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A arte por outros olhos

Toda vez que cochilava Duane despertava ao sentir sua nuca encostar na cadeira. Fazia questão de ficar acordado e esperar que seu filho despertasse. Visitara sua filha mais cedo, ela parecia muito bem. Pôde conversar com ela por alguns minutos até Yuki interromper para trocar o curativo.

Fechou os olhos e rapidamente os abriu. Tony já estava de pé colocando a camisa. Ele pegou uma água da jarra que estava ao lado do vaso de flores, trazido por Sandra.

- Olhe para mim. - pediu Duane.

- Pra quê? - lavou o rosto com cuidado.

- Pra eu olhar na sua cara, é pra isso. Se vire

Tony suspirou.

- O que é? - virou. Seu olho esquerdo estava inchado e o canto do lábio cortado.

- Talvez seja isso que você mereça - Tony o olhou confuso - Durante esses trinta e longos anos com você, te ensinando a ser homem, e você me faz uma dessas. Me diga uma vez que eu trai sua mãe, Tony.

- Como vou saber?

- É, como vai? Mas eu sei que não fiz isso e é por isso que não carrego esse peso nas costas. E se ela tivesse morrido, Tony? Você iria carregar essa merda pro resto da sua vida, sem remorso?

- Não.

- Não, o quê?

- Não, senhor.

- Droga - sorriu - Você parece uma criança. Ainda tenho que te dar esporro. Ai da sua mãe se ainda estivesse aqui, ela quebraria sua espinha ou faria algo bem pior com seu rosto - levantou - Você me decepciona.

Yuki entrou junto com Marian.

- Ela queria ver o irmão.

- O que tá pegando? - Marian percebe o climão. _ Só pra perguntar. A gente escutou lá de fora. Mas eu adoraria uma explicação.

- Eles já podem sair, Yuki?

- Podem, sim.

- Ótimo. Temos muito o que conversar. Nós três.

***

- Que cheiro é esse? - Brian invadiu o quarto de Jack. O mesmo estava bem vestido, com uma camisa de gola polo e um jeans preto. Acabara de usar um perfume que encontrou no quarto de Zack, segundo ele - E a onde a madame vai toda perfumada?

- Eu tô indo encontrar uma garota.

- Pelo menos não é um homem. Quem é? Posso saber?

- A filha da dona - ajeitou a gola.

- Boa sorte, soldado. Mas lembre-se de uma coisa, chefia, o pai dela está aqui. E o homem parece ser mais bruto que o Rambo. Não vai querer que ele te pegue.

- Sei me cuidar - passou pela porta - Eu não demoro.

- Sei que não. Lembre-se, o pai dela vai querer nos ver mais tarde.

- Podexá - saiu.

Não achara nenhum sapato decente para a ocasião, então, foi com o mesmo tênis que usara quando chegou ali. Uma simples graxa pode transparecer como um novo calçado.

Seguiu caminho até a casa de Lydia, passando por dois quarteirões. A comunidade era realmente grande. Do outro lado da rua vira Arlin resmungando sozinho para sua plantação, ele deu uma breve olhada para Jack.

A frente passaram um casal de velhos que conversavam tranquilamente. Eles pararam ao lado de uma mesa, onde estava outros dois velhos jogando xadrez. Agiam como se nada estivesse acontecendo lá fora, e isso era bom. Demonstrava a total segurança do local e isso deixava Jack com um pensamento positivo. Eles o cumprimentaram brevemente.

Enfim, chegou a casa de Lydia. A mesma estava escorada no corrimão da escada e com mão no quadril, segurava um pincel. Estava trajada com uma blusa azul xadrez, jeans preto e de botas.

- Uau. Quem é você? - sorriu.

- Exagerei?

- Bem... - torceu o nariz.

- Não tem que comentar.

- Vem - sinalizou.

Ele a seguiu até os fundos da casa.

A garagem estava aberta, deixando a mostra várias telas coloridas e brancas, baldes cheios de tinta, que estavam sobre o chão e as mesas, e uma prateleira só de pequenas madeiras esculpidas.

