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XXXIV -Isabelle

Os cabelos da princesa da morte estavam terivelmente embaraçados e sujos de poeira. Por mais que não fosse uma de suas atividades preferidas, Isabelle conseguia acalmar-se penteando-os. Tabata estava com os olhos fechados, apreciando os cafunés de sua representante. A pobrezinha precisava demais descanso, mas nunca ouvia os conselhos de Belle. Estar de volta ao mundo físico da maneira como ela fizera exigia mais cuidados, mas Tabata acreditava muito em seus poderes negros e nos poderes brancos dos Litos Alvos. Além disso, ela odiava dormir em barracas ou tendas e vinha tendo noites péssimas. A tenda de Tabata era alta e comprida, e abrigava sua cama, uma pequena banheira de madeira e uma penteadeira de madeira leve. O colchão de ar que ela fazia alguém encher todas as noites estava ficando velho, e o ar escapava durante a noite. Pedro Satomak passava a madrugada inteira bebendo próximo às fogueiras ou torturandos almas menos fortunadas. Sobrava Isabelle para estar com a princesa.

-Não falta muito –Isabelle falou, colocando o pente de lado e arrumando os fios pretos dela para trás. –Logo voltaremos para o castelo e vai poder descansar propriamente.

-Sim, eu sei, minha princesa –ela disse, virando-se para encara-la e sorrindo.

-Quer que eu prepare o jantar? –Isabelle levantou-se antes que ela pudesse começar a falar mais.

-E o que teremos hoje? Mais carne salgada com vegetais aguados?

-Sim, senhora. A não ser que Pedro tenha mais algum lanche naquele sobretudo imundo dele.

-Vá checar para mim. Meus lábios estão secos e minha língua já se esqueceu do significado da palavra 'doce'.

-Seus lábios estão perfeitos, senhora –ela abriu o zíper da enorme barraca real e pôs um pé para fora. Estava frio naquela noite, mais do que o normal. No horizonte escuro ela via uma cadeia de montanhas com topos de neve, e algo lhe dizia que Alícia Weis olhava na sua direção de algum lugar no alto.

Os maiores pedaços de carne estavam separados para a princesa da morte, assados sem gordura e servidos com as maiores batatas. As cenouras haviam acabado há dois dias, e os cozinheiros adicionavam outras coisas para variar, como alface velha e liláses. Ela os deixou preparando o prato e foi até a fogueira com a maior concentração de psicopatas. Pedro Satomak estava no meio deles, segurando a mão de um homem risonho sobre o fogo. Ele gritou depois de alguns segundos e os homens brindaram, espirrando cerveja e vinho para todo o lado.

-Princesa! –ele exclamou quando a viu se aproximando. O homem desapareceu por um segundo e Isabelle sentiu um braço envolvendo sua cintura. Ele os transporotou de volta para o banco de madeira onde estava sentado e acomodou-a em seu colo. –Como posso ajuda-la, beleza?

-Começe não me tratando por 'beleza'.

-Gosto de chamar meus amigos por uma boa característica que os define. Já conhece Odor de Porco e o Tetas? –ele sorriu, mostrando seus dentes amarelados para as pessoas em volta da fogueira.

Isabelle revirou os olhos para ele não ver, depois sorriu para ele. O riso dele extinguiu-se imediatamente. A menina já tinha desistido de lutar contra Pedro e suas manias irritantes de morde-la ou fazer piadas provocativas. Tudo o que ela fazia era ignora-lo, e ele já estava acostumado. Se ela interagisse de qualquer maneira queria dizer que ele se arrependeria. Isabelle ajeitou-se para poder falar em seu ouvido e sentiu-o estremecendo.

-Sua senhora tem fome –ela disse. –Pare de agir como um desocupado e arranje algo doce para ela. E eu não sou sua amiga.

-Certo –ele engoliu em seco. Passou a mão pelos cachos dela e foi reprimido com um tapa. –Vamos, senhorita.

Pedro ficou para trás muito facilmente, sendo parado a cada dois metros por recrutas animados. Isabelle pegou o prato quente de Tabata e recusou o que haviam preparado para ela. Não estava com fome e não comia bem há dias. Satomak apareceu bem na sua frente antes dela poder abrir o zíper da barraca e tirou metade de uma barra de chocolate de seu bolso interno.

