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XL -Riley

Alícia havia adormentado-se com a cabeça apoiada no ombro do gêmeo. Nos primeiros minutos, ele achou confortável ter a irmã tão perto dele, ainda mais por que fazia frio naquela madrugada. Mas depois de vinte e três páginas em seu livro de pesquisas, três roncos poderosos do general DiPrata que o acordaram de seu próprio sono e um gracioso bocejo expremido por Lilian, seu braço começava a reclamar pela falta de circulação do sangue. A cabeça dela era pesada e ele tinha certeza que ela havia dormido de boca aberta. Mas Riley não queria acorda-la; era uma ótima motivação. Sempre que pensava em levantar-se ou parar de ler, lembrava-se de que Alícia tinha que desançar, e voltava a concentrar-se.

O livro que estava aberto ao seu lado era o seu presente predileto de todos os tempos: "Saiba mais sobre! A enciclopédia completa dos animais fantásticos", um presente de Lilian Alberton para ele no início de seu terceiro ano na escola em Érestha. A página que mostrava era sobre os Haunts, criaturas que Thaila e Argia haviam adotado como estimação. O que ele segurava na mesma posição ha quase meia hora, também de autoria de Hynne Stewart, era focado nas côndefas de Thaila. O capítulo que lia e relia tratava especificamente da criação de tais. Ele queria entender se esse novo tipo de côndefa tinha algo a ver com alguma outra criatura já esistente, e saber como identifica-las ou para-las. Mas não tinha muitas esperanças. A autora dos livros também estava trabalhando em teorias e pensando em soluções, e ao menos isso acalmava Riley.

-Se Tabata tiver muitas dessas, os confrontos serão simplesmente impossíveis de combater –a rainha havia dito, preocupada.

-Vou encontrar um jeito –Riley prometera, enfiando-se na biblioteca do Castelo de Vidro para encontrar respostas.

Uma luz verde foi emitida do bolso do general DiPrata antes de começar a tremer. Isso acordou os três companheiros e riley e o fez saltar em sa cadeira. Aliviado pelo peso da cabeça de sua irmã ter sumido, Riley suspirou. O diretor tirou do bolso um comunicador de vidro com a imagem de duas moças sorridentes gravada em lazer dentro dele. A imagem holografica projetava os rostos de suas duas secretárias, felizes e dispostas mesmo que fossem duas e trinta da manhã.

-Ela voltou –disse a de óculos e cabelos curtos, tentando ganhar espaço na imagem para ver seu chefe

-Acabou de entrar em seu quarto –a outra completou.

DiPrata olhou para Riley, e o menino anuiu.

-Estamos a caminho –o homem falou, desligando a conexão.

Riley pos-se de pé, despedindo-se de Lilian com um beijo e da irmã, que já havia encontrado outra posição para dormir, com um cafuné. Ele esperava ter Dave ali naquele momento, mas aparentemente ele havia decidido ficar mais tempo com Bia, então os dois legados de Tâmara saíram da biblioteca a procura da rainha. Ela havia dito que, se Dave ainda não tivesse chegado, eles podiam entrar em seu quarto e chama-la, sem problemas. Mas os dois encontraram-se parados em frente à porta, sem coragem para realmente entrar.

-Costumava ser o quarto do rei –Gary resmungou, olhando para as portas brancas e sua mão no meio do caminho até a maçaneta.

Riley deu de ombros, olhando na mesma direção do homem. Gary respirou fundo e bateu na porta suavemente. Segurou a maçaneta, esperando que ela dissesse que pudessem entrar, mas não obtiveram nenhuma resposta. Bateu mais uma vez, um pouco mais forte.

-Ela deve estar dormindo muito profundamrnte –Riley especulou. Thaila estava muito cansada, ele havia percebido.

O menino tirou a mão do diretor da porta e girou-a ele mesmo, empurrando-a para dentro com calma. O quarto da rainha era enorme, com a cama king size à direita, a penteadeira e o armário brancos à esquerda e as cortinas que balançavam com o vento gelado proveniente das janelas esquecidas abertas. A rainha estava encolhida em baixo de pesadas cobertas em vários tons de roxo, serena. Seu rosto estava perdido entre tantos travesseiros e almofadas, e tudo mexia-se conforme sua respiração. Os dois encararam-se por um minuto inteiro, com medo até mesmo de respirar e fezer barulho de mais. Riley apontava a cama com a cabeça, indicando para que Gary fosse chama-la. Aquele fora o único momento em sua vida que o carioca vira o general inseguro. Ele aproximou-se vagarosamente, prendeu a respiração e Riley imitou-o. Thaila havia dado permissão e era uma das pessoas mais relaxadas de toda a família real em relação ao contato com seus súditos, perdendo apenas para Elói. Ainda assim, Riley estava reconsiderando a ideia. Talvez pudessem ir sozinhos até a escola e resolver tudo até o amanhecer. Sentia-se muito invasivo.

