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Vingados

Os faróis da van iluminavam a estrada noturna. Todos estavam atentos a qualquer movimento estranho no lado de fora. Vanessa estava ao volante, e Sally no passageiro. O resto foi atrás, tendo Han e Don se apertando para verem através do para-brisa.

Com buracos na estrada, o veículo balançava fazendo as ferramentas ali dentro baterem uma nas outras. Produzindo um som metálico e irritante ao decorrer do tempo.

- Ali. - Vanessa freou. Han e Don caíram para trás. - Tudo bem?

- Tamô jóia. - Don respondeu.

- Tô vendo. - disse Sally, olhando para a direção que Vanessa apontou ao frear. Uma ponte que levava a cidade grande. - O brilho vem de trás daquele carro. Eu e Vanessa saímos primeiro. Depois de checarmos, vocês vem, ok? - todos assentiram.

As duas saíram indo em direção a ponte cheia de carros, alguns estavam em cinzas. Debaixo da ponte havia uma planície de barro, tento suas laterais abertas, praticamente duas ravinas.

Chegaram ao veículo brilhoso. Ardia os olhos só de ver a luz avermelhada de perto. A frente viram alguns mortos-vivos se aproximando. Sally ergueu o braço, sinalizando para os outros virem. Eles saíram e foram até elas, pacientes.

- Estão sendo atraídos pelo brilho. - disse Vanessa - Vindo pela contra mão.

- A gente cuida disso. - Katrina foi para trás do carro e pisou no sinalizador, apagando instantâneamente. - Não tem mais com que se preocupar. 

Os grunhidos aumentaram, o maior número deles vinha da contra mão.

- Não podemos deixar que passem. - disse Tony.

- Tá certo. - Han se virou para eles - Tony, Katrina e Don vocês vão ficar na outra mão, coloquem os carros a frente deles. Newt, Sally e Vanessa farão o mesmo aqui.

- Enquanto você? - perguntou Newt.

- Eu cubro vocês caso algo dê errado.

- É melhor eu fazer isso - Tony tomou a frente -, você só tem uma pistola, a única coisa que sabe usar. Não consegue contra eles.

- Eu sou mais rápido. Qualquer coisa eu me enfio na mata e atraio eles pra longe.

- Tamô perdendo tempo. - Katrina pulou entre o vão de uma mão e outra.

Don e Tony foram para o outro lado. Newt e Sally pegaram na traseira de um sedan queimado, Vanessa segurou o volante, direcionando o veículo. Do outro lado, faziam o mesmo.

Os zumbis começam a correr em meio ao movimento a frente. Han respirou fundo e mirou, um tiro acertou a garganta do mais próximo. Mais outro e ele foi ao chão.

- Cê consegue. - disse para si mesmo. Mirou e atirou, acertando o nariz do outro. A cada tiro ele dava um passo a frente.

- Estão vindo. - disse Katrina, fazendo força para empurrar o carro.

Don virou o volante, estacionando o carro a frente do outro. A rua estava bloqueada, tendo um formato triangular se visto de cima.

- Olhem! - Don apontou para o veículo a frente, fora da barricada de carros.- É a nossa viatura.

- Esqueça.

- O tanque tá cheio, podemos aproveitar.

- Deixa isso pra lá, Don! - gritou Vanessa do outro lado. Mais um disparo.

Han ficou sem munição. Se afastou, enquanto recarregava. Os zumbis vinham famintos. Don disparou na cabeça de um que já estara a frente de Han, estando ele com a cabeça baixa não o viu. Em seguida ele pulou a barricada, correndo até a viatura.

- Don! - Katrina subiu no capô de um dos carros. Han desviou o olhar para o outro lado, vendo Don entrando na viatura.

Ele viu repentinamente um fio longo e vermelho que começava dentro do capô da viatura. Deu um passo a frente, vendo o fio dar a volta no veículo e parar do outro lado da barricada.

- Merda. Don, espera!

Don deu a partida.

Assim que ligado o carro, ondas elétricas correram pelo cabo. Fogos foram acionados bem atrás de Tony e Katrina, explodindo no céu diversas cores.

