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XLV -Rick

Rick estava desapontado. Andava pelas ruas de Tâmara na companhia de sua melhor amiga, mas preferia estar sozinho. Não podia aceitar o que acabara de ouvir, e só queria poder chegar a Dave o mais rápido possível. As pessoas eram muito generosas em apontar-lhes o caminho até a província de Elias, de onde pegariam a única passagem para a cidade de Cristal existente. Tantas coisas em toda a história de ele estar em Érestha o fascinavam, mas outras tantas o entristeciam mortalmente. A relação com seu irmão, que deveria crescer e crescer com tanto convívio, apenas tornava-se mais distante. Sentia o mesmo em relação a Nicolle. Ele estava se descobrindo e aprendendo e vivendo um sonho, mas coisas como aquela o surpreendiam de uma forma tão negativa que era desanimador. Queria poder esconder-se debaixo de suas velhas cobertas do Capitão América e ficar ali até o dia voltar a ser perfeito.

Eles não conversaram até chegar no muro da padaria onde resultava a passagem. Ali, dois guardas ficavam de prontidão a todo momento, e tinham ordens de apontar espadas para todos os recém-chegados, até mesmo a rainha. Normalmente, quando viam que era Rick ou Nicolle, eles abaixariam as armas, mas desde os últimos truques de Tabata, eles tinham que responder a muitas perguntas até serem liberados. A visão do Castelo de Cristal que eles tinham dali era magnífica. Toda a estrutura reluzia por causa da neve no caminho tortuoso que levava cavalos carregando suplimentos até lá que refletia o sol de inverno. Todas as torres cilíndricas com telhados cônicos estavam livres de neve, e abitadas, ao invés disso, pela agitação dos três enormes dragões que Riley havia trazido até eles. Rick sabia que Alfos era barulhento, naturalmente, mas os outros dois costumavam comportar-se muito bem.

-O que está acontecendo lá em cima? –Nicolle perguntou para os dois guardas.

-Dave Fellows veio com uma menina, a ex representante do príncipe Elói –responderam. –Os dois ficaram felizes em ver aqueles dragões, acho que é por isso que estão agitados.

-Não. Não é –Rick falou em voz baixa, apressando-se.

Eles pediram um cavalo emprestado para um guarda em patrulha, dizendo que era uma emergência. O homem quis saber se precisavam de ajuda, mas Rick explicou que era uma emergência pessoal. Pela primeira vez, ele não gostou de dividir a montaria com Nicolle e tê-la abraçando-o para não cair. O menino fez de tudo para o animal acelerar na neve fresca sem tombar ou tropeçar. Gritou com toda a força de seus pulmões para o porteiro descer a ponte levadiça e ignorou todas as perguntas, até mesmo aquelas de segurança. Quando pôde, pulou do cavalo e continuou a pé, apressado. Russel estava parado à porta, espiando pela fresta com uma expressão preocupada. Rick podia ouvir os gritos.

-É melhor fazer alguma coisa –Russel sugeriu, um pouco incerto, quando viu os dois aproximando-se. Os dragões reclamaram da barulheira com fogo e gelo. –A princesa não está nada feliz.

Rick adentrou o castelo com pressa, empurrando as portas e Russel e neve para dentro. Bia estava em um canto, de braços cruzados e revirando os olhos para Dave, que tinha as mãos nos cabelos, claramente irritado. Argia, no corpo de Nina Umbria, estava em pé em seu trono de cristal ,gritando a plenos pulmões como uma criança mimada. Por fim, Maria Marim Fellows setanav-se em uma cadeira, bem ao lado da princesa, com as pernas cruzadas e o olhar cançado.

-Você deve me obedecer! –a voz de criança de Nina tentava soar autoritária. Por ais que Rick nunca tivesse visto o verdadeio rosto de Argia e suas expressões, ele conseguia reconhecer sua fúria nas feições de Nina. –Todos devem me obedecer!

-Minha mãe não tem nada a ver com isso tudo e eu não vou deixa-la morrer por um desejo egoísta –Dave gritou de volta. –Meu pai morreu por nós, é meu dever protege-la.

-Então proteja-a aqui, se preferir.

-Vai ficar segura em casa, bem longe daqui! –Dave rebateu.

-Está é a casa dela! Eu preciso de Maria!

