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XXIII -Dave

Todos os príncipes, com excessão de Elói que os acompanhava, mandaram seus representantes até o Castelo de Cristal, e Thaila ficou decepcionada. Queria tê-los ali pessoalmente. Por sorte, ela nao gritou com nenhum deles com seus comunicadores de vidro e deu tempo para Dave preocupar-se em calar o irmão e trazer Argia para a sala de reuniões. Também conseguiu ir até a cozinha e pegar uma colher de prata emprestada. Argia, no corpo de Maria, claramente não ficou muito contente em ter tantas visitas inesperadas. Ficou ainda pior quando Dave jogou a colher de parata para ela e perguntou:

-Onde você está?

-Deixe isso longe de mim –ela respondeu, jogando o objeto na mesa. –Eu odeio prata, me faz sentir...

-Sufocada –Dave completou. –Você não gosta de prata porque está rodeada disso, gelada, sufocada. Não é verdade?

Ela balançou a cabeça da mãe de Dave, confirmando, mas tinha uma expressão de confusão no rosto. Voltou a pegar a colher e a contorcer as feições de Maria. Ela fechou os olhos para analisar melhor o que estava sentindo enquanto Dave guiava-a com perguntas que queria que fossem respondidas: o que ela podia sentir, o que ouvia, o que mais havia ali...

-É tudo feito de prata –ela disse. –Sou tão pequena e estou tão sozinha... -A lágrima que formou-se nos olhos dela teria quebrado o coração de Dave se ele não soubesse que Maria estava dormindo, não chorando.

O último representante a chegar foi Alila Oskovitch, de Teresa, e todos já estavam impacientes a esse ponto. Ele fechou as portas de madeira da sala de reuniões de cristal e ficou em pé ao lado de Thaila, na cabiceira.

-Dave, o que houve? –Missie perguntou, sentando-se ao lado de Rick. Ela não pôde acompanhar Bia junto dos outros, e seu semblante de preocupação quase fez Dave desconcentrar-se.

-Eu preciso saber o que está escrito no castelo de seus príncipes –ele falou. –Agora.

-O que? –Olímpio Lopez, o representante de cabelos verdes de Edgar perguntou. –Por que convocou uma reunião urgente para isso?

-Fui eu quem convoquei –Thaila falou, nervosa. –Aliás, eu chamei meus irmãos. A presença de vocês não tem justificativa, então ao menos respondam.

Todos estavam encarando-se como se Dave e a rainha tivessem enlouquecido. Elói estava quieto em sua cadeira, esperando que as ordens da irmã fossem cumpridas. Dave detestava quando outros questionavam Thaila, mesmo se estivessem confusos. Ela era a rainha e todos deviam fazer como ela dizia. Ele estava pronto para gritar com alguém quando Álvaro, de Elias, levantou a mão.

-"Está muito além da vida" –ele falou. –É o que lê a frase.

-Sabe que não conseguimos ler a de minha senhora –Missie respondeu, seguindo a deixa de Álvaro. Dave lembrava-se de sua primeira visita ao castelo de mármore, e de como Missieapresentara para ele a frase estranha cravada ali. Os dois arregalaram os olhos com um sorriso quando se deram conta de que as letras eram iguais às do Livro da Vida que Riley guardava em seu bolso. –Agora temos o relógio! Podemos ler!

Ele sorriu, confirmando, e esperou que os outros continuassem, mas ninguém falou mais nada. Dave bateu com o punho na mesa.

-Dave, o que isso importa? –Rick perguntou, confuso.

-O corpo de Argia –ele falou. Todos ficaram aind amais confusos, olhando dele para a rainha e esperando respostas. –Acho que sei como encontra-lo. Isto é, se vocês conseguirem responder uma simples pergunta.

Ele contou sobre a frase invisível no Castelo de Vidro, e como ela complementava-se com a de Tabata. Explicou a relação entre "prata fria" e "o corpo da traída", e como acreditava que se tratava do corpo de Argia jazindo num caixão feito de prata.

-Não há nada escrito em meu castelo –Elói respondeu, dando de ombros após a explicação.

-Nem no de Edgar –disse Olímpio.