-Isso tem que bastar –ele sorriu e entrou, cantarolando. –Como está a mais bela senhora nesta noite fria de inverno?

-Cansada –respondeu, torcendo o rosto para o prato nas mãos de Isabelle. Ela estava sentada à sua penteadeira com um mapa aberto apoiado ao lado do pente de cabelo. A maioria do mapa estava riscado de vermelho e preto. A área que sobrava tinha poucas cidades grandes e muitas montanhas. Isabelle apoiou o prato ao lado dela e afastou-se, sentando-se no colchão. Pedro mostrou-lhe o chocolate e disse algo que fora reconpensado com um beijo da princesa. –Quero que vocês dois vão na frente desta vez.

-O que? –Isabelle levantou-se, desacreditada –Se formos na frente, quem vai estar com a senhora?

-Todos os meus recrutas e outras almas que servem à mim –ela provou a carne e depois o chocolate. –Quero acabar logo com isso, e espero que assim seja mais rápido do que depender da Quadra. Belle, minha princesa, você vai para Ponte Nova. Pedro vai para o Vale do Verão.

-Sim senhora –Pedro curvou-se e beijou os dedos das mãos dela. –Ficarei feliz em aterrorizar alguns veranenses. Quando partimos?

-Hoje mesmo. Passem a noite recolhendo informações e voltem pela manhã –ela levantou-se e afastou o prato. Beijou a testa de Isabelle e a boca de Pedro. –Espero que voltem com boas informações. Já estou há muito tempo sem matar ou torturar alguém.

-Isso é uma ameaça?

A pergunda do homem de sobretudo fez a princesa negra gargalhar e agarra-lo para beija-lo outra vez. Isabelle revirou os olhos e saiu da tenda pisando forte no chão de pedra e lama. Ela queria dormir. Sabia que Pedro a transportaria até Ponte Nova, o que não a deixaria casnada de cavalgar, mas precisava falar com Alícia Weis. Havia algo de estranho no futuro que ela via, e Alícia estava nele. Ela tinha uma barraca só para ela onde tinha jogado todas as suas coisas, incluindo sua espada albina, e estava se dirigindo para lá. Além de sua mochila e sua arma branca, Isabelle dividia o espaço com Theodore. Sempre que ela pensava nas decisões tomadas para chegar até onde estava, ela se arrependia. Isso só mudara quando Theodore fora recrutado por Pedro. Ele era um garoto habilidoso, dedicado e muito afetuoso com Isabelle. O pobrezinho era também muito inocente e sofria demais nas mãos de Satomak. Os dois começaram a conversar regularmente após ela mostrar-se interessada por alguma sobremesa muito doce. Theodore passara a levar sua sobremesa para ela em seu quarto todas as noites. Tabata não achava o menino brilhante o suficiente para te-lo por perto em missões como aquela, mas ela o fazia por Isabelle. Chamava-o de príncipe da nova era e evitava aplicar provas mortais para ele e seu grupo de treinamento. Isabelle estava feliz por ter a aprovação de Tabata, mas seria ainda melhor se ela não soubesse de nada e a deixasse em paz. Ao menos ela não fazia perguntas quando ele passava a noite com Isabelle ou quando a menina sorria.

-O que aconteceu com seu rosto? –ela perguntou quando entrou na barraca.

Theodore estava enfaixando um corte em seu braço e tinha pomada branca espalhada por seu torso nu. Logo abaixo de seu olho esquerdo havia um arranhão inchado que estava roxo.

-Eu não quis dividir a carne –ele sorriu e piscou os olhos verdes para a menina, terminando de dar o nó no curativo.

-Se não vai fazer como os mais fortes mandam e nem tentar bater neles de volta, não fique no meio deles –ela abaixou-se para procurar a espada no meio dos lençóis.

-Eles são divertidos. Tem muitas histórias para contar –ele segurou a cintura dela e puxou-a para der-lhe um beijo no pescoço. Isabelle sorriu e beijou o machucado no rosto dele, fazendo-o estremecer. –Um sorriso! Assim está melhor. Já vai dormir?

