XXXVII -Missie
Ao fim da tarde do dia doze de novembro, possivelmente o dia mais agitado de Missie, a notícia de outros três ataques chegou até o Castelo de Mármore: uma cidade no interior de Tâmara, uma no centro de Edgar e uma festa na praia de Teresa. Missie havia passado o dia todo correndo por passagens, indo e voltando entre o reino élfico, o Castelo de Vidro e a sua cidade que havia sido destruída. Os moradores não sabiam o que fazer em relação ao elevador quebrado. Haviam limpado toda a sujeira deixada na praça, menos os restos da enorme estrutura que antes servia para todos, incuindo a própria princesa. Eles haviam organizado os pégasus de Tamires com a ajuda de Giovani Cardel, professor na escola onde agora Missie estudava que criava e entendia muito sobre os animais. Os bichos já estavam exustos às seis e meia, de tanto subir e descer com pessoas, mensagens e objetos.
Tamires fez questão de descer até sua praça e conversar com seus súditos. Eles queriam explicações e voltaram a tocar no assunto da neutralidade. A preincesa estava com paciência naquela tarde, e explicou calmamente que eles eram muito burros de pensar que Tabata não os atacariam se ela ficasse quieta. Também garantiu que a própria rainha estava tomando providências sobre esses ataques, como Missie havia contado para ela. Esperava ter tempo de ir até lá e ajudar, talvez ler mais do Livro da Rainha, mas pelo jeito estaria presa em sua própria província por mais algum tempo.
Tamires tinha frio, e geralmente, nessa época ela gostava de passar as tardes na fronteira com Elói, onde as brisas eram quentes. Não precisava vestir pesados vestidos de seda azul escuros e casacos e luvas brancas.
-Não temos condições de refazer esse elevador agora –ela falou, olhando para as portas arrebentadas e a lataria amassada.
-Não, senhora, eu concordo –um homem de idade ajustou seus óculos no rosto e olhou para onde a princesa olhava também.
Ele era o engenheiro que havia ajudado a desenhar e projetar o elevador, quase cinquenta anos atrás. Era apenas quinze anos mais velho do que a princesa, mas aparentava ser seu avô. As belas feições conservadas da princesa expressavam frustração.
-Vamos ter que lidar com isso, não é uma prioridade –ela concluiu. –Se alguém precisar de mim, eu venho até aqui, ou os mando até Missie. Os pégasus não poderão trabalhar vinte e quatro horas por dia. Onde está Simão?
-Foi junto de alguns homens dar os recados, senhora –Missie respondeu. –Quer verificar ele mesmo se todas as cidades têm alarmes que funcionem e que todos se saibam que devem protegerem-se bem.
-Vai estar em todos os jornais amanhã, por toda Érestha –ela deu de ombros. –Mas tudo bem, ele fez certo. E quanto aos elfos?
Elas deixaram o senhor engenheiro para pensar e começaram a andar juntas pela praça. As pessoas as olhavam de longe e limitavam-se a curvar-se para a princesa e sorrir para Missie. Pelo menos os tamirinenses sabiam manter a calma.
-Simão e Alícia Weis mpandaram alguém para ajuda-los –ela deu de ombros. –Aparentemente, Gary DiPrata agora serve à rainha.
-A é mesmo? Outras notícias de minha irmã roxa?
-Não que eu saiba –ela disse. –Nem de Dave ou os outros. Acho estranho não estarmos fazendo reuniões de emergência.
-Eu não –ela falou, parando e virando-se de frente para sua representante. –Deve ser por causa do livro de mamãe. Conte-me o que lê nele, Missie.
-Previsões se concretizando, senhora. Estmos seguindo o caminho da rainha Thaís.
-Sim, mas quais são as palavras exatas? O que acontece comigo e com meus irmãos?
-Se continuarmos assim, nada, eu acho. Não li o futuro. Até agora só tratamos do passado e do presente. É Riley quem sabe mais sobre o que está por vir e quem vai nos ajudar nessa questão. Temos que pensar em nós agora, senhora.
-Não, Missie –ela voltou a andar. –Eu pensava em mim mesma quando não queria ajudar meus irmãos. Agora temos que pensar como uma família.
Ela ficou calada, e apenas acompanhaou sua princesa pela sua caminhada na praça. Foram paradas muitas vezes por pessoas com medo e outras que ofereciam ajuda. Alguns elfos que moravam ali queriam notícias de seu reino e ela lhes dava conforto. Tamires estava muito tranquila, apesar de tudo, e isso geralmente queria dizer que estava pensando em sua família. Ela sempre exprimira seu desejo de ter sido uma irmã mais velha e uma filha mais presente. Ela arrependia-se, mas amava o perdão que tinha recebido dos Bermonth. Missie sabia o quanto todos gostavam e se preocupavam com Tamires, mas para a princesa, era difícil ver isso.