-O de Teresa diz "No fluxo das águas, num universo de cores" –Alila falou. –Achei que ela mesma havia escolhido escrever aquilo. Isso é uma frase?

-Não pode ser, não faz sentido –Ana Vitória acrescentou, colocando as duas mãos sob a mesa. – "Da terra nasceu, na terra cresceu de com a terra renascerá". Isso é uma frase por si só, e até onde eu sei, foi a própria princesa quem quis cravada em seu marfim, como a senhora Teresa.

Dave estava anotando todas as palavras e sentiu falta da companhia de Riley. O menino saberia bem o que era tudo aquilo, então ele pretendia lembrar-se bem da reunião para pedir ajuda a ele mais tarde. Assim que terminou de colocar interrogações nos nomes de Elói e Edgar, ele tirou o relógio de seu pai do pulso e jogou-o para Olímpio.

-Procure com isso ligado –o menino de olhos azuis falou. –Em TODOS os cantos do castelo. Depois passe-o para Elói e, por último, para Missie. Eu vou levar as notas para Riley. Preciso de respostas ainda hoje.

-Acha mesmo que isso nos levará até meu corpo? –Argia perguntou, usando um tom animado na voz de Maria.

-É o que espero –Dave respondeu, sorrindo. –Agora vamos, mexam-se!

Ele deixou a sala de reuniões sem a permissão de Thaila e partiu para a província da terra com suas anotações em mãos. Enquanto caminhava, tentava colocar o que tinha em ordem. Pensou primeiro na ordem de idade dos príncipes, mas não lembrava-se quem era o mais velho. Tentou arranja-los em ordem alfabética e acabou confundindo-se. Demorou para perceber que Missie o acompanhava, já que agora estudava junto dele e deveria voltar para a escola para esperar pelo relógio de qualquer maneira. Os dois tropeçaram em algumas raízes inúmeras vezes antes de finalmente verem o arco no topo da colina que marcava a entrada da escola.

Àquela hora, numa segunda-feira, Riley e Alícia deveriam estar na clareira com Candace e os alunos das aulas avançadas de Bennu. Dave e Missie dirigiram-se diretamente para lá, com os corações acelerados e as cabeças rodando em teorias. A primeira coisa em que Dave pensou quando entrou na floresta foi em chamar Riley, e não sua gêmea. Ele queria deixar isso longe do saber de Isabelle DiPrata. Agora que Bia estava com Os Mercenários Mortos, elas teriam um encontro em seus sonhos muito em breve, e o representante da rainha não queria que ela soubesse de mais nada. Ele explicou isso rapidamente para Missie assim que eles chegaram à clareira.

O diretor DiPrata estava ali naquela ocasião, fazendo anotações em sua prancheta sobre o desempenho dos alunos de Bennu e as crianças que Alícia ajudava a ensinar. Todos já estavam acostumados com o menino entrando e saindo das aulas em horários aleatórios por causa de seu emprego, então, num primeiro momento, ninguém nem sequer olhou para ele. Com excessão de Lilian, que, sempre bondosa, sorriu, condolente, para os dois. Ela esteve preocupada sobre Bia quase tanto quanto Dave. Missie parou de andar e tomou ar para chamar atenção de Bennu, mas o menino simplesmente continuou a andar e chamou Riley pelo nome, dizendo, logo de cara, que precisava de ajuda.

-Peça licença, Fellows –grunhiu o diretor.

-É uma emergêngia, general –Dave retrucou, sabendo que o homem ficaria furioso por ser tratado por seu outro título; aquele sobre o qual Dave Fellows tinha algum poder. O menino puxou o braço de Riley para trás enquanto encarava os olhos nervosos de DiPrata e Dencion, a fera de Riley, rugiu para ele.

-Estavamos treinando Dencion –Riley explicou. –O que houve?

Ele continuou a puxa-lo até desapareerem nas árvores. O menino conseguiu dizer para Alícia não vir com eles, mas não viu sua reação.

-Dave descobriu o que é o enígma da rainha –Missie falou, sem cerimôneas, e explicou rapidamente sobre o relógio de Reginald e as mensagens nos castelos.