-Não vou dormir aqui esta noite –ela chacoalhou-se e encontrou o cabo da Traidora. –Tabata quer que eu vá para Ponte Nova.

-Não posso ir com você? Como um guarda-costas? –Isabelle não precisou responder verbalmente, apenas encarou-o e deu-lhe um beijo de despedida. –E como vou me manter aquecido esta noite?

-Com meus lençóis –a menina acomodou-se de modo que encarasse o rosto dele e tivesse as pernas em volta das dele. Theodore sorriu-lhe e acariciou seus cachos negors, acalmando-a. Baseada em suas experiências de vida, Isabelle sempre assumia que quando algo tão bom quanto Theodore acontecia em sua vida, queria dizer que logo algo de muito ruim viria. Ela agarrou os curtos cachos loiros dele e beijou-o até ficar sem ar. –Não entre em mais brigas. Gosto do seu rosto.

Theodore segurou as coxas dela e voltou a beija-la. Separaram-se um do outro quando Pedro tomou a liberdade de transportar-se para dentro da barraca, segurar o pescoço da menina e faze-la desaparecer. Em um piscar de olhos bastante sufocante, Isabelle estava de frente à uma casa de madeira com algumas ovelhas pastando logo em frente. O frio dali estava ainda mais forte, e ela arrependeu-se de não ter colocado um casaco mais pesado.

-Divirta-se, princesa –Pedro beijou sua orelha. Ela estremeceu. –Volto para te buscar amanhã, se nada de interessante acontecer. E evite pensar tanto no fracote.

-Cuide de sua vida, Pedro.

-Você e Tabata são minha vida –ele sorriu e desaparceu.

Isabelle não perdeu tempo e bateu na porta da casa com as ovelhas. Os animais estavam magros e mascavam a grama sem enusiasmo algum. Ignoravam a presença de Isabelle, completamente ignorantes ao terror que seu rosto deveria causar. O dono da casa, por outro lado, sabia bem quem ela era. Um homem barrigudo ficou paralizado ao abrir uma fresta da porta.

-Por acaso viu uma viajante baixa com cabelos e olhos castanhos recentemente? –ela perguntou, mantendo uma distância que não assustasse o homem ainda mais.

-Não houveram viajantes... recentemente... Senhora –ele falou com a voz tremida.

-Se essa é a verdade então não tem nada o que temer. Abra a porta; preciso de uma cama.

O homem empurrou a porta de madeira e deu três passos assustados para trás. Acabou tropeçando e caindo em cima de um gato magro, que soltou um miado estridente em protesto. Isabelle revirou os olhos, impaciente, e ofereceu a mão para ajuda-lo a levantar-se. O homem arregalou os olhos e arrastou-se para mais longe.

-P-por favor –ele gagueijou.

-Está se fazendo de tolo. Não vou te machucar, então ponha-se de pé e mostre-me onde posso me deitar.

A casa do homem assustado era muito pequena e bem simples. Todos os móveis eram velhos e as peles que serviam de cortinas, panos e cobertores estavam empoeiradas. A sala tinha um sofá velho e tapetes espalhados pela madeira. Uma porta à esquerda levava a cozinha, e uma ao fundo, aberta, revelava um quarto com uma cama grande. O homem adiantou-se para lá e tirou algumas roupas sujas e pelos de gato do colchão. Isabelle suspirou.

-Obrigado –fechou a porta atrás de si. –Espero que isso funcione.

A cama era muito desconfortável, cheia de nódulos e com cheiro de mofo. Ela abraçou sua espada e se concentrou. Forçou seu sono com memórias de Alícia e seu lugar de paz nos sonhos. Chegar até o banco, a árvore e a névoa era fácil, mas trazer Alícia para lá já era mais complicado. Isabelle sentia uma conexão com ela, sentia o frio do lugar onde ela estava e sabia que não haviam sonhos em seu sono. Ela chamou seu nome e ordenou que ela se apresentasse. O corpo dela materializou-se no chão, logo ao lado do banco, e ela levantou a cabeça, esfregando os olhos, sonolenta. Usava duas blusas pesadas de mangas compridas e calças largas de lã. Se ela não soubesse que a menina estava com muito frio, teria dado risada. A combinação de cores e peças era abominável.

