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Extermínio

Seguiram em fileira. Daniel ia quase agachado para ver as pegadas que se desmanchavam aos poucos. Ele era linha de frente, Axel logo atrás e Erich, Brian e Jack estavam entre Price e Katrina. A trovoada ficava mais forte e o medo de ser atingido por um raio era grande.

A fila se deslocou para a direita, chegando perto do muro sustentado pelas toras. O muro feito de placas de ferro improvisado, balançava com a força do vento, batendo contra o do outro lado que servia como segunda camada. O som se assemelhava com um faca sendo afiada, o que lhes faziam ranger os dentes.

- As toras vão aguentar - afirmou Axel.

Todos estavam usando as folhas para se cobrirem das gotas gélidas.

- Estranho - todos olharam para Brian ao falar. - Arlin se queixou de que alguém estava invadindo o plantio dele. Eu e o Newt viemos pra cá e vimos pegadas e arranhões no muro. - recordou.

Um trovão roncou mais forte.

- Isso é ruim - disse Jack, umedecendo os lábios.

Todos se viraram ao ouvir grunhidos vindo do meio da floresta.

- Estão próximos - Erich espreitou - Mas não atrás de nós.

Eles seguiram os grunhidos, curiosos com que Erich havia dito. Estavam em silêncio, focados. Ouviam as gotas baterem contra as folhas das árvores e se chocarem ao chão, ao mesmo tempo que suportavam-as cair sobre suas cabeças como uma mariposa batendo as asas freneticamente.

Grunhidos emergem distantes. Eles seguiram a direção do barulho. 

- Ali - Katrina sussurou. 

- Para onde estão indo? - perguntou Jack ao ver os mortos seguirem um caminho oposto.

- Eles sentem nosso cheiro - sussureou Erich - Mas não nessa chuva. Eles vão atrás do que vêem.

- Como sabe disso?

- Agem como animais - respondeu Daniel - Somos caçadores experientes, sabia disso? É bom ter um, às vezes.

- Chega! - Axel tentou falar em um tom mais alto que a chuva - Vamos voltar.

- E se forem mesmo pessoas? - Katrina fitava os mortos de longe.

- Então voltaremos e traremos reforços.

(...)

Eles voltaram, ainda atentos. Pareciam preocupados com o que viram e Axel mais ainda. Isso todos perceberam.

Axel se aproximou de Jack que estava mais a frente.

- Então, gosta da minha filha? - acompanhou seu andar.

- O quê? - franziu a testa em estranheza, tanto pelo assunto repentino quanto para disfarçar tão obviedado. Continuou andando.

- Não se faça de bobo, garoto. Eu sei o que vi. Como se chama mesmo? Eu esqueci.

- Jack. Jack Rivers.

- Legal, Rivers. Agora, quantos anos tem?

- O que é isso?

- Responda.

- Vinte e sete.

- Hum. Minha filha tem vinte e dois - Jack olhou pra ele. - Conheço a mente jovem. Eu já fui um, isso é óbvio. Mas é, sei o que se passa na sua cabeça de baixo.

- Eu não pretendo...

- Pretende, sim. A primeira coisa que pensei quando jovem, ao ver minha esposa, foi: vou sentar o pau nela. E acredito que se eu tivesse feito isso ou falado na época, eu não estaria casado agora. Só quero que saiba, se pensar em qualquer gracinha, eu quebro suas pernas, entendeu?

- Sim. - respondeu rápido, curto, seguido de uma engolida em seco.

- Ótimo - riu. - Só tô descontraído. Merda, no meio disso é bom dar umas risadas as vezes.

- Entendi. - pareceu acanhado.

- Mas eu falei sério, hein.

- Eu sei - sorriu amarelo.

- Quietos - Price fechou o punho. Todos pararam - É um só.

O moribundo estava andando com a cabeça baixa. Com o silenciador, Price disparou sem medo, derrubando o morto.

- Podemos seguir.

(...)

Na plataforma de vigia estava Vanessa com uma capa de chuva e sentada na cadeira de praia, juntamente com um guarda sol. Ela se levantou ao ver sete figuras saindo dos arbustos.

- Somos nós! - gritou Axel.

Ela assentiu e desceu. O portão foi aberto e todos entraram as pressas.

- Tudo bem? - indagou ela.

- Sim, tudo. Só um aviso. Fique atenta, vimos alguma coisa lá fora.

- Tá bom.

- Vamos para o armazém! - disse aos demais.

(...)

O vento forte fazia a porta do local bater loucamente, Price ficou segurando para evitar incômodo. Axel pegou as armas brancas de todos eles. Com o silêncio dava para ouvir as gotas da chuva metralharem a janela empoeirada e o teto.

- Vamos terminar isso amanhã - guardou o pé de cabra.

- Vai mesmo ignorar aquilo lá atrás? - Brian se aproximou ao perguntar.

