Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Como tem que ser

Silêncio que dominava a casa satisfazia muito Neiva, embora gostasse de ouvir seu marido assistindo o futebol as vezes. Porém, alguns momentos de paz eram satisfatórios para ela e nos dias atuais, era essencial. Uma boa leitura no jantar era ainda melhor.

Tudo isso quebrou quando a porta se abriu. Lydia entrou olhando os arredores, procurando por sua mãe. Percebeu sua presença na cozinha, ela entrou no cômodo devagar e ficou em pé atrás da cadeira. Neiva continuava a ler.

- Yuki me disse no que você estava pensando.

- Era de se esperar - manteu os olhos nas páginas.

- Você sabe o que eu vou falar. Mesmo assim, eu vou. Matar não é solução.

Neiva parou de comer e olhou para filha.

- Estou ouvindo.

- Aquele homem fez algo errado, disso eu sei. Mas é assim que acontece, todo mundo erra. E enforcar ele pode piorar as coisas. O que as pessoas daqui vão pensar?

- Bem - limpou a boca com o pano -, se eu soubesse que o mundo estaria acabando teria feito uma cela para os assassinos e ladrões.

- Mãe - falou séria.

- Pensei em fazer o mesmo com o Rafa. Mas o que o irmão dele iria pensar quando voltar.

- Sabe que não deve.

- Enquanto seu pai não estiver aqui, eu tenho que manter o lugar em ordem.

- Ordem? Acha que pode continuar em ordem depois que você enforcar um desconhecido?

- Eles vão entender.

- Mesmo se você falasse, eles acreditariam?

- Sally é uma prova. Yuki é uma prova. Brian e Zack são as vítimas. Sim, eles vão acreditar.

- Nossa... O mundo acaba e todos são sentenciados a morte?

- Sempre foi assim.

- Eles tiveram chances. Por que não agora?

- Por que é tão difícil de você entender que ele atacou um inocente? Ele ia matá-lo.

- Você me ensinou. O pai me ensinou. Me ensinaram o que é certo e errado. E se fizéssemos algo de errado teríamos uma chance. Eles ainda tem isso. Nós temos essa chance. Você e o papai deram uma chance para essas pessoas virem pra cá, por mais perigoso que seja. O mundo não morreu, porque ainda estamos aqui. Só cabe a nós mantê-lo vivo pelo tempo necessário. Se começarmos a matar, o que restará de nós?

Neiva suspira.

- Eu sei o que te ensinei. Mas às vezes temos que quebrar as regras para proteger quem amamos. Eu faço isso. Seu pai faz isso.

- O pai? Ainda acha que ele volta? Ele saiu há dias. O Han foi para lá e voltou no mesmo dia, e com mais pessoas - começou a chorar. Neiva se levantou e foi até ela.

- Querida, eu já estive no seu lugar. Já estive preocupada toda vez que seu pai era convocado, mas eu mudei. Esses trinta anos juntos não foram à toa. Ele sempre voltava e eu sempre estive lá para recebê-lo. Ele me mostrou que era alguém que eu sempre podia contar, que ele nunca iria me deixar. Mas eu sabia que a qualquer dia, eu não o veria mais passar por aquela porta. Mesmo assim, ele me mostrou que eu era forte. E que em meio tudo que enfrentei isso seria só mais um. Só sou a pessoa que tenta manter a cabeça no lugar, principalmente nas horas ruins.

- Mãe... - ela a abraçou.

- Tá bom, filha. - olhou para a parede. - Sei o que fazer.

***

Os mortos batiam contra a porta. Jack observa tudo através da já ela.

- Eles acordaram - disse Sandra. Ele assentiu - Eu não diria que é um dos melhores quadros que já vi, mas realmente da medo. - contempla as silheutas mórbidas batucando no vidro. - Você vem?

- Sim - a seguiu.

As vozes ficavam mais nítidas quando se aproximaram da porta onde armazenavam as vestes.

- Eu tô falando, a gente só estava fazendo o nosso - disse um deles.

- Isso é motivo para tentar matar um de nós? - perguntou Marian

- A gente não sabe que tipos de idiotas estão por aí, sacou?

- Como se chama? - Jack entrou.

- Como é moleque?

- Seu nome. Eu perguntei o seu nome.

- Daniel.

Ele tinha pouco cabelo e os que ainda restavam eram o tanto grisalhos, os olhos são castanhos e a pele mais branca que desodorante. Usa uma jaqueta de motoqueiro, o preto predominava o resto da vestimenta sob ela.

O homem ao seu lado tinha cabelo curto, olhos azuis e com uma cicatriz no ombro direito. Parecia ranzinza. Vestindo uma regata e uma calça muito grande para ele, provavelmente roubada.

