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XXII -Dave

Ow 

Sério

Eu acho que eu nunca fiquei mais animada na minha vida em escrever uma cena. Pq tipo, eu tinha a cena escrita desde antes de COMEÇAR O LIVRO 1. Eu ajustei os detalhes, adaptei ela e tals... mas a cena no jardim que vcs já já vão ler nasceu antes do 7x1; antes de Alfos; antes de eu querer postar esses livros em qualquer plataforma VC ENTENDE A GRANDIOSIDADE DESSE MOMENTO? Querida eu de 14 anos, aqui está: 

de nada.

A, e alías, esse é tipo... O capítulo mais importante de toda a série...??? Ok bjs de luz podem ler, vai brasil, vem hexa, boa leitura.

-Eu estou bem. Não viu o que eu fiz mais cedo?

-Isso não prova nada. Você sempre foi boa com arco e flecha.

-Você é um idiota, Dave Fellows.

Bia havia completado uma pista de obstáculos sem errar nenhum alvo pela terceira vez, em tempo record. Havia tossido algumas vezes, mas pelo menos não se contorcia mais de dor. O corte em sua barriga era uma mera linha de pele que não sabia muito bem como fazer para voltar ao normal e ela podia usar seu legado de fogo tão bem quanto antes. Havia montado cavalos, treinado com flechas e furado os próprios dedos apenas para assisti-los regenerando-se e provar que estava pronta. Dave estava começando a se arrepender de ter aceitado traze-la de volta para aquilo.

Os jardins de Elói haviam ganhado novas pinturas nas cascas grossas das árvores. Bia estava finalizando uma que retratava Yuri, o chefe do circo onde trabalhara, sentado à uma escrivaninha no corredor do Castelo de Plasma. Ela havia desenhado almas, pedras e lagartixas por todo o jardim. Passear pelas memórias de Bia era muito interessante para Dave, principalmente porque muitas delas ela não o deixava ver, ou ele não encontrava. O menino adorava seu legado, por mais que não fosse nem de longe tão importante quanto suas habilidades com a espada. Ele adorava visitar o passado de Bia, especialmente, porque era tão fácil chegar onde queria e tão interessante reviver os dias dela. Todos os seus momentos com Missie eram divertidos, pois elas brigavam e se desculpavam por muitas vezes em um só dia. Seus favoritos, contudo, eram os dias que os dois haviam passado juntos. As lembranças de Dave geralmente eram muito focadas na garota ou em não parecer um idiota. Ela sentia-se do mesmo jeito, e ele nunca imaginaria isso vindo dela. Às vezes ela o forçava a assistir suas irmãs Bonnie e Lívia arrumando seu cabelo em sua última festa de Halloween para provar que ela também já fizera sacrifícios por ele.

-Vocês dois estão prontos? –perguntou Elói, tirando Dave de seus devaneios.

Bia pintou um último detalhe na barba de Yuri e puxou Dave para acompanhar o príncipe.

-Nós não vamos –Dave disse de repente, parando de andar e puxando Bia para trás. –Vem, vamos embora antes...

-Pare de ser idiota, Dave –Bia livrou-se da mão dele e voltou para perto do príncipe pai. –Eu vou, e ponto final.

-Vamos, Dave –Elói pediu, com o olhar cançado. -Já é ruim o suficiente que eu tenha que comemorar meu aniversário entregando-a para aqueles três assassinos. Por favor, não faça isso ser mais difícil do que já é.

Bia revirou os olhos, soltando-se também do príncipe.

-Pela milésima vez, eu vou voltar, e logo –ela disse. –Pobre Ethan, está lá ha exatos dois meses.

-Que se dane Ethan Nova –Dave falou por entre os dentes.

-Não fale assim de meu futuro tio –ela o repreendeu. Dave franziu o cenho, encarando-a por ter dito algo tão sem sentido. Elói repreendeu-a empurrando seu ombro, nervoso, e apontou para as duas moças que se aproximavam. Thaila e Elinore estavam mais nervosas do que a própria Bia. –Ora, por favor –ela falou para Elói, revirando os olhos. –Estou pronta.

-Ótimo, então vamos –Elinore pediu. A pobrezinha estava desesperada pelo irmão e muito ansiosa há dias, desde o primeiro êxito de Bia nas corridas. Mal podia esperar para troca-la por Ethan.

-Vai ser rápido –Thaila falou.

-Como puxar um curativo de um corte –Bia sorriu. –Vamos logo.

Os cinco saíram do Castelo de Vidro e dividiram uma carruagem até a mesma viela escura e gosmenta onde Dave e a rainha estiveram quando ele descobrira sobre toda aqula história. O maior desejo dele era pular pela janela, arrastando Bia consigo, e correr até encontrar as gêmeas Kesley e Kemely. Elas os derrubariam nas águas cristalinas de Teresa e os dois acabariam no Cemitério do Rei, junto de Terlúria. Dave voltari apenas para ajudar Thaila a vencer a guerra, depois, fugiria novamente. Parecia um ótimo plano, e ele tinha certeza de que Elói concordaria.

-Por favor, mude de ideia –Elói falou, de repente, encarando Dave, que sentava-se à sua frente.

-Não! –Elinore a rainha falaram ao mesmo tempo, desesperadas.

Bia, que sentava-se junto do cocheiro por escolha própria, deu uma cotovelada na pequena janela de comunicação e mandou todos calarem a boca.

-E vão comemorar o aniversário de Elói, ou eu digo que aceito passar as férias de verão com eles também –ameaçou, na mesma hora em que a caruagem parou.

O lugar parecia escuro mesmo sob o sol do meio dia. Talvez não fosse tão assustador se três assassinos mercenários e um homem preso à uma corrente não os esperassem ali. Dave arrepiou-se e instintivamente procurou por Mata-Touro em seu bolso. Ficou ainda pior quando ele não a encontrou. Thaila colocou uma mão sob a de Dave, pedindo calma silenciosamente.

-Não vai precisar da espada, Dave –ela falou.

O menino olhou pela janela de novo, e só então percebeu que Bia já havia descido. Ele e Elói pularam para fora, puxando-a para trás e chegando primeiro nos três Mercenários Mortos. O velho de barba roxa ria da cena e o homem negro narrava tudo para a cega. Ethan estava ajoelhado no chão, accorentado nos pulsos, nos calcanhares e no pescoço. O olhar do homem era de muito cansaço e pura repulsa por estar revendo os olhos de um Fellows. Se Bia não tivesse empurrado Dave para o lado, ele teria dito que eles poderiam ficar com o Nova, e que fora um prazer fazer negócios com eles.

-Olá –Bia disse.

-É essa a garota? –O homem negro perguntou. –O que tem de especial em você, menina?

Bia tirou uma flecha de sua aljava, colocou fogo nela com seu legado e apontou-a para o homem. Lentamente, aumentou o ângulo de seu arco, e acabou por atirar a flecha para o alto. Ela deu um passo para a frente e sorriu. A flecha demorou um pouco para oltar, mas caiu em seu ombro, e ela nem se mexeu. Dave e Elói fizeram menção de aproximar-se, mas Thaila e Elinore os seguraram. Ela casulamente retirou a flecha dali, apagou-a e assitiu a seu próprio ombro regenerando-se, lentamente curando a ferida e estancando o sangue como se uma flecha de fogo nunca estivesse estado ali. O homem negro ainda narrava tudo para a mulher cega, enquanto o de barba roxa analisava cada movimento dela com os olhos semicerrados.

-Posso entrar para o clube? –Bia deu alguns passos para a frente, ainda sorridente.

-Você será muito bem-vinda assim que provar que vale a pena –Disse a mulher cega. –Se for, somos seus, e ela luta conosco como Sua Majestade desejar. Se não, ignoraremos toda essa briga de família para procurar alguém que nos interesse. No meio tempo, podem ficar com o amigo de vocês –ela empurrou Ethan para a frente, que grunhiu em desaprovação. –Ele serviu-nos bem.

-Permita-me dizer, rainha –começou o homem de barba roxa –que espero mesmo que a menina seja tão boa quanto me disse. Adoraríamos matar alguns dos demônios de sua irmã.

-Ótimo –Thaila falou, caminhando para o lado de Bia. Ela estendeu a mão para a mulher, ignorando Ethan ao chão. Ela estendeu sua mão também, e elas não disseram nada quando firmaram o acordo com o aperto de mão.

-Os meninos não parecem felizes –ela comentou, virando suas órbitas vazias na direção de Dave e Elói.

-Não se importe com eles –Bia sorriu, juntando-se aos três e virando-se para despedir-se dos outros com um sorriso. –Os dois preocupam-se demais.

E os quatro desapareceram no muro que Dave não reconhecia como uma passagem. A velha tomou a mão de Bia e eles deram alguns passos para trás. Sua Bianca havia sido tomada de si mais uma vez, sem nem mesmo dizer adeus. Só então Dave realmente sentiu o que aquilo significava. Eles a submeteriam a testes, e Bia, imprudente, faria de tudo para provar que era a melhor arqueira do reino. Ela teria que fazer serviços sujos a troco de dinheiro. Ela teria que matar a troco de comida. Ela tornar-se-ia o medo de muitos a troco de uma estalagem para passar a noite. E se tudo isso fosse apreciado pelos outros três, sua recompensa seria lutar contra os demônios de Tabata. Ele andou até a parede e tentou passar por ela, correr atrás de Bia antes de perde-la para sempre novamente, mas aquilo era só uma parede. Elói estava ao seu lado, tntado fazer a mesma coisa, sentido o mesmo desespero.

Ele não soube como chegou de volta no Castelo de Vidro. Todos os dias de miséria que enfrentou sem Bia estavam rodando em sua mente, perturbando-lhe, e tudo era muito incerto. Ele cogitou pedir a Alícia para falar com Isabelle e tentar resolver aquilo de outra forma, ou tomar o lugar dela e deixar Thaila para trás. Mas quando abriu os olhos já estava sentado à uma mesa de madeira nos jardins da rainha.