Os mortos ficaram agitados. Distraído, um zumbi foi em cima de Han, ele tropeçou e ambos caíram para fora da ponte. Han e o zumbi rolaram pela descida. Pegou na primeira coisa que vira, uma pedra afundada em um buraco. A pedra não estava sólida, a mesma se moveu um centímetro do barro depois que ele encostou. Olhou para baixo, vendo o zumbi rolar até o buraco e sumir na escuridão, sua pistola foi logo em seguida.

Vanessa foi a primeira saltar da barricada. Ela afastou um zumbi com o cano da arma, o empurrando. Sally passou, Newt ficou relutante mas encarou após pegar seu martelo.

Do outro lado, Katrina e Tony ficaram em cima do capô, um em cada carro, disparando contra o mortos que se aglomeravam na viatura. Os fogos eram ensurdecedores de perto.

- As janelas não vão aguentar - disse Tony.

- Ele tem que sair de lá. - recarregou.

- O cubro você - disse Sally para Newt - Ajuda ela. - apontou para Vanessa que subia na barreira da ponte para ajudar Han. Newt foi até lá.

Os fogos coloriram cada momento. A cada disparo dado por Sally os fogos mudavam de cor. Um disparo, atingindo um zumbi no ombro, teve seu flash vermelho e branco, devido ao tiro. Outro, o flash roxo e em seguida o rosa, assim repetidamente.

- Eu te seguro. - disse Newt após pegar na mão de Vanessa, ela lhe entregou o rifle. Ele segurou, enquanto ela se sustentava no cabo da arma, e na força do jovem magrelo. Estendeu a mão para Han - Vem.

- Anda logo - Newt apoiou a perna direita na barreira de concreto.

Tony e Katrina começaram a ajudar Sally com os mortos.

- Temos que parar esses fogos. - disse Tony pegando outro pente.

- Eu cuido disso. - desceu.

Sem saber o que fazer, Don acelerou a viatura, atropelando os mortos em cima. Acelerou até a barricada, Tony arregalou os olhos e se jogou para o outro lado. Katrina viu de imediato e grudou na pequena barreira. A viatura bateu no capô dos carros com força e não parou, passando a van.

- Desgraçado.

***

- Cuidado - Axel empurrou Brian para dentro do círculo e golpeou o zumbi que quase mordera seu ombro.

Flash vermelho e mais outro veio, agora em direção a Sandra. Ela disparou sem hesitar. Zack agarrou um e jogou para dentro do círculo, pisou em sua cabeça, pisoteando sem parar o crânio do morto-vivo.

- São muitos! - Carter disparou.

O circulo perdeu formação em meio ao ataque intenso dos mortos. Erich retirou um isqueiro do bolso e arremessou nas folhas secas. O fogo clareou toda a área. Queimando alguns zumbis que passavam por ela.

Daniel disparou uma flecha no crânio de um que vinha chamuscando. O grupo se afastou após a aglomeração de mais deles atraídos pelo fogo. Cada um correndo por um lado na floresta.

***

Katrina esquivou de um que quase a agarrou. Ela o chutou, o corpo caiu sobre a caixa de fogos, em mais um estouro, a cor roxa e rosa penetraram o caminhante. Katrina viu os fogos brilharem no interior do corpo, em seguida os miolos foram aos ares depois da explosão. Sangue, tripas, intestino e todo tipo de órgão que pudera imaginar, foram ao ar com um brilho repentino.

O morto avançou em Newt, quase mordendo seu pescoço, ele conteve o morto com o braço esquerdo. O peso de Vanessa o impulsionou para frente.

Tony disparou no zumbi. Colocou suas mãos sobre as de Newt e fez toda força para puxar Vanessa. Ela se esticou, até sua mão se encontrar com a de Han, ela fechou imediatamente. Fez força puxando-o para cima, Tony e Newt contribuíram. Agarraram os dois e os jogaram no asfalto.

- Vamos embora! - Sally gritou.

Levantaram as pressas. A viatura estava parada ao lado da van. Don cobria da porta do carro. Entraram na van, Don foi sozinho na viatura.

A rua a direita ficou bloqueada, enquanto a esquerda ficou livre para os mortos-vivos passarem, seguindo os veículos que se retiraram em alta velocidade.

