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"Os Opostos (Não) Se Atraem"

— Busi, posso tomar sorvete? — Fanny pediu, apontando em direção ao carro de sorvete que estava no centro do parque.

— Vocês acabaram de comer chocolate. Da última vez que deixei vocês se encherem de açúcar, o Freddy foi parar no teto!

Por que tinha de ficar de babá? Estava louco para maratonar a nova temporada de uma das suas séries favoritas com a Mia. Mia Gonzaléz podia não ser a garota mais interesse do mundo, além de ter a natureza de uma manipuladora barata, mas até um cego tinha de concordar que a garota era bonita. O baile de boas vindas que iria rolar no fim do mês abria porta para as outras festas, festas essas para as quais o Rúlio já tinha uma acompanhante, e até o idiota do Pablo aparentemente já estava começando a sair com uma garota do segundo ano com quem fazia reforço em espanhol.

Engraçado, quando ele tinha de dar aulas de reforço em ciências da natureza para aquele merdinha, levava quase meia hora para o infeliz aparecer na biblioteca.

De qualquer forma, as coisas começavam com festas e quando fosse ver todos irão estar saindo para encontros de casais, e ele definitivamente não iria ficar de vela. As coisas pareciam ter ficado melhores com a Giuliana, mas não iria por seus ovos em uma única cesta, mesmo que essa cesta seja incrivelmente linda e difícil.

— Bruce, posso tacar fogo em alguém? — Freddy, pediu animado.

— Só no Dustin.

— Mas ele nem tá aqui! — a criança reclamou.

— Então não pode.

Era só uma tarde extra e depois o Alex o ajudaria com as outras tarefas. Precisava de tempo para treinar agora que estava dando aulas de reforço, trabalhando como assistente e tendo de ajudar com a organização do baile, sem contar suas seções de fotos que já deveriam ter sido concluídas a dias. Como seus irmãos mais velhos conseguiam fazer tantas coisas?

— Não sabia que ficava de babá. — uma voz feminina e inconfundível comentou, e ao de virar, Bruce não ficou nem um pouco surpreso em ver que se tratava de Giu.

A garota estava acompanhada de um menininho loiro de olhos verdes aguados, que parecia ter a idade das suas irmãs caçulas. O que o lembrava que tinha de ficar de olho na Gwendolyn e na Gwenivere, ou então as gêmeas bizarras iriam assustar todas as outras crianças do parque. Mesmo com apenas quatro anos, elas conseguiam ser piores do que a Brenda nesse quesito.

— Não sou, quer dizer, eu não encaro isso como um trabalho. Eu amo os meus irmãozinhos. — como alguém que vivia sendo obrigado a ficar rodeado de crianças, ele sabia bem como aquilo era ótimo para atrair mulheres. Machões musculosos estavam ultrapassados fora das redes sociais, garotas gostavam de homens amáveis com crianças e de preferência que tivessem uma aliança no dedo. Bem, infelizmente ele ficaria devendo a parte da aliança, mas podia fingir tolerar aqueles pirralhos.

— Eu não imaginei que fossem seus irmãos, mas olhando bem, vocês....bom, os olhos até que são parecidos.

Bruce já estava até que acostumado com aquele tipo de reação, afinal sua família era bem diversificada. Fran era mestiça, afrodescendente por parte de pai e indígena por parte de mãe, já Jake era um europeu tão padronizado que ao invés de russo ele parecia alemão.

Como resultado, a família tinha traços diversos. Ele puxou os traços mais indígenas, com sua pele bronzeada e seu cabelo em ondas lisas castanhas, além dos olhos verdes da Fran que vinham dos poucos resquícios europeus em sua genética. Brenda não ficava muito atrás, embora sua pele tivesse um tom mais pardo e seu cabelo fosse mais liso. Os Alex, apesar de também terem traços indígenas escancarados, foram mais para o lado afrodescendente, com suas peles morenas ao literal e cabelos em ondas quase cacheadas. Até o verde dos olhos deles eram mais apagados e no escuro pareciam algo próximo a um tom de musgo enlameado.

Apesar de terem traços muito parecidos com seus gêmeos, boa parte deles não eram de fato idênticos, e a semelhança vinha principalmente por puxarem muito do lado de sua mãe. A maior diferença podia ser notada em Candece e Camilly, onde Candece havia puxado a mãe, tendo traços indígenas como o cabelo castanho liso e uma pele morena, e também como os olhos azuis profundos de Jake. Já Camilly era idêntica ao pai, com cachos loiros quase ondulados, pele rosada e olhos azuis.

Fanny e Freddy por sua vez, eram os mais fáceis de se identificar, com seus cachos ruivos, sardas, peles pálidas e olhos verde esmeralda. Colocados ao lado de Bruce, realmente não pareciam ter nascido da mesma mulher.

— Uma pena que você não possa mais levar seus irmãozinhos para a Monssori, eles são tão fofos. — Giuliana disse, obviamente se segurando para não tentar apertar as bochechas de Fanny.

