre procuro trazer um pouco da França pra cá -ela explicou.

-Deve ser por isso que os franceses comem em porções tão pequenas –Riley pensou em voz alta. Alícia bateu na própria testa antes mesmo de ouvir tudo o que o irmão tinha a dizer. –É tanta coisa para comer que se fosse uma porção normal, explodiríam.

Todos riaram ainda mais, exceto pela meia irmã de Missie, Maiara. Prendeu seus cabelos loiros num coque e saiu da cozinha para procurar a pequena Izzie. Ao abrir a porta, um menino e duas meninas entraram na casa e cumprimentaram Martina. Maiara não precisou ir longe para achara a irmãzinha. Ela entrou correndo e grudou na perna de uma das meninas. Dave reparou que conhecia ela. Tinha as pontas dos cabelos castanhos pintadas de vermelho e amarelo e vestia roupas confortáveis. Era a representante de Elói. Não sabia muito sobre ela, só que tinha o legado do fogo e ficava muito irritada quando a chamavam pelo primeito nome, Dândara. Também tinha a impressão de que ela e Missie não se davam muito bem. Ajeitou a pulseira de seu pai no pulso.

-Dave, Riley e Alícia, esses são colegas da minha escola –ela apontou para o menino e a menina. A menina tinha um enorme laço azul na cabeça e cumprimentou a todos com um beijo no rosto. O menino limitou-se a acenar e balançar a cabeça. –E essa é Bia. Representante do príncipe Elói.

-Eles sabem quem sou –Bia falou. Deu risada e fez Martina rir junto dela. Embora fosse uma piada, ainda parecia bem séria sobre seu comentário. Pegou a mão de Izzie e levou-a para sentar-se ao seu lado, na cadeira em frente a Dave. –Fellows. Conhece Dave Fellows tão bem assim?

-Claramente não presta atenção em nada do que eu falo –Missie sentou-se na cabiçeira.

Izzie cobriu o rosto com uma mão e apontou a cadeira onde Misse estava, choramingando "cadeira do papai, cadeira do papai". Bia acalmou-a passando a mão em seus cabelos mal cortados e dizendo que o pai dela não estaria em casa até as sete.

-Seu nome...

-Bia –ela respondeu antes de Dave terminar a pergunta. –Se me chamar de Dandara eu entupo suas narinas com a comida de Martina.

-Então vocês duas são ou não amigas? –Dave não insistiria no assunto do nome dela. Estava muito confuso. Lembrava claramente de ter visto uma provocando a outra.

-Sim –disse Missie.

-Não -disse Bia.

Responderam ao mesmo tempo e se encararam. Bia sorriu.

-Depende da época do ano –Missie falou.

-É uma relação de amor e ódio a que essas dua têm –Martina contou. Colocou a polenta com ratouille na mesa e distribuiu os pratos para os convidados. –Não conseguem passar dez minutos separadas, mas quando estão juntas, brigam até chorarem.

-Eu não choro –Bia falou.

Missie e Martina riram. Dave se serviu da comida e quase se esqueceu de ter modos à mesa. Estava delicioso. Não sabia se gostava dos ingredientes sozinhos, mas todos combinados era uma mistura maravilhosa. Ele estava feliz por estar ali com Missie. Era ela quem geralmente o salvava dentro do castelo de vidro. Embora agora não fosse muito para lá e não participasse de reuniões importantes, ele estava sempre pensando nela lá dentro. Era tão calma e sabia resolver tudo com muita classe. Sentia sua falta.

-Ei! –Riley quebrou o silêncio. Todos haviam sido enfeitiçados pela culinária divina de Martina. –Vocês também vão para aquele acampamento da PIC semestre que vem?

-Sim, nós vamos –o menino respondeu.

-Alguém sabe o que vamos ter que fazer lá? –Bia perguntou. –Não consegui arrancar nenhuma informação do meu príncipe. Nem de outros príncipes. Mesmo os mais loucos e vulneráveis.

Missie a repreendeu como olhar. Dave lembrou-se de que na provínvíncia de Tamires, o respeito era essencial, uma lei de ouro. Bia revirou os olhos. Também lembrou de outra coisa que sabia sobre a representante de Elói: ela era mais velha que Dave e os amigos. Completaria dezesseis anos nesse ano letivo, quatro meses antes de Dave, então deveria estar no terceiro ano. Ele perguntou para ela e achou que ia ter cada pelo de seu corpo queimado pelas mãos de Bia.

-Entrei atrasada na escola –ela falou, com raiva na voz. Colocou muita comida na boca antes de continuar. –Houveram alguns... Imprevistos. Não vou contar mais do que isso.

Alícia cutucou Missie e iniciou uma conversa entre elas e a menina do laço azul. O menino e Riley também estavam bastante interessados em conversar entre eles. Martina e Maiara pareciam conversar por troca de olhares. Estavam quietas, sentadas com a postura perfeita. Dave sentia como se as duas fossem as mulheres de uma família tradicional, que ficavam em casa e seriviam ao homem da casa, papel desempenhado tanto pelo pai e marido quanto por Missie. Izzie era pequena demais para se encaixar nessa fantasia maluca. A pequena tentava cortar a polenta com a colher e levava-a até sua boca com a faca. Era uma garotinha que despertava muita curiosidade em Dave. Martina serviu-se de uma taça de vinho. Aproveitou para serivr um gole à Maiara e outro à Bia. Dave lembrou-se de algo que Thaila havia lhe dito durante uma visita ao castelo de Vidro. "Não vai querer discutir com ela. Deixamos que ela faça quase tudo o que quer". Não sabia se deveria ter medo dela, mas tinha. Bia também despertava certa curiosidade nele.

