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VISITANTE SOMBRIO


John, terminou a prova primeiro do que Max, ficou aguardando do lado de fora.

— O que achou da prova? — Perguntou John, quando o amigo saiu da sala.

— Difícil, mas não impossível. Você o que achou?

— Não quero escuta conversas aqui no corredor ­­— disse Sr. Fred Macrei, na porta da sala de aula. — E para subir para o alojamento.

Os dois subiram, sem questiona. No alojamento não teve muitas coisas para fazer pois, ser findava o final da tarde, úmida e nebulosa. Tomaram banho e foram jantar.

Estavam muito famintos, pelo desgaste da prova e porque não almoçarão. No refeitório os comentários eram sobre as questões da prova, e quando dariam os resultados. A conversa estava tão alta que parecia uma feira. Todos repararam quando Sra. Duce se posicionou no palco.

— Silêncio, crianças — disse ela com carinho.

Surgiu um silêncio imediato. Olhares curiosos a comia.

— Boa noite, meus bebês. Devo passar algumas informações importantes sobre a prova, à lista dos aprovados sairá amanhã. Sábado, no período da tarde às cinco horas. Silêncio, preste bem atenção. Tudo será bem rápido. Os alunos serão selecionados para escolas internas de acordo com sua nota obtida na prova, e os números de vaga de cada instituição.

Os alunos se entre olhavam empolgados, sorrindo.

— A transferência dos aprovados será no domingo de manhã às oito horas. Qualquer dúvida, por favor, me pergunte. Desejo a todos de coração, boa sorte. Já que todos jantaram subam para seus alojamentos e durmam. Não quero ouvir nenhuma reclamação dos supervisores de dormitório, sobre conversas paralelas. Amanhã será um grande dia, então descanse. Isso não é um pedido, e uma ordem. Está encerrado pode ir, muito obrigada a todos.

Max estava exausto, para comentar alguma coisa com John. Caiu na cama igual uma pedra, ainda tentou pensar na pessoa misteriosa que o observava pela janela, mas o cansaço do dia o dominou e dormiu.

Nessa noite ele teve um novo pesadelo. Estava à noite, em frente a um mercadinho, e no mesmo instante estava em uma rua deserta. Havia muita névoa e garoa, a fumaça que saia de sua boca revelava o frio intenso, as mãos sujas de sangue fresco. Percebendo que alguém o seguia começa a correr, quando olhou para trás, ainda rápido. Vislumbrou uma pessoa que usava uma capa preta correndo em sua direção. Acelerou os passos e observou uma estação de metrô, para pedir socorro. Quando chegou perto das escadarias da estação, soou uma voz bem alta, nos seus ouvidos, MAX — acordou no dia seguinte, dando um grito alto, e todo suado.

— Max o que foi? Pesadelo? — Disse John, socorrendo o amigo. Ficou preocupado.

— Sim, mas esse foi diferente — respondeu ele, sentando-se na cama passando a mão no rosto suado.

Os primeiros raios do sol invadiam pelas frestas das costinhas.

— Não foi igual o pesadelo que costumo ter. — Explicou Max, com um olhar assustado.

Ouvia-se, muitos garotos reclamando do barulho no dormitório, falavam:

— Silêncio, vai dormir porra.

— E o retardado dos pesadelos, outra vez — gritou um garoto, do fundo do alojamento. John conhecia bem aquela voz rouca e irritante.

Os dois ficavam irritados com as ofensas, mas ignoravam. Já estavam acostumados.

— Estou sentido um calor estranho no meu braço — falou, segurando o antebraço direito cheio de escritas.

— Seu braço deve esta dormente, o meu fica assim às vezes quando durmo por cima. Vamos tomar café, não vejo a hora de saber o resultado da prova — ele sempre com fome e bem-humorado.

No refeitório tomando café, a lembrança do pesadelo ainda o perturbava parecia ser tão real.

O assunto, entre os alunos, era sobre a prova. Não se cansam. Todos estavam ansiosos para ver o resultado à tarde.

— John aconteceu algo muito estranho. Não te contei o que vir ontem.

— O que você viu? — com gosto molhava o pão no café com leite, e abocanhava.

— Quando fui pegar minha caneta, vir uma pessoa com uma capa preta me observando. — ele contou cada detalhe para amigo faminto.

— Poderia ser uma pessoa qualquer passando na avenida. É completamente normal usa capa de chuva, já que estava garoando — ele sorriu com um pedaço de pão na boca. — Para com essas maluquices, de doido basta eu.

— Não era uma pessoa passando na avenida. Estava lá parada imóvel olhando em minha direção, em um segundo que tirei o olhar, sumiu. Não tinha nenhum carro, e nem como corre tão rápido, aquela distância. Sem que eu o visse.