-Missie, Missie! –uma voz infantila nimada chamou. –Eu senti saudades.
Sua irmazinha estava tentando correr usando muletas, e não tirava os olhos do rosto de Missie. Izzie tinha metade do cabelo raspado, e a outra metade cortado com facas de pão. A representante dos céus sorriu, e correu até ela para que não tivesse que fazer tanto esforço.
-Como você está, Izzie? –ela perguntou, apertando-a num abraço carinhoso.
-Com saudades –repsondeu. –Achei que viria nos fins de semana ou no seu aniversário. Está fazendo sua lição de casa?
-Todos os dias –ela riu e colocou a menina no chão. –E eu tenho muito trabalho a fazer, fica complicado vir aqui sempre. Por que está de muletas?
-Minhas pernas doíam –ela reclamou, torcendo os lábios e dando de ombros. –Já estou melhor mas mamãe disse para usa-las.
-Boa menina –disse Tamires, aproximando-se.
Izzie tentou se curvar sem deixar as muletas de lado e acabou pendurando-se e balançando para frente e para trás, animada. Aquilo fez a princesa sorrir. Martina e Maiara também sorriram ao aproximarem-se, e a madrasta de Missie fez a pequena parar antes que ela caísse e se machucasse ainda mais.
-Como você está, Missie? –sua meia-irmã mais velha perguntou.
Bem –ela deu de ombros. –E vocês?
-Bem também –ela repetiu o gesto. –O que houve aqui hoje?
-Também queremos entender, Maiara –respondeu a princesa. –Mas saberemos em breve, eu espero. Algum motivo especial pela visita de vocês três à minha praça?
-Na verdade sim –Martina de um passo a frente, curvando-se uma segunda vez. –Meu marido queria saber se deverá servir à senhora mais uma vez. Diz que está disposto a lutar contra um inimigo que já conhece.
Missie franziu o cenho e virou-se para Tamires. Sem hesitar, a princesa deu de ombros e disse que não teria problemas em aceita-lo de volta se ele queisesse voluntariar-se. O coração da menina do olho cego acelerou-se. Ela perdera sua mãe na guerra, um soldado excepcional que participara da divisão de Regionald Fellows em sua noite de estréia como major comandante de tropas da rainha Thaís. Ela não queria arriscar perder seu pai do mesmo jeito. Todas as moças estavam olhando para ela e sua expressão de preocupação, mas Tamires conhecia-a muito melhor do que suas meia-irmãs ou sua madrasta.
-Eu me sentiria confortável em tê-lo fazendo turnos pela cidade ou ajudando-me no Castelo de Mármore –continuou a princesa, buscando por uma nota de alívio no rosto da menina. –Peça que ele fale com o general Simão quando tiver tempo, sim?
-C-claro, senhora –Martina franziu o cenho e curvou-se uma terceira vez. –Obrigada.
-E vocês fiquem em casa –Missie pediu. –Vou voltar quando tiver novidades, ok?
-Sim, Missie –disse Izzie, equilibrando-se um uma só muleta para colocar a mão na cabeça, como uma saudação militar.
Todos os presentes riram, e o bolso de Missie começou a emitir um brilho azulado que a fez sentir um tanto aliviada. Era o comunicado de vidro com o qual ela chamava Alila Oskovitch, representante da princesa Teresa. Ela esperava por notícias, já que o último ataque de dez minutos havia sido ali. Missie atendeu à chamada mesmo estanod no meio da praça, sem importar-se com o que poderia ser.
-Dave Fellows chama para uma reunião –ela falou. Alila estava andando enquanto falava, então arfava um pouco e sua imagem holográfica subia e descia, acompanhando sua caminhada. –Urgente, no Castelo de Marfim. A senhora Tamires não precisa ir, mas está convidada, se quiser. Ou pode mandar Simão, se estiver ocupada. Mas que venha alguém logo.
Ela e Tamires franziram o cenho e encararam-se. Alila desligou o comunicador e não deu mais explicações.
-Estou curiosa de mais para negar esse convite –admitiu Tamires, ajeitando seu casaco nos ombros. –Vou com você. Por favor, use as passagens mais rápidas, detesto saír de Érestha.
-Sim, claro, senhora.
Ela despediu-se de sua família e a princesa avisou alguém responsável que ela esta a acaminho de uma reunião. A menina tentou lembrar-se do caminho mais curto, e não o que passava mais vezes por pontos aleatórios em Paris. Ela costumava ir por aquele caminho para apreciar o ar francês, mas não se importava de sacrificar esse momento para chegar mais de pressa com sua princesa. As duas não demoraram mais de dez minutos em sua caminhada silênciosa, e chegaram a um caminho de pedras que levava ao castelo de sua irmã gêmea junto de Alila.
