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Conflitos dentro

- Lembre-se de descansar - Yuki tocou no ombro de Han.

- Só fui espancado, não quebrei a perna.

- Todo cuidado é pouco, jovem.

- Ela vai ficar bem? - olhou para Marian ainda sonolenta.

- A batida causou um pequeno arranhão na testa. Vai sobreviver.

- Isso é bom. Eu vou indo.

- Tenha cuidado.

- Eu vou.

Caminhando por minutos, Han se deparou com Daniel através da janela, que o observava com um olhar ameaçador, em sua mão estava uma cerveja. Han seguiu caminho até sua casa.

Logo a frente avistou Jack, que na mesma hora o também viu. Jack acenou, em seguida atravessou a rua, se aproximando.

- Você parece bem. - comentou Jack.

- Tô melhorando. Mas e você?

- Não tive muitos problemas - olhou para si mesmo - Mas parece que o pessoal teve enquanto estávamos fora.

- Como assim?

Jack olhou ao redor antes de falar.

- Rafa e outro cara tentaram matar o Brian e o Zack - Han arregalou os olhos - Rafa está morto. Achei que tivesse visto ele na enfermaria.

- Não. Mas por qual motivo? Quem era o outro cara?

- Uma longa história. Talvez o outro tenha morrido também.

- Eles estão bem? Brian e Zack?

- Melhorando aos poucos. Eu tive uma discussão com a Neiva e acho que nossa confiança, que já não era as das melhores, foi para zero.

- Quem mais sabe?

- Poucos, eu acho. Só espero não ter perdido... Esqueça.

- Perdido o quê?

- Deixa para lá - fitou alguém atrás de Han.

Han seguiu seu olhar.

- Ela? - sorriu ao ver Lydia se aproximando, ela parecia séria.

Ao perceber que Han a olhava, Lydia mudou seu semblante.

- Oi - forçou um sorriso. Parou ao lado deles - Jack.

- Desculpa por antes.

- Tudo bem - percebeu o olhar de Han - Contou para ele?

- É - Jack baixou a cabeça.

- Só não conte para mais ninguém. Nem mesmo você, Han.

- Pode deixar.

- Devia falar com ela. Ela também entende. Quer dizer, foi no calor do momento. - Lydia sugeriu.

- Claro, eu vou. - Jack garantiu.

- Tá bom - colocou as mãos no bolso, deu uma olhada rápida em Jack e respirou fundo.

Han segurou o riso, percebendo logo o que estava acontecendo.

- A Marian parece estar se recuperando - Han quebrou o silêncio.

- Ótimo. Vou vê-la. Até - Lydia acenou meio robótica para ambos e saiu.

- Você nem consegue disfarçar. - murmurou Han.

- Como é? - Jack via ela se distanciar, a mesma olhou por cima do ombro rapidamente.

- Tá na cara, você gosta da filha de uma mãe durona, que aliás, é casada com um ex-militar. Suas chances são bem duvidosas, amigo.

***

Durante o serviço na construção de mais plataformas de vigia, Brian e Newt foram chamados por um velho. Newt já o conhecia, era Arlin. Tinha barba e cabelos grisalhos longos, presos em um coque. Era um antigo morador do campo e que adorava contar sua história de vida de como chegara até a Central 69, aos seus quarenta e cinco anos.

Por sorte Brian escapara dessa longa história enquanto o seguia, pois Arlin estava preocupado com outra coisa.

Ao chegar em uma pequena cerca, o coroa abriu o portãozinho, entrando em uma pequena área de plantio. Seguiu em frente, caminhando entre as plantações de trigo e milho. Ele parou e apontou para o solo, todo desgastado e afundado.

- O que houve aqui? - Newt analisou.

- Meu solo foi pisoteado. Imaginei que fosse Harry pulando a cerca, mas a madeira está apodrecendo, teria caído se alguém colocasse força contra ela. Aliás, as latas iriam me alertar - apontou para latas de alumínio penduradas uma ao lado da outro.

- Pode ter sido algum animal ou inseto - se agachou.

- Que tipo de animal pula no mesmo lugar diversas vezes, Newt? E com um impacto desses? A plantação fica bem na frente do muro, também um garoto não seria tão cuidadoso em não cair no alerta.

- Não subestime as crianças, senhor - disse Brian.

- É - Arlin olhou para ele - Minha dedução é que estamos sendo invadidos.

