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"Ressentidos e Sem Sentido"

Realmente, Alexei era obrigado a concordar com sua gêmea quanto ao incomodo daqueles adolescentes no cinema. Quando a arte audiovisual se tornou algo tão banal, ao ponto das pessoas preferirem ficar no celular atrapalhando a experiência alheia, ao invés de assistir o filme pelo qual pagaram?

Ao menos não haviam crianças ali, já era um benefício e tanto. Era um inferno acompanhar seus irmãos caçulas ao cinema. Apesar de não ter crianças, tinham muitos casais, e a cena de sexo explícito entre os protagonistas deixava claro o motivo. Ele definitivamente preferia apreciar a história do filme, embora certas coisas sejam difíceis de se ignorar. Como as mãos de sua namorada deslizando por sua perna enquanto ela parecia se segurar para não dizer algo.

Chegava a ser fofo ver a expressão de vergonha no rosto dela, embora parecesse ter um mix de curiosidade enquanto mordia a ponta do seu dedão e observava a cena de forma fixa. Ele até diria algo, mas quanto mais a mão dela o apertava, maior parecia a chance de sua voz falhar.

— Alex? — tinha algo de reconfortante em a ouvir pronunciando o seu nome naquela sala escura, e algo ainda mais reconfortante em a sentir apertado ainda mais a sua coxa.

— Sim? — ele respondeu, tentando parecer o mais firme o possível.

— Isso é mesmo a sua coxa, não é? Só para ter certeza. Está escuro, você começou a gemer... — espere, o que? Quando exatamente ele começou a fazer isso?

— O que? É óbvio que é a minha coxa, você saberia se fosse outra coisa. O que você acha que eu sou para ter confundindo com um punhado de pele macia??? — ele não tinha certeza se o que fazia sua voz ter ficado grave era vergonha ou a raiva, mas definitivamente não estava gostando daquilo.

— Não me culpe, eu nunca toquei em um.

— Acho que é o consenso geral que a textura não seria essa. Como se sentiria se eu tocasse seu pescoço e achasse que era o seu peito?

— Eu teria que ser uma tábua!

— É, agora você entendeu a minha indignação. — ela pareceu um pouco constrangida, o que fez Alex se culpar por soar rude e acusador — Podemos só voltar para o clima de antes de você insinuar que eu sou broxa?

— Certo, desculpa se eu não consigo saber a textura de algo só por fotos.

— O que? Eu nunca te enviei esse tipo de foto. — Alexei disse, confuso.

— Não disse que era do seu. — ela respondeu e então deu de ombros, ignorando completamente o ciúme que começava a tomar conta da feição de seu namorado.

— O que? E aquela história de nunca ter estado com ninguém antes? Ou você simplesmente ficava trocando nudes com estranhos? Espera, isso acontecia no passado, não é? Me diz que você não continuou fazendo isso.

— Credo, você é tão fácil de provocar. — ela começou a dizer de forma debochada — É óbvio que eu não fazia isso com ninguém em específico, mas acabamos vendo muitas coisas quando se está navegando no Google e não tem nada para fazer.

— É claro que eu sabia que você não estava falando sério, não sou tão fácil de provocar quanto você diz. — ele afirmou em um tom orgulhoso, se virando para frente e voltando a focar no filme.

— Certo, eu vou deixar esse assunto de lado, mas me responde só uma coisinha... — Angelica começou a dizer em um tom divertido, enquanto deslizava sua mão pela coxa de Alex, subindo até ficar a só uma palma da fenda entre as pernas do garoto.

— Ok, pode perguntar, mas depois você para com isso. — ele disse, forçando ao máximo sua voz para que o tom agudo e afetado que tentava a dominar não viesse a tona.

— Quando eu te deixo nervoso... — Angélica começou a dizer, aproximando ainda mais seu rosto do de Alexei, e dando uma breve mordida no lóbulo da orelha do garoto antes de prosseguir — Você fica mais ou menos animado ? — ela concluiu, apontando de forma descarada para a virilha de Alex, com um sorriso besta tomando conta de seu rosto ao ver o garoto ficar mais vermelho do que nunca.

