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"O Karma Não Perdoa"

Só havia se passado duas semanas, mas todos estavam sabendo sobre a briga, e os boatos já tinham chegado a um nível ridículo. Alex achava que não dava para dizerem nada pior depois de ter socado uma garota e ido parar na delegacia, mas estava enganada.

" — A Alex arrancou os dentes da Angélica e depois fez ela comer eles"

"— A Angélica era negra, mas a Alex bateu tanto nela que a coitada virou albina, depois a Alex tacou fogo nela e ela ficou assim."

"— A Alex espancou a Angélica, seguiu ela até em casa, bateu na família dela e expulsou eles. Tudo com um garfo!"

"— A Alex voltou dezenove anos no passado e dormiu com o pai da Angélica só para ela não nascer"

Sério? Achavam que ela era o que? Uma deusa? Se ela pudesse controlar o tempo usaria isso para poder dormir mais cinco minutos. Tudo bem, talvez merecesse isso por ter atacado Angélica, mas na hora ela não estava raciocinando bem. É preciso ter nervos de aço para cuidar de treze crianças, e até nervos de aço explodem as vezes, a raiva tem de ir para algum lugar.

— Alex, você tá fazendo aquilo de olhar para o nada como uma psicopata. — Bruce disse, um tanto entediado e abatido. — Por que do desânimo? Você tá parecendo a Brenda.

— O que tem eu? — a garota perguntou, mostrando estar atrás dos dois no corredor.

—  Brenda, para de aparecer do nada! — Alexandra ordenou.

— O que? — Brenda começou a dizer, confusa — Mas eu vim com vocês, foi você quem me deu carona, como em todos os dias! — ela completou, se dirigindo a Alex.

— Falando em carona, da para alguém levar a Doja para a aula de dança no meu lugar? Tenho um compromisso. — Bruce disse, se segurando para não bocejar de tédio.

— Nem vem, nós fizemos um acordo. Eu e o Alex levamos nossos irmãos para a escola, ajudamos com os deveres e cozinhamos. A Brenda impede eles de quebrarem a casa e faz a declaração de imposto. A Candece faz os lanches e coloca eles para dormir. A Camilly cuida dos animais e você leva eles para as aulas extras! — Alexandra disse para Bruce, obviamente indignada com o pedido do irmão.

— É só por hoje, e eu já fiquei de ajudar a Ellie com o projeto de ciências.

— Quer saber? Peça para o Alex. Ele também não tem mais respeito pelos nossos acordos pelo visto. — Alexandra disse, sinalizando para a escada que dava acesso ao corredor, por onde Alexei surgia de braços dados com Angélica.

— Vão ficar com isso até quando? Qual o problema dele ter uma namorada? Achei que ciúmes de irmãos fosse algo passageiro. — Brenda disse, em sua forma apática de sempre.

— Eu não ligo dele ter uma namorada, não ligo mesmo, mas é que eu sei o quão idiota e emotivo o Alex pode ser. Não confio nessa garota, e tenho medo dele ficar arrasado por culpa dessa vadia.

— Acha mesmo que tem algo errado com ela? — Brenda perguntou.

— Bem, parando para pensar... — Bruce começou a dizer em um tom um tanto baixo, para que o casal na outra ponta do corredor não o escutasse. — Eu acho mesmo que isso é um pouco estranho. Eu sou obrigado a admitir que o Alex não é exatamente um fracassado sem noção, mas é o que parece em comparação com a Angélica. Quer dizer, ela é mais gata do que muita modelo profissional por aí, é toda animada e talentosa. Por que diabos ela escolheria alguém como o Alex? Não faz sentido.

— Bem, mas ela escolheu. —  Brenda, argumentou ainda incrédula.

— Talvez tenha ficado com pena. — Bruce sugeriu.

— Ou talvez ela tenha gostado da ideia de sair com alguém que faz parte de uma das famílias mais ricas dessa parte do país. Sem contar que o Alex e eu basicamente mandamos na Monssori, isso é uma garantia de que ela vai continuar aqui, afinal o projeto de bolsas é experimental.

— Nossa, você já estava pensando nisso a um tempo, não é? — Bruce comentou, um tanto surpreso com as teorias da irmã.

