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V -Riley

-Você deve ser o aluno mais corajoso dessa escola.

Riey sorriu e estufou o peito. A nova turma do primeiro ano no vermelho era muito diverteda e um tanto... Inocente. Ele havia oferecido lugar à mesa para três novos colegas e iniciado assuntos diversos. Servido de café com leite e bolo de cenoura, pediu que cada um contasse sua história. Riley Weis adorava histórias. Sentia saudades de passar os sábados com turistas extrangeiros e nacionais no corcovado. Poderia ter escrito um livro cheio de contos, onde pessoas diferentes de lugares diferentes escreveriam cada capítulo.

Quando fora sua vez de contar a história, ele resolveu falar brevemente de suas aventuras no Rio, e focar em toda sua glória dentro de Érestha. Contou sobre a missão da rainha sob supervisão de Dave, deixando de lado alguns detalhes, como o objetivo daquilo tudo. Falou das mampolas, de Tamires e de como fora um herói para Marineva ao derrotar sua irmã Dneva. As crianças fiaram impressionadas. Queriam mais histórias, mais detalhes. Quando contou da côndefa Sachabella, os três novos alunos ficaram paralizados. Alícia o reprimiu com o olhar. Não era coisa para se dizer sobre a escola, principalmete para três crianças de onze anos.

Ele se sentia superior, mesmo sabendo que não havia muita diferença nas idades.

-Aposto que se da muito bem nas aulas de Luta e Autodefesa –a menina magrinha falou.

Riley tirou o sorriso do rosto por um momento. Ele não era ruim, mas passava longe de ser o melhor nas aulas de Lorena. Se dava bem em história e com seu legado. Ficou um tanto frustrado. Lembrou-se da rosa cor-de-ros que fora resultado de seu teste e quis socar a mesa, mas manteva a calma e perguntou sobre os testes deles.

-Minha flor era um girassol –a menina falou.

-A minha foi um antúlio –o menino de pele escura disse.

O último hexitou por um momento, e falou:

-Minha flor era uma rosa. Uma rosa branca.

Riley sorriu. Sorriu tanto que o menino abaixou a cabeça, pensando que Riley estava rindo dele.

-A minha também –ele falou para o menino. –Mas a minha era cor-de-rosa.

Continuaram a conversar até o início da primeira aula. Alícia se mantinha em silêncio, falando apenas quando era chamada, como sempre fazia em volta de gente nova. Riley tentava incluí-la o máximo possível, mas conhecia a irmã e sabia que ela não gostava de falar tanto. Dave não apareceu até o começo da aula. Riley ficou chateado com isso pois era dia nove de Outubro, aniversário do amigo. Achou que o bolo de cenoura seria um ótimo bolo de aniversário. Deu os parabéns ao menino e perguntou o por que deu sua ausência no café da manhã. Embora não quisesse admitir para si mesmo, queria ter Dave ao seu lado confirmando suas aventuras para os novos alunos. Se sentia tão bem sendo chamado de corajoso.

-Thaila me ligou de manhã –Dave explicou. –Ou seja lá que verbo eu devo usar para uma chamada no comunicador de vidro.

-E o que ela queria? –perguntou.

-Me convidou oficialmente para "celebrar meu décimo quinto aniversário em seus jardins" –ele citou a princesa fazendo gestos que deveriam sinalizar graça.

Alícia soultou uma risada abafada ao ver a tentativa dele de imitar a graciosidade da futura rainha. Riley sorriu também, mas ficou um pouco decepcionado. Queria mesmo ser visto pelos mais novos com Dave. Ele jamais havia sentido algo assim antes, a não ser quando Marineva dissera que provavelmente devia tudo a ele. Isso o fez sentir especial. Sempre fora muito calado em seu colégio no Rio, andando sempre com as mesmas turmas e nunca contava de seu dia para ninguém, embora, muitas vezes, sentisse muita vontade de fazê-lo. Dave, por mais humilde que fosse, era uma pessoa de extrema importância, um adolescente muito popular em todo o reino. Riley sentia-se amigo de uma celebridade, e queria mostrar isso ao mundo. Sentia-se mal por pensar dessa forma, mas não podia controlar seus desejos.