John teve um dos seus raros ataques, de sua doença. Ficou como sempre, juntando as mãos perto da boca, e cochichando algo incompressível, depois de alguns minutos, voltou a sua consciência.

Todos, já nem se importavam, com o estado do garoto. Estavam acostumados com a doença dele. Então nem havia, mais olhares curiosos ou pânico para chama a enfermeira.

— Está tudo bem?

— Sim, por quê? — disse John, voltando a consciência, sem entender o acontecido.

— Você teve outro ataque. Tomou o remédio?

— Nossa às vezes penso que os medicamentos não fazem efeito.

— Voltado ao nosso assunto Max. Do que falávamos mesmo... há, realmente foi sinistra essa pessoa que ter observava — disse John atônito. — Vai come esse pão? Porque aqui ainda tem, reservar — pegou o pão do amigo.

— Fica à vontade, esse pão está parecendo uma borracha.

— Para mim, tá gotozo — brincou, mudando o vocabulário. — Sério olha essa textura, parece obra de arte, gruda no céu da boca.

Max, ignorou as brincadeiras do amigo.

— Pior! Acho que pode ser a mesma pessoa que me perseguia no pesadelo — contou todo o sonho, sem falta uma vírgula.

— Pode ser que você ficou traumatizado e dormiu pensando — John deu a opinião, sincero.

— Não foi trauma. Apenas fiquei um pouco pensativo ­— afirmou. — Só sei que o pesadelo mudou — ficou distraído pensando, no que tudo aquilo significava.

A manhã de sábado passou bem rápida, o dia estava bem ensolarado, os dois amigos aproveitaram para prática atividades esportivas.

Às quatro horas o refeitório já estava lotado de alunos curiosos e ansiosos para saberem os resultados dos aprovados.

Max e John foram os primeiros a chegarem. Os últimos minutos pareciam não passa. Mantendo os dois numa imensurável tortura de ansiedade misturada com curiosidade, aguardaram anos por esse momento.

Quando a Sra. Duce Maria, começou a pronunciar as primeiras palavras, em cima do palco. Os alunos pareciam retira o peso enorme de ansiedade da costa. Ela retornou a explicar tudo que disse no dia anterior sobre a prova e a transferência, para que não houvesse nenhuma dúvida. Pegou uma folha na mão do Sr. Macrei, onde continham os nomes dos alunos que foram aprovados no teste.

Nesse momento já havia meninas chorando inconsolável.

Max se controlou ficando um pouco tranquilo, respirou fundo. Passa nessa prova representa algo muito importante para ele, pode ter uma chance de estudar em uma boa escola interna partícula, ter um futuro. Nesses últimos minutos pensava "seja o que Deus quiser". Não era religioso. Mas sabia lembra de Deus nos momentos certos.

A Sra. Duce respirou fundo e voltou a falar:

— Bom, aqui estão os nomes dos selecionados. Vou citar sem suspenses os nomes um após o outro. Peço para os alunos que forem solicitados venha aqui para frente e fique na ordem de chamada. Não chamarei por ordem alfabética e sim pelas melhores notas. — Seus olhos lacrimejavam de emoção.

Todos os professores estavam reunidos naquela tarde.

— Em primeiro lugar, o grande prodígio do orfanato — o coração de Max disparou só de pensa em passa em primeiro lugar. A diretora disse sem hesitar. — Cristina Oliveira Mello.

Era uma menina baixa de cabelos negros, usava óculos e sempre estava lendo livro. Correu até o palco, onde comprimento todos os professores e abraçou a Sra. Duce, quer ser derramava em lágrimas. Ela continua a pronunciar os nomes dos aprovados um após o outro:

— Segundo lugar, Nicole Belo Montes. — As palmas estrondava a cada nome chamado.

— Terceiro lugar, Johnny Philips.

— Estevão Nicolau.

— João Frederico Almeida.

John mal conseguiu se levantar do banco de tanta emoção, depois foi comemorando e gritando de felicidade.

Enquanto Max quase morria de expectativa para que a Sra. Duce o chamasse. A lista estava acabando e sua ansiedade aumentando, em sua mente ser perguntava "será que não passei, estudei tanto para prova".

Até que por fim, disse a Sra. Duce:

— E por último, Camila Swat — ela enxugava as lágrimas com um lenço.

Todos os alunos batiam palmas e gritavam, menos Max que com o desespero da decepção estava pasmo, enclausurando as lágrimas nos olhos.