-Foram rápidas –sorriu a menina de peso. –Princesa Teresa ficou em seu castelo, ainda não resolvemos tudo.
-Como está minha irmã? –Tamires perguntou.
-Ela está bem, obrigada. Só estamos confusos e preocupados.
-Todos estamos –Missie falou. –Todos nós.
As três caminharam em silêncio e foram recebidas aos portões por dois guardas de armadura. A menina não gostava do Castelo de Marfim desde o dia em que Alícia jogara suas facas contra ela e a princesa. Mas ela sempre gostara dos viveiros e animais livres que passeavam por ali. Naquele dia, estavam calmos, encolhidos em seus ninhos ou casas para se proteger do frio. A princesa ajustou seu casaco mais uma vez antes de entrar no salão do trono.
Tâmara estava sentada em sua cadeira de ouro de braços cruzados, e não expressou reação nenhuma quando viu as três entrando. Dave, Riley e Alícia ali, conversando com uma senhora baixa de óculos escuros que Missie reconhecia como dona de um hotel onde esteve uma vez. Os representantes de Edgar e Elias já estavam ali também, impacientes. Todos cumprimentaram as recém chegadas com sorrisos e reverências, e ninguém pareceu interessado em comnetar como as duas gêmeas estavam vestidas da mesma maneira, a única diferença sendo a cor verde da roupa de Tâmara. Alícia deu dois passos para o lado para ficar mais perto de sua protegida, e não sorriu para Missie.
-Eu estou com raiva –a princesa comentou, quando Tamires aproximou-se mais dela.
-Que surpresa –revirou os olhos a gêmea. –Será que sou a única curiosa o suficiente para vir?
-Elói vem também. E nossa querida rainha está perdida por aqui, conversando com alguém por hologramas e cristais.
-Ouvi sobre DiPrata –ela levantou uma sobrancelha e não falou mais nada. Tâmara revirou os olhos demoradamente e evitou o assunto, fazendo Tamires rir. –Que seja, irmã. Eu não duvido da capacidade de sua polarita predileta.
Alícia não respondeu e Missie não comentou nada. Andou até Riley e cumprimentou os meninos. Eles pararam o assunto quando ela chegou lá e a velha baixinha sorriu.
-Enxergo duas vezes menos coisas do que essa menina –falou, dando risadinhas e apontando para seus óculos escuros. Missie preferiu não falar nada, mas não sentia-se ofendida. Era apenas a verdade.
-Sobre o que é essa reunião, Dave? –ela perguntou.
-Sobre Dafne –disse, apontando a senhora ocm a cabeça. –Sobre Hy.Da.Bel.
Elói e seu representante Adam chegaram ao castelo naquele momento, e todos dirigiram-se para a sala de reuniões de Tâmara. A princesa da terra pediu que Alícia sentasse-se à cabiceira, e ficou em pé ao lado dela. Missie e Tamires fizeram o exato contrário. Tâmara estava desconfortável com alguma coisa e sentia necessidade de andar para um lado e para o outro sem parar. A rainha chegou logo em seguida, acomodando-se ao lado de Dave e dispensando reverências.
-Queria começar falando sobre esses "ataques" Idiotas de Tabata –ela começou, sem nem mesmo cumprimentar ninguém. Parecia ter pressa. –A menina que capturamos não estava mentindo, certo, Alícia?
-Não senhora –ela respondeu, estranhamente confortável na posição que assumia. Ela trocava olhares com o irmão, e isso parecia dar forças a seu discurso. Missie estaria suando se estivesse no lugar dela, sentada à cabiceira da sala de uma princesa com o cargo que havia pego como general de um exército ha apenas um dia. Alícia era muito focada. –São treinamentos divertidos para testa-los. Eles estão se divertindo.
-Tabata não quer nada, mas as pessoas não vão acreditar nisso –a rainha continuou. –Minha irmã quer caos e aparentemente Elias é seu próximo alvo.
-Estamos preparados, vossa majestade –Álvaro, o representante dos ventos, garantiu. –Tomamos a liberdade de avisar nossos cidadãos, fechar os comércios e fortificar a segurança por toda a parte.
-Fizeram bem –a rainha falou. Parecia cansada. Ela explicou algumas ideias de Gary que Missie sabia serem, na verdade, conselhos vindos de Isablle DiPrata. A menina não sabia bem como se sentia em relação a eles dando ouvidos à menina, mas se estava dando certo, ela só não queria se envolver. –Por mais que seja apenas uma bagunça, quero ter certeza de que todos ficarão bem. E isso incluí os elfos.
-Vou falar com Nicolle quando sair daqui e te aviso sobre a situação deles –Dave garantiu. Thaila concordou, e pediu que ele disse o que tinha que contar. Ele pegou um papel em seu bolso e olhou para Missie. –A sigla no livro e no Castelo de Mármore. Hy.Da.Bel são três senhoras, côndefas de Tabata, que confeccionaram o Livro da Rainha e escreveram as mensagens nos castelos.