- E o seu? - perguntou ao que estava do lado de Daniel.

- Por que isso importa?

- A gente tem que saber.

- Olha, eu acho melhor a gente deixar esses imbecis aqui e ir embora - disse Tony com uma lata de refrigerante na cabeça.

- É. Escutem o crioulo - concordou Daniel.

- Como é? - Tony se levantou, expondo sua estatura exagareda.

- Calma, Tony - disse Marian. - Fique sentando, você precisa descansar.

- É melhor escutar sua mulher, grandão.

- Cala a boca.

- Escutem - começou Jack - Tem um monte de zumbis lá fora e se não trabalharmos juntos, vamos todos morrer aqui. Ou vocês nos ajudam ou jogamos os dois para os mortos e aproveitamos a chance. - todos olharam pra ele.

- Faria isso mesmo? - perguntou o sem nome.

- Zumbis? - depois Daniel.

Sandra colocou o machado na mesa.

- Vocês escutaram ele? - disse ela, ríspida.

- Eu boto mais fé nela do que em você - o desconhecido apontou para Sandra.

- Você vai ser o primeiro - Jack o pegou pela gola.

- Erich. Erich. Me chamo Erich. Satisfeito?

- Se fazer alguma coisa com meu irmão você vai se ver comigo - Daniel alertou.

Jack o jogou no chão. Erich caiu sentado.

- Erich - Jack repetiu - Aquela balestra é sua? - apontou para a arma encostada na escrivaninha.

- É minha aqui, chefe - disse Daniel - Composta e tudo - olhou para Sandra - Se quiser posso mostrar minhas habilidades para você, minha cara.

- Jack - Han veio dos fundos - A gente encontrou uma saída - Léo veio atrás.

- Onde?

- Esgoto. Parece que o prédio usava um sistema maior, sei lá.

- Deu sorte, gringo. Posso ajudar se quiser - Daniel deu breve sorriso.

Um som forte veio da porta principal. Todos correram até lá. Os mortos estavam socando o vidro com pedras. Um veio correndo, atropelando todos os outros. Deu de cara com o vidro que nem ao menos se rachou.

- Queria ter tido um deste lá em casa - disse Jack.

- Temos que sair daqui - Han proferiu.

- Vamos logo, Jack - Sandra o puxou.

- Podemos pegar um dos veículos da rua.

- Não sabemos se funciona.

- Temos que tentar - a olhou.

- Certo - bateu em seu ombro.

(...)

O som da colisão da colher com e a panela atraiu alguns mortos. Han foi se distanciando cada vez que se aproximavam.

Ao passar a frente do beco, Marian, que o fitava pelo bueiro, avisou a todos. Esperaram alguns instantes e abriram a porta principal.

Sem usar armas de fogo eles foram eliminando os que sobraram. Sandra enfiou o estilete bem no cérebro de um zumbi de terno. Marian bateu repetidas vezes a cabeça de um mendigo contra a porta que se rachara mais ainda. Jack os afastava da porta empurrando com o pé ou o braço, as vezes, usando o machado. Léo e Tony ficaram de olhos nos irmãos.

- Limpo! - Marian sinalizou para eles saírem.

Jack os conduziu até o Jeep que vira do outro lado da rua. Quebrou a janela e abriu a porta.

Os mortos iam se aproximando.

- Vocês são loucos - Daniel viu Han distante atraindo os mortos.

- Anda logo - Marian o puxou.

Daniel viu sua besta na bolsa que já estara no carro, antes de entrar ele bateu a porta no rosto de Marian deixando a inconsciente.

- Vaza, maninho - jogou a bolsa para Erich.

Léo tentou impedir, mas Erich deu uma joelhada em seu saco.

Daniel correu para a direção oposta.

- Não deixe que levam nossas coisas - Jack saiu do veículo e foi atrás de Erich - Vá atrás do outro!

Sandra viu os mortos chegando, saiu do passageiro e colocou o corpo de Marian dentro do carro. Tony, que ainda estara com dor, a ajudou a colocar.

- Léo, leve-os daqui. Eu já volto.

- Eu não posso.... -

Sandra partiu atrás de Daniel.

- Garoto, entra aqui, agora - Tony fechou a porta de trás.

Dando a volta no quarteirão, Jack já estava perdendo o fôlego e Erich também, que além de amarrado carregava uma bolsa pesada. Jack conseguiu alcança-lo, se jogando em suas costas e caindo de cara no chão. A bolsa caiu para frente.

- Fica quieto, merdinha.

Erich esperneia sob ele. Ambos param e olham na mesma direção. No fim do beco, dúzias de errantes vem arrastando os pés.

- Quer sair dessa vivo? - Jack questiona ainda fixo.

