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VII -Riley


Ele aconselhou Lilian a recusar os biscoitos. Lembrava-se muito bem do gosto amargo de creme de borboleta feito em casa. Claudo esperava do lado de fora da pequena casa de madeira de Resmungo, carregando sua lança, desconfiado. Lilian não estava muito feliz em tirar suas botas mais uma vez, mas ficou tão aliviada quanto Riley ao pisar em plástico bolha e não cabelo. Resmungo estava radiante, colocando o bule no fogão e preparando a mesa para três. O velho falava e falava e Riley não fazia ideia do que exatamente. Lilian, por outro lado, concordava, ria e comentava com os assuntos do velho sem tirar seu belo sorriso do rosto. Ela era sempre tão simpática e compreensiva. Riley achava que era impossível ser assim a todo o momento, mas ele agora passava mais tempo ao lado dela do que qualquer outra pessoa e podia confirmar que sim, ela era sempre radiante e maravilhosa.

-Fiquei sabendo sobre sua irmã, eu sinto muito –Resmungo falou, sentando-se e indicando os outros dois bancos para os convidados.

-Oh, sim, ela está bem agora –Riley falou, sentando-se e apenas encarando os biscoitos recheados. –a rainha nos levou até Juliana para pedir ajuda e ela me disse que sentia sua falta.

Pensar sobre dar os recados era uma coisa. Ele imaginava a reação das pessoas, felizes ou trstes, com lágrimas ou sem, e sentia-se satisfeito. Ele sabia que seria como um pombo correio, mas ficaria grato e aliviado ao entregar as palavras que ouvira. Mas estar realmente falando, em voz alta, frente a frente, era mais próximo de um santo casamenteiro do que um pombo ou o deus Hérmes. Por que as pessoas não o pediam para dar recados de guerra pessoalmente ou anunciavam sua chegada com trompetas, cavalos brancos e um tapete vermelho? Era bom ver o sorriso de Resmungo, fora ótimo dançar com Marineva, mas era irritante ao mesmo tempo. Até que ponto isso era importante, de um jeito ou de outro? Riley chacoalhou a cabeça com força de mais. A fama nem chegou a mim e já me está subindo à cabeça, pensou. Era perigoso deixar Riley sentir-se tão importante. Ele secretamente queria mais, e mais e mais. Esquecia-se de sua humildade e de seu carisma e transformava-se. Sor Riley Weis talvez não fosse tão seguro e inofensivo como ele achava.

-Você está bem? –Lilian perguntou, segurando sua mão.

-Sim, é claro –sorriu. Lilian não era só bonita, gentil e carinhosa. Ela era inteligente. Levantou as sobrancelhas e beijou-lhe a bochecha porquê sabia muito bem que ele estava mentindo.

-Por acaso... –Resmungo perguntou, ignorando o bule que começava a apitar uma nota aguda ensurdecedora. –Por acaso ouviu alguma coisa sobre meus filhos?

-Não, sinto muito –Riley lembrava-se de Juliana perguntando a mesma coisa para Thaila, e a rainha negara ter notícias das crianças. Ou adolescentes, provavelmente adultos. Ele não sabia muito sobre Resmungo e Juliana.

-Bom, então... O que faz aqui?

Ele lembrou-se da reunião entre Missie, Dave e Bia um ano atrás. As palavras e os termos que eles utilizavam, a linguagem corporal, o tom de seu olhar. A chaleira continuava a apitar e isso desconcentrava Riley. Ele queria parecer profissional para executar o pedido da rainha. Olhou para Lilian, olhou para Resmungo, e desistiu. Afinal, por que sores não podiam ser profissionais e relaxados ao mesmo tempo?

-A rainha quer mandar uma carta para Tabata –falou. Simples, rápido e verdadeiro. –Dave acha que talvez Albert pudesse ajudar.

Como é? Uma voz agitada perguntou. Ao som de seu nome, Albert, o furão de Resmungo, saiu de trás da cama e correu para as pernas de seu mestre, enrolando-se, assustado. Como legados de Tâmara, o alcaçuz que ingeriam para traduzia as vozes humanas de todo o mundo também servia para os animais. Geralmente eles eram quietos, preocupados em seguir com o ciclo de sua vida e isso apenas. Mas Albert era diferente. Era um furão agitado e assustado. Por que eu? Até Tabata? Mas por que?

-Albert, cale-se, pelo rei! Digo... rainha... –Resmungo atrapalhou-se e chutou Albert para longe. O animal apenas voltou para debaixo da mesa, esfregando-se nos pés cobertos por uma meia branca de Lilian.

Essa mocinha parece boa. Não vai me deixar ir até lá, não é? O furão tentou convencê-la.

-Desculpe, Albert –Lilian disse, sorrindo e abaixando a mão para acaricia-lo. –É um pedido da rainha. Não vai recusar isso, não é mesmo?

-Mas que vergonha, furão! –Resmungo resmungou. –Aceite o trabalho da rainha!

É suicídio! Há dragões, lobos e vagalumes por lá! ele falou voltando a correr pela casa e a estourar bolhas do plástico que cobria toda a estrutura de madeira velha.

-É de Thaila que estamos falando! –Resmungo levantou-se, batendo os punhos na mesa. O furão parou de correr e enrolou-se contra si mesmo. Resmungo respirou fundo e pegou a carta que Riley tinha deixado em cima da mesa. –Leve-a até o Castelo de Pedra e volte com a resposta, furão inútil!

Sim, senhor. Por Thaila, senhor! O animal pulou nas paredes com a carta na boca, rodopiou pelo chão e saiu correndo da casa. Claudo assustou-se e deixou a lâmina cair do lado de fora, reclamando que tinha que voltar para Marineva. Antes de Resmungo servir-lhes o chá, ainda ouviram Albert gritando Por Thaila! enquanto corria. Riley e Lilian ficaram mais alguns minutos animando o velho solitário com conversas banais e elogios exageirados ao chá de erva doce que tinha mais gosto de água quente do que qualquer outra coisa. Claudo ficou satisfeito quando os dois sairam pla única porta da casinha e disseram que estavam prontos para partir.

-Deêm meus cumprimentos à rainha –Resmungo gritou para os dois. –Espero que ela esteja realmente bem!

-Ótimo, mais recados –Riley resmungou.

-Achei que gostasse dos recados, Sor –Lilian sorriu para ele.

-É, pode ser –ele segurou a mão dela e tentou acompanhar o passo de Claudo.

De volta ao pátio da torre de Marineva, Riley estranhou o quão rápido aquilo tudo tinha sido. Para chegar até o Vale da Primavera na missão de Tâmara, tinham gastado três noites. Para chegar até Resmungo no primeiro ano, algumas boas horas lhes foram tomadas. Ele não tinha levado nem três horas para falar com Marineva, Resmungo e Albert. Estava aliviado com a situação. Queria ir para casa com Lilian, onde talvez tomassem sorvete na praia ou passassem a tarde com Alícia na laje. Sentiu-se eficiente.

-Claudo, finalmente! –Marineva falou, animada.

Ela estava sentada em sua cadeira, no centro do pátio, com seu novo vestido cozido em tempo record. Era um simples pano preto e prata que ajustava-se a sua cintura e deixava os ombros brancos a mostra. A peça combinava muito bem com sua cabeleira loura, que estava sendo trançada pela rainha da beleza de Érestha. Lilian provavelmente entendia de tranças em cabelos longos, e adiantou-se para ajudar Tâmara em sua tarefa. Mesmo contidos juntos, seus cabelos arrastavam-se atrás dela num penteado grosso, mas muito bem feito. Tâmara havia feito várias voltas complicadas na cabeça dela e enfeitado o penteado inteiro com pétalas de rosas vermelhas e pequenas folhas verdes.

-Riley –Tâmara o chamou. Ele arrumou sua postura e aproximou-se dela. –Poderia providenciar borboletas para mim? O penteado não ficará completo sem elas.

