Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Outro dia

A rua estava movimentada, carros por todos os lados, pessoas iam e vinham. Dentro do carro estava Jack, afobado, olhando para todos os lados, tentando disfarçar. Com o veículo parado a frente da loja de celulares, ele olhava a cada minuto para a vidraça, impaciente.

Pôde ver seu parceiro através do vidro, batendo com a arma no balcão. Pegou o que queria e saiu da loja correndo.

- Liga o carro! Liga o carro! - veio disparado, sacudindo o saco cheio de dinheiro.

Ligou de imediato. Ao fundo viu o dono da loja sair com um bastão de beisebol em punho, indo em direção a ele. Todos na calçada se afastaram, assustados. Com a janela aberta, o bandido saltou para dentro.

- Dirige, moleque. Dirige!

O carro saiu em alta velocidade, desviando dos que estavam estacionados e parados no semáforo.

Fez uma curva violenta e seguiu para uma rua pouco movimentada. Não demorou para estarem em uma rua deserta. Parou o veículo, em um ferro velho, ao ver o jovem esguio, loiro e com um moletom preto, escorado em um sedan.

- Vamos - o mais velho saiu do carro e tirou a máscara de esqui - Jack - apontou -, veja se não deixou algo no carro.

Ainda tenso, Jack analisou cada ponto do veículo. Nada. Tirou as luvas e a máscara.

- Rápido - apressou o loiro que aguardara.

- Já vou - fechou as portas e foi até o carro junto com seus parceiros.

Todos estavam dentro. Jack, o piloto de fuga, ligou o veículo e saiu em alta velocidade. No semáforo parou quando vermelho. A frente viram uma viatura se aproximando rapidamente. Prenderam o fôlego, tentando agir normalmente. A viatura de sirene ligada passa direto. Logo atrás vem uma ambulância em alta velocidade.

- Deus - Jack suspirou.

- É isso aí! - o velho acompanhou a viatura com os olhos - Conseguimos. Bate aqui - bateu a mão junto com Zack, o jovem loiro.

- Você feriu alguém lá? - perguntou Jack, ao volante.

- Claro que não. Ouviu algum tiro? Vai ver algum velho teve um infarto. Sei lá. Vamos embora.

Já estava tarde, o veículo estava estacionado embaixo da ponte, enquanto os três contavam o dinheiro dentro dele.

- Filho da puta - Brian resmungou.

- O quê? - Jack olhou para o dinheiro em sua mão.

- O Dony mentiu. Não tinham dois mil naquele caixa.

- A gente foi lerdo. Como uma loja de celulares ia ter tanta grana assim? - debochou Zack.

- Cala boca - Brian rosnou.

Brian já tinha uma aparência de cão bravo. Careca, barbudo e com óculos para leitura - que quando sem, seu olhar ameaçador amedrontava qualquer um. - e ser encarado por ele quando exaltado não era lá das melhores sensações. Sendo assim, Zack deixou quieto.

- Eu pego ele. E vai ser hoje - Brian olhava fixamente para o porta luvas, falando enquanto esmagava as notas em suas mãos.

- O que acha da gente deixar o Dony para amanhã?

- Não - Brian olhou para Jack - Eu faço isso sozinho - abriu a porta do carro - Fizeram um bom trabalho hoje, meninos. Vão para casa. Eu cuido disso - fechou a porta com força, deixando a sacola com Jack e Zack.

- Ele pirou, de novo - Zack o olhava através da janela.

- Com certeza. Te deixo em casa?

- Pode ser - Zack vai para o banco carona. Jack ligou o carro - Acha que ele vai mesmo fazer isso? - guardou umas notas no bolso e o resto na sacola.

- Que seja. Não é comigo.

Já algumas quadras da casa de Zack.

- Cê tá bem? - Zack percebeu, vendo Jack tremendo.

- Adrenalina. Passa depois de um tempo.

- Você parece um velho - sorriu - Mas como está? Curtindo a vida de cúmplice?

- Na verdade não. Seremos sinceros, ambos estamos nisso só por causa da grana.

- É, eu tô endividado pra cacete.

- É que... Sei lá, cara. Tenho medo de acordar com a polícia arrombando a minha casa. Mal consigo dormir. Tô tomando pílulas pra isso.

- Isso só comprova que você parece um velho.

Jack riu com o comentário.

- Chegamos.

- Valeu, cara. Deixei metade na sacola. Até - saiu.

- Até.

Após deixar o carro no ferro velho, Jack seguiu caminho até sua casa, a pé. Em seu quarteirão, a rua estava deserta. As luzes dos postes piscavam. Colocou as mãos no bolso, se aquecendo. Parou quando o poste, logo a cima, desligou.

- Porcaria - ergueu a cabeça.

Ouviu um barulho vindo da casa a sua direita. Olhou de imediato. As luzes estavam desligadas, mas o barulho permanecia.

- Eles continuam brigando - caminhou até sua casa.

Olhou por cima do ombro, algumas vezes, ao perceber que o barulho permanecia. Pegou o bule de chaves e destrancou a porta. Deu uma última olhada, se assustou ao ver a vizinha o encarando através da janela. Mas seu olhar era penetrante, demonstrava raiva. E com suas vestes de dormir, ainda com as luzes desligadas, ficavam mais aterrorizante. Entrou de imediato.