Alfos gritou do telhado, e pode ouvir-se o arranhar de suas garras, marcando o cristal. Rick aproximou-se deles a passao largos, tentando andar mais rápido do que Nicolle, também apressada. Os dois gritaram "parem!" ao mesmo tempo.

-Digam a ele! –Argia pulou do trono, correndo para os braços de seus fiéis representantes com lágrimas nos olhos verde-folha. –Digam que Maria fica.

-Não, Argia –Rick falou, com calma. –Minha mãe tem que ir para casa.

De criança mimada e furiosa, Nina passou para extrema raiva no segundo em que ouviu as palavras saido da boca de Rick. Ela bateu os pés no chão, arrancando outro suspiro de irritação de Bia Vallarrica.

-Eu. Preciso. De Maria –ela falou por entre os dentes.

-Obedeçam a princesa, meninos –Nicolle pediu. –Por favor.

Maria, sentada em sua cadeira, não parecia interessada em participar de decisões. Rick sabia que Érestha havia dado para ela, assim como para si mesmo, um significado diferente. Ela sentia-se importante fazendo parte de tudo o que Reginald trabalhara para proteger. Maria havia admitido sentir-se perto de seu marido respirando o ar puro do reino. Lembrava-a dos dias em que ele a trazia escondido para lá com seu relógio e das tardes que passavam juntos no Brasil.

-Sinto-me abraçada por ele –ela sorrira, contando para Rick antes de cair no sono. –Reginald sempre quis me trazer para cá, mas nunca pôde.

O menino perdeu o início de uma nova discussão entre Dave e Nicolle lembrando-se dessa conversa que tivera com a mãe. Seu irmão e sua amiga estavam gritando um como o outro, e nada daquilo era normal. Ele queria deitar-se um pouco e esperar que alguém resolvesse aquilo. Mas arriscaria muitas coisas, incluindo ter Bia ateando fogo nos cabelos de alguém. Ele sentou-se no chão e fechou os olhos, concentrando-se nos cachos cor de caramelo de Nicolle. Quando abriu os olhos, estava dentro do corpo dela, controlando seus movimentos. Dave não pareceu perceber nada de diferente e continuou a gritar. Rick fez a amiga calar-se e dar um passo a frente com os braços estendidos para abraçar seu irmão. Subtamente depois disso, forçou Dave a retribuir o abraço de boca fechada. Voltou para seu corpo com fortes tonturas.

-Rick, o que está fazendo? –Dave grunhiu, sem soltar-se do abraço forçado. Bia tinha uma expressão engraçada no rosto, provavelmente calculando a intensidade da chama que teria que criar para queimar os três de uma vez.

-Não adianta insistir, Nicolle, e eu sinto muito, Argia –ele disse, segurando a cabeça para evitar que tudo ao seu redor girasse. –Minha mãe vai para casa. Mas vai voltar, quando tudo estiver bem.

-E se não ficar bem, Rick? –Argia falou, aproximando-se do menino. Ela segurou sua cabeça e chacoalhou-a, fazendo- ter ânsias de vômito. –E se eu nunca tiver um corpo?

-Dave vai encont...

-E se não encontra-lo? –Nicolle compeltou. –Ela vai viver em Nina para sempre? A menina morreria. Sua mãe aguenta.

-Se não encontra-lo ninguém vai viver sob condições nenhumas –Dave grunhiu, afastando-se de Nicolle para chegar mais perto de sua mãe. –Tabata vai matar princesas, rainhas e bastardas. Vai matar legados e cidadãos do continente. Vai matar a mim e a minha mãe. Mas se eu não te encontrar a tempo, e ela não estiver aqui, Tabata não a matará. É essa a diferença, princesa.

-Sua mãe salvou-te aprisionando-te em Nicolle e deixando que a matassem para que um dia, você trouxesse paz ao reino que ela e Éres tanto amaram –Rick disse, olhando nos olhos verdes de sua princesa no rosto de uma menininha. –Ela confia em Dave, por que vocês não?

-Talvez existam outros caminhos, meus filhos. É só isso –Maria levantou-se, com o sorriso mais bondoso de todo o mundo em suas feições. –Há um livro e há um enígma e há peças em jogo... Mas nem todas as estratégias estão escritas. Às vezes você encontra novos jeitos ou... às vezes você da sorte.

-Mãe... –Dave e Rick disseram ao mesmo tempo, e foram interrompidos por um simples gesto indicando que eles ficassem quietos.

