25
Deco.
Fechei minha cara pra tudo cara, não tinha papo. Vermelhinho não parava de falar que ia pegar a garota, da roupa, do corpo, eu tava encarando ele achando maior graça, moleque achava que era assim. Mas eu não podia abrir a boca e falar que essa era a mina, porque se eu falasse ia fuder com a garota, ele iria querer ficar com ela pelo mermo motivo, que ela era virgem. E as vezes o mano é escroto pra caralho.
Marília tava sentada na mesa com a minha mãe, Soraia tava brigando com o Vermelhinho por ter ficado em cima da garota e eu aproveitei pra me levantar e ir atrás do Gl e da Eloísa. Fui por dentro da casa até o quarto da Soraia, eles tavam no beco e o quarto batia com lá, encostei perto da janela e parecia que eles tavam discutindo.
Gl: Tu tá maluca de trazer ela pra cá? Tu sabe quem são os moleques que tão aqui? — Pela voz tava puto pra caralho.
Eloísa: Ela precisa se enturmar, ela pode ser algo bom pra nós cara! — Ficou calada.— Ela é boba, não teve ninguém pra orientar, só mais uns dias e ela fica do nosso lado.
Gl: Eu não quero ela aqui, pode meter o pé agora. Se ela passar mais dez minutos aqui, eu vou arrastar ela e usar...— Tomei um susto quando alguém abriu a porta do quarto, olhei pra trás vendo o assunto do bagulho colocar a cabeça pra dentro e entrar, fechando a porta.
Mari: Soraia me falou que eu podia usar a tomada aqui.— Falou me olhando.
Desviei o olhar da janela e me afastei, olhei pro vestido solto no corpo dela que deixava cada curva evidente, mesmo não sendo justo. O cabelo preto que se destacava na roupa, o cabelo que tava cacheado e deixava ela mais bonita que o normal.
Mari: Por acaso você estava escutando a conversa da Eloísa? — Falou sentando no chão, perto da tomada.
Deco: Talvez, tu tá atingindo um nível incrível de inteligência pô, amassou.— Me sentei na cama.
Mari: Você jamais chegará ao meu nível.— Falou olhando o celular.
Deco: Tu tá gostosinha. O normal né pô, mas qual foi...— Apontei com a cabeça pra ela, que levantou o olhar pra mim.— Tá nível máximo.
Mari: Eu me sinto assim todos os dias.— Ela me fez soltar uma risada e deu os ombros.
Encarei ela estendendo a mão e ela apenas olhou e desviou o olhar, me levantei da cama me sentando do lado dela e puxei ela pra um beijo. Marília virou o rosto tentando se soltar mas eu coloquei a mão por baixo do vestido dela, fazendo minha mão tocar na coxa livre.
Mari: Tá doido? — Falou contra a minha boca.
Deco: Senta aqui.— Falei puxando ela pro meu colo, mas ela parecia concreto de tão pesada que tava deixando o corpo.
Mari: Tem várias pessoas lá fora, é aniversário de uma criança.
Deco: Isso que é dahora.— Puxei ela com firmeza.
Marília pulou no meu colo e me encarou, beijei ela sentindo as mãos dela apertando minha bochecha, desci os beijos pelo pescoço dela e minha mão parou dentro da calcinha. Ela arranhou meu rosto enquanto deslizava a boca pro meu ombro e negou.
Mari: Para...— Falou baixo.
Deco: Por que sempre que tu fala isso parece que tu implora pra eu continuar? — Parei de movimentar os dedos dentro dela e ela me encarou.
Mari: Porque é isso.— Sorriu divertida.
Senti meu corpo enrijecer com a cara dela e continuei ali, o vestido dela balançava com o pouco vento que entrava no quarto, ela me beijava tentando reprimir o som que saia da boca dela. O perfume dela me deixava tonto, mas era o melhor bagulho de sentir ali, o cabelo dela batia no meu rosto, se misturava com o beijo rápido que ela me dava, até eu sentir o corpo dela encolher, ela quase gritou e eu mordi o lábio inferior dela.
Mari: Isso é muito bom.— Falou ofegante, se mexendo em cima de mim.
Deco: Quero mais que isso! — Falei tirando ela do meu colo e ela ficou sem entender, tranquei a porta do quarto baixando minha bermuda e deitei ela na cama.
Mari: Não... Tem gente lá fora...— Falou e eu continuei subindo em cima dela, levantei o vestido e inclinei perto do seu pescoço.— Não! Meu deus, alguém pode escutar, querer entrar...
Deco: Relaxa.— Arrastei a calcinha dela pro lado.— Tu não sabe o quanto eu tô afim de te sentir.