- Lar doce lar - abriu os braços ao entrar.

- Cê é artista de mão cheia - Jack admirou o as obras. - Há quanto tempo faz isso?

- Pouco tempo. Comecei com dezenove anos. Minha tia me ensinou. Veja - apontou para uma tela - Ainda estou pintando.

- É a Central? - observou os tons cinzas e brancos que formavam o céu. Abaixo estava todas a casas, enfileiradas, com os gramados altos e verdes claros.

- Isso mesmo. Era como eu via este lugar.

- Acha que está pior? - virou para ela.

- Não, só diferente.

- Mora aqui a muito tempo?

- Quinze anos. Minha mãe começou a administrar o lugar depois que saiu da polícia. Sabia disso, não é?

- Sim - voltou para o quadro.

- Por que não tenta? - pegou um pincel e uma paleta de cores.

- Eu vou estragar seu desenho, melhor não.

- Vamos, eu te ajudo - colocou o pincel em sua mão.

- O que eu faço? - ficou com mão levantada.

- Só complete. Escolha uma cor.

Ele esfregou a ponta do pincel no marrom. Imediatamente, Lydia pegou em sua mão e controlou seus movimentos.

Juntos começaram a pintar o tronco da árvore, com algumas tremidas devido a movimentos falhos dele. Mudaram para o verde, em seguida para um tom escuro, deixando realista para as folhas. Seus movimentos ficaram instantâneos, agindo automaticamente. Estava adorando o momento, sentido a respiração quente dela em seu ombro direito. Olhando de canto, disfarçadamente, via seu rosto concentrado que esboçava um sorriso a cada traço.

- Está ficando bom - olhou para ele - Não é?

- É - voltou seus olhos para a tela - Muito - sorriu.

- Falta pouco. Continue.

***

Harry brincava com seus bonecos no chão da sala, principalmente com o policial que Jack lhe deu. De vez em quando parava e olhava pela janela, fitando o armazém improvisado, demonstrando curiosidade.

- Harry - Vanessa saiu da cozinha limpando as mãos -, o jantar está pronto.

- Já vou - desviou o olhar.

- Tudo bem?

- Sim - respondeu rapidamente - Estou bem - levantou e foi até a cozinha.

Vanessa franziu a testa. Seguiu ele e decidiu se juntar a mesa. Mas parou quando bateram na porta.

Não demorou a atender. Era Sally.

- Sim?

- Ocupada?

- Só de olho no garoto. Por quê?

- Pode pegar o próximo turno? - pediu Sally. - Eu pedi para Katrina, mas ela me disse que já tinha algo pra fazer. Por isso vim perguntar. Sabe, a gente não pode mais bobear como antes.

- Droga - olhou para Harry que colocava uma colherada de comida na boca - Vá com calma, menino - voltou para Sally - Não tem mais ninguém pro próximo turno? - Sally negou com a cabeça - Vai ficar de olho nele?

- É... - bufou - Posso.

- Tá bom. Fica esperta, ele gosta de sair as escondidas - passou por ela, pegando o rifle de sua mão.

***

- Querido - Neiva entrou no quarto

- Diga - Axel afivelou o cinto.

Ela sentou no pé da cama.

- Ainda restou algo da cidade?

- Sei a onde quer chegar - entrou no banheiro - Quer saber se tem pessoas vindo nos buscar, certo? - lavou o rosto.

- Por isso que estou fazendo tudo isso. Por isso fiz todas essas coisas enquanto você esteve fora.

- É? - enxuga o rosto - Que tipo de coisas?

- Esqueça. Mas, então, virão?

- Quando eu tava na cidade o foco principal deles era exterminar todo tipo de pessoa contaminada. - ajeitou as luvas sem dedos. - Os centros de refugiados foram pro brejo, caíram no mesmo dia que abertos. Parecia que estavam procurando uma cura pra essa merda toda. - colocou o pé em cima da cadeira e amarrou o cadarço da bota - Depois que o primeiro centro caiu, eles piraram, começaram a matar tudo que se movia.

- Onde quer chegar?

- Eu só acho que se eles viessem pra cá, não seria pra nos salvar - ela o olhou séria - A última coisa que ouvi foi que a Rússia se deu bem nessa. Parece que eles não desistiram.

- Então, se eles vierem, vão nos matar?

- Acredito que sim. Mas farei de tudo pra que isso não aconteça.

- Sei que vai.

- Ei - se aproximou e se curvou para ficar cara a cara com ela - Eu também tava alimentando esperanças sobre isso. Mas é só uma hipótese, a gente ainda não sabe a verdade.

- Como não? Você mesmo disse como eles estavam agindo.

- Talvez porque cidade estava infestada, sei lá - massageou sua bochecha e a beijou - Isso vai passar, eu garanto.

- Tomara.

- Tenho que ir - levantou e se dirigiu a porta - Tem uns novatos pra eu me certificar. - foi fechando a porta.

- Garante que isso vai acabar?

Ele colocou a cabeça para dentro do quarto e afirmou.

- Então por que testá-los? - Neiva rebateu.

- Temos que saber como lidar com essas coisas enquanto a merda mexe no balde, certo? - ela assentiu - Te amo.

Axel desceu da varanda e ajeitou a gola do casaco. um trovão roncou distante. Foi andando, mas percebeu de relance logo a sua direita, duas pessoas perto do pequeno lago atrás de sua casa. Eram Jack e Lydia, sentados em cima de um pano vermelho xadrez com vários coisas entre eles. Se aproximou e ao chegar perto da pequena descida ele ouviu a conversa.

- Eu nunca gostei de uva passa - disse ela - Minha mãe colocava no arroz e eu odiava. E não era só nas noites de natal, era em quase toda refeição.

- Que dó de você - Jack sorriu.

- E eu adorava - disse Axel. Ambos se viraram - Adorei os pombinhos. Querem um suco de laranja? Uma água de coco?

- Francamente, pai - Lydia levantou.

- Podem continuar a vontade. Só queria lembrar o moleque aí que temos um compromisso. Exatamente... - olhou no relógio - Agora.

- Tudo bem - Jack se prontificou. - Vou me trocar.

- Pra quê? Os mortos não vão ligar pro seu traje perfeito.

- Pai...

- O que? Eles não vão - sorriu - Vamos lá, garoto. Vamos buscar os outros.

[...]

Axel chamou Katrina e Price para acompanhá-lo. Eles estavam as uns metros de distância da central. O céu estava acinzentado e escuro, os trovões roncavam longe.

Pararam em uma área aberta e plana. À cinquenta metros havia uma casa de madeira abandonada.

- Era a casa do Sr. Lorenz - disse Price - Será que ele ainda está lá?

- Acho difícil - respondeu Axel - Vamos andando.

Estando Katrina na linha de frente, Erich a analisava da cabeça aos pés. Usando uma regata de couro, seus músculos e tatuagens - uma caveira com uma faca na boca - ficavam expostos.

Logo a frente, Katrina avistou três mortos perambulando sem rumo, saindo de trás da casa abandonada. Ela os alertou, os quatro chamados ficaram se prontificam.

- A hora é agora, princesas - Axel entregou um martelo para Brian - Mostrem o que sabem.

- Sem armas? - notou Daniel.

- Se atirar, mais coisas daquelas vão ouvir. Eu quero silêncio.

- Tá legal. Vamos nessa.

Daniel foi disparado contra uma enfermeira, que fazia o mesmo. Ele se esquivou quando ela tentou agarrá-lo, pegou seus braços por trás, impedindo que ela agarrasse alguém. A mesma mordia o ar inutilmente, tentando arrancar a carne do rosto de quem a segurava.

Erich chegou. Pressionou seu queixo e fincou a faca em sua testa

- Mandou bem - Daniel soltou a coisa.

O outro, o que parecia ser um empresário bem vestido, vinha logo atrás.

Brian correu em sua direção e o chutou; o zumbi caiu batendo a cabeça na grama. Com um forte pisão ouviu seu crânio quebrar, mas ele ainda se movia. Se ajoelhou e golpeou várias vezes sua cabeça com o martelo.