Brian olhou fixamente para o velho. Newt continuou a analisar o solo.

- Acho que não. - negou o ruivo. - As crianças são mais atentas que nós, são um pouco atrapalhadas, mas são espertas. Harry não seria diferente - colocou as mãos nos bolsos.

- Ele tem razão. - concordou Brian. - Não se precipite, coroa.

- Bom, poderíamos ir juntos para outro lado para analisar? - segurou Arlin.

- Não é por nada não, Ar - Newt colocou as mãos no quadril -, a gente tem coisas para fazer.

- Tudo bem. Eu vou sozinho - passou por eles.

Brian e Newt se entreolharam.

- Tá bom, Arlin - Newt se virou - Nós vamos com você.

Do outro lado estavam os três, passando pela mata a procura do ponto certo que levaria ao plantio quando atravessado. Antes de irem, Arlin colocou um lenço vermelho entre uma pequena fresta do muro, pendurado com um prego. Logo os três avistaram o tecido avermelhado sendo soprado pelo vento.

As toras de madeira estavam arranhadas, algumas sem a casca e sujas de lama. Arlin foi o primeiro a notar. Observando mais o solo perceberam que pegadas firmes e cheias de água suja estavam sobre a madeira, também. Forçando a vista podia se ver uns arranhões bem no topo do muro.

- Eu disse - Arlin forçava os olhos.

- Por que invadir um local desconhecido? - Newt parecia surpreso.

- É um mundo sem leis, filho, as pessoas fazem o que quiserem.

- E o que pretende fazer? - Brian permaneceu calmo.

- Dizer para a Neiva aumentar a segurança. É isso que vamos fazer, Brian.

- Seja o que for, vão continuar entrando.

- Por isso que temos de ficar espertos, não quero ninguém invadindo minha casa.

- Você mesmo disse que ouviria caso alguém estivesse no seu quintal. Por acaso escutou alguém pulando o muro? - Brian indagou.

- É claro que não. Provavelmente, o invasor notou as luzes da minha casa e tentou por outro lado. Como pode ver a tora a sua direita também está marcada.

- Faz sentido.

- Será que roubaram alguma coisa? - perguntou Newt.

- Eu não duvido - Arlin respondeu.

- É um lugar feito pelo governo, certo? - Brian falou.

- Isso.

- Então, por que as toras?

- Os mortos vieram com toda a fúria, esse muro não teve sorte. Ficou cambaleando e então agimos. Se perceber, mais nenhum outro tem uma tora como suporte - Arlin contou. Se virou para Newt - Vamos para dentro.

***

No banco perto do meio fio, Zack apreciava a leve brisa que soprava seus cabelos. Estar naquele lugar lhe fazia pensar melhor, se sentir melhor, estar em paz. Em meio as problemas de sua vida pessoal, Zack pensara no que Brian havia dito noite passada, e temia que isso fosse verdade.

Com a ressurreição dos mortos, pelo menos para Zack, sua vida teve uma grande mudança na questão de liberdade. Seguir o ciclo de crescer, estudar e trabalhar era como estar preso, o que soava o tanto irônico em meio a sua profissão.

Seria loucura pensar nisso como um favor? - pensou.

Tudo estava perfeito, sentindo a alegria que tivera quando criança brincando no parque, enquanto sua mãe lhe observava no banco mais próximo. Era nostálgico. Uma lágrima caiu de seus olhos, ele pôde se controlar.

- É uma droga, não é? - Kim o surpreendeu.

- Caramba - secou os olhos - Não vi você aí.

- Pode chorar, é satisfatório. Pelo menos para mim - se sentou ao seu lado - No que estava pensando?

- Na minha mãe - forçou um sorriso.

- Que droga. Não sou a melhor pessoa para isso, mas se precisar falar eu sou todo ouvidos. Tenho mais tempo do que parece. Quer dizer, todo mundo tem agora.

- Eu tô bem. Valeu.

- Mesmo?

- Não - ficou cabisbaixo - Era para eu ter visitado ela semana passada. Ela sempre me ligava. Era do tipo que não deixa o filho crescer, entende? - sorriu - Não queria que eu saísse de casa. Prometi para ela que a visitaria todo final de semana.

- Pôde ligar para ela depois que tudo começou?

- Não tive a chance.

- Talvez ainda tenha. Acho que ainda esteja funcionando, sei lá. Devia tentar.

- E se ela não atender?