- Não é óbvio?

Jack fica de pé e levanta o sujeito. Pegou a bolsa e colocou-ano ombro. Cnduziu Erich segurando a gola de sua regata.

Entraram no beco a fim de despistar os mortos, dando a volta, assim poderia encontrar com o grupo novamente. Na saída do beco um golpe certeiro foi bem no queixo de Jack, ao cair acabou derrubando Erich. Daniel se ajoelhou e socou o rosto de Jack várias e várias vezes, atrás Erich tentava se desamarrar. Logo Daniel foi interrompido quando Han se jogou em cima dele, os dois começaram a brigar.

Jack viu Daniel dar uma chave de pescoço em Han, ele se arrastou até a bolsa e tirou a M9 de lá, mirando em direção neles. Ao perceber, Daniel começou a se balançar para o lado e para o outro, fazendo Han de refém.

Erich chutou a mão de Jack - a M9 cai - e lhe dá um cruzado de direita. Jack vai ao chão, atordoado.

Os grunhidos começaram a se aproximar; lá no fundo os mortos passavam.

- Desgraçados persistentes - resmungou Erich. Pegou a faca do cinto de Jack e cortou as cordas - Vamos embora, cara...

Han elevou sua cabeça para cima, acertando o queixo de Daniel.

Jack empurrou Erich contra a parede. A M9 caiu. Socou sua barriga.

Daniel tentou pegar a bolsa, mas Han lhe deu um puxão de braço. O puxado devolveu com um cruzado que derrubou o coreano instantemente. Apanhou a M9 caída e depositou a sola do tênis na garganta do asiático. Mirou a pistola.

– AI!

Seu grunhido cessou a briga entre Jack e Erich.

– Eu vou estourar os miolos dele, falou?

Erich empurrou Jack contra a parede. Pegou a bolsa de armas do chão e atrabdsou a alça em seu corpo, deixando no ombro direito.

Daniel tirou o pé sobre o coreano, levantou-o e o jogou na direção de Jack.

– Boa sorte, bichinhas. - Daniel sorriu.

Os irmãos prepararam para sair quando o Jeep surgiu logo a frente. Eles brecam.

A janela escura do carona desceu, revelando o cano da Ruger 22 e um Tony com o semblante de poucos amigos por trás.

Erich ergueu as mãos na hora, largando a bolsa de armas.

Daniel olhou para o irmão, decepcionado. Revirou os olhos e soltou a M9, fazendo o mesmo gesto.

***

Da janela do seu quarto, Lydia viu o carro deixar a Central. Ela esboçou um sorriso. Percebeu que sua mãe, que estara no portão, a olhava dali mesmo. Lydia gesticulou com a boca um "obrigada". Sua mãe assentiu.

(...)

Os faróis davam luz a estrada, já escura pelo cair da noite. No veículo estavam Price e Sally. Ele assumia o volante.

- Acha que é certo? - questionou Sally.

- O que acha de seguirmos caminho com o silêncio que já estava? Estava tão bom.

- É tedioso. Me fala, você era do exército?

- Não.

- Então, por que o traje?

- É meu estilo. Desculpa se eu não tenho um estilo de moda para o pós-apocalipse.

- Tá... Você era casado?

- Casado - riu - Eu aproveitava a vida, querida.

- Então, você é aqueles caras que acham que sua vida acaba se você se casar.

- Não. Eu sou um daqueles caras que tem certeza disso - olhou para ela. Ambos sorriram - Estamos dirigindo umas cinco horas, acha que tá bom?

- Está.

Price parou o carro. Sally abertou o botão para abrir o porta-malas.

Atrás do veículo, Price puxou a porta para cima e iluminou o rosto encapuzado de Jone. Ambos o pegaram. Seus pés arrastavam no chão, conforme se movia. Ele gemia e respirava ofegante.

- O que vão fazer comigo? - suspirou.

- Calado - disse Sally. Eles param e deixam ele ajoelhado no meio da rua.

Sally tirou o capuz de sua cabeça; ele fechou os olhos devido a luz do farol. Desviou o olhar para eles.

- Não vão me deixar aqui, né?

- Boa sorte - desejou Price.

Ambos vão até carro.

- Esperem, por favor! - caiu - Não me deixem aqui! Por favor!

Price parou, pegou uma faca do bolso e derrubou no chão.

- Seja rápido.

- Que merda. Vocês não são assim! Por favor!

- Não grite, vai atrair os mortos - disse Sally.

Eles entram no carro. 

- Não! Não! Não! Vocês vão queimar no inferno - o carro foi se distanciando  marcha ré - Seus desgraçados. Aquela velha vagabunda me paga! VOLTEM AQUI!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro