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T4:C12 - Chance

Aquele cheiro ardente no ar vinha da extensa fumaça negra que se dissipava no céu. O gavião que sobrevoa o cobertor negro muda o trajeto para o oeste, cortando fumaça e identificando as pessoinhas com seus enormes olhos amarelos.

Para Carly, a silhueta da ave é vista como um retrato minimalista na imensidão cinzenta. Essa imagem é bloqueada pelo rosto barbudo de Rulek, ajoelhado do seu lado.

Cristina aparece em seu campo de visão, agachando-se vagarosamente e deixando a M4 de lado.

– Oi. - Carly disse com a voz fraca.

– Oi. - devolveu Cristina, embargada. entrelaça seus dedos na mão dela.

– Que tarde de merda.

O comentário tira uma breve da risada da dupla.

– Ei. Que caras horríveis são essas? - alterna para a loira e o anão.

– Ainda continuo mais bonito. - Rulek sorriu de canto. Carly também.

Ela tosse uma fração de sangue que fica no canto de sua boca.

– Shhh. - Cristina limpa a região. – Vamos te levar pra enfermaria.

– Não. Eu não... Não sinto minhas pernas. - respira fundo. – Não sinto nada, na verdade.

– Por isso que precisa ir.

– Cristy... eu tô legal. Sério. - tosse. Volta-se para Rulek. – Se cuida homenzinho. - toca em seu rosto.

Rulek deixa uma lágrima escapar, do qual Carly enxuga com o dedão. Ele funga e concorda com a cabeça.

– Não vou te esquecer.

_ Eu sei. - volta a Cristina. – Ganhamos?

– Acabou, sim. Estamos bem. - os olhos enchem e o semblante abre um sorriso.

– Que bom. Vocês...

A cabeça de Carly cede, os olhos paralisam e a firmeza das mãos vai embora.

Cristina sente a mão deslizar sobre a sua e cair no chão. Ela olha para o Rulek que também tem os olhos marejados. Põe a mão carinhosamente sobre os olhos de Carly e baixa suas pálpebras.

Erich abre a porta do Jipe batido na portão da garagem; o motorista zumbificado tomba para o lado, quase agarrando o besteiro. Preso cinto, a criatura não consegue. Erich agarra o braço agitado e enterra a faca no centro da testa pálida do assassino de Carly. O sangue escorre na lâmina e vai até o chão.

– Ei. - Derick aparece, carregando uma espingarda na bandoleira e uma balestra no outro braço. Erich reconhece a arma de seu irmão na hora. – Acho que isso te pertence. - Derick estende a besta.

– Valeu.

Erich retoma a posse de sua herdada arma. Numa breve checagem, ainda garante a pequena letra D feita a faca na base como se fosse um selo de autenticidade. Ele olha para Derick e acena de cabeça, saindo de cena.

Aquele enorme facho do sol vespertino já ameaçava ir embora no centro da garagem revirada. Enchimentos de travesseiros e colchões compõem todo o chão, mais alguns cacos de lamparinas estilhaçadas e corpos fuzilados aqui e ali.

Essa é a visão que Jack tem enquanto transita pelo corredor de camas, com a perna manca - do qual está enfaixada duas camadas de bandagem. Ele parou bem debaixo da entrada de luz, pousou em Yuki a alguns metros a frente e presenciou a enfermeira enterrar a faca cuidadosamente na cabeça de Nelson. Ela cobriu o rosto pálido dele com o lençol e levantou o olhar choroso para Jack.

Rivers respondeu em uma suspirada funda. Em seus olhos carregavam-se o pesar. Jack deu meia volta e seguiu para fora da garagem em passos lentos.

Ao sair, espremeu os olhos devido a claridade momentânea, os abriu quando adaptado para enxergar o pátio numa limpeza de corpos. Logo no pé da escada, estavam Harry e Cassie sentados lado a lado. Jack passou lhes dando um breve sorriso.

Viu a sua esquerda Erich e Léo atirarem mais um corpo enegrecido pelas chamas na traseira do caminhão militar. A frente, viu Samora, Gale e mais outros abaterem os mortos que vinham na entrada. Na sua direita, Avati estava deitado no meio do pátio mordiscando o pé de algum zumbi. O felino acompanhou Jack com aqueles olhos vidrantes que botavam medo em qualquer um. Bastou um rugido curto para que Jack apertasse o passo.

O casal adiante, Han e Vanessa, andavam de mãos dadas no meio do pátio. Vanessa pousou os olhos verdes em Neiva, esta ajoelhada em frente uma sujeira de terra queimada e sangue.

Vanessa desvencilhou-se do namorado e seguiu a passos lentos até a ex policial. Repousou carinhosamente a mão no ombro dela. Neiva suspirou ao sentir o toque; ela arranhava os joelhos da calça compulsivamente, seus olhos vidrados nos membros atirados em cada canto ameaçavam escorrer as lágrimas. Mas ela se esforçava, como se não quisesse saíssem.

– Neiva. - Vanessa se agacha. – Temos que ir. Os mortos estão vindo, aqui não é seguro.

Neiva nega com a cabeça.

– Neiva.

– Me deixe sozinha. Por favor. - suplicou, embargada.

Vanessa assentiu, levantou e deixou a policial ter seu momento. Se juntou a Han. O casal retoma a caminhada.

Fitando a mesma cena da capota, Duane suspirou pesado, ajeitou a bandoleira e analisou o cenário de ponta a ponta até se ver de cabeça erguida, encarando o letreiro em cinzas na sua direita.

ERMIN

Foram as letras que restaram. O A incrivelmente ainda se sustentava em uma viga de ferro queimada, que outrora iria ceder.

* * *

Dentro do carro, Phillip assistiu os portões do zoológico se abrirem pouco a pouco. Maia veio correndo na direção de Suleiman e eles se encontram num abraço forte. Phil engatou a marcha e cruzou os portões junto com seu comboio.

(...)

Phillip observa a reunião no meio do Zoo, pela janela da enfermaria. O árabe estava sobre a estátua do enorme leão de pedra, discursando uma motivação sobre a guerra. Junto a ele, Gale representava o Terminal.

– Phil? - a voz rouca soou, seguida de um tosse.

Mitt despertara. Com sua única mão, bloqueava a entrada de luz da janela. Phillip logo fecha as cortinas e acomoda-se na poltrona próxima a maca.

– Como se sente?

– Dolorido. - Mitt baixa o braço. – Onde estamos? - esquadrinha o ambiente composto de camas.

– No Zoo. Nós vencemos, Mitt.

O enfermo volta a olhar para Phillip.

– O quê?

– Acabou.

– Deus. - afunda no travesseiro, suspirando fundo. – Graças a Deus. - sorri. – Mas por que essa cara?

_ Nada. Só ainda tô tentando processar. O caminho até aqui - passa a mão na testa ensaguentada. - não foi fácil. As pessoas que perdemos.

– Elas sabem. Sabem que conseguimos. Tyrone teria orgulho.

– É. - sorri.

O silêncio entre eles permita que ousam o discurso abafado e eloquente de Suleiman.

– Posso saber por que você não tá lá?

– Só queria ter a garantia que você ainda ia acordar.

– Bem, Phil, eu acordei. Vai lá. Vou ficar bem.

– Tá. - levanta da poltrona.

Phillip calmamente passa por entre os ouvintes até chegar na base circular da estátua. Gale lhe estende a mão. Ele agarra-se ao sujeito e sobe, se tornando o foco da plateia.

Dali ele vê o conglomerado preencher todo o centro do zoológico numa volta inteira. Vê o anão Rulek sobre a pilastra encostado no poste e de braços cruzados. Os membros do Zoo eram que compunham a primeira fileira. Dentre tantos olhares, o que mais lhe atiçou foi o de Maia. Ela não expressava algo concreto, mas Phillip sabia que aquilo escondia uma certa repulsa.

Ele desvencilhou-se da moça, respirou fundo e baixou as pálpebras antes de começar.

– No começo - ergue a cabeça. – eu estava com medo. Acredito que todos estavam. Eu falhei na primeira vez e tudo indicava que eu falharia de novo. O que eu fiz... O que comecei, custou a vida de muitos. Eu me pergunto se tinha outra forma de fazer isso. Mas olhando agora, era algo que precisávamos. Era algo que cedo ou tarde, viria a acontecer. E eu sou grato por cada um de vocês. Especialmente àqueles que não nos deviam nada, mas lutaram bravamente pra nos libertar! - os membros Zoo concordam em uníssono. – TUDO ISSO ACABA AQUI. O QUE VEM A SEGUIR É ALGO QUE DEVÍAMOS TER COMEÇADO HÁ MUITO TEMPO. MAS NUNCA É TARDE PRA UMA SEGUNDA CHANCE, E EU VEJO QUE ESSA É A NOSSA! SE AINDA ESTAMOS AQUI, SE NOSSOS CORAÇÕES AINDA BATEM, É PORQUE AINDA TEM QUE SIGNIFICAR ALGO. E FAREMOS POR MERECER. FAREMOS POR AQUELES QUE SE FORAM! FAREMOS PELO FUTURO!