- Velha louca - trancou a porta.

Foi até o banheiro. Sua aparência estava sonolenta. Com o rosto magro, cabelo negro e ondulado, e olhos castanhos que se fechavam aos poucos. Permanecendo acordado, abriu o espelho, pegou suas pílulas e então tomou. Andou até a sala e se jogou no sofá.

(...)

"Se eu te conheço deixa um recado"

Bip.

"Jack? Porra, eu tô tentando falar com você a manhã inteira. Atende."

Bip.

"Atende logo, imbecil. Não acompanhou o noticiário?"

Bip.

Ele acorda com os raios do sol atravessando a janela, em seu rosto. Apertou os olhos e se sentou.

"Jack, eu tô indo pra..."

A secretária eletrônica parou. Ele se levanta, estranhando. Analisou o objeto. Estava conectado à tomada.

- Cortaram a energia? - franziu a testa. Apertou o interruptor. Sem sucesso - Merda - pegou o celular, procurou o contato de Zack.

Chamando...

"Eu não tô em casa. Mas se for o Jack eu também não tô"

Bip.

- Zack, o que tá rolando? O Brian me deixou vários recados... - um som veio da porta dos fundos. Afasta o celular do ouvido.

Silêncio.

- Eu te ligo depois - deixou o dispositivo na mesa.

Olhou ao redor e pousou no guarda-chuva pendurado. Se apossou dele.

- Eu tenho uma arma - espreitou o corredor.

Lá no fundo, a luz do sol iluminava a forma de uma pessoa que batia lentamente no vidro da porta. Sujou de sangue ao bater a mão contra o vidro acidato, deixando a marca dos dedos.

- Que merda - jogou o guarda-chuva no chão e abriu a gaveta adjacente. Tirou o fundo, dentro há uma M9 - Eu tenho uma arma, definitivamente. De fogo. É melhor sair - puxou a trava de segurança.

A sombra enfureceu, ao perceber movimento, bateu com mais força contra o vidro.

- Vai embora! Eu vou atirar!

A sombra abaixou a braço, lentamente, escorrendo o sangue pelo vidro. Se afastou.

- É, vai dando o fora! - abaixou a arma - Otário...

A sombra voltava até a porta correndo. Jack estranhou, puxou a arma e mirou. No mesmo instante, a coisa deu de cara com o vidro, quebrando e fazendo um som estrondoso, e caindo em cima de Jack, que errou o disparou na hora.

Jack segurou seu ombros, afastando seja lá o que era aquilo, estava furiosa e era até forte. Mordia o ar, inutilmente, chegando aos poucos até o rosto dele. Jack apoiou o joelho no tronco da coisa, tentando afastá-lo ainda mais. Usou a força e com o joelho empurrou-o para trás, caiu sentado. A coisa foi até ele.

Jack esticou o braço direito e pegou a M9, mas a aberração já estara sobre si novamente. Colocou a arma na boca da coisa. Disparou.

Sangue tingiu as paredes e timidamente o teto branco. Os olhos esbranquiçados do invasor reviraram travados, enquanto que o líquido escarlate descia no corpo da M9.

- Cacete - se levantou.

O corpo estava com a nuca estourada.

Jack começou a tremer.

Da vidraça quebrada pôde ver as cercas, que separam as casas, derrubadas. Mais desses se aproximavam. Ele correu até a porta da fremte e abriu-a, ainda tremendo. Mirou para todos os lados, vendo a rua deserta.

O carro do vizinho a frente estava com o porta malas aberto e as mochilas no chão, algumas no meio da rua. O céu estava cinza, o clima era frio e tudo parecia vazio.

- Brian?! - percebeu o carro dele, um Chrysler Fifth Azul, parado a frente da casa.

Olhou pelas janelas. Estava vazio e a porta aberta.

Um grunhido curto soou.

Jack olhou para trás. Era uma garotinha, ele não conhecia. Estava parada a frente da porta de sua casa. O rosto rasgado, com os dentes amostra e sujos de carne.

- Caralho. - murmurou com a voz trêmula.

A menina deu o primeiro passo.

- Ei, espera... - se afasta. - Se está assim, é porque está doente. Eu posso... Posso te ajudar.

Ela grunhiu e avançou. Jack entrou no carro no mesmo instante. Ela, ligeiramente, deu a volta até a porta que já estara aberta. Jack se joga para frente, quase caindo para fora do carro, e puxa a porta com força, fechando-a. Ela dá de cara com o vidro.

Jack deu partida no carro.

Saindo do quarteirão viu coisas desagradáveis; corpos mutilados, postes caídos, casas em chamas e o que aparenta mais uma daquelas coisas comendo um cachorro.

Ele mal conseguia se controlar, estava enjoado. Tremia muito, olhava por todas as direções em busca de algo amigável, conhecido. A arma estava em seu colo, que se balançava conforme suas pernas tremiam, controladamente para não sofrer um acidente.