-Fique longe disso Marizzie –Bia tirou sua taça de perto da criança, que derrubou os talheres no prato ao som de seu nome. Martina acariciou os cabelos da filha e ela ficou quieta. –E então, Dave Fellows, o que acha da vida no Castelo de Vidro?

-A família real é muito legal comigo –ele deu de ombros. Pensou um pouco e continuou. –Talvez por que eu seja um Fellows mais do que qualquer coisa, mas ainda assim me tratam muito bem.

Bia deu risada e tomou um gole de seu vinho.

-Você é esperto Dave Fellows. Posso garantir que sua princesa, meu príncipe e o rei gostam de você por você. Já os outros... Está certo sobre eles, não te conhecem.

-E quanto à Tâmara? Princesa Tâmara –ele se corrigiu antes mesmo de Martina lhe encarar.

-Ela é diferente. Vocês filhos da terra são todos vaidosos, sinceros e estranhamente confiáveis, como sua senhora. É difícil falar dela.

-"Deve conviver bem com si mesmo antes de conviver bem sociedade. Faça o possível para estar bem com seu interior, nem que, para isso, tenha que mexer com seu exterior. Esteja feliz a qualquer custo e disposto a contribuir." –Alícia falou. Dave não fazia ideia do que era aquilo. –Nao é de se espantar que sejamos todos vaidosos e sinceros demais. E você, filha do fogo? O que você é?

-"O que impede o desenvolvimento é a falta de incentivo. Nunca se sabe de onde virá a inspiração para as grandes ideias. A diversão afasta a tristeza e abre nossa mente, nos traz amigos e incentiva o trabalho em equipe."

-Curiosa, criativa... –Alícia pensou um pouco. –E preguiçosa.

Bia gargalhou ao ouvir as palavras de Alícia.

-Está certa, menina. Indiscutivelmente certa.

-O que foi isso? –Dave perguntou, confuso.

-São como... Manifestos dos príncipes –Alícia explicou. –Declarações feitas por eles que transmitem suas opiniões, suas ideias particulares sobre como sua população deveria ser.

-Ou explicações para seus comportamententos de uma maneira que pareça formal –Bia terminou de beber seu vinho. –Foram ditos ha muito tempo, esquecidos por eles e levados muito a sério por alguns.

-Thaila também tem um desses? –Dave ficou curioso.

-Princesa Thaila –Martina levantou-se. Retirou os pratos das crianças e as panelas da mesa. Colocou o bolo na mesa e saiu para procurar velas de aniversário.

-Não pode ser difícil para o queridinho da futura rainha trata-la com o devido respeito –Maiara falou. –E não. Ela nunca fez um desses manifestos. Afinal, você é o primeiro de sua legião de seguidores.

Dave pensou que seria legal ter algo assim para se espelhar. Talvez ele e Thaila poderiam trabalhar juntos e criar algo. Era sempre muito difícil achar assunto para conversar com a princesa. Lembraria disso mais tarde. Martina voltou com duas velas. Uma com a forma do número 1 e a outra do número 5. Bia acendeu-as com seus dedos e todos cantaram melodias diferentes enquanto Missie fechava os olhos e ouvia. No fim, soprou as velas e fez um pedido. Seu desejo foi carregado pela fumaça até desaparecer no ar. Ela então cortou o bolo em vários pedaços e distribuiu para os convidados. Bia acendeu as velas mais uma vez para deixar Izzie soprar desta vez. A garotinha ficou extremamente animada e agradeceu Bia com um beijo na bochecha. Mais uma vez, a comida estava maravilhosa. As crianças comeram de tudo que havia sido disposto na mesa, enchendo suas barrigas com doces e risadas. Jogaram jogos de palavras e pega-pega com Izzie no jardim. Para a surpresa de Dave, até Maiara participou da brincadeira.

Os dois colegas da escola de Missie foram para suas casas pouco depois. Izzie e Maiara entraram e os cinco restantes decidiram dar uma volta. As meninas abraçaram-se e andaram pela praça da cidade cantando "My Bonnie lies over the ocean" como três marinheiras exageiradamente bêbadas. Riley estava feliz por ver sua irmã se dando tão bem com amigos.

Alguém na praça, que tocava o acordeão, ouviu a cantoria das três amigas e acompanhou-nas, criando um ritmo para as palavras delas. Logo, muitos na praça dançavam junto das meninas. Dave era um deles. Missie e os outros legados de Tamires flutuavam graciosamente em sua dança. Bia puxou o braço de Dave e os dois rodaram juntos até ficarem tontos. Depois puxou Missie e os gêmeos, e os cinco tiveram um abraço coletivo.

-Feliz aniversário, Olho-de-Prata –ela disse.

Missie sorriu e beijou a bochecha da representante de Elói. As meninas se envolveram num abraço profundo. E Dave notou algo no polegar de Bia. Parecia uma marca de início, mas então ele percebeu que era uma tatuagem um tanto bizarra. Eram as patas de um cavalo, nada mais. O menino deu de ombros e invadiu o abraço.

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