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T3:C4 - Gargalo

- O que vai ser?! - Axel esbravejou.

- Eu não tô muito afim de descobrir. - Carly sussurrou.

- Não estão armados. - Jack notou conforme eles se aproximavam.

- Então agimos?

- Essa é nossa área! - uma voz grossa soou ao redor. Na direção dela, vinha o mesmo de casaco. Era Jordan. Saiu da ventania, revelando seu rosto mascarado. A boca da pele torta, olhos mais para baixo e os cabelos lisos desarrumados com o forte vento. Puderam ver seus olhos castanhos escuros atrás da máscara de carne. - Nossa terra. - se aproximou.

- É a terra dos mortos. - Axel afirmou. - Não é de mais ninguém.

- Não vejo os comedores por aqui. - parou do lado de um dos seus. - É nossa. - finalizou - E vocês não são bem vindos aqui.

Neiva rangia os dentes, olhando para cada um deles. Vagarosamente, levava sua mão para o coldre.

- Por cortesia nós deixaríamos vocês irem. Mas atraíram meio mundo pra nossas terras e isso dificultou a locomoção. Então faremos o seguinte...

O tiro dado por Neiva interrompeu o grandão, acertando o parceiro ao lado dele. O circulo logo se desfez. Katrina socou um homem menor que ela, que tentara golpea-la com o facão, ele foi ao chão no mesmo instante.

Outro tiro e mais um deles foi detido. Correram em meio a nevasca, descendo desajeitadamente pelo morro. Erich tropeçou, saindo rolando pela neve. Jack apanhou a shotgun do parceiro.

- Vem. - o levantou.

Quando Jack olhou para trás, viu as figuras mascaradas descendo o morro em direção a eles. Ele mirou e atirou em um deles, acertando a perna e fazendo-o rolar.

Continuaram a corrida quando notaram que os mesmos ainda os perseguiam.

Neiva pulou o cercado que dividia a rua da floresta. O restante fez o mesmo em questão de segundos.

Zumbis se aproximavam da barulheira, cambaleando até às presas. Erich disparou em dois com sua shotgun, em seguida recarregou a arma.

- Por aqui! - Carly apontou na direção.

O grupo a seguiu pelo caminho desejado, desviando e derrubando os zumbis que apareciam.

Jordan parou na frente do cercado, fitando o grupo que se afastava.

- Deixem eles. - ordenou, ofegante. Os membros do grupo pararam de escalar o cercado. - Os mortos cuidaram deles. - uma morta-viva se debruçou na cerca. Ele cravou seu facão na mesma. - Levantem os feridos. - mandou, após limpar a lâmina na calça.

O sexteto permaneceu na corrida, entrando em ruas desconhecidas. A cada quarteirão mais zumbis davam as caras.

Na liderança da fila, Carly atirou contra um casal de famintos próximos. Ambos eram os primeiros do bando atrás que fora revelado após a queda deles.

- Porra. - Carly se afastou, recarregando.

- Pra onde? - Erich indagou, olhando por todas as direções.

Os mortos cercaram o grupo em ambos os lados.

- Não temos munição o suficiente. - Axel afirmou.

- Que seja. - Jack cravou a faca no zumbi. Fez o mesmo com o restante próximo.

- Abram caminho! - Neiva gritou, deliberando golpes nos mortos.

Eles seguiram as ordens da senhora, derrubando os mortos enfileirados, abrindo espaço aos poucos.

- Mais um pouco. - Neiva disse após derrubar mais um. Ela correu na direção do prédio a frente.

O restante a seguiu. Sem pestanejar, Axel chutou as portas com toda a força, escancarando-as. Entraram as pressas. Sendo a última, Carly praticamente se jogou para adentrar a estrutura.

Katrina e Erich forçaram a porta com o aglomerado de zumbis que a empurrava. Axel, Neiva e Jack deram apoio, depositando mais força. A porta se fechou. Erich retirou seu cinto e amarrou ao redor das maçanetas.

- Cê tá legal? - Neiva perguntou a Carly, levantando-a.

- Aham. - apanhou a AK do chão. - Péssimo lugar. - analisou o salão.

Haviam entrado em um museu, logo descoberto devido a exposição de tiranossauro pendurada à frente.

