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XI -Alícia



Alícia ficou confusa quando eles usaram passagens para chegar até Elói. Ela esperava estar correndo para o Castelo de Vidro, mas , ao que parecia, a rainha não estava lá. De novo. Até mesmo Alícia ficava frustrada com isso. Obviamente ela se preocupava com a monarca e, embora não achasse que um castelo com uma enorme parede de vidro fosse o lugar mais seguro do reino, preferia que ela estivesse lá a qualquer outro lugar. Dave vivia reclamando que ela não ficava em sua casa. Tinha quase certeza de que ele ia acabar brigando com ela depis de salva-la. Como se ele fosse o rei, e ela, uma princesa que tinha que seguir ordens.

As pessoas seguiram Dave até uma árvore sem folhas e tocaram nela para então encontrarem-se em São Paulo. Alícia não tinha tempo para ficar paralizada, mas seu coração revirou-se em pavor. Ela começou a montar uma cena em sua cabeça sobre o que poderia estar acontecendo ali. Tabata e Pedro seguravam Nicolle e a pedra de Argia, e Thaila estava amarrada ou incapacitada de algum modo, desesperada para impedir a irmã gêmea. Nicolle seria morta, talvez Thaila seria morta, e Dave seria morto. Fim da história, a guerra estava perdida. E Alícia não estava pronta para reencontra-los. No fim, Dave estava certo. Tabata podia mesmo aparecer a qualquer momento nas terras dos continentes, e Alícia sabia que ela não se importaria de matar na frente de tantas pessoas do continente. Quando eles chegaram à entrada do prédio de Nicolle, Riley impediu que Alícia e Rômulo, que carregava o bebê, avançassem.

-Minha mãe está lá dentro –Lorena comentou em voz baixa, com um tom triste de desespero.

Tabata estava à porta do prédio, tentando descobrir como o interfone funcionava e por que não conseguia arrombar as trancas. Pedro estava a seu lado, analisando a altura da varanda do primeiro andar. E atrás dos dois estava Isabelle, que não fazia absolutamente nada, nem observava os recém-chegados. Dave colocou a mão no bolso e tirou o punho de couro de uma espada. No centro deste, havia a metade de uma pedra vermelha que ele apertou e liberou oitenta centímetros de uma lâmina bastante afiada. Ele apontou Mata-Touro para Tabata e ela virou-se calmamente para encara-lo, rindo. Ela parecia muito mais sólida desde a última vez que Alícia a vira. Antes, Tabata era apenas fumaça. Depois foi tomando forma, voltando a ser carne e osso, alimentando-se de ossos, carne, sangue e almas para voltar a viver. Agora estava completamente viva, de volta a sua forma natural, como quando morrera da primeira vez. As semelhanças com a gêmea eram muito assustadoras. Tão perfeitamente parecidas que chegava a ser cruel.

-Não me diga que minha irmãzinha mandou um bando de perdedores para me parar? –ela falou, rindo. Olhou para Alícia, atrás de Riley e riu ainda mais. –Alícia Weis, mas que saudades. Como está sua perna?

-Thaila não os mandou até aqui... –Pedro falou, chegando mais perto do grupo e analisando o braço estendido de Dave Fellows. –Ela está aqui! E está com medo.

Agora sim, Alícia estava paralizada de medo. Riley não precisava se dar ao trabalho de impedir sua passagem. Rômulo andava para trás vagarosamente, segurando a cabeça da filha para que ela olhasse do outro lado e ficasse quieta. Geralmente, Alícia condenava a escolha de Dave de andar com Mata-Touro para todos os lados, mas, agora, ela queria agradecer. Lorena estava ao lado do primo, posicionada para lutar, mas sem armas na mão. Isabelle deu um passo a frente, discreto, e olhou para cima. Seus olhos arregalaram-se e um grito foi ouvido, chamando por Dave. Tabata e Pedro andaram para trás e riram, satisfeitos. Alícia não encontrou forças para segui-los e ver o que se passava, mas ela conhecia a voz. Thaila estava na varanda da casa de Nicolle, provavelmente com os olhos cheios de lágrimas, gritando por socorro. Algumas pessoas pararam na rua para observar a cena, com celulares nas mãos, gravando tudo.

-Ora, irmã, que patético –Tabata falou. –Façamos o seguinte: você me entrega a pedra e eu te mato rapidamente. O que acha?

A rainha não respondeu, mas Dave sim. Ele balançou sua espada e conseguiu fazer um corte no braço de Pedro. Ele olhou para Dave, indignado e desapareceu. Thaila gritou, então, Pedro voltou a aparecer, segurando a rainha e Nicolle, uma em cada braço, pelos seus pescoços. Tabata pegou a espada branca de Isabelle e apontou-a para Thaila. Nicolle estava muito assustada. Ela chorava e esperneava, e isso deixava Pedro muito feliz. Dave não perdeu tempo. Ele partiu para cima de Tabata e os dois iniciaram uma luta de espadas que arrancou vivas da multidão. Lorena posicionou-se mais para a esquerda e começou a dar ordens para Dave. Em certo ponto, ele jogou a espada para ela e a mulher tomou conta da luta. Tabata era boa, mas Lorena era muito mais rápida e ágil. A espada parecia leve, como uma simples extensão de seu braço. Era importante ficar longe da rainha da morte. Um toque dela poderia matar, se ela assim desejasse. Com um giro e um golpe forte, Lorena desarmou a princesa e Alícia não perdeu tempo. Esticou o braço e afastou a espada de Isabelle para longe da briga com seu legado de polarista. Dave apertou o botão de seu relógio e ficou invisível. Tabata gritou de raiva ao mesmo tempo em que a porta de entrada do prédio se abriu e Rick passou por ela armado com uma colher de pau. Pedro caiu no chão, provavelmente devido a um chute de Dave, e Thaila foi rápida em engatinhar para longe. Riley recebeu-a em um abraço rápido e colocou-a a o lado de Alícia, também impedindo que ela passasse para perto de Tabata. Satomak esticou o braço para pegar a pedra do pescoço de Nicolle, e teria coneguido se Alícia não tivesse pensado rápido. Ela trouxe o colar até ela e ele grunhiu, frustrado.