— Ainda acho que está sendo precipitada. — Brenda comentou, mesmo sabendo que provavelmente iriam ignorar sua fala.

— Quer saber? Deixa ele quebrar a cara. Tenho mais o que fazer. — Alex menina disse, dando de ombros.

[...]

— Ei, cadê a comida? — Dustin perguntou, o que fez Alexandra ir até a cozinha.

— Alex! Já são sete horas e você ainda não fez o café? — seu irmão estava na cozinha, com aquele monte de massa de panquecas esperando enquanto aquele desocupado ria feito um bobo para o celular. — É melhor que não esteja conversando com aquela vadia oxigenada enquanto nossos irmãos morrem de fome. — Ela disse, estressada.

— hã? Droga, desculpa Alex. Eu perdi a noção do tempo. — o garoto se desculpou, sem jeito, e começou a voltar a mexer a massa.

— Que droga de cheiro é esse? — Alexandra perguntou, tapando o nariz e se segurando para não começar a tossir.

— Que cheiro? Aaaaa....— Alexei começou a gritar ao notar as bolhas negras na chapa, que pareciam fumaça líquida ou ovos de demônios sendo chocados.

— Por que vocês tão gritando? PUTA QUE PARIU!!!!! — Dustin disse, desesperado ao ver a cortina da cozinha começando a pegar fogo, enquanto pegava seu celular as pressas e começava a clicar várias vezes na tela — Não tá funcionando! A Karen não tá funcionando!

— Saiam daqui! — Alexandra ordenou, irritada, empurrando o Alexei e o Dustin em direção a sala de jantar, onde seus outros irmãos já começavam a formar uma plateia.

Logo em seguida ela pegou o extintor de incêndio, que ficava em uma caixa de vidro no corredor principal, e voltou a cozinha, disposta a acabar com aquele pequeno fogaréu. Já havia feito isso muitas vezes, ninguém cuida de tantas crianças por anos sem lidar com um pouco de fogo. Mas ela definitivamente não estava esperando por aquilo, os poucos minutos que gastou garantindo que seus irmãos não acabariam se queimando foi o bastante para a maior parte da cozinha ser consumida por chamas. Como aquilo era possível? Espera, aquilo era....?

— ALEXEI!!! Por que caralhos a cozinha está entupida de óleo? Você não sabe que isso é altamente inflamável? E desde quando você cozinha usando óleo animal, seu veganinho de merda? — a Alexandra gritava, enquanto tentava diminuir as chamas da entrada da cozinha com o extintor. Na verdade, sua vontade era pegar seu irmão e o jogar ali, depois o observar queimar e rir da cara daquele palerma.

— Jujubaaaaa! — Fanny chamava seu bichinho em meio a lágrimas, enquanto se aproximava da cozinha.

— Alex, segura essa pirralha. O que tem dado em você ultimamente? Tá com retardo mental? Parece que não sabe fazer mais nada! — Alexandra disse, tentando conter o desespero, enquanto se equilibrava para barrar a Fanny com seu corpo e segurava o extintor com suas mãos.

— Fanny! — Alexei e Freddy a chamaram, enquanto ambos iam atrás da garota.

— Freddy, sai daqui! — Alexei dizia, enquanto tentava segurar as duas crianças e tirá-las dali.

— Leva todo mundo para fora! — Alexandra ordenou, após enfim conseguir diminuir o fogo da cozinha o suficiente para entrar no cômodo.

— O que tá querendo aí dentro? Sai daí! — Alexei disse, e logo seus irmãos começaram a gritar com a Alex, também pedindo que a garota se retirasse.

— Você não ouviu a Fanny? O Jujuba tá lá dentro. Faz logo o que eu mandei. Leva todo mundo para fora e liga para os bombeiros.

— E o que você vai fazer? — seu gêmeo perguntou, começando a ceder e a tentar dispersar seus irmãos.

— O que eu sempre faço, colocar ordem nessa casa. — Alexandra declarou, adentrando por completo no cômodo em chamas.

[...]

— Cadê as crianças? — Jackovinsk perguntava em desespero, saindo as pressas de seu carro assim que passou pelo portão da casa e avistou o enorme caminhão dos bombeiros.