- Vamos procurar uma saída de emergência. - Katrina disse, recuperando o fôlego.

- Nem por um cacete! - Axel afirmou. - Os miseráveis vão estar nos esperando lá fora, hora ou outra. Eu voto para ficarmos e bolarmos um plano pra pegá-los com a boca na botija.

- Axel. - Neiva negou com a cabeça.

- Não, ele tá certo. - Erich concordou. - Já deixaram bem claro que querem nos matar. Vamos atrair os cuzões pra cá.

- Temos todas as chances do mundo. - Carly afirmou. - Eles só usam facas.

- Obrigado. - Axel agradeceu, olhando para ambos que concordam com si. Olhou para a esposa, que ainda o encarava com negação. - O que cê acha, Jack? - o notou distante, perto da recepção.

- Hum? - olhou para todos, confuso, como se tivesse acabado de acordar. - Tanto faz.

Eles o fitaram por alguns segundos, notando sua desolação. O silêncio pairou, apenas com as batidas de mãos na porta.

- E como vai ser isso? - Neiva quebrou o silêncio.

***

- Jordan! - a arqueira ruiva chamou pelo mascarado que reunia os sobreviventes do ataque. - Os comedores estão vindo.

Jordan ficou de pé.

- Mantenham-os aqui. Temos que tirar os invasores da nossa casa.

- Então seguiremos o rastro?

- Sim. A neve está ao nosso favor, encontraremos eles facilmente. - a mulher se afastou quando ele terminou - Pamela. - ela olhou por cima do ombro - Reúna um grupo, vamos ao mercado.

Ela assentiu e seguiu seu caminho.

Jordan agachou-se para continuar auxiliando Norman.

- Fazer compras? Conta comigo. - disse ele.

- A velha acertou você, não está em condições de batalha, Norman. - colocou a bandagem no ombro do irmão.

- Eu vou lutar pela minha casa. - falou com firmeza, olhando diretamente para seu líder. - Teremos a pele deles em nossas mãos.

- Você é rápido, ágil e bem forte. Acha que dá cabo dos que ficaram?

- Eu vou com a Pamela. Confie em mim, voltaremos.

- E se não voltar? Eles tem armas e um bom número de pessoas lá.

- Posso me virar. Eles não conhecem o território como nós.

- Então tenha cuidado. - levantou. - Vou reunir os melhores rastreadores. Conto com você para eliminar os mercadores.

Norman assentiu. Ele ficou de pé e se afastou.

- Norman. - se aproximou do irmão. - Pegue. - estendeu um revólver.

Norman apanhou a arma com um sorriso de canto.

- É do Jason? - notou, analisando-a.

- Ele não deu falta. Tenha cuidado lá fora.

- Tá bom, pai. - brincou. Prendeu o revólver no cinto.

***

O mercado foi incômodo com o arranhar das prateleiras que eram arrastadas. A transações formaram um quadrado na porta do mercado, deixando um espaço para quem entrasse ali. De trás dessas prateleiras, mais foram colocadas ao redor formando uma espécie de labirinto.

Na janela, Cristina e Rulek observavam o exterior.

- Será que ela tá bem? - Cristina perguntou.

- Por que não estaria? Ela é uma sobrevivente, mulher.

- Torço para que voltem bem.

- Eles vão. - Vanessa disse logo atrás. Ambos olharam na direção dela. - Ela tá em boas mãos com nosso pessoal, não tem que se preocupar.

Próximo da área de estoques, Han e Sally montavam os armamentos da bolsa.

- Muitas armas pra pouca gente. - Han disse.

- Não faremos barulho. - ela disse. - O foco é amedrontar, só isso.

- Mas e você, tá bem?

- Por que não estaria?

- Sabe muito bem o porquê. - afirmou, colocando a bala no pente. - Só não quero que você acabe fazendo alguma besteira. Tá todo mundo na pior.

- Eu reconheço isso. - disse, cabisbaixa.

Han a olhou, respirou fundo e colocou a mão em seu ombro. A mesma assentiu.

Duane passou por eles com um rifle de caça em mãos, ele apoiou a arma na prateleira e a posicionou no buraco do parafuso que fora solto. Han se aproximou dele.

