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XVIII -Isabelle

Sua vontade de revirar os olhos era tão imensa que controla-la estava se tornando a tarefa mais difícil de todo o seu tempo na província da morte. Ela quase nunca era obrigada a ficar para ouvir as audiências de Tabata, mas Pedro sabia escolher os piores dias para sugerir isso, mesmo que não soubesse o quanto ela querica chegar até seu quarto. Ele garantira que seria divertido, mas até então ela tinha presenciado apenas recrutas e líderes de grupo de treinamento pedidndo mais pessoas, mais comida ou mais armas. Tabata negava tudo com um sorriso imenso no rosto. Quando Pedro liberou-a, um mensageiro interessante chegou, e a curiosidade de Isabelle falou mais alto. De todas as formas de correio que poderiam ter utilizado, um furão agitado e assustado era, de longe, a mais ridícula de todas. Tabata ria com tanto exageiro que Isabelle queria tapar os ouvidos e fechar os olhos, manda-la calar a boca e rasgar aquela carta em alguns milhares de pedaços. A menina dos cachos negros só queria chegar até seu quarto. Havia apenas um recruta legado de Tâmara disponível no momento. O menino traduziu as palavras do furão enquanto Pedro segurava-o pelo rabo e balançava-o como um iô-iô.

-Ele diz que demorou para chegar e que está em missão há pouco mais de um mês –o recruta traduziu. O nome dele devia ser algo como Herbert ou Ernesto, Isabelle não se dera ao trabalho de lembrar. Havia uma cicatriz em sua testa causado por Pedro que divertia a menina. Era muito bom saber que ela não era nem de longe seu alvo favorito. –Diz que foi enviado por Riley Weis, à pedido da rainha.

-Eu sou a rainha –Tabata disse, encarando o menino e depois o furão. –E não ordenei que furão nenhum me trouxesse notícias de meus irmãos.

-Ele se deculpa –Herbert ou Ernesto continuou. –E pergunta se haveria algum recado que a senhora quer transmitir. Ele pode levar quando estiver voltando para sua casa.

-Amarre uma bomba nele! –Pedro sugeriu, sacudindo o bicho e arrancando um grito do animal. –Seria engraçado. Certo, princesinha?

Isabelle finalmente pode revirar os olhos. Ela estava cansada demais para lidar com Pedro. Tinha acabado de se encontrar com Alícia e precisava esconder a espada, que estava em baixo de seu casaco preto. Diria que tinha ido atrás dela algum outro dia. Tabata amassou a carta e atirou-a em Pedro para ter sua atenção. A rainha da morte estava tão viva que chegava a ser irônico. Sua pele era branca, e não translúcida. As bochechas estavam coradas, com o sangue que corria por seu corpo mais uma vez, e as unhas e cabelos cresciam fortes e brilhantes. Ela finalmente podia vestir-se com tecido, e não névoa. Comemorava isso com uma peça diferente todos os dias. Naquela ocasião vestia uma saia longa, um corpete e um casaco. Tudo preto e prata, como as cores de seu domínio. A coroa que repousava em seus cabelos deveria ser de Thaila. Ela tinha roubado no dia em que matara seu pai. A do falescido rei repousava ao seu lado, esperando que Pedro a usasse um dia.

-Diga ao furão que quero sim transmitir um recado –ela falou. –Peça que diga à minha irmã que será bem-vinda nessa guerra, embora tenha sido tola em achar que eu deixaria de ataca-la por estúpidas leis de honra na guerra.

-Ele nos entende, senhora –Herbert ou Ernesto falou, coçando a cicatriz. –E disse que ficará feliz em transmitir seu recado.

-Ótimo. Chega de brincar, Pedro. Deixe o animal.

Pedro fechou o rosto como uma criança contrariada. O furão correu tão rapido para a saída que tudo o que Isabelle viu foi um borrão marrom. Tabata esfregou as têmporas com um sorriso, e Pedro chutou o recruta para a sala ao lado.

-Não é maravilhoso? –Tabata perguntou, levantando-se para abraçar seu psicopata predileto.

-Se você diz, então é –Pedro concordou.

Isabelle deu alguns pasos para longe, tentando escapar dali antes que alguns deles quisesse que ela ficasse. Porém, um guarda adentrou o recinto, curvando-se e arrastando uma mulher pelo braço. Ela tinha os cabelos pretos e uma mecha branca caindo sob seus olhos amarelos. Isabelle obrigou-se a parar. Ela queria ouvir aquilo. A espada podia esperar.

-O que você quer? –Tabata perguntou, olhando para a côndefa sem entusiasmo nenhum. –Suas irmãs mal agradecidas só me trazem más notícias, ou notícia nenhuma. Capturaram alguém? Mataram alguém?

-Não senhora –a côndefa se curvou. Isabelle não gostava nem um pouco de Annastrich. As outras côndefas da Quadra ela conseguia aguentar, mas essa era muito orgulhosa, misteriosa e, principalmente, conhecia os medos de todos. Isabelle nao queria arriscar ficar no mesmo cômodo que ela e acabar tendo seus miores medos revelados. Pedro achava que ela tinha medo de morrer. Tabata achava que ela tinha medo de matar pessoas queridas. Estavam certos, mas não de todo. A verdade é que seu maior medo é que descobrissem que ela era uma traidora. Ai ela seria obrigada a matar, depois seria morta. –Mas ouvimos coisas, senhora. Lendas.