Chegou ao quarteirão onde Zack mora, era o mais próximo.

Não havia ninguém na rua. Saiu do carro.

Correu em direção a porta. Estava trancada.

- Zack - bateu na porta - Zack, sou eu, o Jack. - olhou ao redor.

Sem sucesso ele deu a volta, pulou a cerca, passou pelo quintal, e ,enfim, chegou na porta dos fundos - de vidro, bastava arrastar que abriria. Abriu, silenciosamente, e entrou com a arma em punho.

- Zack? - cochichou. Passa pelo corredor.

Tudo estava em ordem. Mas a porta, de baixo da escada que levava ao porão, estava entreaberta. O lance de escadas levavam a escuridão.

- Zac... - um belo golpe na cabeça o leva a escada abaixo.

Jack rolou e deu de cara no piso sujo de areia.

No escuro, olhou para cima, vendo uma figura esguia descer as escadas com uma frigideira em punho.

- Te peguei, safado - uma voz conhecida se preparou para mais um golpe.

- Zack, sou eu. Sou eu, o Jack. Jack.

- Ai, cacete. Jack?

- É - falou, desnorteado.

- Que merda. Vem - colocou o braço em seu ombro, ajudandoo- a subir - Vem, vou te levar pra um lugar seguro.

Ambos atravessaram a rua indo para a casa vizinha.

- Bolas de pato - Zack disse a senha. A porta abriu.

Os dois entraram, tropeçando.

- Jack? - Brian fechou a porta.

- É, é ele - colocou-o no sofá.

- O que houve? - indagou Brian, percebendo que o sujeito estava desorientado.

- Acertei ele com a minha frigideira, da Polishop - Zack coça os cabelos.

Brian bufou.

- Me traz gelo - confiscou a M9. - Jack, tá me ouvindo? Jack? - colocou três dedos em seu rosto.

- Onde você tava? - falou com os olhos entre abertos.

- Como?

- Gelo - veio Zack - Aqui, amigão -

Jack colocou o saco na cabeça.

A energia voltou.

- Vamos deixá-lo descansar - olhou para as luzes - Temos coisas a fazer.

(...)

Abriu os olhos, o teto estava iluminado pelas velas ali perto. Jack olhou ao redor. Do seu lado, várias xícaras de água. Pegou uma por uma e bebeu. Se levantou e seguiu para as escadas, descendo.

- Olha ele aí, cheio de saúde - Zack o viu descer - A gente ficou com medo de que você não fosse acordar, depois da pancada.

- E mesmo assim me deixaram dormir?

- Já tava morto, não? - Brian zombou, da poltrona na sala. - Senta aí. Tá com fome?

- Não - se sentou no sofá, olhando o cômodo protegido. Havia tabuadas nas portas e nas janelas.

- Tudo bem? - Zack sentou ao seu lado.

- Eu... Eu matei alguém. O que tá acontecendo? - esfrega os olhos.

- Também pensamos o mesmo - disse Brian - Mas não, já estão mortos.

- Como é? - franziu a testa.

- Eu estava indo até sua casa quando tudo foi a merda. Quer dizer, até chegar aqui na região. Sua vizinhança tava cheia deles, acabei deixando o carro pra trás. Desesperado, fui até a casa mais próxima, a do Zack.

- É e eu quase te matei também. - lembrou Zack.

- Não tenho culpa que você seja uma menininha medrosa. - Brian zoou, apoiando os cotovelos nos braços do assento.

- Tá, mas e os mortos? - Jack fez aspas.

- Não sabemos como, mas eles estão lá. Lá fora, agora. Começou com ataques canibais no centro, depois uma gripe mortal.

- Eles...

- É. Comem carne humana.

- Eu queria ter seu sono - comentou Zack.

Ambos o olharam.

- Foram as pílulas, eu exagerei. - revelou Jack. – Exagerei tanto que achei que estivesse viajando.

- Eu também - Brian falou, olhava para o nada.

- Mas por que as ruas estão desertas? A epidemia foi rápida assim?

- É. Quando noticiado, disseram que havia um centro de refugiados. Muros, soldados, comida e etc - contou Zack - Parece que estavam atrás de uma cura. A gente ficou, porque não achamos que seria seguro passar pela cidade.

- A energia vem e volta. Fica oscilando - Brian se levantou - Desligamos tudo pra que não nos vejam. Cuidado ao abrir uma janela.

- Tá.

- Coma alguma coisa, você precisa.

Zack foi até a janela e abriu uma fresta.

- Lá fora tá cheio deles. Será que sentem nosso cheiro?

- Eu não gostaria de saber, Zack. Fecha isso.

Todos estavam prontos para dormir. Zack ficou no sofá, pela falta de quartos, Brian na cama de casal do quarto principal e Jack no quarto de hóspedes. Os grunhidos pareciam mais altos a noite. Dava para ouvi-los arranhando as portas. Era como se estivessem na casa. E tudo que Jack queria era que tudo aquilo fosse um pesadelo.

***

Por hoje é só, pessoal.

Todos os capítulos já foram escritos. Postarei todo domingo ou algum dia da semana. Abraço por trás.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro