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Mortos por dentro

A confusão levou todos para o mesmo lugar, o portão. Poucos que ali permaneceram ficaram dentro das casas. Newt havia conseguido pessoas o bastante para ajudar. Brian, Jack e Zack entraram no meio da chamada desesperadora do ruivo.

- Mantenham a calma! - Lydia chamou atenção de todos - Esses muros são firmes o bastante para segura-los, mas não temos garantia do portão. Manny - apontou para um senhor de idade -, vamos usar seu ônibus escolar pra conter o portão, tudo bem? - ele assentiu - Sei que a maioria nunca usou uma arma e sei que vai exigir muito de vocês, mas precisamos da ajuda de todos. Faremos silêncio absoluto até que essas coisas saíam daqui.

- E como sabe disso? - perguntou Don.

- Eu não sei.

- Tá bem, pessoal - disse Katrina - Vamos fazer o que ela disse e ponto. Precisamos um dos outros, então, vamos em frente - as pessoas se espalharam. Manny veio com o ônibus. - Estamos indo bem. Você está indo bem.

- Obrigada.

- Estão com medo. Vão ouvir qualquer possível solução pra esse pesadelo. - o ônibus estacionou em frente ao portão.

- Todos estamos.

Do outro lado o trailer já estara estacionado a frente do muro improvisado.

- Ótimo - disse Duane - Se esses bichos derrubarem o muro, o trailer segura. Vamos ficar bem - olhou para os três.

- Vamos, sim - concordou Axel.

                                  ***

A trilha da noite eram os grunhidos vindos de fora, o balançar do portão ecoava dentro da comunidade, agora silenciosa e noturna. Um breu enorme tomou conta das ruas da Central.

Sally ficou na vigia, não ficando a mostra para os mortos, apenas sentada na madeira da plataforma certificando-se de que nada ruim forá acontecer.

No muro oeste ficaram Marian e Léo na vigília, sentados lado a lado em cadeiras de praia. Ambos fixavam os olhos no veículo, pois sabiam que se vacilassem seriam os primeiros.

Sem fazer muito barulho Vanessa entrou na casa escura, fechando a porta lentamente. Harry veio correndo da sala e a abraçou.

- Achei que já estivesse na cama.

- Eu não consegui dormir. Os bichos, eles vão conseguir entrar? - ergueu a cabeça

- Não querido, não vão. Agora, eu quero que você vá pra sua cama e sem reclamar.

- Tá.

- Estarei aqui embaixo se precisar - ele subiu.

Todos os cômodos estavam apagados, a luz da lua, passando pelas frestas da cortina, iluminava a cozinha e a sala.
Abriu a geladeira, não havia luz dentro. Franziu a testa, se dirigiu até o interruptor e apertou, sem sucesso.

Em uma prateleira alta ela pegou as velas e acendeu apenas uma. Mesmo não sendo uma luz tão atrativa, todo cuidado era pouco. E então, seguiu rumo ao segundo andar com a vela acesa. Com o silêncio pôde-se ouvir os grunhidos abafados e distantes. Era de dar medo.

Verificou Harry, o garoto já havia dormido feito pedra, só a presença dela na casa lhe confortava o bastante.

Passando ao lado da última janela do corredor, sendo sua casa ao lado do muro, logo ao fundo da floresta pôde ver um figura escura parada ao lado de uma árvore. Poderia ser apenas uma sombra ou algo parecido, não deu tanta importância. Entrou em seu quarto, deixou a vela sobre a estante e se deitou.

***

Carter saira da área das covas e se dirigiu ao boeiro mais próximo. Ele abriu e deixou a tampa sobre o gramado, desceu. Lá em baixo era um breu só. Ligou a lanterna e continuou a descer, iluminando os degraus a cada passo. Virou a esquerda e logo sentiu seu tornozelo embaixo da água. A água era marrom e o tanto cinzenta, próximo dele havia um rato tomando do líquido sujo.

Seguiu em frente pelo corredor oval feito de tijolos, tendo suas arestas cobertas com muco esverdeado. A água se espalhava a cada passo, sendo apenas esse som emitido em meio a toda escuridão, emergindo a solidão ali embaixo. Ouviu os grunhidos distantes dos mortos, ao lado ele viu a sombra das barras na parede, a mesma sendo iluminada pela lua. As sombras passavam lentamente, cada vez que se aproximava, deixando o som dos grunhidos mais nítido. 

Ao virar a esquerda deu de encontro com o portão de ferro, com barras grossas, atrás se via uma subida de barro e grama suja, em cima. Mais dois passos e ele pôde ver os pés dos mortos que ali passavam, ele olhava para aquilo com fervor, fechou o punho e cerrou os dentes. Seus olhos encheram da água, carregando ódio e tristeza. Ele olhou para cima, exatamente para o teto do esgoto, onde vira uma barata entrando em uma pequena rachadura. Permaneceu fixo por minutos, ele desviou o olhar e viajou com os olhos sobre aquele pequeno espaço, pensando.