- Você tentou... Eu sou muito sensível, sabe. Minha mãe se foi quando eu tinha dez anos. Todo dia eu ficava na frente da porta esperando ela chegar. Mesmo depois que ela se foi, eu tinha a esperança. Pode parecer estranho, mas eu tinha certeza que uma hora ou outra aquela porta iria se abrir.

- Sinto muito.

- Obrigada. Mas é, cabe a você ter ou não. Você tem uma chance, eu não tive, aproveita.

- Eu vou.

- Ótimo. Eu vou indo, tenho que me encontrar com o Tony - levantou

- Tony? - mudou a expressão.

- É meu namorado. Um negão musculoso - zoou -, nunca o viu?

- Ahh... Não.

Ela riu.

- Tchau. - acenou, partindo dali.

Zack acenou de volta, sem graça.

***

- Seis pontos - Harry acertou a cesta.

- Muito bom, garoto - Tony pegou a bola - Vamos ver sobre pressão - devolveu.

Ele se aproximou de Tony, ameaçou ir para a esquerda, Tony seguiu te imediato, mas Harry driblou voltando para a direita, passou pelo caminho livre e arremessou a bola. A bola bateu contra o ferro da cesta e caiu para fora.

- Foi um bom drible - Tony sorriu. - Tente pular quando estiver mais perto.

- Vou me lembrar.

- Eu vou dar uma pausa - jogou a bola - Vai treinando aí.

- Tá.

Tony foi para sua casa, entrando pelos fundos.

Ao entrar ele foi até a lavanderia e secou seu suor com a toalha que estava pendurada. Voltou a cozinha e pegou uma garrafa cheia de água, enquanto abria respirava ofegante. Não corria assim a tempos, mesmo depois dos mortos ressuscitaram.

Ouviu a porta bater, ignorou, continuando a beber loucamente, sentindo sua garganta subir e descer.

- Você leva jeito com crianças - falou uma voz conhecida.

- É - colocou a garrafa de volta e em seguida limpou a boca com o antebraço - Sandra?

- Que foi?

- Achei que fosse...

- Você sempre foi um cara legal, sabia? E acredite, quase ninguém tem coragem de se aproximar de uma pessoa com problemais pessoais. - olhou para Harry pela janela - Principalmente em luto.

- O moleque é legal.

- É, sim - grudou seu corpo com o dele. - Você é melhor que isso - puxou a cabeça de Tony e colou seus lábios nos dele. Sentiu a maciez, o que a satisfez ligeiramente, por um mero segundo quando ele a interrompeu.

- O que acha que está fazendo? - a segurou nos ombros - Eu tenho uma namorada e sou muito feliz com ela.

- E por que acha que tem de ser a assim para sempre? Aproveita, o mundo é nosso - desceu lentamente passando a mão sobre seu peitoral, depois no quadril, chegando em sua calça onde havia uma grande elevação.

- Sandra, não.

- Aqui diz  sim - abriu o zíper.

Uma onda de prazer satisfez Tony. Tudo parecia se desligar aos poucos, apenas a temperatura quente e úmida da boca dela era o mais delicado e prazeroso que sentira. Do lado de fora ouvia a bola bater contra o ferro, depois colidir ao chão duas ou três vezes, assim a todo instante.

- Deus... - fechou os olhos.

Harry tentara acertar a bola, mas sem sucesso. Só pensava naquela de seis pontos que conseguira fazer antes. Ele insistiu, correu o mais perto possível e saltou. Acabou perdendo o equilíbrio e caiu de bunda no chão, em seguida a bola veio cair em sua cabeça.

- Droga - esfregou.

Viu Kim se aproximando pelos fundos da casa de Tony. Ele permaneceu sentado esfregando a cabeça. Kim se esgueirou pela porta e então parou, Harry achou estranho, pois ela tirou a mão da maçaneta e pelo que pareceu, vendo a de costas, ela a outra a mão a boca. Em seguida, Kim se retirou com os olhos marejados..

Harry continuou sem entender, acompanhando-a com o olhar confuso.

Se levantou e se dirigiu até a porta, coçou a cabeça e então parou. Ficou na ponta do pé para averiguar. Harry arregalou os olhos e se fixou na imagem durante alguns segundos, que pareceram minutos. Seu coração batia acelerado, percebeu estar com a boca aberta. Ele se virou e desceu se esfregando contra a porta, agora olhando para o horizonte mas com a imagem na cabeça. Ele olhou para baixo, sentindo uma elevação. Levantou a calça.