— Quem essa vadi...— Freddy começou a dizer, irritado, mas Bruce o impediu enfiando um pedaço de cachorro quente em sua boca.

Antes de Freddy nascer, ele nunca achou que seria possível uma criança de menos de oito anos ser tão detestável, mas aquele pirralho seria capaz de fazer o próprio lúcifer pedir arrego se quisesse. Achavam que Bruce era horrível? Freddy definitivamente estava se preparando para ser o Hitler 2.0. Isso não era exagero de sua parte, o garoto realmente havia ido fantasiado do bigodinho no dia da profissão e disse que era isso o que queria ser, depois começou um discurso sobre como os ruivos eram uma raça superior e deveriam se vingar pelos anos de perseguição.

— Nossa, esse é seu irmãozinho? Ele é uma graça. — Bruce disse, para tentar mudar de assunto.

— Sim, esse é o Francisco. — Giuliana respondeu, se virando para seu irmãozinho, que agora se via próximo a um grande playground cercado de areia pegando algumas conchas junto a Fanny.

— Vamos construir um castelo! — a menina explicou e estendeu um pequeno balde de brinquedo em direção a Freddy — Vem, o Paco disse que sabe fazer uma torre.

— Certo, vou fazer um rio com crocodilos. — o menino respondeu.

— E uma ponte? — Francisco perguntou ao garoto.

— Não, só o rio.

— E como as pessoas vão passar sem serem comidas? — o mais novo perguntou, confuso.

— Não vão. — Freddy respondeu de modo sádico, enquanto deixava escapar um sorriso de satisfação.

— Puxa, os três parecem terem se dado bem. — Giuliana comentou, enquanto observava a brincadeira de Fanny, Freddy e Paco — Ei, eu quero assistir "As ruínas do amanhã", mas vou ter de ficar de babá esse fim de semana todo. Será que seus irmãos podem ir brincar na minha casa para cansarem o Paquito? Acontece que o coitado é muito tímido, não fica bem com uma babá nova tão fácil, então seria melhor se eu conseguisse fazer ele dormir.

— Bem.... — por um lado, a Giuliana ficaria grata, por outro lado, ele teria de ficar de babá por mais um dia.

— Por favor, Bruce, eu quero muito ver esse filme. Eu pago por você e levo a bebida.

Espere, aquilo era um convite? Aliás, esse filme não era um romance adolescente com terror? Esses são os dois tipos de filmes que mais acabam em pegação! Se não fosse pelo medo e adrenalina causado pelos clássicos do cinema, metade de sua geração nem teria nascido.

Bem, seus irmãos não eram tão insuportáveis assim....

— É claro. Eu posso chegar as nove?

— Sim! Você é o máximo Bruce. Acho que não faz bem mesmo julgar o livro pela capa. — Giuliana respondeu, completamente animada.

[...]

— Isso é ridículo. — Alexandra disse, enquanto observa e julgava seu novo clube. Por culpa do idiota do Alex, que não a avisou de sua mudança de planos e a fez ficar esperando igual uma imbecil para se inscreverem juntos, ela não conseguiu uma vaga no clube de conscientização artística e agora só lhe restava apelar para a banda da escola.

— Puxa, de nada por te indicar. — Brenda disse, de forma sarcástica, em um tom que parecia de alguém ofendido.

— Desculpa Bren, é só que eu tenho muitos gostos antes da música. Mas definitivamente é melhor do que nada.

— Você vai ver que também é divertido. — Abigail afirmou.

— Advinha quem trouxe os donuts...— Angélica disse, entrando na sala de música carregando três caixas de donuts recheados.

— Brenda, o que esse cospobre de loira do banheiro está fazendo aqui? — Alex perguntou em sussurros para a sua irmã.

— A Abby conseguiu uma vaga para ela. Era isso ou um clube esportivo, e pelo visto as pernas flácidas são algo de família.

— Quem você está insinuando que tem pernas flácidas? — Abigail perguntou, já começando a se irritar.

— Impressionante como a sua audição é boa para captar insultos. Quem sabe um dia não te ensino a ouvir os clamores das almas penadas? — Brenda comentou — De qualquer forma, eu não quero discussões aqui. Alex e Angélica, não ligo se são mais velhas, eu e a Abigail é quem tomamos conta desse grupo e não vamos pensar duas vezes em tirar uma das duas em caso de brigas.

— Certo. — as duas concordaram de forma forçada.

— Olha só as minhas duas garotas trabalhando juntas. — Alexandre disse, com um sorriso largo enquanto abraçava cada uma delas com um de seus braços.

— E o que você faz aqui? Era para passar a tarde com os nossos irmãos, você nem tem aulas extras hoje! — Alexandra questionou, confusa.

— Eu tinha de deixar uns papéis aqui e aproveitei para dar uma carona para a Angélica e a Abigail. Não se preocupa, o Bruce está com os nossos irmãos e eu já deixei o Emílio, a Ellie, o Dustin e a Doja nas aulas deles.

— E o que vai fazer pelo resto do dia? — Alexandra voltou a o questionar.

— Eu....bem....eu tenho planos. Planos que não envolvem você, a não ser que queira ficar de vela enquanto eu e a An vamos ao cinema.

— Cinema? Fiquem a vontade. Nós temos nossa própria sala de cinema, não vou perder meu tempo indo a um, ainda mais com aqueles doces porcaria e um bando de adolescentes no celular

— Certo, certo. Acabou o papo, vai cada um para o seu lugar. — Brenda ordenou, tomando o controle de seu clube.

[...]

Nossa, desde quando existiam tantos tons de rosa?

— Fique a vontade, Bruce. Eu vou pegar um lanche para eles. — Giuliana disse, após ter guiado Bruce e seus irmãos até a brinquedoteca de Francisco.

— Ei, Paquito... — Bruce começou a dizer para o garoto — Você gosta de doces?

— Gosto, mas eu não posso mais comer essa semana, só as sobremesas depois do jantar.

— E de jogar videogame?

— Eu gosto muito! Você sabe jogar? Vamos jogar juntos!

— Calma, calma. E se eu deixar você com uns amigos que vão te dar doces e te deixar jogar videogame o quanto quiser? Além de brincarem com você junto com os meus irmãos? Você só tem de fazer o seguinte... — Bruce começou a dizer, se abaixando para sussurrar seu plano no ouvido de Francisco.

— Certo, quem pediu sanduíches? — Giuliana perguntou de uma forma animada, enquanto voltava para a brinquedoteca segurando uma bandeja com sanduíches e uma jarra de suco de pitaya.

— Gi, eu tô cansado! A gente pode ir ver tv? — Francisco pediu para sua irmã, enquanto forçava um bocejo.

— Eu também quelo! — Fanny disse, entrando na farsa.

—Pois eu n....ai. — novamente Bruce interrompeu a fala de Freddy, dessa vez o beliscando sutilmente.

— Eu falo para te deixarem ver filme para maiores de dezoito, sem censura no sangue e tudo. — Bruce propôs a seu irmão em sussurros.

— Tá, vão bora mimir. Bom que eu sonho com a vingança perfeita. — o pequeno ruivo aceitou.

— E vocês, meninas? — Giu perguntou a Gwendolyn e a Gwenivere, que apenas se encararam e balançaram a cabeça uma para a outra em concordância — Certo.... vamos ver um filminho para vocês descansarem.

[...]

— Ei, eu acabei de ter uma ótima ideia. — Alexei afirmou, enquanto seguia Alexandra que caminhava em silêncio até seu carro.

— Qual? — a garota perguntou, já sem paciência.

— E se você parar de me ignorar e a gente ter uma conversa como adultos?

— Não foi você quem pediu para ser ignorado? Como era mesmo o discurso? "Agora você é a única Alex e tem um a menos para cuidar". Bem, eu ainda tenho doze crianças para criar, então se você me der licença até esse drama acabar, eu agradeço. — a Alex disse, de forma direta e decidida.

— Eu quem estou fazendo drama? Desculpa se eu estourei, mas estávamos no meio de um incêndio e você quis trazer aquela discussão ridícula a tona. Já é exaustivo aguentar isso por semanas, por que não experimenta conviver com esse seu jeito controlador por conta própria? — Alexei argumentou, se esforçando para não perder a calma.

— E por que você não experimenta viver inteiramente para outras pessoas e abrir mão de tudo o que te traga o mínimo de prazer para garantir o bem deles? Ou você realmente acha que eu gosto de acordar as 05:00 da manhã, mesmo nos fins de semana? Deve achar que eu fico pulando de alegria enquanto corto o meu cabelo para economizar tempo. Já te ocorreu que talvez eu amasse o meu cabelo comprido? — os olhos dela começaram a ficar maiores e com um brilho intenso, muito mais profundo do que apenas tristeza ou estresse, talvez um grande poço de angústia — Como eu amo estar com braços entupidos de bolhas, porque você não escutou as exatas dezesseis vezes que te disse para não deixar a Fanny colocar um animal em risco de extinção no aquário da cozinha! — a raiva podia ser vista de forma quase transparente pela voz grave e afetada de Alexandra, mas estranhamente parecia estar direcionada a própria garota, como se sua maior decepção realmente fosse por se permitir reclamar — Ah, sim, eu definitivamente adorei ter tido de usar um corpete metálico para consertar a minha postura, mas adorei ainda mais ter começado a ficar corcunda por viver carregando bebês para cima e para baixo desde os meus cinco anos. Acho que não sou eu quem está precisando trocar de papéis aqui, mas tudo bem, já que você é o único com direito a estourar, então me de licença e me deixa aproveitar a meia hora que tenho antes de ter de voltar ao trabalho. — ela parou por um minuto, após pegar as chaves do carro no bolso de seu paletó, e voltou a se virar para Alexei — Na verdade, graças a esse discurso que eu me senti obrigada a dar e a esse trânsito, eu só vou ter 23 minutos.

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