(...)

Ainda na vigília Sally sentiu o mau cheiro vindo de baixo, ela olhou para a escada, Carter vinha subindo com água de esgoto na roupa, totalmente suja.

- Onde você esteve? - sussurou.

- Fazendo uma proteção pra gente. - subiu.

- Fique agachado, não deixe que te vejam. - continuava a sussurar - Mas que proteção?

- Ainda acho que aquele helicóptero pode voltar e com mais armamentos, se bobear. O esgoto é nossa única chance, caso isso aconteça. Por isso estive lá.

- Ir pro subterrâneo? Estilo segunda guerra? Acho que ninguém vai topar se esconder em um bueiro.

- Olha eu tô fazendo o meu, as pessoas vão precisar disso e eu sei. Uma chance de viver. Aquilo que aqueles animais fizeram - apontou para o meio sem tirar os olhos dela - foi degradante.

- É... Faz sentido. Bem, é o seu turno.

- Por isso estou aqui.

- É. Boa sorte. E nada de barulho - desceu.

***

- Devia ter visto sua filha, hoje. - colocou o casaco.

- Newt me contou o que ela fez. - pressionou a perna.

- Ela tava muito bem. Fiquei orgulhoso.

- É nossa garota. - sorriu. - Aonde vai?

- É meu turno agora. Não vou ficar de braços cruzados, enquanto o resto do pessoal faz o serviço sujo.

- Tudo bem. Cuidado. - ele se aproximou da cama e a beijou.

- Claro.

(...)

Viu ambos de costas nas cadeiras de praia. Os rifles estavam escorados ao lado. No chão havia um pacote de salgadinhos vazio, abaixo da cadeira de Marian.

- Eu assumo daqui - deu um tapinha no ombro de Léo, o mesmo se assustou e levantou na hora. - Relaxa, campeão. Temos que fazer silêncio. Vocês dois podem ir, vou cuidar desses safados.

- Tem certeza? - perguntou Marian.

- Absoluta. Descansem. - sentou. Ambos saíram agradecidos. Respirou fundo, fixou no trailer, tirou um pequeno cantil de aço do bolso de dentro do casaco e tomou um gole. - Babacas.

                                  ***

A manhã veio ensolarada. Carter permaneceu na vigília a noite toda e não pregou os olhos em nenhum momento. Dali mesmo ele viu Lydia sair de sua casa e seguir seu rumo. A comunidade inteira estava silenciosa, até mesmo os grunhidos estavam diminuindo, a vontade de espreitar e ver se os mortos saiam dali aos poucos era grande. Se conteve.

Katrina se preparava para seu turno no muro oeste passando pela rua repleta de carros estacionados no meio fio, ela ouviu um chiado a sua direita. Dois passos para trás e o chiado permaneceu, se curvou para olhar através do vidro de uma viatura Ford Crown Victoria. Abriu a porta e entrou, o chiado se tornou uma voz aguda e repentina.

Alguém? - chiou

Ela pegou o comunicador.

- Estou na escuta. Quem fala?

Alguém? - repetiu.

- Está me ouvindo?

Katrina?

- Na escuta. Quem... - reconheceu a voz diferenciada na estática. - Arlin?

Sou eu.

- Onde você está? De onde fala?

Estou em uma viatura. Consegui fugir dos mortos, mas parece que eles sentem nosso cheiro à distância - falou com temor na voz - Eles estão rodeando o quarteirão, não vão embora.

- Escuta. Vamos tirar você daí, mas primeiro tenho que avisar aos outros. Fique atento quando eu chamar, entendido?

Não podem me tirar daqui.

- Nós podemos e vamos. Aguenta aí. - foi correndo. Chegando até o muro oeste, ela viu Axel sentado, vigiando. - Preciso de você. - ele levantou a sombrancelha.

- Por quê?

- É o Arlin, ele ainda tá lá fora. Ele se contactou pelo rádio da viatura.

- Vou avisar os outros. Fique aqui, depois eu te chamo - correu.

(...)

- Onde é essa viatura, exatamente? - perguntou Axel para Arlin.

Ao lado da lanchonete Baker's Coffee, se lembra?

- Ótimo. Quantos mortos?

Duas dúzias, não sei. - disse ofegante.

- Fique esperto e permaneça agachado, em silêncio. Estaremos aí em breve.

Obrigado. - desligou.

- Não vai dar - disse Duane, encostado na viatura. - Estamos presos aqui, ele está melhor que a gente. Aliás, foi escolha dele ir lá pra fora.

- Ele precisa da gente - disse Sally. - Não podemos deixá-lo.

