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XXXIII -Riley

Oi voltei galera!

Olha, eu vou TENTAR postar um cap por dia essa semana, aí no domingo voltamos à normalidade. MAs vamos ver se da certo essa ideia haha


A marcha de Dave em sua direção o fez perder o apetite. Ele estava secretamente pedindo que o menino escorregasse no gelo. Não para vê-lo caír, mas apenas para perder a graça e toda a intimidação de seu andar. Os olhos azuis claro do menino nunca foram nada além de detalhes no rosto de um amigo, a não ser no dia em que ele descobrira ser legado de Thaila e naquele exato momento. Tinha tanta fúria acumulada ali que era impossível ignora-los. Lilian, sentada ao seu lado enquanto lia uma edição da revista na qual Tia Rosa trabalhava, levantou o olhar e pensou em fazer alguma pergunta. Todas as crianças estavam olhando de Dave para Riley, e de Riley para Dave, curiosas. O menino levantou-se antes de Dave poder abrir a boca.

-Não pode dizer nada na frente dos outros –ele usou o primeiro argumento em que conseguiu pensar.

Dave olhou em volta, e pareceu finalmente perceber que haviam alunos observando-os. Os menores estavam quase caindo da cadeira para tentar ouvi-los, enquato os colegas de classe, já acostumados, mal se davam ao trabalho de olhar para os dois. Focavam em suas atividades e estudos para as provas que viriam em menos de um mês. O amigo segurou no ombro de Riley e começou a arrasta-lo em direção a casinha azul. O carioca não tentou impedi-lo. Ele realmente devia explicações, princialmene porque aquilo tudo envolvia Isabelle DiPrata diretamente. Além do mais eles precisavam conversar, e Lilain os estava seguindo, carregando um objeto crucial para o próximo argumento que ele tinha. Dave abriu a porta da casinha e empurrou Riley lá para dentro.

-Quantas pessoas vão mentir para mim antes que alguém morra? –ele gritou. –Você sabia sobre Bia, sabia sobre Alícia e DiPrata e sabia sobre o ataque à Tamires, do que mais sabe Riley? Por que escondeu isso de mim?

-Não escondi, só não achei necessário te contar naquele momento –ele levantou os ombros. –Foi Isabelle quem deu as dicas para os ataques, a sugestão sobre minha irmã e quem armou a volta de Bia. Acontece que isso tudo complementa muitos elementos no Livro da Rainha. Eu só queria ter certeza de que tudo andaria de acordo com as prvisões de Thaís, por isso estava sem tempo de te ajudar.

-Se Thaila estivesse...

-Se a rainha estivesse em perigo, o menor que fosse, eu te avisaria, Dave. Assim como avisei Missie –ele suspirou. –Desculpe, mas estava com pressa. Tinha que ter certeza de que todos estavam onde deveríam estar.

Ele estava gostando de ser Riley, o gestor. Mal percebia o quanto estava correndo para lá e para cá, mas agora que tinha parado para pensar, era emocionante. Riley não pensava em como faria as pessoas posicionarem-se como queria, ele apenas tentava até conseguir convence-las. A conversa com o Mago Roxo, em especial, fora muito inspiradora. Por isso havia voltado lá mais cedo naquele dia. Se tivesse ficado cinco minutos a mais conversando com a rianha na biblioteca de vidro, Dave o teria encontrado ali, e ele não teria conseguido uma dica muito interessante para compartilhar com o amigo. E a revista que Lilian segurava também era um elemento chave.

-Agora acabou, eu juro –Riley jogou as mãos para cima em rendição. –Os segredos compartilhados com Isabelle eram esses, eu não sei de mais nada que não esteja escito no livro. A não ser um pequeno detalhe que descobri hoje.

-Não me interessa o que seja –Dave falou, dando um passo para trás. –Se sabe de alguma coisa, me conte. Por favor. Eu posso te ajudar, e assim você está me ajudando. Ainda não sei nada sobre o enígma da rainha e agora Tabata resolveu atacar as cidades grandes...