– ÉÉÉÉ.

Todos exaltam.

Uma chuva de aplausos reverbera pelos cantos do pátio.

Suleiman fica entre Gale e Phillip, e ergue os braços de ambos como um grupo de atores que se referenciam após o espetáculo. Isso tira risadas dos líderes nos cantos. Empolgado, Gale levanta o outro braço para socar o ar.

Em meio a comemoração, o rugido de Avati vindo da caçamba da caminhonete faz muitos se encolherem para encararem o felino, que balança a juba e lambe as laterais da enorme boca.

Suleiman sorriu.

– Sempre querendo atenção.

* * *

O raio de sol vespertino foi direto nos rostos dos doze Golders sobreviventes. Eles foram despachados da traseira do caminhão para direto ao asfalto.

Justin estava entre eles, agora ajoelhado na estrada deserta cercado pela zona rural. Bruce caiu ajoelhado ao seu lado. Os demais foram enfileirados.

Derick entrou no campo de visão deles junto a Luís, Naomi, Thomas e Léo. O loiro ficou de costas para checar o tambor da Colt.

– Eu já desconfiava. - Justin retruca.

Derick torce o nariz, ainda de costas.

– Nos trai, e agora vai nos matar a sangue frio.

– Cala a boca. Suas escolhas te trouxeram até aqui. Lide com isso. - Thomas finaliza, erguendo a M4.

Derick ficou de frente para eles, fechou o tambor, se aproximou de Justin e parou a Colt entre seus olhos. O alvo ofega, vidrado no cano prateado.

Os demais erguem as armas.

Derick treme a Colt. Seu indicador roça o gatilho. Os olhos percorrem cada face aflita desde Charlie no fim da fila, até Skinny-Bo do outro lado. Ele olha para Hope, próxima ao caminhão, esperando algum sinal dela de que o que estaria prestes a fazer era o certo. Mas nem mesmo ela parecia acreditar nisso, cada centímetro de seu rosto demonstrava o receoso.

– Não posso. - baixa a Colt.

Justin fica aliviado.

Thomas e Léo demonstravam decepção.

– Para de besteira. - Léo resmunga.

– É sério. Não dá. - se afasta. – Não tem que ser assim. Sabe, o Jack propôs algo antes de atacarem a School City. - vira-se para todos. – É. E eu acho que pode funcionar, se cada um de nós nos esforçarmos. Se vocês se esforçarem! - sacode a Colt para os enfileirados. – Gormax me deixou vivo. Ele deixou. Não sei. Talvez ele quisesse esfregar na minha cara que era melhor do que eu, ou simplesmente sabia que hora ou outra eu iria ceder. Eu não sou o Gormax. Por isso as coisas serão diferentes e melhores pra todos. Posso dar uma chance a vocês. - puxa a faca, parte as amarras de Justin.

O rapaz massageia os pulsos e assiste o loiro libertar os onze restantes.

Derick volta a mesma posição para encará-los.

– Podem ir e tentar a sorte aqui fora. Longe de nós. Nunca é tarde pra recomeçar. Mas se ficarem, saibam que terão uma responsabilidade maior nas mãos. Algo que vai nos ajudar a nos reerguemos. Pode ser difícil no começo, mas pra tudo podemos nos adaptar.

Os ajoelhados trocam olhares.

Em meio a quietude, Charlie se levanta no fim da fila, ganhando atenção de todos.

– Tô contigo. - olha para os amigos. – Pode dar certo.

Isso motiva Skinny-Bo a ficar de pé do outro lado.

– É. Eu também.

Os demais também levantam em apoio ao novo/velho líder deles. Somente Justin permanece ajoelhado. Ele é foco dos que aguardam sua resposta.

Justin levanta sob os olhares curiosos dos Golders e atentos dos seus executores. Brevemente, Justin acenou com a cabeça.

– Tô nessa.

Thomas bufa em descrença, o que lhe rende olhares.

– Pro caminhão. - Naomi empurra Charlie com a arma.

Os doze são postos de volta no reboque.

– Sabe que essa responsabilidade é muito maior pra você, não sabe? - Thomas resmunga sobre o ombro do loiro.

– Vou correr o risco.

– "Vou correr o risco". - repete em deboche. - Puto. Vambora, Léo.

O chicano e o rapaz partem para a caminhonete mais atrás.

Derick percebe o semblante Hope, do qual muda de um sereno para um tímido sorriso que esbanja orgulho. Ele sorriu também, acenando com a cabeça.

