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XXI -O General da Terra


Uma das atividades favoritas de Gary DiPrata costumava ser terinar espadas com seus filhos, antes de Isabelle juntar-se a Tabata. Ele usava tudo desde gravetos até sapatos sociais para brincar com os dois, e levava tudo muito a sério. Gustavo era dois anos mais velho do que sua Belle, e por sempre amar tanto a arte da luta frequentava uma escola dedicada puramente ao esporte. O menino e sua irmã costumavam divertirem-se juntos, e sempre ouviam as dicas do pai. Os dois, quando pequenos, sempre diziam que um dia tomariam o lugar de Gary como general da princesa. Aquilo sempre gerava uma briga, porque podia haver apenas um. O homem era muito orgulhoso de seus filhos por quererm seguir os mesmos passos que ele, até Isabelle virar uma das seguidoras de Tabata. O fato desconcertou seu filho e o fez esquecer de seus objetivos. O menino estivera afastado de seu curso por um ano inteiro. Quando finalmente teve coragem para voltar, suas ideias eram outras. Queria juntar-se ao exército do pai para ter a chance de encontrar a própria irmã no campo de batalha.

-Ela é uma traidora –Gustavo dissera, com lágrimas no olhos, quando contara seu plano aos pais.

Irene, a mulher do general, não conseguia lidar com a raiva do filho e ausência da filha. Chorara por uma semana inteira. Gary, por outro lado, não dissera nada. Ele concordava com Gustavo.

-Se um dos meus tiver que lutar contra minha filha –dissera Gary –prefiro que seja meu menino.

Gustavo dedicou-se ao máximo na sua escola com intenções de ser o melhor dos melhores e impressionar o pai. Mesmo sem o consenso de sua mulher, Gary deixara o filho participar dos treinamentos militares pelos quais passavam todos os recrutas de Tâmara, e ele até tinha sido escolhido para fazer a guarda de um carregamento que a princesa da terra havia considerado "de extrema importância e valor". Todos achavam que era assunto dela com a rainha ou um dos irmãos, mas Gary sabia bem que esses carregamentos eram materias frágeis, raros e valiosos que ela usava em suas próprias roupas. O próximo passo era incluí-lo em projetos importantes, e ele tinha uma ideia que o faria ser notado. Tâmara não se importava se um era filho do general ou do padeiro. Ela escolheria os mais habilidosos e de maior confiança para lutar ao lado dela. Agora que ela estava de volta, Gary não via a hora de fazer sua proposta. Esperou oito dias após a audiência para dar tempo dela se situar.

-Mantenha a portura –Gary ordenou a o filho conforme caminhavam em direção aos viveiros da princesa da terra.

-Estou caminhando como você –ele respondeu, com nervosismo na voz.

A princesa o conhecia desde quando era um projeto na cabeça de Gary e Irene. Estivera em celebrações de aniversário e o convidara para jantar junto da família. Mesmo assim, Gary sentia que ele estava segurando-se para não tremer. O general ainda não havia dito o que queria que ele fizesse, mas isso não o preocupava tanto. A aprovação da princesa era tudo o que o menino queria.

-Boa tarde, meninos –Tâmara cumprimentou sem virar-se para eles.

Estava em pé à frente do primeiro viveiro, onde dormiam pavões, faisões, galinhas e emus. Funcionava quase como um hotel para os bichos. Iam e vinham de vez em quando para passar a noite com sua senhora. Um pavão albino estava empoleirado no ombro de Tâmara, e suas penas mesclavam-se com o casaco de pele branco que vestia. Ele bicava aluns fios do cabelo verde da princesa, mas ela não parecia se importar. Gary nunca entenderia o que levava alguém a vestir um casaco pesado como aquele e deixar as pernas de fora, desprotegidas; sem nem mesmo um vestido longo para aquece-las. Além de tudo ela estava descalça. A grama em volta de seus pés era sempre mais verde.

-Boa tarde, senhora –Gustavo curvou-se. –É tão bom tê-la de volta na província.

-Quanta gentileza –falou. Gary sentiu o sorriso dela, mesmo que não pudesse vê-lo. –Senti falta de estar aqui. As celas de minha irmã são extremamente entediantes. E seu pai também não é um dos melhores para fazer visitas.

-Estive muito ocupado tomando conta de tudo e tentando tira-la de lá –Gary disse.

-Eu não perguntei -Tâmara virou-se para poder sorrir na cara do general. Gary a conhecia a anos, e tinha uma certa intimidade com a princesa, mas nunca atreveria-se a revirar os olhos na frente dela. Ele manteve a postura. –O que é que queriam falar comigo mesmo?

-Eu tenho uma preocupação –começou o homem. Ele teve que pensar junto do menino Weis para preparar bem aquele discurso. Não podia contar para sua princesa que falara com Isabelle, principalmente enquanto seu filho estivesse em pé ao seu lado. Também havia prometido deixar a cozinheira branca em paz e esquecer sua magia. –Riley Weis me avisou recentemente sobre planos de Tabata. Ela quer causar pânico nas cidades grandes com seus recrutas menos experientes. A sugestão do menino foi enviar homens para lá e deixa-los preparados para proteger os cidadãos.

-E não acha que uma guarda reforçada e toque de recolher por si só são motivos para pânico? –Tâmara levantou uma sobrancelha e expulsou o pavão branco de seu ombro. –O que Riley Weis sabe sobre guerras, afinal?

-Ele lê livros, senhora –Gary engoliu em seco. –A minha sugestão, contudo, é fazer exatamente o mesmo que sua irmã negra: mandar os menos experientes para proteção. Isso vai prepara-los e ajudar as cidades ao mesmo tempo.

A princesa olhou dele para Gustravo, e de Gustavo para ele. Parecia tão desinteressada que deixava Gary confuso. Uma informação como aquela podia salvar muitas vidas.

-Confio nas leituras de Riley Weis. Vá e faça, proteja meus súditos sem assusta-los. Vou sugerir que meus irmãos façam o mesmo. Mas o que o menino tem a ver com isso tudo? –a princesa perguntou.

-Quero que ele fique no comando dessa missão em particular. Quero dizer, que ele fique responsável. Eu não vou me intrometer.

Os dois encararam Gary como se ele estivesse ficando louco. Pareciam procurar o defeito em seu cérebro que o fizera dizer aquilo. Gary DiPrata amava seu trabalho e era muito orgulhoso. Era sempre ele quem fazia tudo e comandava tudo, às vezes sem nem mesmo consultar a princesa. A confiança que a província inteira tinha nele era suficiente para causar medo em qualquer um que pensasse em quebrar leis. Eles sabiam que ele estaria lá, com um plano e bons homens para executa-lo.

-Quem acha que sou? Minha irmã, a rainha? Acha que vou deixar toda a segurança da província nas mãos do filho de meu melhor soldado? –Tâmara sorriu mais uma vez. Ela segurou o rosto de Gustavo com suas mãos geladas e unhas enormes. O menino prendeu a respiração e tentou não tremer ao olhar bem nos olhos verdes da mais bela princesa de Érestha. –Por que eu faria isso, Gary? Dê-me uma boa razão e talvez eu não te faça ficar em casa alguns dias. Parece que precisa descansar, DiPrata.

-Eu tenho uma boa razão –Gary engoliu em seco mais uma vez, e a princesa percebeu.

Ela soltou o rosto de Gustavo e aproximou-se dele. Nesses momentos, ele não sabia se preferia seu odiável sorriso sarcástico ou seu rosto sério. Tâmara encostou sua testa na dele e segurou suas bochechas como fazia antes com o menino. Seus olhos verde claros eram ameaçadores assim, de tão perto. Tâmara cheirava a todas as flores de seu domínio, um aroma hipnotizante e provocante que fazia o cérebro de Gary travar.

-Então diga-me, general –seu hálito era fresco e gelado. –Diga.

Gary estendeu sua espada para a direita, indicando para o filho pega-la. Confuso, o menino segurou-a sem fazer perguntas. Tâmara afastou-se alguns centímetros para observar o ato e franziu as sobrancelhas.

-Eu quero que ele lidere seu exército para proteger a província, Tâmara –ele falou, tratando-a pelo nome como fazia em conversas casuais. –Vou liderar o exército da rainha. É minha decisão final.

Os outros dois ficaram em silêncio, até a princesa jogar os cabelos para trás e começar a rir. Aquilo agitou as aves, que começaram a gritar e bater as asas, assustadas. Gary viu que Gustavo estava desconfortável e confuso. O menino esperava uma posição no exército da rainha, não o comando das tropas de Tâmara.

-Minha irmã não precisa de você, DiPrata –ela disse, quando deu-se por satisfeita em relação a risada. Ainda não havia soltado o rosto dele, e pelo jeito não parecia ter pressa em fazê-lo. Ela aproximou-se bem mais e beijou o general. Gary detestava quando ela fazia isso. Tâmara quando contrariada criava situações muito confusas. Ela usava tudo o que tinha para fazer os outros desconfortáveis e transtornados. Assim, ela tinha sempre razão. Mas Gary estava acostumado. Ele já conhecia o gosto delicioso de um estranho coquetel feito de mil frutas que sua boca tinha, e suas bochechas estavam cheias de marcas de unha deixadas por ela. –Vai fazer o que eu mandar.

-Não –Gary disse, dando dois passos para trás. –Vou continuar com as crianças na escola, mas agora é Gustavo o responsável pelo resto.

-Pai, não foi isso que nós havíamos combinado –o menino falou, afastando-se da princesa. Ele estava assustado, e Gary não queria gritar para ele ficar quieto. Afinal, ele tinha razão.

-Eu disse não, DiPrata –a princesa falou por entre os dentes.

-Mas já está decidido. Eu já conversei com a rainha –ele engoliu em seco mais uma vez.

-Ótimo!­ –ela gritou. –Será que minha irmã não tem mais nada para me contar? Que se dane, DiPrata, vá para ela. Mas leve seu filho com você. Se acha que Riley Weis sabe o suficiente sobre guerras para seguir as dicas dele, então nada mais justo do que colocar a irmã dele na liderança, já que ao menos ela parece cumprir com a palavra de me proteger.

-O que... –Gary olhou para o filho, perdido. Ele não havia pensado naquilo. Seu plano era tão simples que não tinha como dar errado: ele ia fazer o que bem entendia. A única coisa pior do que não ter o filho no comando era ter um Weis. Ao menos não era um Fellows.

-Pode ir, DiPrata, está surdo? –a princesa repetiu. Um jacaré estava passando por ali e cumprimentou a todos. A princesa virou-se para acompanhar o réptil e deixou os dois para trás.

-Pai, porque não me disse nada? –Gustavo perguntou, bravo.

-Esquece isso, filho –o general respondeu. Doía-lhe deixar Tâmara desse jeito, mas a imagem de Isabelle aconselhando-o era muito mais forte do que qualquer outro sentimento. Ele acreditava em sua filha. –Venha comigo. Parece então que, afinal, vai estar na linha de frente do exército de Thaila.

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