-O que foi agora? –ela bocejou.

-Onde você está? –Isabelle sentou-se, convidando-a a fazer o mesmo.

-Eu não vou te falar, Isabelle –ela decidiu ficar deitada no chão e espalhou os cabelos castanhos pela névoa.

-Pedro Satomak está no Vale do Verão neste exato momento.

Alícia sentou-se com uma expressão preocupada e encarou os olhos azul escuros de Isabelle. Ela, por sua vez, suspirou e massageou as têmporas. Concentrou-se para ver como estavam os caminhos de seu futuro e surpreendeu-se em ver que tudo estava igual. Haviam muitos caminhos, muitas consequências e muitas imagens que ela podia escolher ver. Estando dentro de seu prórpio pensamento, ela não podia forçar muito seu legado de clarividência, e tranquilizou-se em não ver nenhum desastre novo.

-Eu não estou mais no Vale do Verão –Alícia falou, voltando a se deitar com os olhos ainda arregalados. –Estou dentro do Castelo de Cristal.

Isabelle não acreditou naquelas palavras e apenas encarou-a até ela explicar tudo sobre a cidade congelada e a montanha de cristal. Alícia também garantiu que os veranenses não sabiam onde era a exata localização, mas Isabelle conhecia Pedro. Ele encontraria. A menina de cachos negros deitou-se ao lado de Alícia e abraçou sua espada mais uma vez.

-Abrace-me e acorde –ela disse, incerta de suas próprias palavras.

-Como é? –Alícia levantou a cabeça para continuar a encarar seus olhos.

-Funciona com minha espada, deve funcionar comigo também –Alícia encarou-a, quase enojada. –Você é esperta Alícia Weis. Não quero Pedro e nem Tabata no Castelo de Cristal. Leve-me até você e posso te ajudar.

-Tem certeza de que isso vai dar certo? Não quero te abraçar à toa –Isabelle segurou a nuca dela e puxou-a para baixo, deitando-a em seu peito. –Como queira. Há um guarda dormindo no mesmo cômodo que eu.

-Serei silêniosa. Agora concentre-se em mim, e acorde.

Ela sentiu Alícia fechando os olhos com força. As duas ficaram em silêncio naquela posição por alguns minutos muito incomodos. Alícia com certeza podia ouvir o coração de Isabelle e sentir sua respiração. A menina dos cachos negros estava incomodada por ela.

-Isso não está dando certo –ela falou, fazendo menção de levantar-se. Isabelle impediu-a abraçando sua cabeça. Ela não entendia como pequenos inconvenientes como um abraço indesejado podia ser relevante no meio de uma guerra. As coisas tinham que ser feitas e ponto final. Quanto mais rápido esses pequenos desconfortos fossem superados, mais rápido eles podiam concentrar-se no que realmente importava. Ela não acreditava que era a única a pensar assim. –Eu ouvi o que pensou, Isabelle, mas não consigo acordar. É sempre você quem decide isso para mim.

-Não pode ser assim desta vez ou eu volto a acordar naquele colchão imundo. Acorde logo, antes que o homem decida enfiar uma espada em minha barriga.

Desta vez, Alícia obedeceu com sucesso. Isabelle também fechou os olhos e tentou imaginar como seria o interior de uma estrutura de cristal. Sua imaginação transportou-a para um lugar azulado e muito frio, bastante espaçoso e, principalmente, magnífico. Concentrou-se também em sentir Alícia e aquilo que ela estava sentindo. Fisicamente, ela sentia frio e o cansaço. Psicologicamente, Alícia estava preocupada e ansiosa. Isabelle sentiu a névoa desaparecendo e um novo mundo concretizando-se ao seu toque. O chão duro estava forrado por algum tecido fino e fofo, e ela podia senti-lo com suas mãos. O resto do corpo sentia Alícia, e sua espada estava entre as duas. Sobre suas costas estava um pesado cobertor de pele, e o único som presente naquela sala era a respiração de uma outra pessoa, vinda da esquerda. Isabelle abriu os olhos e controlou-se como pode para não comemorar.

