T3:C6 - Nômades
Léo observava as árvores secas da floresta que cercavam a estrada deserta, local onde o grupo todo caminhava.
Seguiram assim por horas. A cidade já estara à 30 quilômetros de distância, segundo Yuki.
Volta e meia, Erich entrava na floresta para caçar. Voltando com dois ou nenhum esquilo. Sorte era quando ele trazia algo bem maior que roedores da mata.
Jack, por sua vez, continuava tentando contato com Brian. Ele aproveitava as paradas do grupo para encontrar melhor sinal ao redor.
- Vamos parar aqui. - Axel diz ao avistar a estrutura alta do lado dos trilhos.
A fogueira foi acesa. O círculo tornou-se em volta do fogo. Outros ficaram à uns metros distantes, encostados na parede de cimento.
Axel tentara subir a estrutura, mas acabou quebrando a escada enferrujada que já não estava em bom estado. Assim, instalaram-se por ali mesmo nos cascalhos congelados do chão.
(...)
- Tá vendo alguma coisa? - Erich parou do lado de Angela.
- Na árvore. - confirmou, tentando mirar com o arco do caçador.
- Tá errado. - pegou delicadamente o braço da jovem e colocou no centro do arco. - Quase isso. Quando estiver pronta.
Angela respirou fundo e soltou a flecha. O trajeto da mesma falhou ao se enroscar nos galhos da árvore derrubada.
- Você chega lá. - pegou o arco.
- Você usava uma besta. Tem experiências com esse tipo de arma?
- Nem um pouco. Desde que dê pra caçar. - adentrou a floresta.
A jovem sorriu. Acompanhou o besteiro.
- Ai. - tocou a barriga.
- Tudo bem?
- Sim, é que ainda dói.
- Devia voltar.
- Estou bem. - massageou a área.
- Cê que sabe. Olha. - apontou para uma família de esquilos próxima a árvore. - Deixa comigo. - ajoelhou.
- Erich...
- Shh. - puxou a flecha.
- São filhotes.
- Esses são os mais gostosos.
Angela socou o ombro dele na mesma hora que soltara a flecha. Com a curva, a flecha acertou o tronco, espantando a presa.
Erich a olhou. Fechou os olhos e concordou com a cabeça.
- A gente se contenta o que têm. - ficou de pé.
- Certo - concordou, inaudível.
Um zumbi grunhiu no matagal. O sol da tarde revelou o podre cheio de lama e com os dentes para frente, como navalhas. Erich se aproximou com sua faca.
- Eu faço. - Angela falou.
- Tem certeza? - o faminto vinha vagarosamente. Ela confirmou com a cabeça.
Erich jogou a faca para ela, que apanhou no mesmo instante. Ele contornou a árvore, atraindo o zumbi para sua direção. Angela foi furtiva por trás da aberração. Agarrou-a pelos cabelos e enterrou a lâmina na cabeça. O corpo caiu pesado no chão.
- AHHHHH! - um grito ecoou.
Ambos olharam por todas as direções. Erich apontou para uma específica e correu, com Angela logo atrás.
Saindo da floresta, a pequena elevação que dava para a estrada tinha um cerco de zumbis caminhando até dois homens num carro capotado.
O homem esguio, negro, cabelo black power e com um óculos remendado na perna com um bom esparadrapo, tentava retirar o comparsa de dentro do carro acidentado.
Via-se que o tronco do mesmo estava preso em uma base do carro. O sangue em sua testa escorria até os olhos verdes escuros, tingindo um pouco do cabelo castanho encaracolado.
Erich não hesitou quando viu a cena, saltou da elevação já presenteado um caminhante com uma coronhada na nuca.
Angela tomou frente e chutou o zumbi que vinha em direção ao besteiro. Quando no chão, a jovem enterrou a faca no queixo do bicho.
O desconhecido que tentava socorrer o amigo, ficou de pé e tirou a espingarda de dois canos das costas, dando uma boa coronhada no zumbi.