***

- Cadê eles? - perguntou Carter, espreitando a floresta.

- Nós os perdemos. - disse Axel recuperando o fôlego. - Vamos até o ponto de encontro, talvez estejam lá.

- Nada disso. Não vou deixar o garoto por aí sozinho. - Axel encarou.

- Tá. - limpou o rosto. - Temos que ser rápidos, vai saber quem acionou aqueles fogos.

- Certo. Eu vou na frente. - atirou em um zumbi que vinha cambaleando.

***

A luz do fogo estava distante, queimando todas as plantas ali perto. Daniel e Erich corriam as cegas pela floresta, por um momento acharam estar andando em círculos, mas quando olhado para trás perceberam que mais se afastavam das chamas.

- Pare - disse Erich escorando no tronco. Seu cabelo estava molhada com todo suor.

- Que merda era aquela? - curvou. Respirou ofegante. - Era bicho pra tudo quanto é lado.

- Pelo menos a gente tá longe. - recuperou o fôlego.

- É.

- Aí. - Erich chamou sua atenção - A gente tá aqui fora. Sem ninguém. - sorriu - Nossa chance.

- Fique a vontade. - apontou para a floresta.

- Tô nessa.

Erich deu um passo a frente. Daniel o parou e apontou para atrás.

Viram alguém se arrastando até o campo aberto. Se entreolharam e foram até o rastejante. Apertaram o passo e chegaram até ele. Erich virou o corpo com pé. Léo se esperneou, mas logo parou ao vê-los.

- Olha que desgraçado sortudo. - Daniel o olhou com um sorriso estampado na cara. Se agachou e cortou as cordas de seu pulso, depois as do pé.

- A gente tem que fazer alguma coisa. - levantou.

- Calma lá - disse Erich.

- Não. É o Carter. Ele fez isso. - os irmãos o olharam torto - Eu não tô brincando, ele me atraiu até o esgoto e depois me apagou. Ele me fez contar tudo, dês do início.

- Mas que merda.

- O filho da puta nos atraiu para uma armadilha. - disse Daniel, cerrando os dentes.

***

Cinco tiros derrubaram o morto que caminhava pela floresta. Os tiros foram dados por Zack que passou correndo em cima do corpo, depois Jack, Brian, Sandra e Marian. Os grunhidos perseguiam-os.

- A gente não vai conseguir nesse ritmo. - disse Marian, mancando.

- Ela tá certa. - Sandra respirou fundo.

- Aqui. - Marian tirou a buzina a gás de sua mochila. - Peguei do meu pai. - entregou a Jack.

- Me dá - Zack estendeu a mão - Eu afasto eles. - os grunhidos ficaram nítidos. Um surgiu do escuro, Sandra agarrou seus braços e Brian fez o resto. - Estamos sem tempo, Jack.

- Não - se afastou - Eu faço isso.

- Jack!

Jack correu para o meio da floresta e apertou a buzina, atraindo os mortos de todas as direções. Correu pelo caminho livre, ainda pressionando a buzina que ecoava em toda a mata. Passou pela casa de madeira apodrecida. Continuou seu caminho, sendo perseguido por umas duas dúzias de mortos velozes.

Ao sair do meio da mata ele subiu uma planície, ofegante a cada passo. Chegando ao topo ele tirou o dedo do botão, a buzina parou instantaneamente. Lá na frente viu Léo, juntamente com Daniel e Erich. Esboçou um sorriso, que logo saiu do rosto ao ouvir os mortos a sua direita, subindo com velocidade.

***

O silêncio permaneceu entre Axel e Carter. Atentos a qualquer coisa. O quebrar das folhas, pisadas por Carter, assustou ambos. Se esgueiraram pelos arbustos. Chegaram a uma parte aberta, mostrando a lua cheia e o enorme campo iluminado. Ouviram a buzina, estava próxima, mas parou assim que perceberam.

- Que droga. - disse Carter - Devem ter cercado eles. - olhou para Axel, que passou reto.

- Carter. - ele olhou. Axel segurava uma corda que estara em volta do enorme tronco de carvalho. - Ele tava aqui. - ao lado do tronco havia duas latas de ervilhas, ambas vazias.