Ele ainda não havia acostumado-se a entrar no Castelo de Vidro como se morasse ali. Os guardas ao portão o conheciam, as senhoras que serviam a mesa sabiam qual o seu suco favorito e os filhos dessas senhoras não tinham problemas em emprestar seus skates para ele passar o tempo fazendo manobras na escadaria dos jardins. Se houvessem dito ao Riley de treze anos que um dia teria permissão para fazer todas essas coisas, ele jamais acreditaria. A magnifica estrutura de vidro no centro do reino era inacessível, um sonho, um lugar para construir imaginações. Ele precisava lembrar-se de agradecer Dave Fellows por ser seu amigo.

Gary, quando chegou perto o suficiente, tocou o pedaço da cabeça dela que se via, e chamou-a por seu nome. Ela remexeu-se um pouco, sonolenta, então jogou todas as cobertas para o lado e sentou-se, de súbito, fazendo o menino e o general darem um passo para trás, assustados. Seu pijama branco com babado roxo estava amassado, e seus cabelos pareciam ter sido penteados para cima de propósito. Aquele foi o mais humano que ela já parecera para Riley. Por mais que quisesse conhecer bem a pessoa por quem ele estava trabalhando tanto, preferia ter ficado com a imagem de poder que tinha dela. Sentia-se invasivo demais.

-Desculpem-me, eu dormi –ela falou, levantando-se. Pegou o roupão branco de algodão que tinha apoiado na cabeceira e cobriu-se.

-Não tem que desculpar-se senhora –Gary fez uma reverência um pouco esquista para a mulher. –Acabamos de ficar sabendo que ela voltou para a escola.

-Ótimo –ela sorriu. –Eu disse que vocês podiam vir me acordar, não disse? Então tirem essas expressões de susto do rosto. Não temos espaço para formalidades em guerras.

Os dois apenas anuíram. Thaila escolheu dois casacos ao acaso e vestiu calças por cima do pijama. Colocou suas botas roxas com corujinhas coloridas e disse que estava pronta. Riley caminhou na frente deles, guiando-os pelas passagens que conhecia até a Escola Preparatória da Província de Tâmara. A rainha ficava muito incomodada sempre que acabavam fora do reino, e Riley tentava não errar o caminho com toda a pressão de leva-la até la em segurança sem Dave. Ele tinha quase certeza de que Tabata sentia quendo ela não estava no castelo de Vidro. Nada que havia lido em livros, mas ele conhecia a relação entre gêmeos. Ele sabia sempre quando Alícia estava mentindo e conseguia falar com ela por simples olhares. Ruby costumava chamar isso de super-poderes, e Riley achava o máximo. Alícia detestava, porque sempre ouvia o termo quando fora pega em uma mentira pelo irmão dedo-duro. Se por acaso o "super-poder de gêmeos" de Tabata fosse aquele, seria uma grande vantagem, ruim para os outros.

A escola estava dormindo àquela hora. Todas as luzes apagadas, vozes silenciadas por sonhos e a única coisa que produzia sons era a conversa entre Dencion e o cão-fera Rúfius. A fera do diretor se dava tão bem com o crocodilo felinício de Riley que haviam decidido deixar os dois juntos na clareira de vez em quando. Acalmava-os. Ele continuou a andar na frente pela grama da escola, e até quando chegaram na secretaria. Riley foi o primeiro a subir as escadas que dava acesso aos dormitórios dos professores e também quem bateu na porta. Eles não obtiveram respostas.

-Ela deve estar dormindo –Riley deu de ombro, tendo dejàvús.

-Vocês não aprenderam nada nos últimos minutos? –Thaila pô-se a frente do menino e girou a maçaneta ela mesma.

Era estranho a porta não estar trancada, mas dava a entender que ela não tinha nada a esconder. O que era mentira.

-Imani? –Riley chamou, sem querer dar um passo para dentro do quarto da mulher. Ele tinha certeza que ia acabar com alguma coisa bizarra em sua sopa depois disso.

Ela levantou a cabeça e pulou da cama, ainda no escuro. Começou a cuspir algumas ofensas contra o menino e só parou quando acendeu a luz do quarto e percebeu que Riley tinha companhia.

-Oh! –ela exclamou. Thaila sorriu, e DiPrata não mudou sua expressão séria. Ela abaixou os ombros, esperta. –Do que precisam desta vez?

-Viram só? –a rainha sorriu, entrando no quarto e fechando a porta atrás de si.-Imani entende. Precisamos de uma ajuda muito particular. Tem a ver com o corpo de minha meia-irmã Argia e o resultado positivo da guerra previsto por minha falescida mãe.

Os outros três presentes encararam a rainha, que estava pacientemente esperando que a cozinheira dissesse alguma coisa. Aquela não era exatamente a ideia que Riley tinha de "abordagem sutil", mas havia definitivamente preso a atenção da senhora. Ela estava boquiaberta, enão pode evitar um bocejo.

-O que... O que? –ela perguntou.

Thaila balançou a cabeça na direção de Riley, indicando que era a vez dele de falar. Ele tirou do bolso um pedaço de papel amassado. Era a sua cópia do enigma da rainha, que Dave havia deixado com ele com bastante marca-texto nas duas últimas frases.