- Abaixa aí! - Erich o alertou, puxando a flecha. O homem fez o que dito. A trajetória da flecha foi rápida quando solta, atingido o olho do faminto que surpreenderia o mesmo.
Quando Angela deu cabo do último ali, ela foi em direção ao carro. Ajoelhou do lado do homem preso.
- Eu não consigo tirar ele daí. - homem disse, se ajoelhando.
- Tudo bem, nós vamos ajudar. Me chamo Angela. E você?
- Ivan.
- Certo, Ivan, teremos que fazer isso juntos.
- Não é hora de cortesia. - Erich derrubou um zumbi. - Tem mais vindo!
- Me deixem aqui. - o preso falou - Vão morrer assim.
- Não vou te deixar, irmão.
Angela deitou no asfalto, analisando o interior escuro do carro. O pé do homem estava prensado no painel, com certeza havia torcido o mesmo.
- Tá bom. - ficou de pé e contornou o carro.
A magreza da jovem permitiu que pudesse passar pelo para-brisa quebrado. Apoiou as duas mãos no painel.
- No meu sinal, você puxa ele!
- Tá bom!
Depositou toda sua força para empurrar o painel, que subia vagarosamente. Os braços da jovem tremiam com tal força. O pé do homem foi liberado do cárcere.
- Puxa!
Feito e dito, as pernas do indivíduo foram arrastada para fora.
- Angela! - Erich correu até ela. - Aguenta!
Estando ela com do tronco para baixo fora do carro, Erich apenas agarrou suas pernas e a puxou para fora. A leveza da jovem facilitou. Suas costas arrastaram no asfalto.
- Angela. - ajoelhou para verificá-la - Tudo bem?
- Aham. Droga. - viu as costas do braço sangrando, o mesmo havia arranhado por um dos cacos do para-brisa.
- A gente cuido disso, relaxa.
- Tormentadores! - Ivan alertou-os.
Cinco vinham de trás do carro, local onde Erich e Angela estavam. Do outro lado, uma dúzia deles chegava.
Um tiro ecoou pela estrada, diferenciando-se dos grunhidos uníssonos. Duane foi revelado quando o corpo caiu. Em suas mãos, uma pistola tática.
O resto do grupo saindo do matagal, descendo a elevação e derrubando os mortos no caminho.
Um zumbi agarrou o ombro de Erich sem que ele notasse. A lâmina ensanguentada atravessou a boca do faminto quando aberta. Ele caiu instantaneamente. Han surgiu com um sorriso no rosto.
- É a segunda vez, já.
- Tô sabendo, china. Me ajuda aqui. - ambos levantaram a ruiva.
- Temos que ir! - Ivan gritou.
Han foi até ele e o ajudou a levantar o amigo ferido. Deixou o braço dele por cima de seu ombro. Ivan fez o mesmo, deixando o ferido entre eles.
- Me sigam! - disse ele, entrando no matagal.
O grupo o seguiu na pressa. Foi formado um círculo em volta do homens que carregavam o ferido, mantendo a guarda por todas as direções.
Marian tomou a frente para derrubar o zumbi que vinha. Apanhou uma tora no chão e esmagou a cabeça da criatura.
- Vocês tem algum veículo? - Ivan indagou.
- Só a pé mesmo. - Han respondeu.
- Mantenham a corrida! - Sally disse em voz alta. - Eles não nos alçarão.
(...)
Com o passo a apertado, Ivan enfim lhes conduziu até uma área que parecia conhecida por ele. Passando por debaixo de uma cerca quase imperceptível pelas plantas, eles pararam próximos a um depósito com vidros estilhaçados e empoeirados.
Ivan depositou o amigo sobre um pneu próximo a entrada do local. Han espreitou as janelas quando soltou o rapaz. A escuridão impediu a visualização do interior.
- Estamos seguros? - ele perguntou.
Ivan confirmou com a cabeça. Ele estava ajoelhado em frente ao amigo.
- Deixe-me ver. - Yuki ajoelhou-se. - Sou médica.
- Certo. - deu espaço.
- Ainda não terminamos, bucho de soro. - Axel foi até ele.