* * *

Um grunhido baixo tirou a atenção de Clara do livro para ver que Tyler despertava as poucos. Sua cabeça vira pausadamente na direção dela. A médica abre um sorriso.

Do outro lado, Yuki observa o casal divorciado trocar olhares, o que lhe rende um breve sorriso lateral. Ela desloca-se para fora da enfermaria para encontrar Jack escorado na varanda, admirando o zoológico por inteiro.

– Como está? - Yuki cruza os braços, escorando no suporte oposto.

– Bem. Meio quebrado. - massageia o ombro. – Mas bem. A perna não tá tão chata. Enquanto a você?

– Vou sobreviver. - contempla as girafas gêmeas no cerco a 50m, na diagonal da casa. – Sente falta deles, não é? Brian, Zack.

– É. Da Lydia também. Eles adorariam estar aqui, principalmente ela.

– Acredita que não vai ver o Brian de novo?

Jack olha para ela.

– Seja lá onde ele estiver, sei que está bem. Ninguém pode com aquele coroa. Mas se um dia ver um raio de luz direto nos seus olhos, saiba que é sol refletindo na careca dele. - eles riem. – Mas sim, espero vê-lo de novo.

– Vamos comer, tigrão. Saco vazio não para em pé. - bate em seu ombro, descendo a varanda posteriormente.

* * *

Nos fundos do zoológico, entorpecida no silêncio e aquecida no cruzar de seus braços, Neiva só tem olhos para o túmulo de seu marido com uma cruz feita a madeira.

Os passos de Phillip são detectados na hora pela ex policial.

– Vim prestar meus respeitos.

Neiva assentiu.

Pacientemente, ele se aproximou até parar ao lado dela. As demais covas foram foco do líder, que passava os olhos nas cruzes nomeadas com Carly, Stewart, Nelson, Wegner e muitos mais.

– Foi um belo discurso. - Neiva elogia. A voz sai rouca, mas serena.

– Obrigado. - guarda as mãos nos bolsos. – E eu sinto muito. - quebra o silêncio.

– Uhum.... Sobre aquilo que eu disse....

– Não tem que se desculpar.

– Eu não quero. - olhou para ele. Phillip pareceu intrigado. – O que eu disse não foi nada mais que a verdade. Mas eu preciso ficar. - volta ao túmulo. – Vá pra casa, Phil. Comece uma nova história.

Ele não disse nada. Apenas foi recuando ainda de olho nela, até o momento em que se virou e partiu do cemitério.

E por ali Neiva permaneceu. Estática. Em silêncio. Vidrada nas letras tortas feitas na madeira porosa:

AXEL CAMPBELL
1955-2011

— 4.12 —
"Chance"

Mais uma temporada concluída, meus aliados.

Assim como Mad Men, essa 4ª temporada quase não aconteceu. Tudo isso por causa do meu perfeccionismo em fazer um roteiro coeso (reescrevi e refiz o nono capítulo treze vezes, durante essas semanas) e ainda acho que ficou muito nas coxas. Isso, somado a mais a demora pelo seu lançamento, me fizeram diluir 16 capítulos em 12. Mas enfim, terminamos.

Gostei de publicar dois capítulos nos fins de semana, fica muito melhor de acompanhar. Pra esses dois eu abri uma exceção por serem complementares. Mas me digam, mantenho assim ou não? (sem vácuo, embora eu preveja que ficarei mesmo hahaha).

Finalmente encerramos o arco que começou lá na 2ª temporada. Isso custou alguns personagens, infelizmente. Mas é preciso dar espaço para que os mais novos possam brilhar também. Prometo um desenvolvimento melhor na próxima.

Como todo último capítulo, deixo as condolências dos que se foram no arco:

† Axel - 1X08 - 4X11
† Carly - 2X01 - 4X12
† Nelson - 2X05 - 4X11
† Stewart - 3X15 - 4X08
† Wegner - 4X01 - 4X10
† Hannah - 4X01 - 4X11
† Beneke - 2X05 - 4X10
† Sabrina - 4X03 - 4X06
† Roger - 3X13 - 4X11
† Wellman - 4X04 - 4X07
† Henrique - 4X01 - 4X07
† Sharon - 4X03 - 4X11

Pois bem, o que acharam da season?

Garanto que a quinta não vai demorar como essa. É nóis.

Obs:
Há um puta livro coletivo do mesmo gênero do qual também escrevo. After the World é brabo demais, meu povo. Dêem uma bizoiada lá no perfil do J_Grimes que cês vão achar.

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