- Credo - fez cara feia e saiu correndo.

***

- Ei - Jack chegou de surpresa em Lydia. Ela estava sentada na varanda aproveitando a brisa.

- Ela não está agora.

- Vim falar com você - se sentou ao lado dela. - Sei que fui um escroto antes. Eu pensei que depois daquilo não fosse mais querer me ver... Sei lá.

- Você estava preocupado. Eu não iria deixar de falar com alguém por causa disso. São seus amigos e eu entendo, os únicos que você tem por agora.

- Mesmo? Digo, está tudo bem?

- Por que não estaria? - se olharam.

- Podíamos reservar um tempo melhor para nos conhecermos - pareceu não muito confiante.

- Seria uma boa. Precisamos mesmo nos conhecer. Você chegou e nem ao menos sei o que fazia.

- Eu era...

- Professor? - debochou - Eu sei. Sua hora chegou - olhou para frente.

Neiva entrou no quintal, de cara esboçando um sorriso para sua filha. Estava trajada com uma avental, luvas e uma chapéu de aba longa. Em sua mão, um balde.

- Jack, bom te ver.

- Queria falar comigo, certo?

Ela confirmou com a cabeça

- Entre - Neiva pediu. Lydia também se levantou - Só ele, querida - deixou o balde e entrou junto a Jack, fechando a porta em seguida.

Neiva passou por Jack, tirando o avental e as luvas, jogando tudo sobre a mesa. Se encostou na lareira e ali ficou. Jack desceu o pequeno degrau para a sala indo para ao meio do cômodo, lentamente.

- Pensei no que você disse. - falou ela. - Meu marido está lá fora com mais três pessoas e eu estou aqui, sã e salva. Eu não estou com medo de que talvez ele tenha encontrado seu destino lá fora, mas eu ficar por aí pensando no que você havia dito me contrária. Isso, sim, assusta.

- Não...

- Só preciso que me escute - se virou para ele - Sei que não é professor. Seja lá o que fazia, não vai te tirar daqui ou qualquer outra coisa que pensou no instante em que perguntei. Eu aceitei desconhecidos, foi minha escolha, e eu sabia que teria te aguentar o que viria.

- Sabe que eu não queria.

- Uhum - virou para a janela - Minha filha gosta de você e isso é recíproco. Me garanta de que ela vai ficar bem, caso qualquer coisa aconteça.

- Que tipo de coisa? - se aproximou.

- Qualquer coisa. Você vai?

- Vou - ficou ao seu lado. Ambos olhando para a varanda.

- Ótimo.

- Tava tão óbvio assim? - Jack leva as mãos a cintura.

- Não é preciso ser uma ex-policial para desmascarar um mentiroso.

- Você era policial?

- Detetive.

- Uau - sorriu.

- Tem muitas coisas que não sabe sobre mim, Jack.

- É, estou curioso pra saber mais...

- Mãe - Lydia abriu a porta, logo atrás entraram três homens: Newt, Brian e Arlin.

- Estamos sendo roubados - disse Arlin.

- Como é? - Neiva franziu a testa.

- Pessoas entraram aqui, não posso garantir que pegaram algumas coisas. Mas eu sei. Newt e Brian também. Tem pegadas e arranhões no muro ao leste.

- Bem - Neiva olhou de canto para Jack e percebeu que Brian fazia o mesmo -, vou ver o que posso fazer. Alguém foi ferido?

- É só isso? Vai ver o que pode fazer. Tem de agir e agora. Há loucos lá fora!

- Eu vou fazer algo, Arlin. Se espera que eu arme todos e comece uma revista em todas as casas, não vai acontecer. Teremos mais escoltas durante a noite...

- Neiva, eu pretendo acordar amanhã. De preferência não seja no susto quando eu sentir a minha garganta aberta.

- Posso garantir que eles não voltam mais.

- Não faz ideia do quanto estou mais seguro agora - debochou.

- Arlin - Newt pegou em seu ombro - Ela vai ajudar, tá legal? É melhor do que nada. Se acalma.

- Mais alguma denuncia, Ar? - Neiva pressionou.

- Faça o que tem que fazer - tirou a mão de Newt e foi em direção a porta, cujo bateu com força.

Ouviram ele resmungar enquanto descia os degraus da varanda.

- Ele vai ficar bem, só está nervoso - disse Newt.

- Acabamos aqui. - finalizou Neiva.

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