Ela parou no mesmo momento deixando o corpo mole, senti meu pau roçar na entrada dela mordi levemente o ombro dela. Cada centímetro que eu entrava, era com cuidado, com ela me mordendo como se eu fosse brinquedo e não tava nem aí pra nada. Entrei dentro dela, ela gemeu sendo abafada pelo meu ombro e eu soltei um grunhido, encarei ela que tava com a boca aberta, as unhas enfiadas no meu ombro por baixo da blusa, como se não bastasse os dentes a minutos atrás com ela praticamente comendo minha roupa.
Beijei ela de qualquer forma, começando a me movimentar. Sem camisinha ali era como conhecer o paraíso, cada movimento que eu fazia ela soltava um barulho, eu estava enfiado no pescoço dela sentindo o cheiro, sentia ela prender meu pau e eu sabia que ela nem entendia o que tava fazendo, mas tava me deixando maluco.
Mari: Isso é incrível pra caralho.— Falou baixo no meu ouvido, joguei a cabeça pra trás com ela procurando minha boca e beijei ela novamente.
Quis tentar outro bagulho, comer ela em todas posições possíveis, mas sabia que não ia rolar hoje. Gozei uns minutos depois com ela movimentando o quadril como eu pedi pra ela fazer, senti o corpo dela contrair e deslizei pra fora dela.
A porta do quarto bateu, ela me olhou desesperada e eu coloquei a mão na boca dela, deslizando pro lado dela.
Deco: Diz que tá usando o banheiro.— Falei baixo.
Mari: Eu tô usando o banheiro.— Falou igual um robô e eu coloquei o rosto na cama, soltando uma risada.
Vermelhinho: Ah jae, se quiser ajuda eu vou esperar aqui na sala pô.— Gritou batendo na porta novamente.
Neguei com a cabeça baixando o vestido dela, pulei da cama indo até o banheiro e limpei meu pau, voltei ajeitando a bermuda e ela ainda permanecia deitada.
Deco: Tá doendo? — Ela confirmou, sem se mexer.— Jae, levanta, se limpa e eu te deixo em casa.
Mari: Eu não consigo.— Fez maior drama.
Deco: Se liga, maluca.— Arrastei ela até ela ficar de pé, ela ficou mole nos meus braços e eu balancei ela.— Pô, relaxa.
Ela respirou fundo parando por alguns segundos e foi no banheiro, ajeitei a cama sentindo o cheiro dela misturado com o cheiro de suor dos nossos corpos, papo reto, melhor coisa do mundo. Melhor até que só o perfume dela.
Mari: Você transou comigo sem proteção.— Quase gritou do banheiro.
Deco: Vou comprar o remédio.— Encarei ela feio.— Relaxa.
Mari: Que relaxa, você tá maluco? Eu sou nova, eu tenho mil coisas pra me preocupar, não posso nem possibilitar uma criança. Ou uma doença, caralho...— Abriu maior olhão.— Caramba, você tá maluco?
Deco: Garota, tô te falando... Relaxa! — Falei tranquilo, papo que ela era a única que eu tinha transado sem camisinha, desde os 17.— Vou te dar uma assistência cara, namoral... Fica tranquila, não tenho nada, não vai ter filho.
Mari: Eu espero que você esteja certo disso, porque eu sou capaz de matar você e matar a criança— Ela mal terminou de falar e abriu maior olhão, como se tivesse falado por impulso.
Fiquei encarando ela esperando ela dizer mais alguma bobeira e ela passou por mim igual furacão, tentei segurar ela e ela bateu na minha mão, e ainda machucou, mas eu puxei ela de novo com força e trouxe ela pra perto de mim. Marília parecia um boi bravo, ela olhou nos meus olhos como se procurasse qualquer sinal, sobre qualquer coisa.
Mas pelo visto não encontrou, respirou fundo como se quisesse se acalmar e eu beijei ela só pra marolar, mas virei o rosto me afastando segundos depois.
Deco: Vai lá, tira o maluco daqui de perto e sai. Vai lá pra esquina, viu que tem um barzinho lá? Vou te pegar lá.
Mari: Por que não saímos juntos, como pessoas normais? — Falou tirando o celular da tomada.
Deco: Eloísa vai encher minha cabeça, Marília. Tô afim não, faz o que eu tô falando. Se quiser ir embora comigo, senão, jae.— Apontei.
Ela virou o rosto e parou amarrando o cabelo, destrancou a porta abrindo e saiu, voltei pra perto da janela mas não tinha nem Gl nem Eloísa. Porém esse era outro bagulho que eu precisava descobrir o que tava rolando, porque bagulho bom não era, principalmente envolvendo a Marília.
Mas papo reto, eu tinha maiores e mais gostosas preocupações no momento, depois eu ia atrás disso.
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