-"Da terá nasceu, na terra morreu e com a terra renascerá. Carne, Sangue, uma lágrima e o lustro do ludíbrio necrópode" -ele leu, esperando a reação da mulher.

-Carne? –ela fez. –E terra? Não posso trabalhar com receitas élficas.

-Uau, você entendeu rápido –Riley sorriu. A mulher olhou para ele sem nenhuma emoção, e ele apenas murchou o sorriso. –Então, nõs precisamos que elfos e Litos Alvos trabalhem nisso. Quando o corpo de Argia for encontrado, algo terá que levar sua essência até ele, e fixar-la ali, como permanente...

-Eu sei o que é a receita, menino –ela revirou os olhos. –É complicada, e é élfica. Antiga demais, duvido que algum se lembre.

-Você se lembra –desafiou Gary, dando um passo a frente. Mesmo tendo a rainha na mesma sala, o diretor era a autoridade máxima para Imani. Ela prezava seu emprego até demais.

-Estudos –ela deu de ombros. –Os ingredientes das duas culturas costumavam ser quase os mesmos, mas os elfos cresceram em uma ideia de pureza e natureza. Só nós usamos coisas como carne e sangue, e só nós fazemos pessoas voltarem a seus corpos. Mas não fazemos coisas com terra e plantas.

-Mentira –Riley disse. Desta vez ele teve coragem de dar um passo para mais próximo da mulher. Mesmo o amor por seu emprego diante da figura de Gary DiPrata não era forte o suficiente para uma afirmação tão simples como aquela. Ela tinha muitos segredos, mas nem todos estavam seguros dentro de Érestha.

-Quem te contou? –ela grunhiu, frazindo as sobrancelhas. Seus olhos arregalaram-se e Riley quase conseguia ouvir seu coração acelerando.

-Dave –ele deu de ombros, sabendo que ela conhecia a resposta. –Dave Fellows viu o sangue e a criança e a fogueira há muito tempo, Imani. Ele só não sabia o que significava até ler o enigma da rainha... e perguntar para mim, é claro. Sua filha renasceu, não é mesmo? Com carne, sangue, uma lágrima e terra. Muita terra.

-Não é uma pratica aceita em nenhuma das culturas –ela falou, deixando uma lágrima nervosa escapar e escorrer por seu rosto. Riley detestava fazer a mulher trabalhar daquele jeito, mas ela era sua única alternativa. Ele provavelmente era procurado na Cidade dos Cavaleiros Mortos desde ter escapado junto dos sem-medo. Ele esperva pode recompensa-la depois que tudo se acertasse. –É uma mistura de muitos processos diferentes e demorados...

-Os quais você cohece, Imani –a rainha falou, juntando as mãos em um pedido sincero. –Por favor, precisamos de sua ajuda. Argia precisa de seu corpo e eu só quero uma noite de paz em meu reino.

Imani respirou fundo, olhando de seu diretor para sua rainha algumas vezes antes de sentar-se na cama, com a mão segurando sua cabeça.

-Está certo, está bem –ela falou, por fim. –Eu posso ajudar. Mas preciso de elfos também.

-Isso vai ser muito simples –Riley sorriu, desdobrando o papel e colocando de volta em seu bolso.

-Se precisar de tempo para... o que quer que deva fazer –Gary começou, referindo-se a mulher. –sinta-se a vontade para sair da escola e ir para onde tiver que ir.

-E pode usar o Castelo de Vidro também –a rainha sorriu.

-Não, não senhora –ela falou, parecendo até preocupada. –Mantenhamos essas coisas longe dos castelos e das pessoas. Isso pertence às cidades mortas, não à família Bermonth. Litos Alvos e elfos... que trabalhemos longe da senhora, vossa majestade.

-Que assim seja então –ela deu de ombros, claramente curiosa. Riley podia explicar sobre o papel importante dos rituais para preparar todos os elementos pelo qual os Litos alvos deveriam passar, ou todo o tempo de cura que os ingredientes élficos levavam para ficarem prontos, e como o Castelo de Vidro não ajudaria em nada, mas ficou quieto. –Se quiser ficarem por aqui meninos... Mando Alícia para cá assim que chegar em casa.

-Não senhora, vamos juntos –ele disse. Não havia prometido para Dave que tomaria conta de sua rainha, mas seria cobrado, no futuro. –Minha irmã não vai conseguir chegar aqui sem ser carregada, de qualquer forma.

Thaila agradeceu Imani mais algumas dezenas de vezes, e Riley garantiu que ela saberia sobre os elfos muito em breve. Em fato, Nicolle estava esperando que eles dissessem alguma coisa para poder dar notícias a Ellie. A elfa estava ansiosa em relação ao projeto. Não um ansioso positivo, mas nervoso. Nem todos os outros do conselho não concordavam com a ideia de atuar ao lado da magia branca das cidades mortas. A pobre menina ia ter uma longa reunião muito extressante pela frente, ele tinha certeza. Tinha se oferecido para acompanha-la, se quisesse. Ele saberia usar fatos históricos e termos técnicos contra alguns argumentos, e Nicolle ia precisar, ele tinha certeza. Estava escrito no livro e, além de tudo, seria um prazer para Riley, o gestor.

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