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VI -Riley


Pensava que aquela seria uma missão impossível para Sor Riley Weis por ter que lembrar-se do caminho e das palavras exatas, até Lilian confirmar presença. Ele esperava que Missie fosse, afinal, dizia respeito a sua princesa, mas ela e Dave tinham reuniões naquela semana inteira. De acordo com a princesa Tâmara, Lilian insistira em juntar-se a ele, se lhe fosse permitido. Aquela era a missão da vida de Riley. Dave havia conversado com a rainha e garantido que Riley era a escolha perfeita para conseguir que seu recado chegasse até Tabata. A rainha e seu conselho de irmãos queriam que Tabata soubesse sobre Tamires não ser mais um elemento neutro na guerra. Era uma questão de honra e um desejo do rei. Ele estava indo até Resmungo para convencer Albert, seu furão agitado, a entregar esse recado. O animal conhecia o caminho até Juliana, a criadora de dragões que morava na província da morte, talvez soubesse chegar até o Castelo de Pedra ou pudesse pedir ajuda aos dragões. E não era só isso.

Algumas horas antes de sair do Castelo de Vidro, onde Dave contara para a rainha sobre seu plano, Riley encontrou o príncipe Edgar sentado no salão princial. Estava lendo uma revista, esperando que a irmã ficasse livre para conversar. Riley arrumou a gravata, respirou fundo e se aproximou lentamente. Seu manto escuro caindo por um ombro, os olhos negros com bordas prata e a barba cortada com desenhos de cobras faziam dele intimidador. Ele usava óculos de leitura, e tirou-os para observar Riley quando ele estava próximo o suficiente. Ele não sorriu, nem franziu o cenho, apenas esperou.

-Hm... –suas mãos estavam suando. –Olá... Senhor. Sou Riley. Riley Weis.

-Oh, claro, o amigo de Dave Fellows –o príncipe falou. Riley não podia culpa-lo por conhece-lo como "o amigo", mas era um tanto decepcionante. –Como posso te ajudar, Riley Weis?

-Ha algum tempo atrás eu encontrei Marineva na fronteira das províncias das princesas Tâmara e Tamires –falou. Edgar levantou-se, interessado. –Ela pediu que eu dissesse "a ele" que ela ainda está esperando. Não me disse de quem falava, mas eu li qualquer coisa em um livro e...

-Sim, sim –ele o interronpeu, colocando sua revista de lado. –Marineva... Espera por mim?

-Sim senhor. Foi o que ela disse. Ha belas tapeçarias em seu pátio que representam seus domínios, senhor. Ela sente mesmo sua falta.

Edgar levantou o olhar para trás de Riley, e o menino seguiu-o. Thaila estava parada ali, com as mãos unidas e um sorriso com os lábios fechados. Edgar andou até ela e tomou suas mãos nas dele, curvando um pouco as costas para olhar em seus olhos. Edgar aparentava estar no meio de seus trinta, enquanto Thaila parecia ser da mesma idade de Riley. Ele sabia que a rainha tinha quarenta e três anos e Edgar era apenas nove anos mais velho. Isso se devia a uma substância genéticamente transmissível inventada pelos Elfos, a pedido da rainha Ágata. Aquele que a ingeria não envelheceria até completar cem anos de vida. Então, voltaria ao "normal". Tudo o que era preciso para que essa "maldição" iniciasse-se era sair dos domínios de Érestha. A cena entre os irmãos era estranha, mas adorável ao mesmo tempo.

-Não me lembro de ouvir sobre essa Marineva –Thaila sorriu.

-Irmã, ela nasceu de minhas lágrimas de compaixão pela filha de Teresa. Apaixonei-me por ela na mesma hora, mas não podíamos estar juntos.

-É uma bela história, irmão. Tenho certeza de que Riley pode dar um recado para ela também, já que vai até Resmungo –ela sorriu para o menino e ele assentiu, animado. –Chame-a para o Castelo de Vidro, quero conhecê-la.

Edgar beijou as mãos de Thaila, depois sua testa, agradecendo-a. Agradeceu também Riley, e pediu que dissesse a Marineva que ele sentia falta dela também. Riley ficou incrivelmente contente, sentindo-se grande. Marineva confiara nele, e ele tinha feito tudo o que ela pedira: dado seu recado ao príncipe e derrotado Dneva, sua irmã louca. Dave ajudou-o a voltar até a praça de Tâmara e ele encontrou Lilian por lá. Esperava princesa Tâmara, que evariam os dois até a torre de Marineva.

-Acho que já está bem acompanhado –Dave piscou para o amigo e cumprimentou Lilian. Entregou a carta escrita por Thaila para seu guardião. –Acho bom você fazer isso direito... Sor. E rápido.

