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VIII -Riley

No dia seguinte, depois do meio-dia, alguns professores acompanharam os alunos que quiseram sair para procurar fantasias para a festa de Halloween. Dois ônibus trasnportaram a todos até o centro onde eles se encontravam no começo de todos os anos. A maioria das crianças do primeiro ano havia escolhido ficar na escola, assim como grande parte do quarto. Todos do segundo ano foram, e estavam sob a supervisão do professor Giovanni Cardel. O quinto estava com Lorena, e Dave parecia meio chateado com isso. Riley não se importava. Mal tinha certeza se queria mesmo estar ali. Ainda estava considerando usar a mesma fantasia do ano passado na festa de Halloween.

-Parece que essa festa é mesmo grande coisa –Herton Heartwock comentou. –Pensem bem, é o evento do ano.

-É o único evento –Alícia falou.

Lilian soltou uma risadinha adorável e se acomodou melhor no banco. Riley sorriu. A menina dos enormes cabelos lisos sempre erradiava alegria e fofura, contagiando a todos ao seu redor, embora Riley parecesse ser o único a notar. Alícia e sua negatividade disfarçada pelas formosas feições de menina não se encantava com Lilian tanto quanto o gêmeo. Dave não se importava com com coisas desse tipo, e os outros dois amigos que se expremiam para caberem no banco, Herton e Chris, pareciam ter a mente sempre posta em outro lugar. Riley não entendia como alguém podia não prestar atenção em Lilian toda a vez que ela fazia o mais simples dos movimentos, como arrumar os cabelos ou apoiar o queixo na mão para olhar pela janela. Seu rosto estava sempre sorrindo.

-Você é tão discreto quanto uma melancia florescente –Alícia resmungou para Riley.

Dave, que ouviu o comentário, tentou segurar o riso e acabou com o rosto todo vermelho. Lilian não havia escutado nada, e continuou a encarar a paisagem inocentemente. Riley ficou bravo. Sentiu seu rosto ficar tão vermelho quanto a falta de ar de Dave e atirou um clipes que estava perdido no assento na cabeça da gêmea. Alícia quis fingir ficar irritada, mas sorriu de orelha a orelha por ver a expressão do irmão. Jogou o clipes de volta nele e os dois começaram uma guerra de pequenos objetos e poeira. Dave havia enterrado sua cabeça em seus braços, apoiado na mesa entre os bancos. Acabou sendo acertado por um papel velho de bala. A guerra acabou ai, quando um inocente fora atingido. O menino tremia, como se estivesse chorando. Alícia chacoalhou o ombro dele e perguntou se ele estava bem. Quando levantou a cabeça tinha lágrimas em seus olhos e um sorriso descontrolado em seus lábios.

-Melancia flourescente... –ele disse, e começou a rir ainda mais. Alícia não se controlou e riu histéricamente também.

Riley revirou os olhos.

Na loja de roupas, Chris, Lilian e Alícia lideraram os outros três meninos na escolha de novas fantasias. Dave não estava prestando atenção ao que elas falavam, e apenas concordava com tudo. Herton reclamava de tudo o que Chris falava e Riley começou a se perguntar que fantasias ficariam legais nos membros de sua família. Sua mãe ficaria engraçadíssima com um macacão peludo que imita um cachorro; Romena sempre parecera uma pirata para Riley, e nem ele mesmo sabia dizer o porquê. Rômulo adoraria a de policial e havia um vestido de princesa cor-de-rosa digno de Tia Rosa. Ele estremeceu um pouco.

-Riley! –Alícia gritou e bateu no braço do irmão. –Sim ou não?

A turma havia parado em frente a uma arara que continha fantasias dos personagens de o mágico de Oz. Lilian e Alícia pareciam bem animadas, então Riley apenas deu de ombros. Herton e Dave decidiram bem rapidamente quais fantasias queriam, e deixaram Riley com a do leão covarde. Era um macacão parecido com o de cachorro no qual imaginara sua mãe. Ele não se importou. As meninas, por outro lado, queriam todas ser Dorothy. Alícia foi a primeira a desistir e escolher ser Glinda, e Lilian convenceu Chris de que a fantasia de Bruxa Malvada do Oeste combinava com os olhos dela. Riley não conseguia entender as meninas. Afinal, havia duas fantasias de Dorothy, mas não falou nada.

Após pagarem pelas novas fantasias, eles foram na loja de doces da praça e gastaram todo o troco em balas. Sentaram-se à uma mesa e Chris comentou que não tinha certeza se conhecia alguma coisa sobre o Mágico de Oz. Alguns tiveram paciência para explicar, enquanto Riley e Dave experimentavam as balas de todos e trocavam pelas quais não gostavam. Uma menina do primeiro ano passou por eles exibindo uma fantasia peluda de penguim. Riley se lembrou de sua amiga Ajala, que vestira algo similar no ano anterior.

-Para onde ela foi? –ele perguntou para Dave.

-Não sei. Sinto falta dela e de Tyler. Eram bem legais.

Ambos haviam sido retirados da escola pelos pais após a aparição pública de Tabata e não mantinham mais contato com os velhos amigos. Riley imaginou que eles estavam em alguma escola particular, ou estudando em casa, ou talvez morando no interior da província. As coisas por lá eram diferentes. As pessoas eram bem mais simples, pareciam viver no mundo antes de tanta tecnologia.

-Então eu sou a bruxa má? –Chris de repente falou bem alto.

-Sim, mas... –Lilian tentou amenizar o choque da amiga –É Halloween, não é?

Chris não conseguiu achar nenhum argumento contra o de Lilian mas estava evidentemente chateada. O espírito de Halloween parece estar se perdendo. Riley concluiu. Quando o menino esticou a mão para pegar outra bala, uma gota de coloração amarelada caiu em sua mão. De início, ele achou que fosse urina e ficou assustado. Então a região onde a gota havia caído começou a irritar sua pele, a arder, a queimar. Então ele ficou desesperado. Mais dessa substância caía do céu como uma leve chuva de verão. As gotas desciam das nuvens como se fossem apenas regar o solo, mas ao invéz disso, destruíam-no. A grama não estava feliz em receber tal substância. Lilian largou as balas, tomou a fantasia e correu para dentro da loja de doces. Logo, muitos imitaram a menina, procurando abrigo nas lojas mais próximas. Riley ainda tentou pegar alguns doces para não deixá-los queimar, mas Dave o impediu.

-Quer fritar vivo? Isso é óleo quente Riley! Quente não, fervendo!

O menino imediatamente largou as balas e correu para junto dos amigos e da gêmea. Ele considerava desconfortável fritar bacon numa frigideira e ter pequeninas gotículas de óleo quente espirrando em seus braços e rosto. A sensalção de receber essas gotículas num tamanho maior, velocidade maior e por todo o seu corpo era desesperador. Ficou aliviado ao chegar no abrigo. Seus braços estavam cheios de marcas do óleo, e ele queria se coçar, mas doía. Era angustiante.

As últimas pessoas que antes estavam ao ar livre entraram em algum estabelecimento e saíram da chuva de óleo quente no momento certo. O volume da chuva aumentou. Foi ficando cada vez mais forte, mais densa, e o chão ia inundando no óleo fervente. A grama e as flores faziam um barulho de 'fss' ao entrarem em contato com o óleo. As balas deixadas na mesa estavam, provavelmente, fritas a esse ponto. Algumas pessoas começaram a fazer ligações. O dono da loja de balas ligou para a polícia, outros ligaram para familiares e uma mulher com um broche de bandeira vermelha, o simbolo dos sem-medo, falava alto ao telefone com uma amiga que provavelmente fazia parte do mesmo movimento de apoio ao rei. Lorena recebeu uma ligação. Riley mal havia reparado que ela estava ali, mas estava aliviada em saber que Dave estava seguro.

-Sim, estamos todos bem –ela falou ao telefone. –O que está acontecendo? Onde mais está chovendo óleo quente? –Silêncio. A atenção dele passou da estranha chuva para a voz da cunhada. De alguma forma, Riley sabia que era com Rômulo que ela falava. –Só aqui? Mas por que? O que é isso tudo?

Um caminhão parou do outro lado da rua. Era um caminhão-pipa. A lataria era velha e o caminhão todo era enferrujado e estava caíndo aos pedaços. Riley torceu para que o conteúdo do caminhão não fosse mais óleo quente ou gasolina, mas então lembrou-se de que mesmo água faria uma grande estrago no óleo fervente.

O motorista deste caminhão desceu do veículo e se apoiou na lataria velha, observando a chuva. Vestia uma capa de chuva, chapéu e botas, tudo na cor preta. Isso o protegia da chuva fervente. Riley grudou o rosto no vidro para observar o estranho. Dave fez o mesmo. Todos os outros estavam muito ocupados em estar desesperados e confusos, e não deram muita atenção ao homem.

-Eu acho que conheço esse homem –Dave falou baixo. –Não sei de onde, mas conheço ele.

-Isso é uma coisa boa? –Riley encarou o amigo.

Dave tinha as sobrancelhas franzidas, realmente tentava descobrir da onde conhecia o sujeito.

-Não Riley –ele respondeu. –Não é uma coisa boa.

O carioca voltou a olhar pelo vidro. O homem afastou um pouco a capa de chuva e colocou a mão no bolso de sua calça. Ele trazia um chicote preso em seu cinto. Tirou do bolso um pacote de cigarros e um isqueiro. Dave deu um passo para trás e Riley o imitou. A figura do homem piscava, temeluzia, andava de um lado para o outro bem rapidamente num fenômeno muito estranho. Estava aqui e ali ao mesmo tempo. O sujeito acendeu o cigarro e deu uma tragada. Logo depois, atirou o cigarro aceso no meio da praça, e foi assim que o incêndio teve início. Não entendeu como ele não se encomodava com o fogo. O homem riu e apertou alguma coisa dentro do caminhão que fez uma luz piscar. Nesse momento, todos estavam olhando para fora, falando ainda mais alto ao telefone e até chorando. Acendeu mais um cigarro e saiu andando normalmente pela praça, até simplesmente sumir de vista.

-Ele estava lá –Dave comentou, vagamente.

-Vocês todos, afastem-se do vidro –Lorena avisou. Ela puxou Riley e Dave pela gola das blusas que vestiam.

-Do que você está falando Dave? Lá aonde? Quem é ele? –Riley estava ficando muito assustado.

As pessoas se aglomeraram atrás do balcão de doces, tremendo de medo e cheias de pequenas queimaduras. Riley não queria ficar abaixado, queria saber o que se passava no caminhão. Levantou devagar, com cautela, e espiou através do vidro. A luz de dentro do caminhão piscava ainda mais rápido, e o coração de Riley queria acompanhar tal ritmo.

-Dave, -ele chamou pelo amigo –por favor, me diga. Quem era aquele homem?

Os olhos do menino estavam cheios de uma mistura de indignação e medo. Fitava o vazio e viajava em pensamentos, provavelmente perturbadores. A chuva de ácido parou de caír, mas o chão ainda estava alagado de óleo em chamas.

-O nome dele é Pedro –Dave respondeu. –Pedro Satomack. Ele estava lá na noite em que meu pai foi morto. Riley, eu acho que foi ele quem o matou.

Riley ficou chocado. Arregalou os olhos e se distraiu. O caminhão explodiu, e estava cheio d'água. O fogo aumentou, vidros explodiram e lojas foram invadidas pelo fogo, mas Riley não abaixou. Foi atingido na orelha por um caco de vidro muito quente e isso o fez acordar. Ainda assim, não se mexeu. Dave não parecia acreditar no que vira, assim como Riley não sabia processar o que estava ouvindo. O nome despertava em Riley algo surpreendente: paz. A mesma sensação que teve ao pensar em sua memória mais antiga, a memória de braços fortes o segurando, foi despertada ao ouvir as palavras do amigo.


OOOOI! Como estão todos? 

Eu to muito feliz pq vai ter pizza aqui em casa hoje. Sério, to pirando.

Mas enfim, o que acharam do cap de hoje? Comentem, deixem uma estrelinha, manda um sinal de fumaça pra eu seber, sei lá! Só quero que me digam o que estão achando haha.

Vlw Flw

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