— Que tipo de pergunta é essa? O que deu em você hoje? — Alex perguntava sem jeito, retirando a mão da garota que insistia em o apertar em um dos piores locais possíveis — Eu não sei se você notou, mas estamos em um lugar público, cercado de outras pessoas.

— Estamos cercados de casais que não estão dando a mínima para o resto das pessoas e sim aproveitando o escuro para se pegarem. Por que eu sou estranha por querer fazer o mesmo? — a loira argumentou, um certo tom de raiva parecendo dominar a sua voz.

— Então você acha normal falar disso assim? Sim, você definitivamente está estranha, ou então não tem nada a ver com a garota que eu achei que fosse.

— Eu n-não, é só que.... — ela tentava dizer, enquanto seu rosto começava a se encher de vergonha — É que você me chamou para ver esse filme e quando eu chego aqui está todo mundo se agarrando, eu achei que fosse uma indireta. Eu não sei o que fazer, tudo bem? Eu só sinto que você quer alguma coisa e não sabe pedir, é como se esperasse permissão para fazer qualquer coisa. Parece que se eu não tomar a iniciativa, isso nunca vai para frente, e você vai acabar me trocando por alguém mais interessante e atirada, que faz o que você não consegue fazer.

Ótimo, maravilha, uma forma excelente de transformar algo íntimo em uma discussão ridícula.

[...]

— Eu não sabia que tinha essa parte! — Giu afirmou com vergonha, enquanto cobria seus olhos com as mãos.

— Hmm? — Bruce perguntou, confuso, levando alguns segundos para entender a vergonha da garota quanto a cena do filme — Quem liga para isso? Credo. Você é tão desinteressante, que precisa ter vergonha desse tipo de coisa, já que não faz nada demais para se envergonhar? — só depois de ter dito isso, foi que Bruce se recordou que estava tentando agradar ela.

— Nem todo mundo é tão descarado com isso! — Giuliana disse, ainda envergonhada.

— Certo, mas não precisa me dar satisfação sobre isso. — ele respondeu, dando de ombros, voltando a focar no filme e em comer sua pipoca. Não poderia dizer algo idiota se não dissesse nada.

— Vem cá, você não é um desses garotos que pedem para as namoradas gravarem enquanto estão juntos, não é? Isso é sujo!

— O que??? — ele disse, assustado, lutando para respirar depois de quase ter se engasgado com seu refrigerante por conta daquela pergunta — Isso tem a ver com o boato idiota que a Brenda espalhou? Eu não sou nenhum pervertido, e muito menos tenho namorada para pedir algo assim.

— É que você fala com tanta naturalidade... — Giu disse.

— Eu só não me importo. É a droga de um filme! Tem coisa pior até em comercial de cerveja e videoclipe de funk.

— Certo, entendi. Só quero ter certeza que não estou saindo com um doente.

— Por que um doente admitiria ser um doente? E você não acha que está exagerando? — a pergunta mais importante: "estavam saindo juntos?"

— Talvez, é que isso me deixou nervosa. Eu não quero que você pense que eu te chamei para ver esse filme como uma indireta, eu sei que tem algumas garotas que ficam insinuando coisas desse tipo para você. — só algumas? Ela não fazia ideia. Falando nisso, tinha esquecido de compartilhar um meme com a Mia. Incrível como ela era a primeira pessoa que lhe vinha a mente quando pensava em garotas ninfomaníacas.

— Certo, relaxa, já disse que não tenho grilo com isso. — Bruce afirmou, e decidiu aproveitar a situação para escorar seu braço no assento de Giu, quando viu aqueles enormes olhos negros encarando o fundo da sua alma.

Por falar no capeta...

— Bruce!!! E.... Gi? — Mia começou a dizer quando viu o casal — Giuliana, você não me disse que iria sair com um cara? Por que está aqui? — sua alegria pareceu sumir quando notou o aparente encontro.