- Ei.

- Fala. - colocou o olho na mira.

- Cê sabe que caso precise... A gente tá aqui pra conversar. Eu tô aqui.

- Valeu. - agradeceu, ainda focado na arma.

- Você...

- Eu tô ótimo, Han. Pode me deixar sozinho?

Han não respondeu, apenas respirou fundo e assentiu, se afastou passando por Sally.

***

- Tudo bem, temos dois andares. - Axel falou, viajando a ponta do dedo pelo mapa do museu. - Nos dividimos em três. Erich e Katrina na área do planetário. Carly e Jack ficam por aqui mesmo, especificamente na exposição dos mamíferos. Eu e Neiva cuidamos da parte dos índios.

- Como vão chegar até nós? - Neiva perguntou com os braços cruzados.

- Cada grupo vai atraí-los para o outro, como um jogo de futebol com três tempos. Afinal, não serão só eles que entraram aqui.

- Por mim, tudo bem. - Erich disse, colocando cartuchos na shotgun.

- Vamos nos apressar, Jack. - Carly bateu em seu ombro com o rolo de jornal, indo na direção da sala.

Jack a seguiu calmamente.

- Vou dar uma olhada no terraço, ver se eles estão próximos. - Katrina disse.

- Beleza. - Axel concordou.

(...)

Axel e Neiva abriram as portas da ala de exposições indígenas. De cara eles avistaram vitrines com bonecos de cera dentro. Contendo também bonecos fora das vitrines, esses com determinadas placas e armas em mãos.

- Este aqui era o último soldado de pé. - Axel zombou de um que tinha uma pena em mãos.

Um zumbi uniformizado levantou do banco ou ouvi-lo. Neiva deu cabo dele.

- Parece ser o único aqui. - arrastou o corpo para longe.

Com um canetão, Axel fez um bigode em um boneco. Ele mostrou para a esposa, acompanhado de um sorriso. A mesma ignorou.

- Seu senso de humor não é mais o mesmo. - disse, com desprezo.

- Meu humor não é de uma criança.

- Mas eram essas pequenas coisas que te tiravam um sorriso. - se escorou no boneco. - Você mudou pra caralho.

- Olha a boca. - caminhou em direção a porta e a fechou.

- É, talvez não tanto.

- Seu amigo morreu e você quer fazer graça?

- Tô tentando apreciar as pequenas coisas, antes de esfolar a cara daquele cuzão.

Neiva revirou os olhos. Ela começou a arrastar o banco para ficar à frente da porta.

- Que isso?

- Proteção. Vai me ajudar?

- Continua ranzinza.

(...)

Jack se posicionou atrás da árvore com sua M9 em punho.

Carly ficou à uns metros distante dele, se escondendo em uma pilastra.

- Quando eu o conheci, era só um garoto com dúvida se cortar ou não o braço manteria meu namorado vivo. - Carly comentou.

Jack virou para ela.

- O que ele fez? - perguntou curioso.

- Só observou. Sabe, todos os acontecimentos não me fizeram ter tempo de lamentar pelo Richie. Talvez isso tenha sido bom pra mim.

- É?

- Perder alguém é uma merda. Você tem que lidar com a situação de novo e de novo. Você se acostuma, entende?

- Infelizmente.

- Ele era bom. Todos vocês são, na verdade. Nos aceitando mesmo depois de tudo.

- Precisamos um do outro. É isso que importa agora.

- É.

***

De longe Katrina avistou um bando se movimentar rapidamente até o museu. Logo pôde ver a figura alta de Jordan na liderança, juntamente com uns dez deles.

Ela saiu do terraço e fechou as portas. Assobiou no salão. O som ecoou no interior do museu, sendo escutado pelos sobreviventes e os mortos ali de dentro.

Abriu a última porta do corredor, entrando no planetário.

- Estão aqui. - disse para Erich que estava sentado sobre o sol no centro da sala.

- Podexá. - se posicionou.

(...)

Jordan parou com seu pessoal de frente ao terraço.

- Chamber, escale. - mandou para uma mulher baixinha e de pele escura.

Ela obedeceu. Usando os buracos na parede, ela foi escalando com cautela até alcançar o terraço.

