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LV -Rick


Toda Érestha sentiu aquele momento. Não apenas a família real ou os identificadores de aura, mas cada ser vivo presente no reino. Rick Fellows sentiu-se mais forte, como se suas habilidades como legado de Argia tivessem triplicado, e como se o peso do novo corpo da princesa em seus braços fosse insignificante. A terra reconhecia que, finalmente, a princesa da vida havia chegado até seu castelo. Até mesmo a escuridão do céu parecia brilhar, e os ecos do choro de Argia pelas suas montanhas era música.

Eles foram recebidos às portas do castelo de cristal por espadas e flechas pontudas que perdiam-se na escuridão e na nevasca. Sendo a única luz disponível uma lamparina à uns dez metros do grupo, era impossível ver quem apntava as armas para os recém-chegados. Rick sabia que era Russel quem empunhava a lâmina que tocava seu pescoço antes mesmo do homem gritar que todos abaixassem as armas e desculpasse-se. O homem tropeçou pela neve, caminhando para destrancar o castelo a mando da rainha. Thaila estava muito agitada, quase tanto quanto Riley. Os dois pareciam prontos para correr dali o quanto antes, como se estivessem atrasados para alguma reunião. Rick só queria saber o que fazer para acabar com a agonia no rosto de sua princesa. Suas bochechas estavam começando a adquirir uma coloração esverdeada e ele temia que ela logo desmaiasse.

Maria Marim Fellows devia estar dormindo em algum cômodo do castelo à essa hora. Rick mal podia esperar para mostrar a ela que ele e o irmão tinham conseguido. O corpo de Argia estava a salvo, como eles haviam prometido, e ela agora podia voltar para casa tranquila. Provavelmente iria para o centro de São Paulo, ajudar tia Madalena a cuidar da pequena Mariana enquanto os pais da menina estavam em Érestha audando nas fronteiras ou na luta diretamente. Ele sorriu em meio a seu devaneio, e teve de ser chacoalhado pelo irmão para voltar à sala do trono de cristal. Ele respirou fundo, preparando-se para encarar as escadas com a menina em seus braços, quando a rainha deu uma ordem:

-Sente-a no trono.

Argia parou de chorar e gritar naquele momento. Abriu seus olhos verdes lacrimejantes para Rick, confusa. O menino voltou-se à Thaila.

-Temos que deita-la –ele falou. –Em seu quarto. Eu acho que ela vai desmaiar.

-E eu tenho certeza disso, Rick –a rainha respondeu. A tiara que Argia havia ganhado de Thaila um ano atrás estava pendurada no trono. A rainha de cabelos roxos tomou-a em suas mãos e esperou que Rick obedecesse sua ordem. O menino ficou parado, sentindo Argia pesar em seus braços. –Vamos, menino, quer que tudo seja em vão? Não podemos perder tempo.

Rick quase sentiu o aceno em concordância de Riley. O olhar de seu irmão quase o obrigava a seguir a ordem da rainha. Ainda segurando forte a mão de Bia, Dave Fellows parecia estar com a adrenalina a mil. A ferida em seu ombro sangrava, ele respirava descompassadamente e ainda parecia preocupado. Dave havia dedicado-se ao máximo para conseguir aquilo. Mesmo inseguro como já havia revelado-se muitas vezes, ele dedicou incontáveis horas de sua vida a aquele enígma, ao ponto de morrer e voltar pela vitória de sua rainha, mobilizou tantas pessoas e seguiu acreditando até finalmente conseguir. Rick segurava a última peça do enígma da rainha Thaís, e ela encaixava-se perfeitamente no trono bem a sua frente. Mesmo não tendo conhecido o pai, Rick Fellows sabia que ele estaria orgulhoso. Imaginou o sorriso da mãe quando levantou o olhar, e viu-o projetado numa ilusão de Terlúria. Ele nunca havia visto a mulher antes daquele dia, mas Dave havia comentado sobre O Cemitério do Rei com ele antes. Embora fascinado, o menino não achava a habilidade dela tão assustadora ou tão impressionante. Era confortante. Terlúria acenou com a cabeça na direção do trono, e não havia nada que Rick não faria por um sorriso de Maria. Ele ajudou a princesa da vida a sentar-se o mais confortavelemnte possível, ajeitou o colar com sua pedra cor-de-rosa em seu pescoço e arrumou a tiara em sua cabeça.