-Vai mesmo ficar de brincadeirinha comigo, Alícia? –Pedro perguntou.

Riley deu um passo a frente e o homem riu. Dave voltou a ficar visível e abraçou Thaila acalmando-a. Lorena e Rick seguraram os braços de Nicolle e levaram-na até o outro grupo. Ela parecia prestes a desmaiar. Isabelle observava tudo com as sobrancelhas franzidas. Não parecia nem um pouco interessada em recuperar sua espada, e nem em ajudar sua senhora.

-Chega desse showzinho ridículo –Tabata grunhiu. –Entregue a pedra, irmã. Ou vamos toma-la de você. É simples assim. Levaremos sua coroa como troféu também.

-Ou sua cabeça –Pedro falou, lambendo os lábios. –Podemos levar a cabeça inteira como troféu, ficaria linda na entrada do Castelo de Vidro!

-Cale a boca –Tabata ordenou por entre os dentes. Ela estava assustada pela habilidade dos oponentes. Ela gostava do medo, dos gritos de desespero. Achava que estava sempre acima de todos. E estava errada. Alícia sorriu. –Pedro, pegue a pedra da menina.

-Não, irmã –alguém tomou o objeto das mãos de Alícia. A voz vinha da boca de Nicolle, mas não era quem falava. Não podia ser. Sua boca mexia-se em desacordo com as palavras que falava. Estava com uma postura nova, não parecia doente e nem assustada. Ela colocou os óculos de armação branca para cima, bagunçando os cachos cor de caramelo, e todos deram um passo para longe. Seus olhos não eram mais castanho claro como costumavam ser. Eram um forte verde folha banhado em determinação e raiva. –Thaila é a rainha, e eu me recuso a ajudar-te.

Ela prendeu o colar em volta de seu pescoço e tomou Mata-Touro da mão de Lorena. Segurava a espada com dificuldade, mas com propriedade. Isabelle tinha os olhos tão arregalados que Alícia achou que els saltariam de suas órbitas a qualquer segundo. Todos afastaram-se ainda mais quando ela apontou a espada para Pedro e esticou a mão livre na direção de Tabata. Tocou o ombro da princesa da morte e elas afastaram-se, como se tomassem um choque. Pedro Satomak avançou. Ele tirou seu chicote da cintura e estalou-o na direção de Nicolle. Ela passou a espada para a outra mão e esticou a direita para Pedro. Quando a ponta do objeto atingiu-a, ela segurou-o. Pedro puxou-o de volta para si enquanto Nicolle virava-se para encarar os outros, ainda paralizados. Ela apontou para Rick e chamou-o para mais perto. Como se tivesse todo o tempo do mundo, Nicolle segurou a cabeça dele com delicadeza e encostou sua testa na dele. Assim como Tâmara havia feito com Alícia no dia em que declarara-na como sua guerreira, Nicolle o beijou. Um toque rápido e inocente que sufocou o menino. Thaila adiantou-se e segurou Rick, que caia para trás.

-Levante-se e cuide daquele ali –ela apontou para Pedro.

Rick levantou-se, tonto, e caiu de volta imediatamente. Alguns segundos depois, a cena mais esquisita que Alícia jamais vira iniciou-se. Pedro abaixou o chicote que se preparava para usar contra Nicolle e tropeçou, encarando as próprias mãos, confuso. Então ele sorriu e socou o próprio rosto. Levantou o chicote, desajeitado, e acertou as pernas de Tabata. Então, começou a chacoalhar-se, tremer e grunhir. Rick acordou nos braços de Thaila e Pedro olhou para ele horrorizado.

-Saiam daqui –Nicolle falou.

Pedro segurou as duas como conseguiu e ele desapareceram dali. Nicolle derrubou a espada e caiu no chão, de olhos fechados. As pessoas ao redor deles aplaudiram e interromperam as gravações que logo seriam vídeos virais no YouTube. Alícia trouxe a espada esquecida de Isabelle para ela, Lorena pegou a espada dos Fellows e Dave segurou Nicolle no colo. Thaila apontou para o lado oposto do qual eles tinham vindo e todos caminharam num silêncio exasperado até uma placa de pare. Ignoraram as pessoas que os observavam e entaram de volta em Érestha.


AGORA SIM EU GA-RAN-TO QUE VOCÊS NÃO ESTÃO PRONTOS PARA O QUE VEM A SEGUIR! (not clickbait)

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