— Bem.....o Bruce é um cara, eu acho. Parando para pensar, eu nunca perguntei o gênero dele. Acho que eu fui meio presunçosa. — Giu respondeu, começando a se perder em seus pensamentos no meio da conversa.

Ele estava decidido a se retirar para o banheiro enquanto essas duas discutiam, quando seu telefone começou a tocar.

— Só um segundinho. — ele disse, passando pelos assentos enquanto todos os olhares da sua fileira iam em sua direção por conta do toque do aparelho.

Puta que pariu, já era a quinta vez que aquela garota aparecia em um encontro seu, já estava começando a ser uma coincidência duvidosa.

— Alô? — Bruce disse ao atender, após enfim ter chegado no banheiro.

— Bruce, é melhor que você esteja com câncer em estado terminal!!! — a voz inconfundível da Abigail soava de forma alta e irritada pelo aparelho, forçando Bruce a o afastar de sua orelha.

— Sei que você não vai muito com a minha cara e eu sou uma pessoa difícil de tirar da mente, mas realmente me ligou só para desejar que eu morra de câncer?

— Sim, câncer nos testículos e no estômago!!! Espero que vomite até a morte por me deixar com todo o trabalho seu filho da puta! E que sua alma seja torturada por ter me feito xingar a sua mãe.

— De que merda você está falando? Espera..... Porra, o baile! Desculpa Abby, eu esqueci para valer.

— Você nem colou o pé na escola hoje, o que caralhos está fazendo?

— Eu tenho mais o que fazer do que ir para a escola ao sábado.

— Não tem não, esse castigo é principalmente seu. Você já tá evitando isso a dois dias.

— Desculpa mesmo Abbyzinha, eu estou em um encontro muito importante....

— Tô cagando e andando, vem logo! — a garota disse, ainda irritada, interrompendo a fala de Bruce.

— Sério, você é incrível, vou te recompensa por estar fazendo isso no meu lugar

— Tá maluco? Vêm logo, eu tô tendo que carregar um monte de caixa, acho que quebrei a coluna enquanto você tava aí gadando

— Sério Abbyzinha, você é demais, te dou o que você quiser depois. Vê se não se esforçar muito

— Tá ouvindo o que eu estou falando?

— Obrigado por topar, sabia que ainda éramos amigos, te amo Abigail.

— VAI SE FUDER SEU EGOCÊNTRICO DE MERDA. BEM QUE A BRENDA DISSE QUE VOCÊ SÓ ENTENDE O QUE QUER. EU NUNCA FUI SUA AMIGA, EU NUNCA TE SUPORTEI, ESPERO QUE ESSA PUTA AI TE PASSE AIDS E O SEU PAU CAIA, TALVEZ ASSIM VOCÊ VOLTE A USAR A CABEÇA DE CIMA!!!!!!!!!!!!!

— Sério, melhor-amiga-de-todas. Tchau, manda um beijo para a minha cunhadinha.

— Bruceeeee....

Nossa, como ele era sortudo, mas infelizmente teve de encerrar a ligação. Já estava ali a tempo demais, teria de ir falar com a Mia e tentar entender como ela sempre aparecia em seus encontros.

[...]

— Bruce, eu não acredito que mentiu para mim sobre não ter namorada! — Giuliana disse, seus olhos inchados e seu rosto avermelhado.

— Eu não tenho!

— Não foi o que a Mia me disse. — a loira afirmou, apontando para a amiga.

— Eu achei justo ela saber que estamos juntos. — Mia disse de uma forma cínica, chegava a parecer que ela realmente acreditava nisso.

O quão louco alguém tem de estar para criar algo em sua mente e acreditar fielmente nisso?

— Eu não sou seu namorado, sua maluca!

— Da para alguém me explicar o que está acontecendo? — Giu perguntou em um tom abatido, obviamente estando confusa com a situação.

— Ignora o que a Amber disse, essa aí mente que nem sente. Pelo menos quando quer conseguir alguma coisa, tipo atrapalhar um encontro.