E como no primeiro dia em que Argia pousou os pés em seu castelo, a Cidade de Cristal acordou. Rick não viu acontecendo, mas, mais uma vez, ele sentiu. De repente, ele sabia mais sobre seu legado, sentia-se poderoso, sentia-se confiante. Trocou um olhar com Nicolle, e a menina parecia sentir o mesmo. Dave parecia estar presenceando um espetáculo invisível com seu legado de identificador de auras. Ficava olhando para os lados com a boca aberta em admiração, provavelmente vendo as cores de Argia. Todos os habitantes da cidade deviam estar compartilhando do mesmo sentimento de Rick. Os legados de Argia eram novovs, poderosos, e entusiamados em ajudar com qualquer coisa que a princesa precisasse. Os presentes estavam tão impressionados que não percebiam os gritos da princesa da vida sentada em seu trono. Terlúria foi a primeira a adiantar-se até a menina e tocar-lhe o rosto, como se checasse se ela estava com febre. A princesa imediatamente parou de chorar e gritar, e toda a magia daquele momento morreu. Ela olhou para Terlúria, horrorizada e confusa. Todos ficaram calados, observando-as om curiosidade.

-Não –Terlúria falou, afastando-se dela. –Mas você parece lembrar-se bem dela.

Mais lágrimas formaram-se nos olhos da princesa, mas antes de poder chorar, seus olhos revirram-se, ela vomitou em seu roupão e caiu para frente, desacordada. Rick foi o único que correu para seu socorro. Pegou-a no colo e levantou-a sem muita dificuldade. Quando virou-se para perguntar o que fazer e para pedir ajuda, o menino encheu-se de raiva. Todos os outros presentes estavam de costas, conversando, prontos para sair dali e partir para o próximo passo para a vitória. Ele não conseguia compreender como ninguém se importava nem um pouco com a saúde da princesa, apesar de tudo. Eles estiveram em busca dela por dois anos pela paz do reino, mas Argia não era um mero objeto para a vitória; era uma pessoa, uma princesa.

Ele não disse nada quando os outros despediram-se, com pressa, e saíram, batendo a porta atrás deles e deixando Rick sozinho com uma princesa desmaiada e a pequena Nina Umbria em seu corpo, assustada. Apesar da expressão da menina, ela deu um corajoso passo à frente.

-Vamos lá para cima, Rick –falou, com a voz tremendo. –As pessoas vão querer vê-la, mas ela precisa limpar-se.

Rick obedeceu a criança, e lutou para subir as escadas até o quarto dela. Em algum momento durante a gritaria de Argia, Maria devia ter acordado. Ela estava sentada na ponta da cama da princesa, de pernas cruzadas e com um enorme sorriso no rosto. Rick quase teve medo de que aquela fosse Terlúria, mas o sorriso bondoso de sua mãe só podia estar completo com seus belos olhos. Ela não fez perguntas, apenas instruiu Rick a coloca-la na banheira de pediu que ele esperasse no quarto. O menino andou um pouco de um lado para o outro, abriu as janelas para ver as luzes da cidade acendendo no meio da noite e a agitação das pessoas penetrar o ar que ele respirava. Abriu o guarda-roupas da princesa e escolheu um vestido cor-de-rosa para ela quando sua mãe pediu, de dentro do banheiro e esperou mais um pouco, ainda admirando a vista das montanhas escuras.

Argia ainda estava claramente enjoada quando finalmente saiu do banheiro com a ajuda de Nina e Maria, mas agora parecia verdadeiramente uma princesa. Suas feições remetiam assustadoramente a seus pais. O nariz levemente torto da rainha Thaís que Rick sempre via em pinturas e fotos, os olhos verdes do elfo Átila, o castanho das ondas de seus cabelos recém lavados, o rosado de suas bochechas, a curva de sua boca, seus cílios longos, a elegância que ela portava mesmo prestes a vomitar. Rick se deu conta de que a estava admirando ao invés de analisando seus traços quando sua mãe passou o braço da princesa para ele ajuda-la a caminhar.

-E aqui temos, finalmente –disse Maria. –Argia, a princesa da vida de Érestha. Seja bem-vinda.

-Obrigada –ela respondeu, olhando e sorrindo para Rick.

O sorriso de Argia Felicity Bermonth Markova realmente era muito mais encantador em seu próprio rosto.

-Acho que temos algumas casas para visitar –ela continuou.

-Sim, estão todos acordados –ele concordou. –Precisam te conhecer.

-Precisam estar preparados e motivados. Eu sei que eu estou.

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