— Meu bebê! — Francesca disse, ao descer do carro logo atrás de Jake e ir de encontro a Bruce — Meu mini eu, meu bebê, meu primogênito. Você se machucou?

— Mãe, qual foi? E eu já disse que não sou seu primogênito. Você não pode escolher isso. — Bruce disse, estando ansioso demais para ter paciência com o grude e o favoritismo de sua mãe.

— A Alex ainda tá lá dentro! — Cadence e Alexei disseram, tentando conter as lágrimas.

— O QUE? — Jake gritou, quase tendo um ataque. Apesar de não deixar tão óbvio quanto sua esposa, Jake tinha Alexandra e Candece como suas favoritas, assim como Fran tinha Bruce.

Todos estavam uma pilha de nervos e ansiedade, quando a pele morena e mais escura do que nunca de Alex foi avistada saindo da casa.

— Alex! — sua família a chamou, animada.

A garota tossia sem parar, mas parecia mais focada em algo que abraçava fortemente. Quando abaixou um de seus braços, ficou nítido que se tratava de um jarro d'água.

— Jujuba! — Fanny disse, animada, e quase pulando para fora do colo do Alexei, que até então a segurava — Que bom que você tá bem, eu fiquei tão pocupada! — a pequena ruiva disse, enquanto ia de encontro a seu axolote. O anfíbio era um de seus pets favoritos e uma boa lembrança de seu aniversário de sete anos que foram comemorar no México — Éeee, e com você também Alex.... — ela disse sem jeito, após ter pego o animal dos braços da irmã.

— Certo, chega disso. Pai, mãe, consertem essa bagunça. Crianças, vocês tem quatro minutos para colocarem a cabeça no lugar. — Alexandra disse, enquanto pegava a pomada que um dos bombeiros a oferecia para passar em suas pequenas queimaduras.

— E o que acontece depois de quatro minutos? — Bruce perguntou, confuso.

— Vamos para a escola oras. Hoje ainda é terça.

— O que? — seus irmãos perguntarem, indignados.

— Nós literalmente quase viramos churrasco. Como isso não é motivo o bastante para faltarmos? — Bruce perguntou, incrédulo.

— Não quero saber. Se endireitem.

— Isso tudo é culpa minha. — Dustin começou a dizer em lágrimas — Eu devo ter cometido algum erro na última atualização da Karen.

— Querido... — Alexandra começou a dizer, se aproximando de Dustin, trocando seu típico tom irritado e mandão por um mais meigo e gentil — Você é uma criança, uma criança incrível, é óbvio que isso não foi culpa sua. A culpa foi do idiota pervertido do Alexei, que pelo visto está disposto a deixar vocês morrerem de fome ou queimados, em troca de enfiar a rola naquela vadia loira que ele chama de namorada. Ele é o único responsável.

— Ei, eu já estou me culpando o bastante sem você esfregar isso na minha cara. — alexei protestou.

— Pois é merecido! Acha tão importante assim falar com a sua namorada? Então liga para e diz que todo o nosso dinheiro queimou! Fala que perdemos tudo, que estamos falidos. Aposto que esse problema some na hora.

— O-o que você está insinuando? — Alexei perguntou, com a sua voz um pouco trêmula e afetada.

— Sabe, ela e o Marcelo Ernandes estão ficando super amigos pelo visto. Ele não é um dos favoritinhos da Monssori? E a família dele também é uma das mais importantes do país, não é? Acho que estou notando um padrão. Parece que ela já tem um plano B. Garota esperta.

— Para com isso agora, Alex! Cansei de você difamando a Angélica sem motivos. Sabe quem precisa de um plano B? Você! Pelo visto não sabe lidar com a ideia de não me ter como seu braço direito para te obedecer cegamente. Quer saber? A Angélica tem razão, você é uma pessoa muito desequilibrada e isso aqui é um relacionamento tóxico!

— Aquela puta conseguiu um diploma de psicologia vendo tiktok e lendo textão no twitter, foi?

— CHEGA! Já que reclama tanto de ter de cuidar de todo mundo, então eu vou facilitar a sua vida. Apartir de hoje, pode fingir que é a única Alex daqui, cansei de ser sua sombra. Se considere com um irmão a menos para se preocupar.

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