— Eu não estou mentindo. A gente saiu, você aceitou me treinar e ficou apertado o meu peito, depois marcamos de ir maratonar uma série juntos. É lógico que estamos juntos, e é muito cruel você tentar negar isso. — ela realmente iria começar a chorar ou aquilo fazia parte do jogo?

— Espera, você aceitou treinar uma aluna para apalpar o corpo dela? — Giuliana perguntou a Bruce, incrédula e enojada.

— É óbvio que não! eu aceitei para ela me deixar em paz. Essa garota é que agarrou o meu braço e ficou esfregando o corpo contra ele, tecnicamente eu fui assediado!

— Eu não acredito que você está dizendo algo assim de mim, a única coisa que eu faço é te tratar com carinho. — Mia disse, segurando o choro, enquanto agarrava novamente um dos braços de Bruce e o puxava para si, o pressionando contra seus peitos.

— Viu o que eu disse? — ele questionou Giu, enquanto mostrava seu desconforto com a cena.

— É, acho que eu entendi o problema. Mia, eu sei que você gosta dele, mas dá para largar o coitado e parar de tentar fazer ele agarrar o seu corpo? — por que caralhos ela estava falando de forma gentil? Não se trata louco com gentileza.

Mia pareceu ouvir as falas de Giu e afrouxou um pouco seus braços, fazendo Bruce pensar que finalmente estava livre. Antes que ele pudesse se desprender completamente porém, ela agarrou sua mão com força de forma ágil e a colocou sobre um de seus peitos, ao mesmo tempo que ficou na ponta dos pés para alcançar o rosto do garoto e o beijar a força, fazendo Bruce se desesperar instintivamente e a empurrar de forma bruta.

— Estupro! Estupro! Ela tá tentando me estuprar! Coloquem ela longe de mim! — Bruce começou a gritar, após perder completamente a paciência, encarando Mia com nojo e repulsa. A expressão um pouco eufórica e perdida, deixando claro que apesar da reação exagerada ser proposital, ele realmente estava abalado.

—  O que deu em você? — Mia perguntou, irritada.

— Não é bom quando as pessoas interpretam as coisas como querem e saem espalhando por aí, não é? Se não me deixar em paz, parar de me seguir, me apertar, me stalkear online e inventar essas histórias sem sentido eu vou te denunciar! A adorada Mia é na verdade uma ninfomaníaca assediadora, quem diria. Eu não fecharia nenhuma publicidade com alguém assim.

— Eu não sou assediadora, isso é uma coisa séria! — Mia reclamou, começando a temer a ameaça.

— Você tentou transar comigo umas vinte vezes mesmo eu tendo dito não todas as vinte.

— Isso é diferente, não é crime gostar de alguém!

— Olha.... tecnicamente ele está certo. — Giuliana disse, se pondo ao lado de Bruce — Você passou do limite.

— Bruce??? — Alexei e Angélica o chamaram, indo ao encontro deles com uma expressão assustada.

— Até vocês estão aqui? — Bruce perguntou, surpreso.

— A Angélica ouviu a sua voz gritando que estava sendo estuprado. O que caralhos está acontecendo? — seu irmão perguntou, preocupado.

— A Mia me seguiu outra vez e eu dei um ultimato nela. Não rolou estupro, por pouco.

— Larga de ser dramático, eu só tentei tirar a sua roupa uma vez e foi porque você parecia estar com calor! — a garota argumentou.

— Certo, então não tem nenhuma pedófila aqui? — o rapaz perguntou, ainda apreensivo. Se a Alex descobrisse que algo do tipo voltou a acontecer com Bruce, com ele presente, definitivamente seria o seu fim.

— Não, nenhuma. Só uma pervertida assediadora de dezesseis anos. De resto eu tô bem. — Bruce explicou.

— A gente quase morreu do coração — Angélica começou a dizer — Aliás, Bruce, não era para você estar ajudando a Abby?

— Eu já disse que a sua irmã é uma menina de ouro? Acredita que ela aceitou fazer tudo no meu lugar? Se não fosse pela aparência, eu casava.

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