Riley concordou. Fechou os olhos para se concentrar melhor. O último semestre de Artes da Terra, com a professora baixinha Bennu Wills, tinha sido inteiramente dedicado a animais. Nada mais de solo, nem plantas e cipós e luta combinada com seu legado. Eles começaram falando o básico, sobre classes, espécies, tipos e essas coisas. Depois é que o legado deles foi inserido na equação. Na última prova, a tarefa deles era convocar um animal de sua escolha para a sala de aula. Basicamente, chamar alguma espécie para si. Os insetos eram os mais fáceis de atrair. Eles eram pequenos e agitados, e facilmente manipuláveis. Mamíferos de grande porte e dragões eram mais fortes e não podiam ter suas mentes tão facilmente invadidas e manipuladas por um legado do quarto ano. Ele não obrigava os animais a fazer nada, nem lia suas mentes ou algo parecido. Ele apenas os chamava, dando uma ordem. A princesa Tâmara só precisava piscar com sus cílios enormes para que uma baleia saísse do mar para ela. Riley precisava concentrar-se como louco para chamar uma joaninha. Pensar no porque dele precisar do animal também ajudava. Preciso tirar um dez nessa matéria convencia besouros e formigas, mas isso o deixaria com um sete de pena. Na prova, Riley queria que um daqueles corvos que rodeavam os restos de comida da cozinha batesse educadamente na janela para poder entrar e gritar alguma ofença. E ele conseguiu.

A professora Bennu disse que esse era um grande passo a frente para a invocação de feras. Essa era, como Herton gostava de chamar, a fase ultimate dos legados de Tâmara. Riley já presenciara sua professora fazendo uma. Fera era um animal gigante composto de partes de outros animais, escolhidos de acordo com sua necessidade. Algo parte cavalo, parte foca e parte águia seria perfeito para locomoção por qualquer lugar. Bennu havia criado algo ente um leão, um bode e um dragão para derrotar tigres zumbis no primeiro ano dele na escola. O diretor Gary DiPrata tinha um cachorro negro monstruoso preso numa casinha enorme na escola. Riley não sabia quais seriam as misturas dele, mais ficava imaginando se não seriam morcegos e lobos, pela cor e o barulho que fazia. Riley não podia esperar para começar a aprender sobre isso. Ele sabia que os alunos do quinto sempre iam para alguma área afastada tentar invocar alguns animais bizarros, mas poucos conseguiam. Não era um critério de avaliação na escola, mas Riley queria pontos extras por isso. Era permitido usa-las na prova de Lorena, de Luta e Auto-Defesa, contanto que não matassem ninguém. Esperava que, até o fim do ano, conseguisse esses pontos em seu currículo escolar.

Com os olhos fechados e a mente relaxada, Riley conseguiu gritar por borboletas. Tâmara teria feito aquilo sem desconcentrar-se do penteado, mas ela gostava de avaliar seus legados. Preciso de borboletas ele pensou. Princesa Tâmara quer fazer uma trança. Borboletas de várias espécies e tamanhos aproximaram-se de Riley e pousaram em seu terno. Ele pediu que elas fossem até Tâmara, e ela organizou-as no cabelo de Marineva, que estava fascinada, olhando-se num pequeno espelho. Riley segurou um único inseto em seus dedos e esperou a princesa terminar seu trabalho. Ela e Lilian andaram para a frente de Marineva observar sua arte. Riley puxou duas pequenas mechas do cabelo de Lilian para trás e colocou a borboleta de asas transparentes ali. Com suas pequenas patas frágeis, a borboleta acomodou-se e segurou o cabelo da menina sorridente. Lilian ficou na ponta dos pés para beija-lo, ainda sem tirar o sorriso do rosto.

Ainda era difícil para Riley acreditar que Lilian Alberton sentia por ele o mesmo que ele sentia por ela. A primeira vez que ele a vira fora junto de sua mãe e de Tâmara no aniversário da princesa. Eles tinham onze anos na época. A princesa e sua representante subiram em um palco para falar algumas coisas e Lilian ficou na platéia, bem ao lado dos gêmeos. Ela começou alguma conversa com Alícia e logo estavam os três juntos fazendo piadas com o discurso de agradecimento da princesa aniversariante. Desde aquele dia, Riley procurava por ela em todas as ocasiões que julgava possível ela estar presente e chamava-a para andar com eles quando a mãe estava muito ocupada. Ela ficava contente em ter com quem andar nas paradas e festas da província. Riley ficava feliz de te-la por perto, isso era tudo.

-Podemos ir –Tâmara falou, cutucando a barriga dos adolescentes com suas unhas pontudas. Castrp rugiu para Marineva quando ela saltou de sua cadeira, e ela correu para Claudo.

-Não gosto de tigres –ela reclamou.

-Ele também não gosta de você –a princesa falou, virando-se para andar de volta a sua carruagem.