Ela afastou-se um pouco e sentou sobre as pernas de Alícia para observar o local, ignorando seus grunhidos de protesto. O pano macio que Alícia usava de tapete era uma pilha de roupas de bebê. Isabelle achou aquilo bem estranho, mas não faria perguntas sobre. O local onde estavam era pequeno e circular, com uma única janela em arco por onde o frio e a luz da lua entravam. Provavelmente era uma torre. As paredes não eram azuladas, mas brancas, opacas. Ela quase ficou desapontada. Levantou-se silenciosamente e enrolou o cobertor em volta de si. Alícia encolheu-se e tremeu, olhando para Isabelle com raiva. A menina em pé sinalizou a saída com a cabeça e dirigiu-se para lá, esperando que Alícia Weis fosse esperta o suficiente para segui-la.

Isabelle não conseguia ver de onde vinha a respiração serena que ouvia pois tudo o que estava visível eram fios de cabelo castanho. O resto estava escondido em baixo de peles e roupas de bebê. A saída dava direto em uma escada, e Isabelle teve dificuldade em descer com o cobretor e a espada naquela escuridão. Ficou ainda mais difícil manter o silêncio quando Alícia alcançou-a e esgueirou-se para dentro do cobertor, afastando o frio e forçando um segundo abraço entre as duas.

-Para que lado fica a sala do trono? –Isabelle sussurrou.

-Sempre para baixo, depois para a direita –ela respondeu.

Os passos de Alícia eram confiantes. Ela já devia ter andado muito por aqueles degraus. Isabelle sentiu um cansaço súbito tomando conta de todos os seus músculos e apoiou-se mais em Alícia para ocnseguir terminar a decida. O mundo ao seu redor começou a girar e a deixa-la tonta. Ela tinha abusado de seu legado e de seu lugar de paz. Alícia falou que estavam chegando e Isabelle sabia que era mentira. A fraqueza foi tomando conta de si e ela desmaiou antes do primeiro degrau.

Ela sonhou por uma eternidade sobre uma paz pessoal que resumia seus desejos. Ela tinha uma coroa na cabeça e sua mão era segurada por Theodore. Seus pés estavam sendo beijados por Pedro Stamoak e Tabata Bermonth. Ela viu-se vivendo uma vida inteira em paz. Assistiu à cada segundo de alguns dias monótonos e flashes de outros dias mais agitados. Ela assistiu-se reinar um mundo de ossos, concebir filhos saudáveis e envelhecer belamente com a coroa de ágata preta e branca. Ela adoeceu e adormeceu em uma cama banhada de luz do sol. Então, finalmente, ela acordou.

-Avise da próxima vez que decidir ser carregada –Alícia lamentou-se.

A iluminação ainda era a mesma de quando seus olhos se fecharam, mas o peso em seu peito era completamente novo. Pela primeira vez em anos ela sentia-se verdadeiramente leve. Elas não estavam na sala do trono, mas em um quarto com um armário, um berço e uma bela janela fechada. Alícia arfava com as mãos apoiadas nos joelhos, e Isabelle deitou-se ao invés de falar alguma coisa. A brasileira sentou-se ao seu lado e franziu as sobrancelhas, esperando explicações.

-Por quanto tempo eu sonhei? –perguntou enfim.

-Alguns minutos. Achei que não acordaria hoje então te trouxe para cá.

Um grito estridente chamou a atenção das duas. Alícia animou-se, enquanto Isabelle não sabia o que pensar. O grito não era humano, vinha da garganta de um dragão. Foi seguido de estalos altos e um bater de asas poderoso. O dragão tolo dos Weis pousou na janela e rugiu para Isabelle encolhida no chão. Alícia aclmou-o e sorriu quando viu um tecido preso em suas unhas.

-Ele encontrou Rick –ela disse, dispensando o animal e chegando mais perto de Isabelle. O tecido era um simples retalho de camiseta com o desenho de um homem de armadura vermelha. Isabelle, mais uma vez, não fez perguntas sobre os detalhes.

-E quem se importa com Rick Fellows?

-Ora, ele é representante de Argia, não sabia? Essa missão é dele.

-Não, eu não sabia. Ainda assim, não me importo. Pedro está chegando e ele não vai fazer diferença entre um Fellows e um rato. Leve-me até a sala do trono e vamos começar a bolar uma estratégia.


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