-Certo, eu não vou mais esconder coisas. Também prometi isso para a rainha aliás, então saiba que não vou descumprir –Lilian riu, e Dave finalmete esboçou um sorriso.

-Onde esteve a tarde inteira, enquanto eu acompanhava Nicolle ao reino élfico? –ele perguntou.

-Está praparado? Estava no Vale do Inverno, conversando com o Mago Roxo. Ele lembra-se vagamente de quem entregou o Livro da Rainha para ele na última noite de seu pai.

"Ela era claramente cega" Francis dissera para Riley, tentando conter um dos pássaros que morava com ele em sua casa. "Nunca me disse seu nome". Riley agradecera e correra para fora naquele exato segundo. Queria esperar Dave aparecer na escola para gritar com ele antes de começar a pesquisar endereços, mas nem aquilo fora necessário. Um dos anúncios ao lado de uma entrevista na revista Pest Pixie tinha todas as informações que ele precisava. O menino pegou a revista da mão da namorada e abriu na página certa, apontando para a pequena foto de um pequeno hotel no interior da província de Tâmara. Dave franziu o cenho, tomando a revista da mão dele. Lilian também não sabia do que se tratava, e aproximou-se do representante da rainha para ler junto dele.

-Hotel da Dafne? –os dois falaram ao mesmo tempo, confusos.

-Ela sabia sobre o livro quando fomos lá junto de Tâmara no segundo ano, lembra-se?

Dave anuiu. Riley tinha certeza de que todos tinham memórias muito diferentes daquela viagem. Ele e Missie haviam trabalhado juntos pela primeira vez, salvando seus amigos de uma senhora com a ajuda de dois cavalos e muito fogo. Os três brasileiros haviam reencontrado Dneva, a primeira inimiga que haviam feito em Érestha, e tido uma experiência bem desagradável com seu exército de cães. Bia e Dave haviam se beijado pela primeira vez, e os gêmeos reencontraram seu pai no Vale da Primavera. Tudo aquilo havia sido tão difícil na época, mas agora Riley ria. Dneva e seus cães eram uma piada, e o drama que eles haviam feito sobre Bia e Dave não valia a pena na situação atual. Se ele pudesse voltar, teria feito tudo com muita tranquilidade e um sorriso no rosto. E o mais importante, teria perguntado para Dafne do Hotal da Dafne sobre Hy.Da.Bel.

-Acha que ela...

-É nossa melhor opção –Riley o interrompeu, sorrindo. –essa senhora é sinistra.

-Bom, boa sorte para vocês –Lilian falou, dando um beijo na bochecha de Dave e um longo beijo com sabor de gloss coco em Riley. –Tenho uma prova amanhã e, aparentemente, tenho que falha-la.

-Isso, Lily –Riley sorriu, puxando Dave para fora da casinha azul com pressa. –Falhe a prova. Nos vemos mais tarde para gastar o tempo em qualquer coisa que te distraia, ok? Onda é a passagem mais próxima, Dave?

-Riley, calma –riu o amigo. –Vamos encontra-la.

Encontrar aquele endereço fora o mesmo do que encontrar o Vale do Inverno. Dave teve que tentar e tentar e perguntar para pessoas que encontrava na rua sobre o tal hotel. Até que, enfim, tocaram o sino do Hotel da Dafne para chamar a proprietária.

-Ora, mas vocês demoraram –sorriu a senhora cega, aproximando-se dos dois com seu bastão para guia-la. Seus óculos de sol estavam mirados para o rosto de Riley, e algo lhe dizia que ela estava olhando diretamente para seus olhos. –Estão em cima da hora. Venham, entrem. Eu fiz chá.

Ela indicou o caminho para detrás do balcão e fechou todas as cortinas pelas quais passou enquanto seguia por um corredor. Ela beteu com o bastão numa porta à esquerda para abri-la e pediu que os dois acomodassem-se. A sala era uma pqeuena cozinha muito bem organizada, mas nada acessível para uma pessoa cega como ela. Era tudo organizado em estantes e gavetas, e alguns objetos como colheres e frigideiras estavam pendurados em ganchos. Uma chaleira estava prestes a apitar no fogão quando Dafne desligou o fogo. Ela serviu a água quente perfeitamente nas xícaras com listras azuis e douradas para os meninos. Ofereceu biscoitos, mostrou uma caixa cheia de chás diferentes e sentou-se junto deles, calma e sorridente.