- Mas ele tá certo - Carter interviu - Não dá pra sair, nem se a gente quisesse.

- E vamos deixar ele lá? - perguntou Katrina.

- Eu não acabei. Ontem mesmo eu tava vasculhando o esgoto. Não perguntem. Enfim, eu encontrei uma grade que leva ao lado de fora, talvez possamos sair por lá.

- E onde essa saída vai nos levar? - perguntou Duane.

- Não dá pra ver direito lá de baixo. Temos que ir pra descobrir.

- Mesmo que a gente saía - começou Sally - a gente voltaria pra essa prisão de mortos? - todos se entreolharam.

- Esses filhos da puta são atraídos pelo som, não é? Se não, não teriam vindo até aqui se não fosse aquela porcaria de bomba.

- E o que pretende?

- Barulho, pra cacete. Quando sairmos, vamos atrair esses bunda moles pra fora da nossa casa.

- Legal. Como vai ser?

(...)

Carter abriu a tampa do bueiro. Com a lanterna Sally iluminou a escuridão abaixo.

- Todos prontos? - perguntou Carter, vendo o rosto de cada um.

- Vamos logo - Axel colocou a lanterna na boca e desceu. Depois Sally, Katrina e Carter. Antes de Duane descer, sua filha chamou sua atenção.

- Cuidado. - tocou em seu ombro.

- Eu vou ter - desceu. - A gente não demora.

- Certo - fechou o bueiro.

Seguidos por fileira, na ordem em que desceram, apenas Axel e Sally tinham lanternas. Todos tinham armas reservas, carregadas na bandoleira. Carter auxiliou eles até o portão, que no fim do grande corredor sujo, a luz do sol iluminava a parede. Todos já de cara com o portão, Axel verificou as extremidades em busca de uma fechadura ou algo parecido.

- Vai ser na marra. - Duane pegou um pé de cabra da mochila que carregava. Fincou o objeto na fresta do portão e foi puxando para o lado. - Puxem - todos pegaram na grade e puxaram para dentro. Com mais um pouco de força o portão se abriu, levando todos ao chão devido ao impulso. - Porra - olhou para suas vestes.

- Esse é o menor do seus problemas - disse Katrina, enquanto levantava.

Andaram com cautela por aquele estreito caminho de barro, não haviam mortos a cima, mas não pretendiam chamar atenção naquele momento.

Subiram com cuidado, escorregando em alguns momentos. As mãos de Axel tocaram no asfalto, sentiu um senso de vitória ao tocar em algo que não fosse terra suja e molhada. Ajudou Sally a subir. Os mortos estavam a uns vinte metros de distância.

- A lanchonete fica logo na esquina. - disse Duane ao subir.

- Vamos logo com isso.

Os cinco correram por uns quinze minutos até pararem em uma encruzilhada. Axel olhou para Sally, ela assentiu e deu um toque em Duane, ambos seguiram para a esquerda. Os três que ficaram, foram pela direita.

Axel, Carter e Katrina chegaram no fim do matagal, uma estrada direto para a cidade.

- Hora do show - disse Axel, tirando uma lata da mochila, uma buzina à gás. Ambos fizeram o mesmo. - Prontos? - assentiram.

***

Chegaram em uma cidadezinha, praticamente um bairro. Um caos, as vitrines quebradas, vidros e latas de lixo pelo chão e carros batidos com o capô ou a vidraça da frente cobertos de sangue. Sally avistou a viatura, na praça ao lado, batida contra um monumento de mármore.

- Será aquela? - indagou Sally.

- Vamos descobrir... - Sally o puxou para trás de um veículo. Os mortos rodeavam o monumento. - O que faremos? - espreitou.

- Distrair - procurou algo no chão. Pegou uma lata vazia no meio fio, jogou com toda a força. O objeto bateu contra  o capô de um táxi, fazendo um barulho metálico, não muito alto. Os mortos foram atraídos pelo som, foram correndo disparados até o veículo. - Funcionou - disse surpresa.

- Vamos. - foi correndo agachado até a viatura, Sally logo atrás. Se aproximou do veículo. Permaneceu agachado ao encostar na porta do passageiro, ele esgueirou lentamente tendo a figura de Arlin deitada sobre os dois bancos. - Ei. - sussurou. Arlin olhou assustado. Duane colocou seu dedo a frente do nariz, Arlin entendeu na hora. Abriu o porta devagar. - Vamos embora, parceiro.

- Graças a Deus... - o som da buzina soou no silêncio do ambiente. Olharam, assustados, para cima. Os mortos também se surpreenderam com o som, um rangeu ao ver três presas fácies. Seu ranger chamou atenção dos outros quatro, foram disparados até eles.

- Fique aí. Sally.

