XLVIII -Riley
Galera, é o seguinte:
Eu to numa rotina muito louca -não to conseguindo nem regar meu cactus- e quem dirá atualizar o wattpad... Nem escrever eu to conseguindo... E eu peço desculpas por deixar vocês, maravilhosos, esperando.
Então vamos fazer o seguinte: Eu vou postar todo o resto do livro de uma vez
Hoje
Agora
Durante essa aula de "teoria e analise de media" já que eu to perdaça mesmo.
Eu não revisei nada, eu nem sei o que ta escrito nesses últimos capítulos. Então desculpe pelos erros em geral.
É mais importante para mim postar tudo do que revisar tudo, no momento.
Obrigada.
Feliz Natal, galera.
Aquilo não estava no livro, mas parecia um acontecimento importante. As condições da rainha em suas previsões para a vitória do reino expressavam claramente que Dave Fellows tinha que estar vivo. Além disso, eles ainda não tinham o enígma da rainha resolvido e o corpo de Argia em mãos. Riley estava tentando compreender as palavras de Rick conforme corria por passagens com um grupo de alunos agitados e uma fera com partes de leão, jacaré e borboleta. Ele tendia a pensar tecnicamente, e não emocionalmente, quando sabia que ficaria nervoso. Ele não queria pensar que seu amigo fora ferido por Satomak. Ele mal sabia o que Rick queria dizer com "ferido". Podia ser qualquer coisa desde um arranhão até um golpe de espada. Ele queria encontrar logo uma solução lógica para qualquer possibilidade. Algo que curasse o menino, confortasse os corações de quem se importasse com sua segurança e interferisse de menos nas previsões da rainha. Se Riley pensasse apenas em "meu melhor amigo pode estar morto", não conseguiria tirar os pés do chão e não seria de ajuda alguma.
Pedro era a criatura mais abominável que já habitara as terras eresthianas, na opinião do menino Weis. Além de ser o maior assassino da história de Érestha e ter torturado sua irmã, ele era seu tio adotivo. Ele havia dividido o quarto do orfanato com Adnei Frederickson, e vivido sob o mesmo teto que o pai de Riley e Alícia. Desaparecera quando adolescente e provavelmente morrera com Tabata, sendo trazido de volta como a côndefa abominável e sociopata que era. Ele estava em transe em sua caminhada, e teria cotinuado a andar em frente, perdido em pensamentos, se uma mão não tivesse fechado-se ao redor de seu pescoço e puxado-o para o lado.
-Vamos brincar como Pedro –a pessoa gritou em sua orelha, pulando e chacoalhando sua cabeça conforme cravava suas unhas em seu pescoço. –Vamos quebrar as crianças favoritas das princesas!
A confusão na pequena cidade onde ficava o Hotel da Dafne era de proporções muito maiores do que tudo o que eles haviam visto até então em relação a estes ataques bobos da princesa da morte. Riley via que muitos ali eram côndefas, assustadas por causa dos animais de metal de Hy.Da.Bel, e assustando os cidadãos com seus olhos particularmente bizarros. Os outros, pessoas normais vestidas de negro com ideias corrompidas, estavam inspiradíssimos pela presença de Pedro Satomak e seu chicote. Riley não havia visto o homem ainda, pois estava tentando soltar-se das mãos frias que o seguravam, mas ouvia o estalar de sua arma favorita e sua risada doentia. Os vândalos da morte, não eram o show principal, mas o que prendia a atenção dos guardas de Tâmara e dos cidadãos perdidos no meio da confusão eram os Mercenários Mortos. O homem negro de pele oliosa, o alto com barba roxa e a mulher velha de longos cabelos brancos. E Bia Vallarrica estava junto deles, servindo à rainha como prometera. Ele tinha tido a brilhante ideia de levar Dencion consigo, e a únca ordem que conseguiu dar à fera fora "pare a morte". Ele não havia visto se o animal realmente estava ajudando. Riley só conseguiu sair de seu sufocamento quando Alícia atirou uma faca no braço que o prendia. O menino levantou-se rapidamente e aproximou-se da irmã.
-Eu não vi Dave –ela gritou por cima do barulho da confusão. –Mas Rick e Lorena correram juntos para lá. Temos que tirar Pedro daqui o mais rápido possível, e proteger os Mercenários.
-Sim, eu ia dizer a mesma coisa –ele gritou de volta, puxando-a para trás, um pouco afastado de toda a confusão. Seus colegas de escola ou estavam paralizados no meio de todos ou realmente ajudando os guardas e os animais de metal. Ele não conseguia ficar animado com isso. –O quão rápido consegue chegar à Isabelle?
-Eu nem sei se consigo -a menina franziu as sobrancelhas e deu de ombros. –No que está pensando, Riely?
-Ela conseguiria tirar todos daqui com apenas um gesto de mãos. Vá chama-la, ou tente, ao menos. Não estávamos pereparados para algo assim tão grande em uma cidade pequena, e não temos muito tempo.
Antes de Alícia poder protestar, alguém atirou uma lata de lixo em chamas em sua direção. Riley não teria tido tempo de segurar a menina e puxa-la para longe. Por sorte, uma outra pessoa conseguiu. Como agradecimento, Alícia apunhalou o ombro de tal pessoa, e Riley deu um passo para trás, pronto para chamar Dencion.
-Não, não, esperem –o menino pediu, mostrando que não estava armado e exibindo as marcas de chicote em seu rosto e seus braços como se para provar que também estava contra Pedro. Só então Riley lembrou-se do rosto dele. O havia visto junto de Isabelle no dia em que conversara com ela e DiPrata com a ajuda de Imani. A menina parecera confiar bem nele por ter dito tantas coisas sem filtros na frente dele. –Chamar Belle é uma ótima ideia, e talvez eu possa ajudar.
-Theodore, certo? –Riley voltou a aproximar-se, e convenceu Alícia a esperar para pegar sua próxima faca.
-Sim, sou Theodore, e vocês são os Weis, não são? Isabelle fala muito sobre vocês. Sei que ela não gostaria de ver Pedro aqui agora. Temos que avisar-la antes que ele faça algum estrago muito grande.
Riley encarou sua irmã demoradamente, e anuiu, confirmando que poderia confiar no menino. Apontou o Hotel da Dafne para ela e os dois correram para lá juntos, driblando a agitação da multidão. Mais uma vez, Riley tentou não pensar em como era uma má ideia deixar sua irmãzinha junto de um recruta de Tabata. Ele chamou sua fera e apontou os Mercenários Mortos. Ouviu o estalo de um chicote e viu Bia atirando uma flecha.
-Tudo isso será um lixão –alguém cantarolava em volta de Riley. –Os animais da princesa morrerão. Ouro, ouro, ouro! Tâmara será enterrada por todo o seu orgulho.
Dencion pareceu fareijar a ira de Riley. O menino ficou orgulhoso quando as mandíbulas de jacaré da fera arrancaram pele e sangue da pessoa que o irritava. Sua criação domada bateu as asas negras e amarelas de borboleta e voou alguns centímetros, suficientes para ficar acima da pessoa que se contorcia e ria no chão, e pisar nela com suas patas e garras de leão. Riley elogiou-o, e começou a seguir ordens. O líder do grupo responsável por aquela áera estava comandando os alunos com tarefas simples como deter os arruaceiros. Riley corria por aí ajudando e encorajando-os; tarefa difícil quando se considerava que as figuras mais temidas de érestha enfentavam-se a poucos metros dali.
As habilidades dos mercenários era incrível, principalmente trabalhando juntos. A velha precisava apenas ficar parada para usar sua habilidade bizarra de apodrecer matéria. Os dois homens, lutadores muito ágeis e destemidos, abriam espaço para a mulher e defendiam-na. Bia, por sua vez, colocava fogo e furos em tudo o que conseguia. Por mais que Riley a conhecesse bem e soubesse que estava fazendo tudo um tanto aleatóriamente, seus movimentos conbinavam com os dos outros três. Os quatro dançavam contra Pedro Satomak, que desaparecia de vista sempre que não estava rindo, e ria sempre que voltava. O menino não sabia como controlar as máquinas de Hy.Da.Bel. Eram automáticas e sabiam quem atacar. Mas talvez ele conseguisse direcionar uma delas a Pedro. Só teria que tirar Bia e a velha de cabelos brancos da frente. Então, Pedro Satomak materializou-se a sua frente, e ele nem conseguiu terminar seu pensamento e congelou.
-Ora, ora, ora, se não é meu sobrinho favorito –sorriu o homem de olhos puxados e cabelos pretos. –Acho incrível como alguns arranhões em um Fellows podem causar tanta comoção.
Riley não precisou pensar em uma resposta. A ponta sangrenta de uma flecha surgiu rasgando a pele e a carne e o sobretudo preto que cobria o ombro do homem. Ele grunhiu de agonia, e a expressão de dor em seu rosto fez Riley sorrir.
-Tome cuidado, Satomak –ele disse. –Uma côndefa habilidosa como Bia te mataria com facilidade.