-Não se preocupe –Riley apoiou-se no ombro do amigo. –Eu não falho.

-Claro que não –revirou os olhos. –Não deixe ele estragar tudo, Lilian. Vejo vocês de noite.

Dave acenou e voltou para sua rainha. Riley estava muito incomodado pelo terno e o sapato social. O mínimo que ele podia fazer era alargar o nó da gravata e liberar seu pescoço de um dos botões da camisa. Ao menos Tâmara estaria satisfeita em não ve-lo de calças jeans. Lilian também estava vestida de maneira formal de mais para quem ia para o meio da floresta. Sapatilhas que sujariam na lama, leggings que sujariam na lama e o cabelo solto que, com certeza, acabaria sujando na lama. A menina sorriu e aproximou-se dele para um abraço. Usava também o anel que Riley fizera para ela no seu aniversário de dezesseis anos com o dente perdido de Alfos. Lilian fora a pessoa que mais se preocupara enquanto ele esteve na província de Tabata; talvez mais até do que os pais do carioca. Quando ele e Alícia voltaram para a escola, os cabelos ruivo claro da menina foram a primeira coisa que Riley viu. Ela repetia como esteve preocupada, com medo e com saudades deles. Ainda teve a coragem de se culpar por não insistir em saber mais sobre as cartas de Alícia e ajuda-la. Os três passaram a tarde toda sentados na clareira, o lugar favorito de Alícia na Escola Preparatória da Província de Tâmara, conversando sobre qualquer coisa que não envolvesse cartas, Pedro Satomak ou Tabata. Faltando alguns minutos para o toque de recolher Alícia foi para a enfermaria, como recomendado, e não quis que ninguém a acompanhasse. Riley deu de ombros e disse que esperaria na sala do prédio vermelho, em um dos puffs confortáveis próximo da lareira. Lilian abraçou a amiga e beijou Riley. Depois, virou-se para ir dormir no sobrado amarelo. Alícia não fez comentários e as pessoas que passavam pelo refeitório àquela hora não se deram ao trabalho de reparar nas bochechas do menino enrubrecendo. Nos dias que se seguiram, os dois não se importavam em andar por ai de mãos dadas, passarem as tardes livres juntos ou beijarem-se para desejar boa noite. O melhor de tudo é que todos passaram a aceitar a situação muito rapidamente. A não ser Herton Heartwook, que fazia piadas e comentários principalemnte nos momentos mais inoportunos.

-Como foi com a rainha? –Lilian perguntou, levantando as sobrancelhas para demonstrar como Sor Riley estava realmente tornado-se algo oficial. Ou pelo menos ele achava que era isso que a expressão dela dizia.

-Tudo ótimo. Ela escreveu a carta e leu-a em voz alta para mim. Disse que sabe que eu farei um bom trabalho –sorriu. –Também suei como um porco ao falar com o príncipe Edgar.

Lilian deu risada, segurou sua mão e beijou-o. A carruagem da princesa Tâmara aproximava-se dos dois, puxada por cavalos brancos e sendo conduzida por um homem de cartola e barba cumprida. As pessoas paravam na rua para olha-la ou curvarem-se, mas Lilian e Riley não foram afetados pela bela cena de conto de fadas. Aliás, só separaram os rostos um do outro quando Castrp, o tigre branco da princesa, rugiu para eles. A princesa da terra não se deu ao trabalho de descer da carruagem, apenas esperou sentada que os dois entrassem, com eu terrível sorriso malicioso nos lábios perfeitos.

-É de meu entendimento que deveria deixar vocês com Marineva, estou certa? –ela perguntou quando todos já estavam acomodados e andando.

-Sim senhora –Riley respondeu, tentando refazer o nó da gravata.

Estava arrependido de tê-lo desarrumado agora que enontrava-se frente e frente com a princesa mais bem vestida de Érestha. Ele não conseguia acreditar na beleza de Tâmara. O vestido que ela usava ajustava-se perfeitamente a seu corpo, favorecendo cada centímetro dela. A saia em estilo sereia permitia que suas pernas brancas ficassem a mostra e era difícil decidir se olhava para elas ou o busto que subia e descia ao rítimo de sua respiração. O enfeite de lírios e ramos nos cabelos verde claros seria estranho e exagerado em qualquer outro ser humano, mas nela, era perfeito. E ela cheirava a flores. Todas as essências de todas as flores de seu domínio da terra, e era um cheiro maravilhoso, hipnotizante. O pior era, com certeza, que ela sabia o quão linda ela era, e fazia questão de usar roupas provocantes e sorrisos maliciosos. Acariciava a cabeça de seu tigre velho olhando diretamente nos olhos de Riley, mas não porque estava conversando com ele; porque gostava de como ele ficava constrangido e admirado com sua presença.