- Podexá. - puxaram as pistolas com silenciadores. Ela mirou no mais próximo, acertando o tiro no olho esquerdo do morto, que caiu no mesmo instante. O disparo de Duane foi mais rápido quando ela mirou no próximo.

- Não deixe eles chegaram perto.

- Esse é meu. - se afastou em um passo e disparou, abrindo um buraco na cabeça dele. Duane tomou cabo do último. - Vamos - puxou Arlin. Mais zumbis sairam de lojas e de trás dos veículos. As buzinas permaneceram. - Corram!

Correram até o matagal, Duane disparava, atrasando alguns. Eram muitos, se aglomerando conforme os perseguiam. Arlin e Sally procuravam por qualquer entrada, enquanto corriam. Arlin não hesitou ao ver uma loja de roupas com a porta escancarada, ele apenas correu e Sally seguiu. Duane continuou atirando até não sobrar mais nada no pente, correu até a loja onde ambos o esperavam, ele se jogou para dentro do local. Fecharam as portas no mesmo instante.

Puxou o cinto de um manequim próximo e amarrou nas duas maçanetas. Os mortos batiam enfurecidos na porta, empurrando-a para frente.

- Não vai aguentar - Arlin se afastou. - Temos que achar uma saída.

- E vamos - Sally pulou o balcão.

As batidas na porta ficaram mais violentas, as vitrines foram tampadas pela aglomeração dos mortos-vivos, se empurrando uns nos outros. Bloqueando a visão e a iluminação de fora. Um dos mortos colocou os dedos cinzentos na pequena abertura que se fazia conforme era impulsionada para frente. Os dedos, de unhas grandes, se moviam para os lados, tentando alcançar a maçaneta.

As buzinas e os grunhidos eram o além do que eles escutavam do lado de fora. O vidro estalou, o coração das pessoas ali dentro acelerou. Duane iluminou os fundos, esperando a chegada de Sally. Impaciente, ele pulou o balcão

- Sally!? - ouviu algo no fim do corredor. Uma sombra estava imóvel na luz que era refletida na parede de madeira. - Sally? - ela saiu de trás da parede, rapidamente.

- A porta tá trancada.

- Deus - respirou aliviado - Deixa comigo. - se aproximou da porta e chutou perto da maçaneta com toda a força. A porta de escancarou. - Vamos nessa. - ouviram de longe vidros cairem sobre o chão, seguido por tombos. Arlin veio correndo.

- Eles entraram! - tropeçou.

- Vem! - ambos gritaram.

Passaram pela porta. Duane se virou rapidamente e fechou a mesma, vendo a silhueta de um deles bem próximo. Ele pressionou a porta, o morto do outro lado batia com fúria. As buzinas permaneciam soando, era a trilha do momento.

- Vão. Eu seguro.

- Tem certeza?

- Vão logo. - Sally ficou relutando, Arlin a puxou, ambos saíram.

***

Os três pressionavam as buzinas enquanto corriam dos mortos logo atrás. Carter respirava ofegante, seus passos ficaram lentos.

- Não para, parceiro - disse Axel - Temos que tirar esses desgraçados daqui. - Carter apertou o passo.

- Estamos conseguindo - Katrina olhou para trás. Em seguida trocou o braço, devido a exaustão.

O som de um motor veio se aproximando conforme corriam, eles se entreolharam rapidamente. Um caminhão veio a toda velocidade de encontro a eles. Katrina se jogou para o lado, caindo em cima de Axel, rolaram ladeira abaixo. Carter se jogou para o outro lado, rolou sem parar e acabou caindo em um buraco escuro. Seu corpo bateu na água.

O veículo passou buzinando, atropelando os mortos a frente.

                                   ***

- Tá funcionando - disse Marian para Brian. Ele se esgueirou pela fresta do portão, vendo os mortos se afastarem com o som abafado.

- É. Estamos bem.

- Espero que voltem.

- Eles vão. - sorriu.

Ouviram a buzina mais próxima. Brian franziu a testa e olhou para a fresta do portão. Ele arregalou os olhos.

- Sai! - a empurrou com o corpo, para longe.

O caminhão levou o portão junto ao bater contra ele. O veículo bateu contra o ônibus. O motorista insistiu, derrapando o veículo amarelo para a esquerda, o portão deslizava na frente do caminhão conforme acelerava. O ônibus se inclinou e caiu. Assim que o caminhão passou, seguiu a mesma direção, indo em linha reta pela rua. O restante dos mortos que ainda se afastavam, mudaram seu rumo para dentro ao verem aquela grande lata barulhenta adentrar a comunidade.

***

Muita treta, meus jovens.

Lydia tá ficando útil. Carter tá ajudando o clã. E agora temos um caminhão fantasma pronto para ferrar com a rapaziada.

Espero que estejam gostando. Capítulo foi grande, mas valeu a pena.

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