- Como?
- Temos umas perguntinhas para você.
Neiva ficou ao lado do marido e lhe deu uma ombrada como advertência.
- Não foi muito receptivo. Só precisar saber quem são.
- Ai. - o homem examinado lamentou.
- Ei.
- Tá tudo bem. - Axel ficou a frente. - Ela sabe o que faz.
- Ele vai precisar de algo bem melhor que bandagens. - Yuki comentou.
Ivan olhou para o amigo, que assentiu. Axel e Neiva notaram a troca de sinais.
- Que quê isso?
- Temos um... Uma casa. Não fica longe, só precisamos andar mais uns quilômetros.
- Espera que acreditemos?
- Tanto faz. Não tô pedindo pra que venham comigo, só quero ajudar o Frederick. Vamos embora e vocês nunca mais nos vêem. Vai demorar aí?
Yuki olhou para Ivan e depois para Neiva. A senhora voltou o foco ao homem impaciente.
- Ele precisa ser tratado no caminho. Pode fazer isso?
Ele negou.
- Ei. - Han ficou próximo. - Queremos ajudar. Seja verdade ou não, nós vamos.
- Han...
- Precisamos, Axel. Você sabe. O inverno tem sido difícil pra todos. - voltou para Ivan. - Seu amigo não vai resistir se não for tratado. A gente te ajuda a voltar pra casa e depois resolvemos tudo isso.
- É que... Não somos só nós dois lá. Creio que não vão gostar de estranhos.
- E você tem outra opção?
- Vamos lá. - foi até o amigo.
Han focou em Neiva que o olhava com um sorriso lateral. Ele assentiu e foi até o mesmo para ajudá-lo.
(...)
Vagando pela estrada na floresta, o grupo passou por um caminho único cercado por pastos secos e altos. Havia um cercado de madeira e alguns postes enfileirados antes da entrada. Próximo a entrada também havia uma caixa de correio nomeada com Millers.
Cerca de vinte minutos, um casarão branco foi avistado em meio as árvores. Um rapaz alto e musculoso partia troncos próximo de uma carroça avermelhada. Estando Ivan e Han na frente carregando Frederick, a surpresa foi alta para o homem ao ver a cena. Correu até eles em alta velocidade, recuando quando próximos. Desviou a atenção para o grupo que surgia atrás do trio.
- Ele tá bem? - acompanhou os passos deles.
- Não muito. Vá chamar o Joe!
O rapaz correu em direção a casa gritando pelo nome do indivíduo. Não demorou para que um velho de boné, macacão preto e camisa branca saísse da casa.
- Minha nossa. Entrem!
Arrebitou as mangas quando entrou, chamando por outros nomes. Entrou no primeiro quarto, retirou os travesseiros da cama.
- Ponham-no
Frederick foi deixado ali. Entraram mais duas mulheres no quarto para tratar do homem.
Han retirou a mecha de cabelo molhado do rosto, saiu do quarto, voltando para o grupo que esperava na porta junto ao rapaz que partia a lenha.
- O que houve? - direcionou a questão para Han.
- Um acidente, só isso.
- Aparecemos na hora. - Vanessa complementou.
O rapaz deu uma boa olhada no grupo, umedeceu os lábios e soltou um suspiro.
- Obrigado. Vou preparar uma comida pra vocês, parecem famintos.
- Não vou despensar. - Rulek falou encostado na varanda.
O rapaz entrou com as mãos na cintura. Permitiu a entrada deles após chegar a cozinha.
- Mas que grande balde de merda. - Carly comentou.
- Espero que tenham porções para todos. - Nelson disse, coçando o nariz.
***
O almoço diferenciado era desfrutado por todos na varanda. Não se sentiram a vontade para entrar, então por ali ficaram. Antes que comessem, Newt veio com a ideia de que pudera estar envenenado, mas com o bravura desnecessária de Léo, a teoria caiu por terra.