-Ela disse que vocês dois podem ir também –Dave terminou.

-É sério? –O rosto de Alícia se iluminou. –Isso é incrível!

-É um almoço. Não sei quem mais ela chamou.

-Eu chutaria Elói e Tâmara –Riley falou. Não precisava ser tão próximo da família real para perceber que esses três estavam sempre juntos.

-E Missie –o representante da princesa completou. –Espero que Missie possa ir.

As aulas demoraram a passar. Riley estava ansioso. As oportunidades que tinha de estar dentro do Castelo de Vidro eram nulas. Escreveu seu texto na aula de história com pressa, como se os ponteiros dos relógios pudessem acompanhar seu ritmo e matar mais uma hora do dia. O primeiro período de aulas começava às sete e meia e acabava dez para o meio dia, com dez minutos de intervalo. O primeiro e o segundo ano tinham o segundo período (da uma às três horas e cinquenta minutos) livres às segundas, quartas e sextas. Os demais anos tinham o segundo período cheio todos os dias. Como esse dia nove era uma terça-feira, Riley pensou que perderiam a primeira aula do segundo período para ficarem com a princesa. Desse jeito, o convite soava ainda melhor.

Pouco antes meio-dia, uma carroagem violeta esperava pelos três alunos na entrada da escola. Enquanto os amigos serviam-se da comida da cantina, Riley arrumava a camisa e caminhava em direção à princesa. Dave explicou que, no Castelo de Vidro, estavam todos sempre vestidos perfeitamente. Alícia usava uma saia e uma blusa. Riley optou por colocar apenas uma camisa, jeans e tênis limpos. Percebeu o olhar curioso de várias pessoas, mas não quis mostrar o quanto estava contente por sair com a princesa. Seguiu o exemplo dos dois companheiros e manteve uma expressão neutra. Sabia que Alícia estava nervosa, mas era um detalhe tão pequeno em seuas feições que apenas Riley conhecia. O rosto de Dave era ilegível. Talvez fosse legitimamente neutro.

Fora da escola, princesa Thaila conversava com Lorena. O primeiro a se aproximar foi Dave. A mulher de cabelos roxos recebeu-o com um abraço apertado e entusiasmado. Alícia e Riley pararam a alguns passos dos dois. Os cabelos coloridos estavam soltos, adornados com sua coroa de princesa. Era bem delicada, de prata com ametistas enfeitando-a. Seu vestido roxo com renda dourada deixava-a com um ar de leveza e fazia seus olhos brilharem ainda mais. Riley ficou tão admirado pela coroa que mal notou a irmã curvando-se em respeito à autoridade, e levou um tapa na cabeça de sua cunhada. Thaila deu risada.

-Tenho certeza de que essa tarde será bastante aproveitável –falou. Era sempre impossível afirmar se a princesa estava sendo sincera ou sarcástica. Riley acreditava apenas na bondade dela. –Fico feliz que vocês dois também podem vir.

-Agradecemos o convite –Alícia sorriu.

-O que vamos comer num jardim? –Riley perguntou.

Thaila riu ainda mais. Alícia tapou o rosto, envergonhada, e Lorena deu-lhe outro tapa na cabeça. Dave riu um pouco.

-Como pode, dois irmãos, gêmeos; um tão cortez e o outro tão... despreocupado? –Thaila ainda estava rindo. –É um piquenique. Com sanduiches e suco.

-A, certo –o menino esquecia-se de qe estava falando com alguém importante. Sua sorte é que Thaila não era como os irmãos. Riley também não era nada como seus irmãos, aparentemente.

-Podem entrar –a princesa indicou a porta e Alícia entrou primeiro. –E Lorena, parabéns.

A mulher cruzou os braços franziu o cenho. Thaila olhou na direção da barriga da mulher de cabelos presos e sorriu.