-Se algo inesperado acontecer, eu sou uma ótima alternativa –ela disse, aproximando-se de Dave e acaraiciando suas bochechas com barba por fazer. –A rainha Thaís morreu por Érestha assim como seu pai. E se eu posso ajudar, mesmo me colocando em risco, eu vou.

-Não, não vai –Rick falou, usando um tom de voz que o lembrava seu irmão, autoritário. Contudo, tinha lágrimas em seus olhos, escorrendo descontroladamente por suas bochechas lisas com resquícios de acne. –Papai morreu por nós, não pelo reino. Não é justo jogar esse sacrifício fora, não é justo colocar-te em perigo, nada disso faz sentido e eu só quero que você viva!

-Eu não tenho planos de morrer –ela riu, deixando uma lágrima escorrer também. –E sei que Dave vai conseguir, não duvido dele. Mas isso é uma guerra e nunca se sabe. Não custa nada prevenir-se, não é mesmo?

-Sim, custa –Dave disse, virando-se de costas. –Custa muito.

-Aonde você vai? –Bia e Rick perguntaram ao mesmo tempo para o menino que dirigia-se a porta de saída.

-Resolver esse maldito enígma para tirar ela daqui logo de uma vez –ele nao virou o rosto pois não queria deixar os outros verem que chorava.

Rick sabia o quanto era importante para Dave ter Maria a salvo. Ele seguia os passos de seu pai, e pensava sempre no que ele diria, mesmo não o tendo conhecido tçao bem. O mais novo achava, sinceramente, que o pai iria concordar com Maria. Ele queria paz e estava comprometido com isso. Mas, acima de tudo, Reginald confiava em Thaís e confiaria em Dave. Rick tomou fôlego e virou-se também, sem nem perguntar se Argia precisava de alguma coisa. Seguiu Dave para fora, também bem determindao.

-Foi uma ótima primeira impressão, aliás –Bia comentou, irônica quando desencostou-se da parede para acompanhar os Fellows.

Rick deixou as três para trás, e pediu que Russel estivesse extra atento enquanto ele estivesse fora.

-Quando vai voltar? –o general perguntou. –Temos reuniões com Alícia e os outros em alguns minutos...

-Pode ir sozinho, eu confio em suas decisões e em Alícia –o menino disse, acelerando o passo. –Eu só vou voltar quando tiver o corpo de Argia em mãos.

O homem não contestou, apenas anuiu. Dave parou em seu caminhar, virando-se para franzir a testa para o irmão. E sorriu. Quando Bia alcançou-o, ele segurou seu rosto de deu-lhe um longo beijo. Afagou seus cabelos e pediu que ela ficasse. A menina apenas riu. Rick andou até onde os cavalos haviam sido amarrados e conseguiu ver, no caminho até o castelo, Alícia e os outros generais chegando em suas próprias montarias. A intenção da menina era saber a condição do exército de Argia e, junto de Gary DiPrata, oferecer ajuda, se necessário. Rick achava seus voluntários muito capazes, mas era uma preocupação da rainha. Além dos dragões e dos animais de metal de Hy.Da.Bel, Thaila estava planejando instalar armadilhas que poderia esconder na neve. Talvez dessem sorte de ferir Pedro Satomak em algum momento.

Rick montou um cavalo, Dave e Bia um outro. A menina parecia muito contnte cavalgando. Eles pedriam que a pornte fosse abaixada, e fizeram os animais acelerarem.

-Para onde vão? –Alícia perguntou quando eles aproximaram-se de seu grupo. Ela parecia bem confusa, afastando seu casaco de pele de urso polar para ajustar o cinto de facas em seu macacão.

-Vamos trabalhar no enígma da rainha, guarde suas facas –Dave falou, sem intenção de frear seu cavalo.

-Russel está lá para receber-vos –Rick explicou. –A palavra é dele.

-De onde veio essa ideia, Rick? –Alícia perguntou, ainda mais confusa, ignorando os murmúrios de Simão e os outros.

-De minha mãe –o menino deu de ombros. –ela não está segura e... Em fato, ela mandou que nós encontrassemos o corpo de Argia ha um tempo... Não posso desobedecê-la.

Rick bateu com os calcanhares no corpo do cavalo e o enimal relinchou, reclamando. Acelerou pela neve, deixando todos para trás, até alcançar seu irmão, devolver os cavalos e caminhar junto dele até o Hotel da Dafne.

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