- Então, estão perto. - Carter andou em passos rápidos para o meio do campo.

Viu de longe três figuras entrando a floresta. Fungou, olhou para baixo e respirou fundo. Axel passou por ele.

- Temos que continuar... - Axel ouviu um clique. Parou na hora. Se virou, tendo aos poucos a imagem de Carter com a sua Colt Python em mãos, mirando exatamente nele. - Carter?

- Vocês mataram meu irmão. O que acharam que eu faria? Hum? - se aproximou. Axel deu um passo para trás.

- Fui tudo um mau entendido, a gente pode resolver isso.

- Como? Me matando? Você sabia... Sabia e não me contou.

- Carter...

- Confiei em você, por um tempo confiei. - Axel continuou dando ré, enquanto Carter acompanhava cada passo.

- Você fez toda essa merda, e pra quê? - perguntou com fúria.

- Pelo meu irmão, o meu único amigo de verdade, que um dia eu pude contar.

- Eu sou seu amigo. - estendeu o braço afim de pará-lo.

- Um amigo teria me contado a verdade... - o silêncio ficou ali por minutos, apenas o som dos grilos era emitido naquele momento - E tudo isso não foi tão difícil, sabe. A morte da Kim, o desaparecimento do Léo, pegar a viatura enquanto vocês pensavam que eu estava na vigia prezando pela segurança de todos. - sorriu. - Sabe, a maior ironia é que eu não precisei tirar a Lydia de você.

- Não diga o nome dela. - cerrou os dentes.

- Vai ser fácil dizer como você morreu, como grande parte morreu. Isso se eu tiver tempo de voltar, é claro. Digo, aqueles fogos foram bem altos.

- Eu já disse. - fechou os punhos - Foi um mal entendido.

- Então o por que o Jone tava naquela pilha de corpos?

- Por que ele destruiu a minha casa - deu um passo a frente -, matou a minha filha - mais outro passo - e os meus amigos. - Carter se afastou. Axel encostou seu peito no cano da arma - Agora, vai ter que me matar. - Carter encarou-o - Vamos. É o que você queria, não era?

- É.

O disparo espirrou o sangue no rosto de Axel. Carter foi para o lado, pressionando o pescoço, litros de sangue jorravam. Axel se afastou e olhou para o lado, Jack apontava sua M9, com o braço trêmulo. Axel caminhou até Carter, que cambaleava até ir ao chão. Seu corpo caiu sobre as folhas secas, sangue escorreu de sua boca. Ao se aproximar, Axel chutou a Colt Python de suas mãos.

- Não precisava ter feito isso. - se agachou a frente dele. - E você sabia. - puxou sua pistola do coldre. Destravou. Mirou bem no rosto derrotado de Carter. Disparou. O sangue espirrou novamente em seu rosto raivoso.

- Axel! - Jack gritou. Os grunhidos se aproximaram.

***

- Que porra foi aquela? - indagou Daniel. - O tiro foi perto. Bem atrás da gente.

- Tamô sem tempo - disse Erich - Vamos nos reunir ao pessoal e levar o moleque de volta.

- E se forem eles lá. - apontou.

- Se forem... - escutaram os grunhidos próximos, logo a frente.

Axel e Jack surgiram correndo no meio do campo, atrás deles vinham uma quantidade significativa de mortos famintos.

- Vão! Vão! - Axel gritava dali.

- Perna pra quem tem, moçada. - Daniel foi o primeiro a correr para a floresta.

Léo e Erich foram logo atrás. Axel e Jack adentraram em seguida, quebrando os galhos e folhas com seus pisões. Os cinco sumiram na escuridão da floresta, juntamente com os mortos que não paravam de vir.

***

Galera da Central cagando no pau. Agora tem bicho solto indo para a comunidade.

Carter comprou pão. O menino tava alterado, coitado. Mas foi até engenhoso, os fogos, o sequestro... Rapaz.

Em geral, tá todo mundo na merda.

Soltei o capítulo hoje como um especial, já que o próximo conta como uma metade cortada, então ambos combinam perfeitamente como uma sequência direta.

Amanhã teremos o último capítulo, nesse mesmo horário, nesse mesmo perfil. :)

Abraço por trás, meu povo.

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