Da casa saiu o mesmo velho limpando as mãos num pano. A falta do boné revelou a calvície nos grisalhos, os olhos pequenos e castanhos percorriam por todos ali. Um sorriso se formou, alargando a pele envelhecida e mostrando que o mesmo não tinha o incisivo lateral da esquerda.
- Parecem o grupo de crianças que vinham aqui no Halloween. - riu. - Sou Joe.
Neiva levantou-se do gramado, deixando o prato no lugar e subindo um degrau para cumprimentá-lo.
- Neiva.
- Você é a líder?
- Ela é, sim. - Erich adiantou, olhando de canto para Axel que também confirmou com a espiada da esposa.
- É um prazer. Ivan me disse o que fizeram. Agradeço.
- Ele está bem? - Angela indagou.
- Vai ficar. Garanto que minhas habilidades possam mantê-lo entre nós por mais um tempo. - sorriu. - E quem seria você, garoto?
- Harry.
- Você parece durão.
Jack levantou, estalou as costas e fixou-se no velho.
- O que acontece agora?
- Vocês ficam. Não sei como agradecer, então eu retribuo assim. Salvaram uma vida que me importa. Posso fornecer um banho quente, é claro que terão que fazer fila. - sorriu. - Sintam-se em casa.
***
Sobre uma tora, Léo afiava a lâmina da faca. Parou num suspiro, apanhou uma foto do bolso traseiro, deu uma boa olhada na imagem com seu pai.
- Oi?
Escondeu a foto no punho quando ouviu a voz. Uma jovem morena de cabelos curtos, óculos quadrados, pele clara e com uma estatura mediana, sentou-se na tora em frente a Léo.
- Tudo bem?
- Uhum.
- Me chamo Sarah.
- Léo. - respondeu, olhando para os lados.
- Tô te atrapalhando?
- Não, tô de boa. Só achei estranho uma fazenda não ter animais.
- Eles foram mortos. Os tormentadores tendiam a vir muito aqui no início. Não sobrou nenhum.
- Sinto muito. Deve ter sido difícil pra vocês, não ter ao menos uns ovos no café da manhã.
- Eu que devia dizer isso. - sorriu.
- Não, não estamos há tanto tempo na estrada. Mas vimos o pior. - espiou a casa distante. - Moram todos aqui?
- Não, somos vizinhos. Decidimos nos juntar para melhor convivência.
- Eu digo o mesmo.
A jovem voltou os olhos para o punho escondido do mesmo. Ajeitou a postura com uma respirada leve.
- Era seu pai?
- Era. - forçou o punho. - Ele ainda tá vivo. Está por aí, eu espero.
- Bem, eu vim agradecer pelo que fizeram. Podem contar conosco para qualquer coisa.
- Por nada.
- Legal te conhecer, Léo.
- Foi um prazer, também.
***
A noite vinha e já escurecia a área da casa. Com a falta de quartos, o grupo pôde passar a noite no celeiro. Elizabeth, esposa de Joe, lhes entregou cobertas e travesseiros.
No segundo andar do celeiro, Duane ficou na vigília para garantir que não fossem queimados enquanto dormiam. Sally se opôs a vigiar o lado traseiro.
Uma lamparina iluminava precariamente a área, mas era de bom grado. O bater na porta fez Jack receber o velho que logo retribuiu sorrindo.
- Trouxe mais cobertores. O inverno não está de brincadeira.
- Obrigado.
- Vejo que já se acomodaram. - analisou o interior composto por caras que o fitavam. - Bom, lhes desejo uma boa noite.
- Agradecemos por nos deixar ficar.
- Não há de quê. Boa noite.
Jack fechou a porta.
Enquanto se afastava, Joe olhou para o celeiro mais uma vez. A figura de Duane no segundo andar o encarava com o rifle em mãos. Joe sorriu e acenou para ele, que teve sua retribuição com um sinal de cabeça.
A lua clareou a entrada por cima, indo direto ao vigia dali. Axel pigarreou atrás de Duane, depois sentou-se no feno ao lado.
- Vai aí? - estendeu o cantil de aço.
- Jesus. Você ainda tem isto? - tomou um gole.
- É claro. Gerações e gerações, amigo. Price ficaria com inveja.
- Ele nunca parava com um cantil.
- Nem você.
- Não mesmo.
Riram. Voltaram-se para o campo clareado. Os grilos soavam e a ventania corria até eles. Soprava as árvores à frente e os pastos. A escuridão destacava as estrelas cintilantes no todo breu infinito.
- Lindo. - Duane disse.
- É. São esses momentos que fazem as coisas melhorarem. - abaixou a cabeça. - Me desculpa por não estar presente. Por não estar lá quando você precisou. Digo, eu mesmo, de verdade. Você tinha que se aproximar de alguém...
- Eu também me desculpo. - se ajeitou. - Quando a Lydia se foi, eu podia estar pra ajudar. Eu podia. Sei que se culpa pelos dois, mas não é verdade. Estava fazendo seu papel e ainda está.
- Sinceramente, irmão, eu acho que não tô mais na linha de frente. Fui abatido há muito tempo. - deu uma goleada no cantil.
- Não, você só caiu. Está de pé, de novo. Mesmo com baixas, como o Tony, a Lydia, o Don, Sandra, Price, o Zack... Ainda está aqui.
- Nós estamos.
Na janela traseira, Sally tinha a companhia de Vanessa que agora vinha para assumir o turno. Estando ambas em frente a um enorme florestal, a preocupação era mínima mas ainda relevante.
- Vá dormir, precisa. - Vanessa diz.
- Não consigo pregar os olhos como antes.
- Nem eu. - escorou-se na madeira da janela. - Como se sente? Você nem quis sentir o cheiro da carne.
Sally sorriu, olhando para ambos soldados que riam do outro lado.
- Vou me acostumar.
Vanessa assentiu com um sorriso fechado.
- Enquanto você e o Han? Quando vai rolar?
- Como?
- Não têm que fingir, todos já sabem. No início, foi o mesmo comigo e com Zack. Por que não dá um ponta pé e diz pra aquele asiático ser homem, e vir ter atitude?
- Você fica eufórica quando está com sono? - sorriu.
- Mais ou menos. - riu. Levantou com as mãos nas coxas. - Espero que tenhámos paz agora.
- Eu também. Boa noite.
- Boa.
- Precisa de ajuda para descer?
- Estou grávida, não sedentária. - sussurrou.
Vanessa riu.
***
O rapaz ruivo e de sonbrancelhas grossas, agora pela manhã puxava a bomba do poço.
De longe, Nelson vinha na direção dele com a mão sobre os olhos. O sol da manhã estava forte, diferenciando-se da precária iluminação dos dias anteriores.
- Vocês acostumam acordar cedo, né?
- É isso aí. - trocou o balde cheio por outro. - Dormiu bem?
- O feno até que é macio. - estalou as costas ao se esticar. - Bom, me vejo agora como um bom ajudante para o que der e vier.
- Isso é bom. Meu nome é Jason.
- Nelson.
- Eu e Ivan vamos fazer uma ronda mais tarde, quer vir?
- Seria uma honra. Posso chamar mais do meu pessoal, vão precisar de pessoas experientes pra isso.
- Fechado. Olha, ainda tem uns ovos que sobraram das galinhas. - sorriu. - Caso queira um omelete pra essa manhã de quinta.
- Hoje é quinta?
- É, sim. Ficar lá fora mexe mesmo com as pessoas, ein.
- Não faz ideia. Posso ajudar com isso aí?
Jason olhou para a bomba, depois para o homem e deu um sorriso amigável.
- Já que insiste.
— 3.06 —
"Nômades"
Sexto capítulo entregue na mão de aleijado. Perdão, foi o corretor.
Um timeskip mediano de um capítulo para o outro trouxe alguns elementos envolventes hoje. Só a introdução desse sítio faz qualquer um lembrar do xerife correndo pelo pasto com o filho nos braços. (É muita nostalgia).
Como eu disse, há muitas coisas para se explorar nessa temporada e olha que só estamos no começo dela. Tô ansioso!
Até o próximo sábado, rapaziada.
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