-Nunca mencionei que estava grávida –Lorena não descruzou os braços e nem desfranziu as sobrancelhas.

-Não precisa –fora Dave quem dera a resposta. Lorena virou a cabeça para ver o menino dentro da carruagem. –E tia Madalena estava certa. É uma menina.

Dito isso, Riley entrou e Thaila sorriu para Lorena. A porta se fechou e ninguém explicou nada, deixando a gestante encarando a própria barriga até sumir de vista. Riley sabia que tinha alguma coisa a ver com o legado que os dois partilhavam, mas não quis perguntar. Não sabia mais o que era prudente e o que não era de se questionar.

A viagem era muito longa, e o grupo atingiu seu destino quase uma hora e meia depois. A barriga de Riley roncava violentamente. Outra que não se importava com a cortesia. Alícia, Dave e a princesa conversavam sobre coisas bastante delicadas e dignas de uma conversa com a família real. Riley optou por não comentar nada. Ficara um tanto envergonhado com a falta de modos, mas ao mesmo tempo, não pretendia adquirir nenhum novo jeito de falar com as pessoas. Afinal de contas, só queria saber o que almoçaria.

Demorou a perceber que já tinham passado dos portões de ferro do castelo. Amaldiçoou a si mesmo por não ter absorvido cada segundo daquela experiência. Alícia olhava pela janela, fascinada. Dave e Thaila continuavam a conversar, como se passar por aqueles portões fosse rotina. E era, para eles. Riley esquecia-se. Chacoalhou os pensamentos e concentrou-se em admirar os jardins que só via repleto de mesas e cadeiras. A majestosidade da parede de vidro do castelo era indiscutível. Era um trabalho arquitetônico magnífico, uma ideia relativamente simples, mas que chamava bastante atenção. A enorme cortina de veludo vermelho fechava a vista para o interior da construção. O que será que escondia-se por detrás dela? A carroagem parou à porta do castelo. Riley desceu e tropeçou, pois não conseguia parar de olhar para a construção. O sol passava, dourado, pelo vidro transparente e fazia as cortinas de veludo brilharem por toda extensão da parede. Não havia uma particula de poeira, uma marca de mãos no vidro. A varanda onde o aniversário da princesa acontecia era bem maior olhando dali.

-É por aqui –Dave chamou os gêmeos.

Riley olhou para sua direita. As portas estavam ali. Dave o chamava para caminhar a esquerda.

-Não vamos entrar? –ele pensou alto, decepcionado e curioso.

Alícia, mais uma vez, escondeu o rosto com as mãos. Dave não demosntrou reação nenhuma, e Thaila riu delicadamente.

-Não, Riley Weis –a princesa respondeu. -Sinto muito, mas não dessa vez. Contudo, estarão aqui em breve. Ai sim entrarão.

O menino não entendeu. Também não se deu ao trabalho de sentir-se envergonhado desta vez. Não fez mais perguntas, apenas seguiu o amigo e a princesa contarolante. Havia se esquecido de que era o décimo quinto aniversário de Dave. Era uma celebração, não uma visita VIP ao castelo. Tratou logo de por um sorriso em seu rosto e bateu amigavelmente no ombro do amigo, sorrindo. O menino sorriu de volta, depois encarou o chão, relaxando os músculos do rosto e murchou seu sorriso. Riley não sabia bem o por que de ele estar se comportando de uma maneira tão quieta e reservada nos últimos dias, mas achava que tinha algo a ver com o fato de ele não ter mais com quem dividir a casinha azul. Devia ser uma sensação muito estranha, solitária. Havia tanta gente no vermelho... Decidiu ser Riley Weis, aquele que estava sempre ali para animar as pessoas, e trazer de volta o sorriso de seu melhor amigo.