-Não se preocupe com a gravata, Weis –ela falou. –Te deixa com um ar casual que me agrada. Lilian, onde foi mesmo que conseguiu esse anel?

-Foi um presente –ela sorriu e abraçou o braço de Riley. –Ele quem fez para mim.

-Fez? –Tâmara olhou mais uma vez para o menino. Riley assentiu, mesmo sem ter certeza de que era mesmo uma pergunta. –É muito belo. Faria um para sua princesa também?

-S-sim, claro -gagueijou. –Se eu encontrar mais dentes, ou Alfos continuar a bater a cara em muros...

-Faça o seu melhor –ela o interrompeu. –Quero um anel mais bonito do que todos os quinze que minha gêmea usa em seus dedos magros. Mas não machuque seu dragão. É uma bela criatura.

A viagem continuou com a princesa e Lilian conversando entre si. Riley era incluido a todo o momento e não tinha medo de falar, só não estava com muita vontade de continuar uma conversa ou iniciar um assunto, o que era raro. Tentava lembrar a si memso que, além de falar com Marineva e Albert, o furão, podia falar com Resmungo sobre sua ex mulher. Ele fora casado com Juliana, a senhora dos dragões que o ajudara tanto na missão para salvar sua irmã. Ela não tinha um recado para ele, mas dissera que sentia sua falta. Resmungo talvez gostaria de saber disso. Ele sentia-se como um pombo correio mais do que Sor Riley, porém era importante do mesmo jeito. Riley gostava de conversar com as crianças mais novas da escola. Sentia-se interessante. Contava sobre o Rio e as tardes no Corcovado, sobre a amizade com Dav Fellows quando perguntavam e, agora, podia falar sobre como a própria rainha designara uma missão importantíssima para ele, como esteve no Castelo de Vidro, como era o herói no amor do príncipe Edgar e Marineva. Algum cantor no Vale da Primavera, talvez com um alaúde ou uma lira, um dia escreveria versos dedicados a ele. Estes seriam cantados por gerações até a história ser perdida completamente e os curiosos tiverem que ler para saber da verdade. Ler o livro escrito pelo próprio herói. Algo sobre minhas missões, ele pensou. Ou soubre eu mesmo. Talvez sobre Dave, na minha visão. Sim, isso seria incrível! Afinal, sou seu melhor amigo, sei detalhes sobre ele e detalhes sobre a história que se desenrola. Riley tinha tantas ideias, projetos e sonhos com livros que era difícil organizar sua cabeça. Tinha alguns rascunhos também; detalhes que ele não podia esquecer. Seriam cruciais para sua obra, coisas que só ele saberia, tornado assim seu trabalho, único.

-Cá estamos –Tâmara anunciou quando os cavalos desaceleraram.

Da última vez que Riley estivera em uma carruagem na floresta com Tâmara, eles pararam no meio do nada. Agora, porém, estavam estacionados em frente ao muro que dividia a província da terra da província dos céus. A torre e o pátio onde Marineva ficava estavam poucos metros a frente, e um homem de armadura completa que segurava uma lança aproximava-se. Riley quase conseguia lembrar do nome dele. Cláudio? Clóvis? Algo assim. Ele pensava mesmo é no cabelo. Marineva tinha uma cascata de cabelos louros que extendiam-se por todo o pátio. Ela pisava sobre as próprias mechas, deitava-se, enrolava-se e não sentia nada. Deixavam o ruivo de Lilian no chinelo. O homem aproximou-se, fez uma reverência e Tâmara desceu.

-Senhora, como posso ajuda-la? –perguntou.

-Riley Weis está aqui –ela falou. Ele abriu o visor da armadura, impressionado, e curvou-se também para Riley. Tâmara virou-se com a testa franzida, claramente incomodada de não ter o respeito do homem exclusivamente para si. –Ele tem um recado para a guardiã da fronteira. Depois, ele e a senhorita Alberton devem encontrar Resmungo a pedido da rainha. Quero pedir que ajude-os a chegar até ele.

-Sim senhora. Agora mesmo, senhora.

Tâmara virou-se para os adolescentes parados atrás dela.

-Não vou ficar parada aqui até terminarem o que tem a fazer, mas vou leva-los de volta. Então não seja burro e espere por mim.