-Não foi assim tão ruim –Ethan estava contando, servindo-se de suco e ganhando carícias de sua irmã. –Mas poderiam ter sido mais rápidos.

Elói estava ao lado de Dave, cutucando uma fatia de seu bolo de aniversário enquanto ouvia tudo. Thaila, na cabiceira, não tirava os olhos do guarda do vale, com uma expressão de gratidão e arrependimento.

-Muito obrigada Ethan –ela falou. –E me desculpe.

O homem tinha que fazer a barba e cortar os cabelos com urgência. Ao menos havia trocado de roupa e tomado um banho. Ele deu de ombros para o comentário da rainha. Os cinco Haunts, cachrrinhos da rainha, estavam soltos, mastigando grama e brincando entre si perto de seu abrigo.

-Eles disseram que você sabia... de tudo –ele falou.

-Não tudo –Thaila agitou-se. Dave não tinha mais a marca de protetor em seu braço desde que morrera por Bia, mas às vezes achava que podia sentir a rainha como antes. –Não que iam te fazer escravo, isso não.

-Sem problemas, princesa –Ethan falou. Dave detestava a forma de tratamento dele. –Eu sei que me manipularia para ir até lá mesmo se soubesse. E não me importo.

Eles continuaram a comer em silêncio, tentando celebrar a vida de Elói sem mencionar coisas que o entristecessem. Elinore estava muito aliviada e conversava com um sorriso, quando tinha algo para dizer. Ficaram quietos até Thaila e Ethan irritarem-se um com o outro e começarem a empurrar-se.

-Deixe-me usar o sal primeiro –Thaila reclamou, empurrando o ombro do guarda.

-Não –ele retrucou com um sorriso, empurrando ela também.

Thaila levantou-se, rindo, e Ethan imitou-a. Os dois começaram a correr ao redor da mesa numa brincadeira de pega-pega muito atrapalhada. O vestido roxo da rainha a atrapalhava. Elinore estava rindo junto dos dois, e até Elói sorriu. Dave não gostava de Ethan Nova. Talvez eles ficassem jogando aquilo até o anoitcer se o homem não tivesse agarrado a cintura da rainha para gira-la no ar, arrancando risadas exageiradas da mesma. Eles pararam frente a frente, logo abaixo de uma árvore bem cuidada. Dave teve que agarrar-se à sua faca quando os dois se beijaram, já que ainda não sabia o que Tahila havia feito com Mata-Touro. Elói estava muito indiferente a cena, enquanto Elinore revirava os olhos.

-Eu não posso... –ela falou, afastando-se. Haviam lágrimas formando-se em seus olhos.

Antes que Ethan pudesse dizer alguma coisa, ela virou-se de costas e começou a correr em direção ao portão. Dave não ficou para ver o que os outros tinham a dizer, e foi atrás de sua rainha. Ele encontou-a no pequeno jardim interno do Castelo de Vidro, onde jaziam Leila Thaís Bermonth e o rei Éres. Thaila estava ajoelhada sob a cova de sua mãe com a mão no rosto. Dave aproximou-se e agaixou-se junto dela, sem dizer nada. Mostrou que tinha o relógio de seu pai no pulso e ela quis dividir a invisibilidade com Dave, para evitar os outros que também a procuravam. Ficaram ali por alguns bons minutos, e o menino queria dar-lhe espaço para pensar então estava apenas admirando o lugar. Haviam várias plantas feitas por Tâmara que sufocavam o local. As portas de vidro eram bem limpas, e o pedaço mais acima, construído em pedra, era velho e um tanto mofado. Dave semicerrou os olhos quando viu algo que lhe chamou a atenção. Havia alguma coisa escrita logo acimadas portas. "Jaz no caixão de prata fria", ele leu.

-Do que é feito o caixão de sua mãe? –ele perguntou, sem pensar direito.

-Oras, de madeira –ela fungou, encarando-o com os olhos inchados. –Por que?

Ele apontou para a escrita com a cabeça, e Thaila pareceu confusa.

-Aquilo não estava ali antes –disse a rainha.

Ele apertou um botão do seu relógio e os dois voltaram a ser visíveis. A escrita, contudo, desaparecera. O coração dos dois acelerou-se ao mesmo tempo, e eles colocaram-se de pé. Nem todos os castelos tinham alguma frase misteriosa gravada em suas paredes. Um dos detalhes que Dave lembrara-se enquanto revivia os momentos de horror em Chelmno era que ele conseguia ler algo cravado na pedra do castelo de Tabata.

-O corpo da traída –Dave falou, pensativo.

-O que disse?

-Jaz no caixão de prata fria o corpo da traída –Dave falou, dando alguns passos para trás.

Nem ele mesmo esperava colocar esses dois elementos juntos tão rapidamente, mas não podia ser uma coincidência. Os pesadelos que ele tinha com Chelmno sempre mostravam essa frase, e o deixava curioso. Thaila tinha os olhos extremamente arregalados, e as lágrimas que se formavam ali eram de ansiedade.

-Chame seus irmãos –ele pediu, puxando o braço dela para entrarem de volta no castelo. –Todos eles!

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