-Do que precisam, meninos? –ela perguntou.

-V-você... –Dave começou. –Foi a última pessoa em Érestha que viu meu pai com vida.

-Não, errado. Eu nunca vi seu pai –ela riu, apontando para sua cegueira. Riley e Dave encararam-se, sem saber bem se riam junto dela ou continuavam o assunto. –Foram minhas irmãs, elas sim o viram. Eu saí primeiro para levar o livro até Francis.

-Suas.. irmãs? –Riley franziu o cenho, olhando o papel onde Dave havia anotado a profecia da rainha.

-Sim, Hynne e Bebel –a velha tinha olhar devaneador ao falar delas. –Não falo com elas desde a minha viagem para o Vale do Inverno com o guarda.

Riley não conseguiu respirar ao ouvir aqueles nomes. Tomou ar para fazer uma pergunta, mas Dave foi mais rápido.

-O que meu pai estava fazendo lá? –perguntou.

Todos estavam ignorando seus chás, que, na verdade pareciam deliciosos. Os biscoitos não eram nada como os que Resmungo fazia em sua casa, com creme de borboleta. Vinham de uma caixa de alguma marca famosa. A fumaça que subia da chaleira carregava um aroma delicioso de frutas que se espalhava pela cozinha e deixava Riley confortável. Uma pena ele não ter tempo e nem estar em momento de relaxar, pois aquele seria o lugar ideal.

-Finalizando o Livro da Rainha –respondeu Dafne, acordando Riley de seus devaneios. –Como vocês dois, ele deixou tudo para o último minuto. Eu fui entregar a Francis porque ele estava atrasado. Você talvez não estivesse aqui, Fellows.

-Obrigado, eu acho –o menino franziu o cenho. Chacoalhou a cabeça e foi, mais uma vez, mais rápido do que Riley em fazer sua pergunta. –Ele sabia alguma coisa sobre o enígma da rainha?

-Ninguém sabe, Dave Fellows –ela explicou, ajeitando-se em sua cadeira. –A não ser a rainha Thaís e você.

-Não, eu não sei –Dave falou, frustrado. Ele suspirou e apoiou a cabeça em suas mãos. –Eu. Não. Sei. Não faço a menor ideia, eu preciso de ajuda e Argia precisa de seu corpo.

-Ora, então sabe que o enígma te levará até o corpo da princesa. Uma informação é mais do que "nada", não vê, Dave Fellows? –Dafne sorriu, apontando seus óculos mais uma vez. O humor da velha era muito estranho para Riley. –Mas, é só isso que têm para me perguntar? Têm certeza?

-Não –Riley disse, antes que Dave pudesse tomar sua vez de falar mais uma vez. –Hy.Da.Bel... Stewart. Estou certo?

O coração do menino estava acelerado por diversos motivos. Pela emoção de achar ter descoberto um dos maiores mistérios da leitura do Livro da Rainha, pela expressão de feicidade no roso de Dafne e pela confusão no de Dave.

-O que? –o amigo perguntou, olhando para Riley.

-Hynne Stweart, escritora e pesquisadora; Dafne Stewart, dona de um hotel; Bebel Stweart, entrevistadora e documentarista. Hy.Da.Bel –Riely concluiu, olhando para Dave no momento em que seus olhos arregalaram-se em espanto. Ele pegou o relógio de Reginald e Mata-Touro para analisa-las. –Vocês três são côndefas de Tabata. Voltaram a vida como ótimas artesãs e a rainha Thaís procurou por sua ajuda para desenvolver o Livro da Vida.

-Oh, sim, Riley Weis, Sim! –ela levantou-se, comemorando. –Está certo, sobre tudo! Vamos, venham! Quero apresenta-los a minhas irmãs.

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