Missie estava fascinada com a descoberta, e a expressão maravilhada no rosto de Elói era cômica. Ele contou sobre como Thaís e Reginald confiaram nelas e usou Mata-touro de exemplo para suas habilidades especiais. Riley explicou bem sobre como côndefas funcionavam para alguns dos representantes, e garantiu de que não eram sempre criaturas do mal.
-Todas aquelas que lutarão por Tabata são inimigos, é claro –continuou o carioca, que também buscava apoio no rosto da irmã. –E somente uma côndefa pode matar outra côndefa. Sería um exército invencível se não tivessemos Dafne.
A velha sorriu, em sua deixa, e levantou-se, acenando para todos à mesa. Tâmara interrompeu seu andar para prestar atenção.
-Boa noite –ela começou. –Primeiro de tudo eu gostaria de me desculpar pelo canguru e o touro. Esses dois deram trabalho para vocês, especialmetne a princesa Tâmara, eu acredito.
-Foi você quem construiu aquelas máquinas? –a princesa da terra perguntou, chocada.
-Sim, eu e minhas irmãs –sorriu mais uma vez. Ela buscou por algo em seu bolso. Era um passarinho feito de várias camadas semicirculares de metal dourado e marrom. Algumas engrenagens estavam para fora, rodando e estalando, e logo ele bateu suas asas e voou graciosamente, como uma ave de verdade. –Nós estamos dispostas a ajudar com esse problema das côndefas. Afinal, podemos mata-las com nosso artesanato.
Ela e os três brasileiros explicaram sobre um exército daqueles animais mecânicos que podiam ser distribuídos entre as províncias, por precaução. Missie adorou aquela ideia. Sentira-se muito mais segura do que tendo apenas Bia e a velha branca do grupo de mercenário do seu lado.
-Acho também que já é hora de começar a pensar na poção descrita no castelo de Tamires –Dave falou. –Aproveito para dar esse recado à Nicolle também. Vou trabalhar mais nesse enígma e logo teremos Argia de volta, eu prometo.
-Eu conheço alguém para nos ajudar com a parte onde entram os Litos Alvos –Riley falou. –Podem deixar isso comigo.
-E eu precisarei do guarda do vale quando estiver pronta –falou Dafne, virando o rosto na direção de Thaila. –Ele viu algo para mim e faz parte de um projeto.
-Ótimo, então mexam-se –a rainha levantou-se. –Vou com você, Dave, até Argia. Essa é outra que precisa de proteção, e eu tenho os nomes que nos servirão. Vocês voltem para suas províncias e preparem os cidadãos. Não poedmos deixar que Tabata nos assuste assim. Temos ficar alertas. E unidos.
-Sim, irmã –Tâmara falou. –vamos ficar bem.
-Antes de irmos, tem mais uma coisa –Alícia levantou-se apoiado as duas mãos na mesa e encarando Dave e o príncipe Elói. O homem levantou-se também, esperando que ela continuasse. Alícia olhou também para Missie, mas por um breve segundo, apenas para mostrar que ela também deveria considerar aquelas palavras. –Pedro Satomak está indo atrás dos Mercenários, insatisfeito. Quer assassina-los. Ele está por aí.
-Vamos estar alertas –Álvaro garantiu.
Thaila agradeceu a informação e fez todos prometerem não contar isso para ninguém além seus príncipes e generais. Missie não concordou. Estava olhando para as expressões perocupadas de Dave e Elói. Sabia que eles também pensavam em Vallarrica. Os representantes despediram-se de Missie e os príncipes saíram juntos, conversando em voz baixa. Os últimos na sala eram os brasileiros, a rainha e Missie. Thaila e Dave queriam organizar-se para ir até Argia, e estavam convidando Riley quando Alícia chamou-os mais uma vez.
-Ela também disse outra coisa –levantou o rosto para a rainha. –A Quadra de Côndefas estão na linha de frente... pela senhora.
Riley congelou, com certeza tendo memórias ruins sobre Annastrich na província de Tabata. Missie detestava guardar segredos de Tamires e talvez não devesse ter ouvido aquilo. Dave estava muito atordoado, e Alícia retirou-se sem dizer mais nada. Missie seguiu seu exemplo e foi embora.
-Está com fome, senhora? –ela perguntou para Tamires, quando alcanço-a e separou-a dos irmãos.
-Sim, estou –ela sorriu. –Mas estou com mais sono do que fome.
-Então vamos dormir –ela sugeriu, sentindo uma dor de cabeça chegando. –Também estou com sono.
desculpa. Eu to devolta (de novo pela nona vez) mas desta vez é sério olha:
MasterChef
Cactus
Capítulo
Sou eu e eu voltei
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