Jordan direcionou o bando até a entrada. Repletos de entranhas de zumbis, os mortos na porta não deram a atenção para eles.

Após cinco minutos a porta foi aberta, revelando Chamber com seu casaco cheio de tripas de desmortos. Os mortos-vivos passaram por ela, adentrando o museu.

O bando foi logo atrás. Jordan parou no centro do local e viajou os olhos pelo grande espaço.

- Se espalhem. - sussurrou.

Cinco foram juntos com o líder. Eles subiram para o segundo andar. O restante se espalhou juntamente com os mortos pelos corredores.

Jordan parou na frente do corredor, olhando para todas as portas.

- Dois pra lá. - indicou com a cabeça para a última porta do corredor.

Dois deles seguiram as ordens. Os outros foram abrindo as portas cautelosamente.

Um assobio chamou atenção de todos ali. No corredor do outro lado, estava Erich com sua shotgun em punho. Ele disparou erroneamente, apenas chamando atenção.

Jordan e mais três correram atrás dele. Os dois que ficaram hesitaram quando a porta ao lado deles foi aberta, revelando Neiva com uma pistola em mãos. Ela atirou na cabeça do que estava a esquerda. O outro reagiu, tentando acertá-la com a faca, mas foi impedido com um tiro dado por Axel que estava escondido atrás da pilastra do corredor.

Erich correu pelo corredor de mármore em direção a porta que já se encontrava aberta. Ele deslizou ao entrar. O homem que o perseguia foi golpeado por um pedestal ao entrar, golpe dado por Katrina que o esperava atrás da porta.

- Mais um! - Erich avisou.

Outro foi entrando, contudo ele deslizou ao entrar, desviando do golpe. O mesmo puxou a flecha e colocou na corda do arco em questão de segundos. Katrina se jogou para trás da pilastra. A flecha acertou a parede à frente. O homem se levantou. Erich o pegou por trás e cortou sua garganta.

Katrina e Erich se espalharam pela sala quando ouviram mais deles subirem as escadas.

(...)

A maçaneta girou lentamente. A porta rangeu quando foi aberta, iluminando precariamente a área dos mamíferos.

Dois sem peles entraram na sala, vendo a enorme cera de um elefante no centro. Alguns zumbis entraram com eles.

- Fique atento. - o homem sussurrou para o outro, que assentiu.

Ambos seguiram caminhos opostos. Em passos silenciosos, o homem foi andando entre os animais de cera.

O zumbi mais próximo dele foi derrubado. Ele se curvou, afim de se esconder na escuridão. Outro zumbi foi ao chão.

- Flint? - indagou.

Ele levantou-se devagar e continuou a caminhar.

O silêncio cessou quando passos fortes foram escutados logo atrás. Ao se virar ele deu de cara com os chifres de um cervo, que logo penetraram seu tronco e com a força aplicada, o levou até a parede. Seus olhos arregalaram com a pontada, assim pôde ver Jack segurando a cabeça do animal com firmeza.

- Flint... - chamou pelo amigo, mas o sangue que escorria de sua boca dificultou a fala. Começou a engasgar.

Jack soltou a cabeça, levando o sem pele ao chão.

Do outro lado da sala, Flint escutou a cabeça do cervo cair. Ele ficou atento, olhando em todas as direções escuras. Caminhando vagarosamente, ele notou a figura escura debaixo das pernas do enorme elefante. Em um piscar de olhos, a mesma pulou nele, que foi ao chão com o susto.

Carly, com uma presa de marfim, fazia força para cravá-la no peito de Flint. Estando sobre ele, Carly depositou força no joelho que estava sobre o membro do mesmo. Ele logo reagiu, sentindo a dor, o que foi oportunidade para a mesma depositar mais força nos braços. O marfim entrou no peito de Flint, que foi se enfraquecendo conforme a presa afundava dentro de si.

- Vadia... - disse, com seu último suspiro.

Um zumbi grunhiu ao nota-lá. Ela saiu de cima do corpo e o morto aproveitou para almoçar o cadáver.

- Carly. - Jack apareceu do seu lado. - Vamos.

(...)

Estando o casal pelos corredores, eles logo foram avistados por três sem peles arqueiros.

- Volta. - Axel alertou.

Ambos correram para a sala em que estavam. Fecharam a porta a tempo. A flecha cravou na madeira.

O sem pele do meio chutou a porta, arrombando. Os três entraram com os arcos apostos, mirando para todos os lados.

Um deles viu Axel atrás de um dos bonecos. Disparou a flecha. Axel logo movimentou o boneco de cera, fazendo com que a flecha acertasse a cabeça do mesmo. Ele pegou o boneco com facilidade e arremessou no trio. Dois deles foram ao chão.

O que ficou de pé acompanhou os passos de Axel com o arco aposto.

- Carol, atrás de você! - um sem pele gritou para a que estava de pé.

Neiva atravessou a lança na barriga da sem pele, que agonizou na hora.

O mesmo homem que arrombou a porta se levantou e logo foi até Neiva. Axel o agarrou pelas costas, levantando-o. Com sua força, correu o quanto pôde agarrado ao homem. A corrida parou quando quebraram o vidro da exposição, entrando no cenário feito.

Axel apanhou um dos cacos de vidro e assim que o homem se virou, ele cravou na garganta do mesmo. Sangue jorrou quando tirado o caco e fincado de volta na pele da vítima. Axel agarrou-o pelos cabelos e repetiu o processo até que o mesmo parasse de reagir. O vidro afundou na garganta do falecido que tinha os olhos arregalados e a boca aberta.

- Eu me rendo. - o que restara se arrastou para longe de Neiva - Por favor, eu me rendo. - implorou, chorando aos montes.

Neiva olhou para o marido que abandonava o corpo do sem pele dentro do cenário. Ambos trocaram olhares. Ela puxou a Taurus 85 e disparou na cabeça do homem.

(...)

A caçada continuava no planetário. Agora com dois deles a procura de Erich e Katrina. Sendo um dos caçadores, Chamber já tinha seu arco em mãos. O outro, acompanhado de uma lâmina afiada.

Erich passou correndo entre uma pilastra para uma maquete enorme na mesa quadrada. O homem arremessou a faca, acertando a parede devido a esquiva de Erich que se agachou.

- É nessas horas que eu sinto falta da minha besta. - Erich disse para si mesmo, recarregando a shotgun.

Katrina, escondida atrás de uma réplica de foguete, apanhou sua faca. Em uma olhada para o teto, percebeu que haviam grandes esferas das cores dos planetas penduradas. Mirou bem e arremessou a faca, cortando o fio que suportava Vênus. A esfera caiu bem na cabeça do homem, que apagou na hora.

Chamber olhou na direção do arremesso, vendo Katrina ali escondida. Erich logo se levantou e atirou nela, abrindo um grande buraco em sua bochecha. Chamber caiu instantaneamente, tendo o corpo jogado a uns dois metros.

Grunhidos foram escutados.

- Acabou. - Erich respirou fundo.

- Os zumbis estão vindo. Vamos nos reunir com os outros.

- Pode crer. - subiu a mesa com a maquete e pisou na mesma, atravessando. Desceu. - Vambora.

Katrina fincou a faca na testa do apagado.

Erich já estava à frente.

- Aí, Katy. - chamou-a - Viu minha mochila?

- Não estava...

As palavras se esvaíram quando ela viu Jordan sair de trás da pilastra. O mesmo agarrou Erich como se fosse um boneco, jogando-o no chão com toda a força.

Erich tossiu assim que colidiu com o chão. Ele retomou a visão. Se arrastou para longe ao ver a enorme figura de Jordan na sua frente.

- Fim de jogo! - puxou o facão.

Erich se jogou para o lado, afim de alcançar a shotgun. Jordan chutou a arma que deslizou e caiu para o primeiro andar do museu. Erich logo se levantou.

Os zumbis já subiam as escadas ao avistá-los.

Katrina saiu da ala e pegou sua faca. Jordan ficou entre os dois.

- Querem uma briga de verdade? - olhou alternadamente. Puxou uma faca de cozinha com a mão esquerda.

Katrina avançou, logo Erich também.

Jordan deliberou um golpe que Katrina logo se esquivou, fazendo um corte na perna do inimigo ao agachar-se. Erich, com sua faca de caça, tentou fazer o mesmo, mas Jordan logo reagiu, quase cortando o rosto do caçador com seu facão.