Tabata levantou-se e segurou a côndefa pela gola da blusa justa.

-Parece que eu procuro lendas? –falou, com raiva.

-Não senhora –a voz dela não tremia. O ódio que ela deveria estar sentindo por Tabata superava o medo. O trabalho das côndefas geralmente era aterrorizar e matar, mas a princesa havia pedido que elas amedrontassem pessoas e conseguissem informações. –Parece que a senhora procura vingança e castelos de cristais.

-Então por que eu iria querer lendas e histórias?

-Lendas sobre castelos, cristais e vida podem te interessar. Histórias contadas de boca em boca, passadas de camponês para camponês. Todas elas contam sobre montanhas, senhora. Montanhas na província de Argia.

-Minha província –Tabata a corrigiu. Soltou a côndefa para continuar. –Eu a conquistei, então é minha província e são minhas montanhas. Obrigue alguém a procurar por mim. Em cada montanha de cada cidade dessa parte da província. Deixe uma de suas irmãs no comando dessa missão enquanto você continua a procurar por pistas diferentes. Da próxima vez, volte com fatos, não lendas.

-Sim senhora –a mulher se curvou. Ela olhou para Isabelle com um sorriso antes de se retirar.

Tabata começou a se queixar sobre cartas e lendas para Pedro. Isabelle estava interessada no assunto das lendas. Precisaria ir até algum vale saber mais sobre essas coisas, depois voltar a falar com Alícia. Estava cada vez mais fácil convencer a polarista de fazer e falar. Depois de ter entrado nos sonhos de Thaila, tudo parecia mais calmo. Foi arriscado, mas não se arrependera. Obedeceria as vontades de Dave e permaneceria bem longe de Thaila por um bom tempo. Ou ela achava que seria assim. As próximas pessoas que entraram na sala do trono para conversar com a senhora da morte já haviam visitado os pesadelos de Isabelle DiPrtata muitas vezes, e estavam também em suas previsões e visões. Era um grupo de quaro pessoas, dois homens e duas mulheres. Os homens estavam vivos, as mulheres já estiveram mortas. Eles não se curvaram e Tabata não se queixou. Ela pediu que Pedro fosse pegar alguma coisa, e voltou com uma arca cheia de jóias, dinheiro e ouro. Os olhos dos quatro brilharam. Um deles tinha a barba longa tingida de roxa, olhos cansados na face branca e mãos enrugadas de empunhar armas. O outro era completamente careca. Não tinha nem sobrancelhas, nem barba e nem bigode, apenas a pele negra brilhosa que parecia banhada em azeite. Os olhos negros também estavam cansados, mas brilhavam pelo ouro à sua frente. A primeira mulher era baixa, tinha marcas de catapora por todo o corpo e tocava o conteúdo do baú com um fascinio doentio. A última mulher tinha longos cabeos brancos e olhos sem órbitas assustadores. Ela estava parada, um dos homens segurava seu braço, guiando-a por ali. Apontou para o baú e o homem da barba roxa disse que estava cheio de ouro. Ela sorriu.

-Sejam meus –Tabata falou. –E isso será vosso.

-E o que temos que fazer? –A mulher baixa perguntou.

-Por enquanto, uma promessa. Quando minha irmã for procurar por seus serviços, venham até mim e eu aumentarei o preço que ela propor. Duplicarei, Triplicarei! E não contem nada a ela. Deixe que acredite que são dela, mas sejam meus.

-De onde virá o ouro? –perguntou o careca.

-Com sua ajuda, Érestha será minha, e o ouro dela também –Tabata respondeu. –Assim, pagarei minha dívida.

-E se não ganhar? –questionou o da barba roxa. –E se voltar a morrer?

-Então voltarei uma segunda vez e pagarei tudo com juros.

Os Mercenários Mortos se entreolharam e balançaram as cabeças um para os outros. Tabata sorriu e pediu que um guarda ajudasse a carregar o ouro para fora. O coração de Isabelle acelerou-se. Ela conseguia sentir o futuro mudando. As peças de Tabata e da rainha movendo-se para direções que ela queria. Sim. Ela pensou. O futuro flui pelo caminho que desejo. Era sua vez de mexer as peças do tão complicado jogo pelo reino. Primeiro resolveria a incógnita plantada pelo rei Éres e encontraria o Castelo de Cristal. Depois arranjaria uma maneira de colocar um grupo de mercenários contra um grupo de mulheres mortas. Por fim, ganharia a confiança demais alguns inimigos. Havia apenas um pequeno incoveniente que bloqueava grande parte da sua jogada. O Livro da Rainha mudava tudo. Seu conteúdo podia alterar todos os caminhos que Isabelle conhecia e destruir todas as suas esperanças assim como podia dar-lhe respostas e leva-la mais rapidamente para o caminho que seguia. Leia, Riley Weis. Ela pensou, com raiva. Leia para que eu possa ganhar e sentar-me no meu trono.


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