- Eu vou tomar as providências e vocês vão ficar fora disso. Entenderam?

- Sim - disseram todos.

- Algum problema? - percebeu Daniel olhando para sua besta - Vai tê-la de volta, se me mostrar que posso confiar em você. Price, certifique-se que eles todos irão pra casa.

- Ok.

Price fechou a porta depois que todos saíram, ficando apenas Katrina e Axel.

O militar bufou.

- O que foi? - Katrina pergunta.

- Era só o que faltava. Eu saio e tudo vira uma bagunça.

- Nossa - sorriu - Espera até a Neiva ouvir isso.

- Sabe o que eu quis dizer.

- Eu sei. Posso fazer esse favor à você.

- Voltaria lá?

- Claro. Posso chamar mais algumas pessoas pra averiguar.

- Obrigado.

- Você fica me devendo - saiu.

***

Quando Brian e Jack entraram em casa deram de cara com Zack no banco, ao lado uma tela colorida.

- Bonitinho, hein Jack - sorriu para ele.

- Que isso? - Brian franziu a testa.

- É dá Lydia - respondeu Jack, na frente.

- Não é só dela - Zack bebeu um gole d'água - Olha - apontou.

Jack forçou os olhos e viu no canto inferior direito os nomes Jack & Lydia

- Ela veio aqui mais cedo e deixou isto. - contou o loiro.

- É só isso? - Brian olhou para Jack, desdenhoso. - Eu ensino o garoto a foder até o talo e você me vai e faz um desenho com a madame?

- Tá bom, pra mim. - disse Zack.

- Eu não sou você, Brian. - Jack pegou o quadro. - Não largo a mulher depois do sexo.

- Então, transava e continuava com ela. Ora.

- Cala boca - subiu as escadas.

- Ele tem que entender o conceito ou vai morrer virgem - Brian se jogou no sofá. Bateram na porta - Atende aí, Zack.

- Droga.

Ao atender, o sorriso estampada em Zack desmanchou em questão de segundos.

- Oi - disse Tony, baixinho.

- Puta merda. - Brian levantou do sofá.

- Eu vim conversar com você. Sei que não é um dos melhores cumprimentos depois do que a gente passou. Mas eu vim aqui dar a cara a tapa... e pedir desculpas. Errei contigo e com a Kim, sei disso, e tô disposto a consertar.

- Aprecio isso, mas não é pra mim que você deve suas desculpas. Talvez ela até aceite, mas não vai ser a mesma coisa. Eu te perdôo assim que você fizer isso. Boa noite - fechou a porta.

- Ainda tá de tarde - lembrou Brian.

- Calado - passou reto.

***

- Toc Toc - Axel entrou no quarto de Lydia.

- O que foi?

- Só vim dizer que... Foi mal - fechou a porta - Sei que gosta do moleque. E estragar aquilo ali foi uma merda.

- Sei o que tava fazendo, é típico de você.

- É, eu não vou me contrariar - coçou a cabeça - Mas o garoto parece gente boa.

- Ele é.

- É... Ele é. Pois bem, eu vou indo - abriu a porta.

- Só não expulsa ele de casa com a espingarda, como da última vez - sorriu.

- Pode deixar - riu - Eu não vou - fechou.

Passou por mais duas portas e abriu a última do corredor, entrando em seu quarto.

Neiva estava sentada no pé da cama, como antes.

- Querida?

- Hum? - virou a cabeça.

- Tudo bem? - sentou ao seu lado.

- Você me perguntou que tipo de coisas aconteceram, não foi? - focou na janela tomada pelas gotas da chuva.

- Foi. Por quê?

- Rafa não morreu na ronda. Ele foi morto pelo Zack, o amigo do Jack. Rafa e mais outro cara tentaram matar Zack e Brian, eles se defenderam - lhe olhou. Ele estava expressando aquela cara de confuso que ela já estava acostumada a ver.

- Por quê? Espera... Eu não entendi - se aproximou.

- Foi um mal entendido, pelo menos no início. Brian viu ele trazendo armas pra dentro da comunidade durante a noite, achou que era um ladrão e então ele agiu. No dia seguinte Rafa fez o que fez e acabou morto.

- Por que não me contou antes?

- Porque Carter estava aqui. Eu tive que inventar essa história pra mantê-los seguros. Nos manter seguros.

- Nos manter seguros? Como assim?

- Mal conhecemos eles, Axel. Você teve tempo o suficiente para conhecê-lo enquanto esteve lá fora, mas eu não - sua voz ficou roca - Imaginei que se o irmão dele foi capaz daquilo talvez Carter também fosse - fungou - Eu pensei que ele tivesse te matado.

Axel engoliu em seco e ficou quieto por um minuto.

- Posso falar com ele. Talvez ele compreenda.

- E se não? Por favor, não diga nada. Vamos nos manter assim, porque já estamos muito bem.