Ele se afastou, agora ficando frente a frente com ambos.

- Primeiro as damas. - Erich disse, ofegante.

Katrina avançou. Jordan esticou a perna, chutando-a na barriga. Katrina foi ao chão. Ela rolou para o lado quando o mesmo tentou acertá-la. Erich foi para cima. Jordan estava pronto para deliberar um golpe certeiro no caçador, mas a força que o jogou para dentro da sala de fósseis o impediu. Quando estava ao chão, percebeu que o responsável fora Axel com o olhar fumegante.

- Eu vou gostar disso. - levantou, apanhando suas facas.

Os mortos chegaram aos corredores. Neiva auxiliou Katrina e Erich.

- Axel! - chamou pelo marido. Ele ignorou.

Os mortos foram na direção do trio do lado de fora.

- Devia ter ido com sua mulher. - Jordan afirmou, andando em círculos, pronto para o ataque do inimigo.

Axel sorriu de canto. Apenas acompanhava os passos do grandalhão.

Jordan avançou, deliberando golpes no ar devido as recuadas do ex-militar. Ao encostar no fossil de um tubarão, Axel puxou com força os dentes da antiguidade e o fez como faca.

Axel avançou com um golpe errôneo. Jordan pôde arranhar seu antebraço com a lâmina. Axel recuou, pressionando a ferida.

- Dói, não é?

Axel encarou-o. Ele avançou e logo esquivou do ataque, fincando o dente de tubarão na costela do inimigo. Jordan se contorceu, soltando uma das facas. Axel bateu no dente, afundando-o ainda mais. Em seguida, pegou a faca no chão e tentou acertá-lo. Jordan se curvou e deu uma rasteira no militar, após isso, deliberou um golpe que logo foi defendido. Axel pós a lâmina na frente, deixando ambas as facas arranhando-se.

Um dos zumbis que entrara na ala agarrou Jordan, tentando abocanhar seu ombro. Ele recuou e bateu a criatura na pilastra. Ao virar para trás, quase teve seu rosto cortado se não fosse pelo reflexo.

O facão de Axel ficou preso no mármore da pilastra devido a força. Jordan lhe deu uma de direta. Axel abandonou a faca e avançou.

Jordan bloqueou os socos, revidando-os certeiramente no rosto de Axel. Jordan agarrou Axel pela gola e com força o jogou no fóssil de velociraptor atrás de si. Axel ficou atrás da mesa após cair.

- Ainda não acabamos, cuzão. - olhou para a porta. Os mortos entravam devido ao barulho.

A mesa foi empurrada. Axel surgiu, saltando da mesma com um pedaço do fóssil em mãos. Ele cortou o tecido da máscara, o sangue de Jordan saia aos poucos. Axel não parou, deliberou um golpe no queixo com uma de esquerda e depois no rosto com a direita. Chutou a costela, afundando mais o dente cravado. A fúria era iminente no militar que via a pele do amigo falecido na face do inimigo.

Jordan recuou, batendo as costas na pilastra. Em mais um golpe, Jordan tentou sair da frente do inimigo com uma esquiva, contudo foi surpreendido por outro fóssil pontudo na mão esquerda do militar, que logo foi cravado em sua barriga.

Axel afundou o fóssil. O sangue pintou sua mão. Deu uma cabeçada no mesmo e depois o agarrou, arremesando-o no chão. Apanhou o facão na pilastra e parou na frente de Jordan, que ficou de joelhos na tentativa de levantar.

- E você não deveria ter mexido com a gente. - cravou a lâmina afiada no centro da cabeça de Jordan.

O facão afundou, ficando preso. A feição de Jordan paralisou em um olhar de desprezo, com a boca jorrando sangue juntamente com a cabeça.


— 3.04
"Gargalo"

Capítulo longo pra diabo.

Enfim, o líder dos Sem Pele já era. Axel deu cabo do vagabundo.
Museuzinho envolvente, cenário do confronto que me deixou duro xD.

Me digam o que acharam do capítulo e da temporada até agora. É tóis.

P.s.: Perdoe-me pela descrição da luta, não manjo muito disso.

Abraço por trás, meus aliados.

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