O representante da rainha não tinha parado para pensar naquilo ainda. Desde que Thaila o reconhecera como seu legado, pessoas diziam para ele que a vitória de Érestha contra Tabata estava em suas mãos, e tudo o que tinha que fazer era descobrir e decifrar esse tal enígma. Após a ascenção de Tabata e a leitura do Livro da Rainha, Dave mal preocupava-se em pensar no que seria aquilo. Não conseguia considerar aquele passo algo tão significante até os olhos de Riley brilharem e sua animação contagiar-lo. Dave pensou em seu pai. O homem estaria muito orgulhoso se o visse naquele momento, encontrando as pistas da rainha e caminhando junto de Thaila para a paz. Na carta que ele deixara para o filho, dizia como tinha fé na capacidade do filho de interpretar tal mensagem. O menino desejava que aquilo lhe desse forças. Lorena também ficaria feliz em ouvir sobre isso tudo. O menino não falou nada de imediato, apenas tomou o papel das mãos de Dave e correu pela floresta em direção ao dormitório vermelho. Sua prima estava em um período livre naquela ocasião, sentada ao ar livre com uma revista adolescente e um olhar suspeito direcionado a Dave. Ela havia pedido detalhes da despedida de Bia, e sabia que algo não estava certo com toda aquela agitação.

-Te conto depois –Dave gritou, passando por ela e tentando acompanhar os passos do amigo. Ele chamou a atenção de algumas crianças, e Riley trancou todos para fora antes de subir as escadas para o quarto aos pulos. Queria desesperadamente sentar-se com Lorena e falar sobre Reginald e a carta, mas estava ainda mais curioso para a reação de Riley.

O carioca pegu o livro do bolso de um des seus casacos e apertou, puxou e revelou a majestosidade do Livro da Rainha. Algumas folhas de caderno estavam guardadas ali dentro para as anotações que eles haviam feito, e Riley puxou uma para poder ler.

-"O filho do soldado ocultar-se-á para ler sobre o enígma da morte da vida." –ele leu, sorrindo, e fechou o livro para apontar para a cobra alada com penas desenhada na capa. –Eu achei estranho essa frase estar nessa parte do livro. Achei que "o enígma da morte da vida" fosse isso, esse livro em si. Ujeb, o Livro da Vida com um símbolo de morte na capa. Mas não, você leu sobre a morte de Argia.

-Isso é tudo tão confuso. Meu pai podia ter simplesmente transcrito um texto, ou desenhado instruções, eu não me importaria. –Dave falou, colocando as mãos na cabeça para acalmar-se. –Elói e Edgar estão tentando encontrar suas frases com o relógio de meu pai nesse exato momento.

-Certo, vamos esperar pelo que falta do enígma e depois tentar entender a profecia. Uma coisa completa a outra, eu espero –Riley sugeriu.

-Então... –começou Missie. –Isso tudo é mesmo sobre Argia? O caixão e o corpo da traída?

-Espero que sim –Riley sorriu. –Mas então tudo começa a ficar bem frenético; muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Não sei como vou gestir isso tudo sozinho.

-Nós vamos conseguir –Dave repetiu para si mesmo, em voz alta. Ele mal podia esperar para ver Argia saudável e sua mãe bem longe do território Eresthiano. –Aliás, não diga nada para sua irmã, Riley. Não ainda. Ela e Isabelle tem muito o que conversar essa noite, eu assumo.

-Mas...

-Eu sei, Riley –Dave o cortou. –O enígma da rainha não tem nada a ver com ninguém a não ser eu mesmo, e Isabelle não deveria interessar-se por isso.

-Está bem... –ele falou, incerto. –Mas ela vai perguntar, e vai descobrir muito em breve.

-Mas não hoje –Dave disse, tirando do bolso o comunicador de vidro com a figura de Thaila que piscava uma luz roxa, chamando-o. –Hoje elas devem concentrar-se em Bianca. Eu consigo resolver as coisas sem DiPrata.

Riley deu de ombros e Dave atendeu a chamada de sua rainha.


Gente já se passaram 6 meses e tudo o que eu fiz foi, exatamente, NADA. Pqp eu vo entrar em crise

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