Foi complicado encaixar a trança de Marineva na carruagem. Castrp sentou-se no colo de sua senhora e foi o caminho inteiro recebendo carícias, sorrisos verdadeiros e lambendo o rosto dela em troca. O rabo do animal enrolava-se de animação e batia em Riley, irritando-o. Marineva sentava-se encolhida no canto oposto, com Lilian ao seu lado. Claudo estava expremido com o cocheiro, carregando todas as tapeçarias que Marineva fizera para Edgar. A moça queria muito mostra-las a seu senhor. O caminho de volta pareceu muito mais longo do que ele se lembrava. Estava com fome quando passaram dos portões de ferro do Castelo de Vidro. Marineva estava tão fascinada quanto Riley estivera na primeira vez que vira a parede de vidro e as cortinas de veludo vervemlho tão de perto. Ele ainda ficava fascinado. Tâmara foi a primeira a sair da carruagem, colocando Castrp ao seu lado e mantendo Marineva atrás de si. Ana Vitória, a mãe de Lilian e representante da princesa, foi que recebeu-os no salão principal do castelo.

-Olá Vitória –Tâmara a cumprimentou, sorridente.

-Boa tarde, senhora –ela sorriu para Riley e Lilian também. –Estão todos preparando-se para o almoço. Desejam juntarem-se a eles?

-Mas é claro! –a princesa falou. Graças à rainha pensou, agradecido. Seguiram as duas adultas salão a dentro e foram andando até o salão de jantar. Claudo e Marineva estavam mais atrás, absorvendo cada detalhe do caminho. Riley também fazia isso. A mesa estava ocupada pela rainha, na cebiceira, Dave à sua direita, o príncipe Edgar à frente deste e um homem de cabelos verdes cumpridos à esquerda do príncipe. Thaila sorriu ao ve-los entrar e ordenou que pegassem mais pratos e copos para satisfazer a todos. Tâmara olhou para Edgar –Irmão, ponha-se de pé.

-Por que deveria? –ele perguntou, mas obedeceu-a mesmo assim.

Então Marineva passou pela porta. A ponta de sua trança ficou para trás, perdida no corredor. Ela derreteu-se em um suspiro apaixonado e Edgar olhou para ela como se fosse a miragem mais bela que ja vira. Andaram para mais perto um do outro e seguraram suas mãos. Thaila pôs-se de pé, interessada, e Dave lançou um olhar impressionado para o amigo.

-Meu senhor –Marineva falou, fazendo uma reverência e beijando os dedos de Edgar. –Esperei tanto para poder reve-lo. Fiz isso para o senhor.

Claudo aproximou-se e Marineva escolheu uma das tapeçarias para mostrar a ele. Enquanto ela estava de costas, Edgar olhou para Thaila e ela balançou a cabeça em aprovação. Tâmara sentou-se com Vitória ao seu lado e ignorou completamente a cena. Edgar tocou as mãos de Marineva com carinho, parando-a.

-Vamos até meus jardins –ele falou, puxando sua mão. –Leve os presentes consigo.

Marineva curvou-se para Thaila e agradeceu Tâmara. Mandou beijos sorridentes para Riley e relembrou Lilian que ela não deveria deixar nenhuma irmã do mal tomar Riley dela. O menino estava feliz. Serviram-lhe com carne e legumes enquanto ele contava como tudo tinha acontcido com Resmungo. Thaila estava contente de ouvir que Resmungo lhe mandava saudações e Albert aceitara carregar a carta.

-É um furão muito agitado –Lilian comentou.

-Continua igual? –Dave perguntou. Ele pediu que colocassem um gole de vinho em sua taça e tomou tudo de uma vez com uma careta. –A casa de Resmungo, a torre de Marineva...

-Sim, o mesmo plástico bolha e cabelo louro gigante –Tâmara e Thaila começaram a falar entre si sobre Edgar e Marineva e Riley queria mudar o assunto com Dave. –Lily e eu vamos para o Rio mais tarde. Quer vir?

-Não, obrigada. Prefiro voltar para perto de minha mãe e Nicolle –ele ainda estava muito preocupado com a possibilidade de Tabata ir atrás de Nicolle pela pedra de Argia. –Mas vou estar lá no sábado, isso é certeza.

-É bom que esteja –Riley tomou um gole de seu suco e entupiu a boca com mais daquele banquete delicioso antes de continuar. –Não é todo o dia que temos que ajudar com um pedido de casamento.

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