Falava diretamente para Riley. Ele já havia desobedecido essa mesma ordem antes, e acabado numa cela, prisioneiro de Dneva e seus cães adestrados. Ele concordou e prometeu ficar parado desta vez. Lilian puxou seu braço e os dois seguiram o homem de armadura até a entrada do pátio de Marineva. Era tudo como Riley se lembrava. As tapeçarias penduradas em colunas no estilo jônico que representavam o sol e alua em situações diversas, a mulher com rosto de boneca e o chão frio de mármore escondido por metros de cabelo macio. Ele nem esperou a ordem do homem e tirou seus sapatos socias. Liian estava boquiaberta com a cena, e passava a mão em seus próprios cabelos, fascinada, talvez pensando o que teria que fazer para chegar àquele ponto. Riley agaixou-se e puxou o zíper da bota dela. A menina apoiou-se em uma coluna e ele retirou os sapatos dela com muita paciência. Ela fez uma reverência para Riley e agradeceu-lhe com um beijo sorridente. Claudimir –ou o nome dele era Clodoaldo?- não sabia muito bem como chamar sua senhora, estava verdadeiramente impaciente e fascinado por ver Riley Weis mais uma vez. Riley resolveu a sitação pigarreando.

-Pela lua, pelo sol e por todas as estrelas! –Marineva exclamou, pulando de sua cadeira para os próprios cabelos e correndo na direção de Riley. –É ele Claudo! Riley Weis voltou para mim!

Claudo! Então esse era o nome do cavaleiro com a lança. Marineva puxou Riley, posicionou suas mãos em sua cintura e guiou-o para uma valsa muito animada. Seus lábios quase não existiam de tão finos e delicados, e ela sorria com seus dentes brancos a mostra, tão verdadeiramente feliz que Riley desejou congelar o tempo apenas para admirar o sorriso que causara nela.

-Encontrei sua irmã, Marineva –ele falou, orgulhoso. – Eu e meus amigos a derrotamos. Coloquei seu exército de cães contra ela. Dneva já não e mais nada.

Marineva começou a cantarolar, de olhos fechados, rodopiando e enrolando seus cabelos nela mesma. Conduzia Riley com muita simplicidade e ficava mais radiante a cada passo que dava.

-E também falei com Edgar hoje, mais cedo -falou. Marineva parou de dançar e encarou-o com os olhos arregalados em extase. –O príncipe do sol e da lua diz que sente sua falta. A rainha Thaila te convida a ir até o Castelo de Vidro para conhecer-te.

Marineva deu um passo para trás e caiu de costas em seu próprio cabelo, que serviu bem para amortecer sua queda. Claudo correu paar auxilia-la, e Lilian veio logo atrás. Parecia confusa com toda a informação. A moça dos cabelos gigantes começou a chorar e sorrir ao mesmo tempo, gritando "obrigada, Riley Weis". Claudo acalmou-a em poucos segundos e colocou-a de pé.

-Eu vou –ela falou. –O quanto antes, eu vou!

-Hoje –Riley disse, incerto de suas palavras. –Pediremos para a princesa Tâmara leva-la até a rainha, se desejar. Assim que terminarmos...

-Claudo, prepare meu tear –interrompeu-o. –Vou cozer-me um vesido e dar início a uma nova peça para minhas colunas: o rosto de meu herói. Depois, partiremos. Volte para mim em algumas horas, prometa!

-Prometo, é claro –ele sorriu.

Marineva então pareceu perceber a presença de Lilian pela primeira vez. Ela analizou seu rosto e seus longos cabelos ruivo claro com fascínio. Tomou sua mão e forçou-a a entrelaçar os dedos na mão de Riley.

-Não o perca, mocinha –ela falou. –Tome conta de meu Riley Weis, faça-o feliz como ele merece ser e nunca deixe que sua irmã com cabelos escrotos o beije. NUNCA, issó é MUITO importante.

-Sim, senhora –Lilian sorriu e tentou não dar risadas.

Marineva ordenou que Claudo pegasse os sapatos deles e esperou que eles atravessassem o pátio para sair correndo em direção a seu tear. O cabelo demorou para desaparecer por completo, sumindo, majestoso e brilhante, atrás do muro que dividia as províncias. O chão de mármore oi enfim revelado aos olhos de Riley Weis. Tinha um belo mosaico montado ali. Representava uma lagoa banhada pela luz da lua e o príncipe Edgar observando as águas. Uma moça de longos cabelos loiros beijava seus pés enquanto a de cabelos curtos e escuros beijava sua boca. Como na história que Riley lera. Edgar chorara duas lágrimas. Uma de desgosto pela decisão de exílio para a filha proibida de Teresa, da qual nasceu Dneva. A segunda lágrima foi derramada pela beleza de sua ciração, e dela surgiu Marineva. A primeira o olhava com desejo. A segunda o olhava com amor. Marineva era a criação perfeita do príncipe e ainda o amava. Dneva era corrompida e nervosa, Riley não queria saber onde ela estava agora.

-Parte um completa –ele falou, sorrindo para Lilian e agradecendo Claudo por seus calçados. O homem foi na frente, guiando os dois como ordenado por Tâmara. –Agora só precisamos conversar com um furão.

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