- Tudo bem...

***

- Está na hora - Daniel saltou do sofá.

- Do quê?

- Nossa oportunidade - foi ao corredor indo a porta dos fundos - Vamos aproveitar que os desgraçados estão ocupados com esses fantasmas na florestas e pica a mula.

- Não queria tomar o lugar?

- Deixe isso pra lá. Está de noite e chovendo, é o momento perfeito - abriu a porta - Agora, sabemos onde estão nossas armas. E aí, você vem?

- Se for pra sair desta casa, eu tô contigo.

(...)

Ambos passaram despercebidos, se esgueirando nos arbustos do quintal. A trovoada ficou mais frequente e a chuva também. Atravessaram a rua e chegaram ao pequeno armazém, que ficava isolado das casas.

- Manda a ver - Erich ficou vigiando, enquanto o irmão abria a porta com o garfo.

- Voilà - a porta se abriu juntamente com um ronco do trovão. Entraram - Aí está você - pegou sua balestra de volta.

- Anda logo - Erich se apossou da shotgun - Esse pessoal tão cheio das armas.

- O que esperava? Um deles é do exército. Se eles têm isso aqui é porque tem mais gente que sabe usar.

- Tá querendo dizer o quê?

- Que eu subestimei os coroas daqui.

Um estalo ressoa a esquerda.

Daniel mirou a besta para a escuridão

- Saía. Ou você morre. - alterou o tom de voz, a fim de intimidar.

A ponta de uma G18 saiu das sombras, tremendo. Depois veios os braços cobertos por uma manga vermelha. Um lampejo do raio iluminou a escuridão, revelando num milissegundo um Harry amedontrado.

- Olha o que temos aqui, Erich.

- Porra - olhou para o irmão - Vamos embora, Daniel.

- Não, o garoto nos viu.

- O que tem? A gente já vai tá bem longe.

- Se saírem eu atiro - disse Harry. Tremia as mãos como uma crise de parkinson.

- Você saber usar isso, filho?

Harry colocou o dedo no gatilho.


***

Han caminhava até a plataforma de vigia. Decidiu ir para lá depois que soube do turno de Vanessa.

- Han! - ele virou - Viu o Harry por aí? - Sally respirava ofegante.

- Não, o que aconteceu?

- Ele sumiu. A Vanessa me pediu pra ficar de olho nele e depois que ele terminou de comer... Puff. Sumiu.

- Não acredito - riu - Não é primeira vez, Sally, ele já fez isso antes, lembra? Ele pode tá por aí brincando. Relaxa, ele volta.

- Você não entende como é ter uma responsabilidade nas costas, né?

- É...

- Obrigada por me fazer perder tempo - correu olhando para os lados à procura da criança.

- Droga.

Han seguiu caminho. Logo a frente viu Axel atravessando a rua e então ergueu a mão como cumprimento.

Axel retribuiu.

Contudo, o militar paralisou abruptamente, fazendo Han mudar sua expressão. Axel estava com a mão travada no ar e com a cabeça erguida como uma criança encantada.

Han seguiu seu olhar e na imensidão escura, um trovão veio repentino junto com um som das hélices. Um helicóptero e suas luzes vermelhas se destacaram no breu.

- Aquilo é? - um sorriso crescia no rosto do coreano.

- Porra! - Axel tava desacreditado.

O barulho tirou todos de casa, até mesmo os irmãos saíram as pressas do arsenal ao escutarem. Harry veio logo atrás.

Todos olharam pra cima, com um sorriso no rosto.

Harry entrou correndo no arsenal. Puxou a cadeira, abriu o armário pegando uma pequena caixa. Dentro, um sinalizador. Já havia revistado o local inteiro enquanto Sally o procurava.

Saiu e ergueu o braço, disparando. A fumaça avermelhada se destacou na escuridão, iluminando as nuvens que ficaram da mesma cor por um instante.

- Vamos! - gritou ele para que vissem.

- Mandou bem, moleque - disse Erich tentando ver o helicóptero.

De longe, Axel viu a fumaça vermelha.

- NÃO! - chamou a atenção de Han e de outros moradores ali perto.

O helicóptero deu meia volta. Todos começaram a gritar, eufóricos. O aéreo passou bem no centro da comunidade, e soltou algo redondo, sem paraquedas.

- CORRAM! - Axel gritou para todos e disparou na direção oposta.

Han veio logo atrás, passando ele sem dificuldade.

O tal objeto colidiu no telhado de uma casa, de imediato uma luz alaranjada iluminou a Central, levando as casas e as pessoas por perto para os ares.

***

Então, estão curtindo a história?

Tem bicho doido na floresta.

Axel se mostrou um soldado bacana.

Jack e Lydia pretendem um futuro acasalamento.

E o Harry? Fez merda em disparar o sinalizador?

Até o próximo capítulo.

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