Começou a contar sobre as pessoas no corcovado. Histórias divertidas, ideias malucas e perguntas bobas que os turistas faziam. Até mesmo as criadas que andavam com Thaila se divertiram com as palavras dele. O grupo deu a volta na enorme contrução, passou por uma fonte enorme que jorrava água cristalina e viraram a direita. Uma das criadas destrancou portões roxos e entregou a grande cesta de piquenique para a princesa. Riley teve certeza de que iria querer voltar para aquele lugar algum dia. Sentia-se em um conto de fadas muito relaxante. Um caminho de pedras brancas levava até uma rede amarrada entre duas palmeiras. Estas estavam decoradas com luzes de natal que não estavam acesas no momento. Ao fundo, muitas árvores cresciam perto umas das outras, formando uma floresta que impossibilitava os visitantes de ver o quão grande era o jardim. A grama era verde, brilhante e perfeitamente cuidada. Coelhos e borboletas perambulavam por ali, deixando tudo tão perfeito que Riley mal acreditou que era de verdade.

A princesa passou por eles e estendeu uma toalha quadriculada no chão. Todos sentaram-se e Alícia ajudou Thaila a distribuir sanduiches e servir suco. Falaram sobre assuntos diversos, na maioria ligados à escola. A simplicidade elegante da princesa deixavam-na com ar de rainha. Bondosa, honesta e dona de um jardim de conto de fadas. Não parecia ser verdade. Ninguém era tão perfeito assim. Riley tinha uma mania muito irritante de estar sempre achando defeitos nas pessoas. Geralmente o fazia para saber como lidar com cada um e conviver em paz. A perfeição de Thaila o irritava, não sabia lidar com tamanha bondade e gentileza. Mas talvez fosse uma coisa boa, ter em Thaila sua futura rainha.

-Quer mais alguma coisa, Riley Weis?

Ele percebeu que encarava a princesa. Chacoalhou a cabeça, dizendo que não. Ela deu de ombros, deixou seu sanduiche num prato e vasculhou a cesta. Tirou de lá uma caixinha e estendeu o objeto para Dave. O menino congelou.

-Feliz aniversário Dave –a princesa sorriu seu melhor sorriso.

Dave agradeceu, pegou a caixa e descobriu um objeto de couro dentro dela. Por um instante, Riley achou que era outro dos relógios que Dave perdera na luta contra Dneva quase um ano atrás. Mas não, não era um relógio. Lembrava um cinto, mas para se usar no pulso. O menino afivelou-o em volta de seu pulso e sorriu.

-Isso, por acaso, era de meu pai? –ele perguntou.

Thaila sorriu.

-Era sim –confirmou. –Não esperava que reconhecesse tão cedo. Sei que perdeu seu relógio, e infelizmente não ha nada que eu possa fazer, mas...

-Não, tudo bem –ele ajustou a pulseira. –É muito legal, obrigada.

-Mas o que é isso? –Riley perguntou.

Seria uma fivela extra para o relógio perdido? Teria também alguma propriedade mágica, como o relógio que deixava a quem o usava invisível? Ele precisava saber.

-Uma pulseira -Dave respondeu. –E era do meu pai.

Thaila se engasgou com o suco ao dar risada. Riley deu de ombros. Era só uma pulseira então. Mordeu o sanduíche, que continha inúmeros ingredientes numa combinação deliciosa. Voltaram a conversar, Alícia mantendo sua postura de garota-invisível, Dave se portando "de acordo" e Riley aproveitando a comida. Ele podia perceber que a intimidade entre princesa e representante era muito maior do que a um ano atrás. Dave dava opniões, discordava dela e até compartilhavam piadas internas. Riley era um garoto muito curioso. Queria ser uma mosca para saber como era o dia a dia do amigo como representante. Talvez assim eu saiba como minha futura rainha é de verdade. Pensou. Não pode realmente ser tão boa. Embora não vejo nenhum mal em tê-la me oferecendo comida em seus jardins. Valerá mesmo a pena lutar por ela?

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Gente, agora que da pra fazer isso, acho que não vou mais parar, to pirando. Então tá aí uma banana sexy pra vcs! :)

Comentem me digam o que acharam (do cap e da banana sexy tmb, não deixem-na de fora)!

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