Jack veio em seguida, com uma chave de fenda em mãos, chutando o joelho do que parecia ser um mendigo, com uma toca e vestes sujas mal cheirosas. O morto ajoelhou no chão. Jack agarrou seu pescoço com dificuldade - o mendigo se sacudia tentando morder sua barriga - e cravou a chave de fenda em seu queixo.

A criatura abriu a boca, grunhindo, dando pra ver o objeto lá dentro, atravessando sua língua. Sangue jorrava de sua boca, seu mau hálito era insuportável. Brian passou ao lado e golpeou a têmpora. O morto caiu para o lado. Em seguida, só foi martelar até parar de reagir.

- Bom - disse Katrina - Podia ser melhor.

- Eis sua segunda chance - Price apontou para mais um que estara distante. Era uma freira caminhando lentamente para o horizonte.

- Aquela é minha - disse Daniel - Me dá - pegou o martelo de Brian.

Daniel caminhou até ela, vendo-a de costas andando sem rumo. Assobiou, chamando atenção dela. A freira virou lentamente, expondo sua boca rasgada e com a língua de fora derramando litros de sangue

- Você é horrorosa - fez cara feia - Pronta pra conhecer seu criador?

A freira avançou.

Ele aertou bem no centro da testa. Ela se ajoelhou com o martelo pregado na pele. Daniel empurrou com o pé para retirar o objeto. Quando conseguiu, matou-a definitivamente com instintivos golpes.

A chuva começou a cair, juntamente com um trovão estrondoso. Todos olharam para cima, assustados com o som repentino.

- Hora de ir. - disse Axel. - Devíamos ter feito isso mais cedo.

- Tá bom. Vamos... Mas que merda - Katrina viu Erich se distanciando.

- Peguem aquele desgraçado! - Axel começou a correr.

Erich andava tranquilo até a casa.

- Maninho, presta atenção! - Daniel foi correndo junto.

Ao virar pra trás, Erich deu de cara com Axel pulando em cima dele. Ambos desceram da ladeira rolando.

Sentiu a força dos braços do militar lhe prenderem como se tivesse sido pego por uma jibóia. Pararam ao bater contra a árvore. Axel sentiu mais o impacto, pois suas costas bateram no tronco.

Isso não o impediu, ele se levantou e ficou por cima de Erich.

- Onde pensa que vai? - preparou o punho.

- Nem pense nisso - Daniel estava parado ao lado dele com o martelo em punho.

- Nem tente - disse Katrina - Eu te estrangulo aqui mesmo - bateu a barra de ferro em sua mão.

- Tinha alguém aqui - disse Erich com dificuldade devido a mão direita de Axel estar em seu pescoço.

- Mentira!

- Tô falando sério. Bem ali - apontou para a árvore a sua esquerda. Axel saiu de cima dele. Daniel levantou o irmão.

- Tem certeza? - perguntou Jack.

- Só tá viajando, só isso - disse Brian.

- Eu sei o que eu vi. Logo alí, ó.

- Deixa eu ver - Daniel passou por Axel, ele segurou seu braço - Relaxa chefe, pode me seguir - livrou o braço com um puxão.

Seguiu até a árvore e olhou atrás dela. Os outros seguiam, curiosos

- Aqui! - apontou para uma pegada ensopada de lama, que já estara se desfazendo.

- Pode ser um morto - sugeriu Price.

- Teria vindo até nós - Katrina quebra a teoria.

- Ela tem razão. - Daniel virou para Axel - Acho que estamos sendo vigiados, chefe. E tem um trilha se formos seguir.

Axel deu uma boa olhada em todos antes de responder.

- Fiquem por perto. Vamos seguir essa porra. Você vai na frente, rastreador.

***
Jack e Lydia parecem um casal envolvente.

Não vai ter resgate, os soldados tão pior que assassino de aluguel.

E o que Erich viu? Tá viajando ou realmente estão sendo vigiados?

Obrigado por chegar até aqui. A gente se vê no próximo.

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