-Ah é mesmo? –ele sorriu também. –Então por que ela errou todas as suas flehcas até agora?
Ele esticou o braço e tocou Riley. O menino piscou e abriu os olhos em outro lugar. Seu coração começou a acelerar-se e ele suava frio. Estavam no Vale da Primavera, bem em frente à casa de Adnei Frederickson. O homem provavelmente estava no trabalho, servindo a guarda da cidade, mas da mesma maneira não foi legal de Pedro ter chutado a porta de entrada e convidado-se para um chá. O homem serviu-se de água fria e ervas bem velozmente, como se já conhecesse muito bem a casa. Sentou-se ao sofá e apontou as almofadas ao seu lado para Riley.
-Não vai entrar? –ele sorriu. –É a casa de seu pai! Foi aqui que peguei os endereços para as cartas que mandei para Alícia.
Riley deu um passo à frente, furioso, mas cauteloso. Havia loucura em cada sílaba pronunciada por Satomak. O jeito como segurava a xícara apenas com o indicador e o polegar, as pernas que tremiam, colocadas sobre a mesinha de centro... tudo nele era bizarro e perigoso. Mas o menino podia fazer alguma coisa bem ali, naquele momento. As previsões da rainha podiam ser manipuladas, e qualquer coisa que detesse ou atrasasse Pedro seria de grande ajuda para Riley, o gestor. Ele não precisaria de tanta determinação se o homem continuasse a falar sobre Alícia. Ideias surgiriam naturalemnte. Riley deu outro passo à frente.
-Ela é tão tola, não é? –continuou o sociopata, bebendo água fria com ervas imersas como se fosse whisky. –Ela acreditou em todas as minhas mentiras. Alícia realmente pensa que tem um sorriso belo como as flores da primavera ou um corpo desejável?
Riley sabia exatamente o que ele estava fazendo, mas não podia evitar de cair na provocação. Martelar seu pior dia e insultar sua Lice eram ações que jamais poderiam ser ignoradas. O menino não havia tido tempo de pegar sua espada na escola, e Dencion não estava ali com ele, então ele deixou Pedro falando. Aquele lugar costumava ser um recanto de férias para dragões quando ainda não era uma cidade. Com a chegada dos humanos, vieram também os cavalos. Seu pai já lhe havia contado sobre como sua mãe adotiva uma vez cuidara de ovelhas para seu vizinho e não desgrudara mais do hobbie até ter que dar atençao para sua própria saúde. Com essas informações históricas, determinação, raiva e consentração, Riley invocou uma fera com o melhor tempo de toda a sua carreira escolar.
Sua criação irrompeu do meio da sala, onde Pedro estava, e destruiu o chão e os móveis de Adnei. O socioata não tivera tempo nem de transportar-se: uma enorme pata de dragão acertou-o na cabeça e puxou-o para baixo enquanto tentava sair de seu buraco. A cabeça de ovelha com os chifres retorcidos fez Riley sorrir de orgulho quando saiu do chão. O animal tinha as patas trazeiras, o corpo e rabo de cavalo. Suas asas de dragão agitaram-se quando ele saiu completamente do chão, e Riley riu ainda mais.
Pedro remexeu-se debaixo da pata de dragão e Riley aproximou-se da fera. O animal, pelo jeito, não gostava do criador. Ele não fazia questão de ficar com sua criação bizarra e esperava que ele voltasse para seu buraco na terra logo. Mas Pedro só conhecia uma defesa: fugir. Então trasnportou-se junto do carioca e anova fera de volta para a praça, acabando bem atrás de Bia Vallarrica e os outros três. O homem tinha muita determinação, e foi velocíssimo em pegar seu chicote, acertar Bia na cabeça e voltar a desapareceu junto de Riley. Desta vez, ainda estavam na praça, só um pouco afastados dos mercenários. Dencion não gostara nada de encontrar outra fera, e as pessoas ficaram ainda mais desesperadas com a cena.
-Você é ridículo com suas tentativas de proteger sua irmã idiota. –Pedro riu, agarrando os cabelos de Riley e puxando-o para trás, forçando-o a dobrar sas costas numa posição muito dolorida e desconfortável. –Nem mesmo esses mercenários idiotas podem me parar. Sabe porque, Riley Weis? Porque eu não tenho medo deles. Mas todos morrem de medo de Pedro Satomak.
-Nem todos –ele falou, engolindo em seco. Havia uma espada escondida no sobretudo do homem, e se ele resolvesse matar o menino, faria com muita facilidade. Riley não conseguiria defender-se. Ele olhou para Dencion, rugindo e pisando em tudo o que via pela frente. Olhou para os animais de metal que faziam seu trabalho do jeito que deveriam. E olhou para sua irmã, exausta, que apoiava-se em Theodore na porta do Hotel da Dafne. Ela chacoalhou a cabeça em afirmativo.
-Está confiante demais, menino –ele tirou sua espada de seu esconderijo e colocou a ponta no ombro de Riley, apertando-a lentamente e depois fazendo movimentos circulares com a lâmina.
O menino estava a beira do desespero, mordendo seu lábio e sua língua e segurando um grito. A risada aguda do homem e o brilho em seu olhar assustavam-no pois sabia que ele era capaz de tudo. Uma flecha em chamas acertou o pescoço dele, atravessando sua nuca levando sangue para seus lábios. Ele forçou a espada no ombro de Riley e então os dois estavam sangrando com objetos portudos cortando-os. A diferença era que Riley gritava de dor e agonia. Pedro ria doentiamente.
Antes de Alícia atirar coisas em Pedro. Antes de Bia preparar outra flecha no arco. Antes de Decion gritar mais uma vez com a nova fera, um dragão de proporção imensa com escamas pretas e um brilho violeta pousou pesadamente no centro da praça, bem ao lado de sobrinho e tio em seu momento. Frentus, o dragão regenerativo que cuspia fogo da princesa da morte, rugiu para os céus, obrigado a todos a calarem-se. De suas costas pulou Isabelle DiPrata, com suas vestes negras, cachos secos e a espada albina. Os cidadãos que antes não tinham tido a chance de fugir, correram como o vento para longe dali. Alguns alunos mais novos também. Ela ficou surpresa ao olhar rapidamente em volta e ver seus antigos colegas de escola, mas nem ela e nem Riley tinham tempo para aprecias seus arredores.
-Vamos, vamos, vamos –um gritou no meio da confusão. –Para o Castelo de Pedra, vamos!
Os recurtas largaram tudo o que seguravam para correr em suas direções distintas e a confusão apenas intensificou-se. Dencion e a outra fera irritaram-se um com o outro e começaram a brigar entre si, causando estragos nas máquinas Hy.Da.Bel. e mantendo os mercenários ocupados em não serem pisoteados. Pedro conseguiu dar dois passos para trás, encarar os olhos raivosos de Isabelle e desaparecer, ainda com a flehca no pescoço. Apesar de tudo, aquela fora a oportunidade perfeita para Theodore e Bia correrm ao encontro de Riley e Isabelle. O menino correu diretamente para a representante do mal e beijou-a enquanto Frentus tentava inutilmente queimar Bianca Vallarrica que, por sua vez, foi quem veio ao socorro de Riley. Ela nao sabia o que fazer com a espada fincada nele. Theodore tirou sua blusa e Isabelle puxou a espada sem nem mesmo avisa-lo. O menino gritou aind amais alto.
-Mantenha pressão aqui –ele instruiu à Bia, mostrando cmo usar sua blusa preta para parar o fluxo de sangue. –Não se preocupe, Pedro estava só brincando, isso só vai deixar uma marca bem feia, nada mais.
Theodore estava cehio de "marcas bem feias" por todo o abdômem. Desde cortes inchados até arranões cicatrizados e feridas ainda em processo de cura. Mas ele sorria, mesmo assim. Riley não parou de gritar nem para presenciar a cena que julgava seria épica do reencontro entre Vallarrica e DiPrata.
-Se Dave tiver um só arranhão que não cicatrize eu vou arrancar a cabeça de cada servo de sua senhora com meus próprios dentes –Bia grunhiu, aplicando um pouco de força a mais no ombro do menino.
-Ótimo, então que ele tenha mil furos em seu corpo –Isabelle revirou os olhos. –E a propósito... Desculpe-me pela espada em seu umbigo. É bom ter você de volta.
-É bom estar de volta, DiPrata. Obrigada.
As duas trocaram um breve olhar e aceno de cabeça antes da representante de Tabata segurar a mão de Theodore e voltar a montar Frentus. Ela não disse nada para Riley em nenhum momento, e aquilo era melhor do que qualquer elogio. Queria dizer que estava indo pelo caminho certo e ela não tinha que interferir.
-Vamos até Hynne –Bia falou, ajudando-o a levantar-se. –Dave está lá também.
-Pode me lembrar que tenho que falar com meu pai? –ele virou o rosto no momento em que Dencion deu uma rabada em seu novo inimigo que o fez desistir. A terra engoliu sua fera nova e a outra comemorou. –Eu quebrei algumas coisas em sua casa e... Acho que vou desmaiar.
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