No palco houve um momento que a secretaria da Sra. Duce, que se encontrava manuseando o notebook. Foi até ela com alvoroço e falou algo em seu ouvido, a diretora agradeceu a informação da moça. Retornou a fala no microfone.

— Silêncio, silêncio, crianças.

Ser todos sabiam fazer uma coisa bem, juntos, eram ficar quietos quando ela pedia, algo importante comunicaria. Continuou ela dizendo:

— Peço perdão, teve um erro na seleção quando Sr. Fred Macrei imprimiu a folha com os nomes dos aprovados. Por erro de impressão o quarto lugar ficou faltando o nome de um aluno.

Nesse momento Max reparou uma menina desmaiando. Ele em seu estado pasmo, passa para o estado perplexo.

— Meu amor, mil perdões por deixa um erro desse acontece. Último aluno e você — o silêncio dominou o refeitório. — Maximus Antrax — ela exclamou bem alto!

Todos os alunos comemoram, o barulho e o clima de festa dominou o refeitório.

Max, quando saiu do estado hipnotizado e conseguiu ir na direção do palco com as pernas trêmulas, onde cumprimentou os professores e os alunos aprovados.

— Agradeço desde já a Srta. Luiza, minha secretária, por ser muito competente e ter avisa a tempo sobre o erro — ela afastou o microfone e abraçou Max, e falou baixinho só para ele:

— Nunca duvidei de sua competência filho, após aqui quero conversar com você em particular na minha sala, tudo bem?

— Está bem, e sobre o que?

— Na hora você vai saber — ela sussurrou.

O barulho estava ensurdecedor, todos comemoravam, alguns choravam de alegria e outros de tristeza.

— Silêncio. Digo para os que não foram aprovados, que não fiquem tristes ou desapontados por não conseguirem alcançar a média. Pois, no meio desse ano em junho irá ter outra prova.

Os adolescentes não se contiveram, novamente comemoram.

— Agora vou pronunciar os nomes dos alunos e as escolas que irão estudar. As alunas, mas exempla e intelectual do orfanato, Cristina Oliveira Mello e Nicole Belos Montes. Ganharam bolsas de estudos para estudar no E.U.A, no colégio interno de Nova York — as meninas choraram muito até soluça.

Ninguém esperava essa notícia, inesperada. A maioria se corroer de inveja.

A diretora continuou:

— Os dois meninos exemplos de perseverança, muito esforço e horas de estudos. Apesar das confusões contínuas nesse ano, vamos sentir falta de vocês por serem otim... — sua voz falhou por causa da emoção, as lágrimas voltavam a escorregar por sua face enrugada — por serem ótimas pessoas, Johnny Philips e Maximus Antrax — as palmas estrondava o refeitório. — Vocês dois irão estudar na melhor escola interna do Brasil, o instituto de concentração de jovens mentes.

Max mal podia acreditar no que estava acontecendo seu sonho sendo realizado, iria estudar no melhor e mais prestigiado colégio interno de são Paulo.

­— Tem mais, os que foram aprovados deverão, arruma suas malas com seus pertences hoje ­ — a voz chorosa lhe impedia de falar, com seus olhos marejados. — A transferência será amanhã domingo, às oito horas. Estão dispensados.

Max petrificado observava com sorriso bobo. O refeitório estava uma movimentação como nunca houve antes. A maioria ser despedido, abraçando e chorando.

— Conseguimos, Max — disse John, feliz. Deu um leve tapa no ombro do amigo. — Conseguimos — suspirou.

— E conseguimos — Max, sorriu de canto. — Será um novo começo. Vamos arrumar nossas coisas.

Não havia muita coisa para arrumar, nem mala eles tinham. Max pegou sua mochila velha, e guardou seus poucos pertences que eram uma escova de dente, cinco mudas de roupa, um par de sapatos que iria calçado. Sobre John não preciso nem citar, não era nada melhor do que o amigo.

— A Sra. Duce, quer fala comigo — confessou Max, sentado em sua cama.

— Deve ser a entrega da documentação. De qualquer forma é uma coisa boa. Enfim vamos fazer nosso último jantar aqui — John mudou de assunto.

Após a janta, os dois sentados na mesa do refeitório. A assistente da Sra. Duce foi até Max e o chamou.

— Sra. Duce, te aguarda Max.

— Então vamos — ele a acompanhou.

Os garotos na mesa o observavam saindo.

— A propósito obrigado por ter conferido a lista, você me salvou — sorriu levemente para ela.

— De nada, já trabalho ao bom tempo com Sr. Macrae, para saber quando ele planeja trapaça contra os alunos. Chegamos, pode entrar.

— Licença — pediu ele entrando no escritório da Sra. Duce.

— Sente-se — ela estava pegando duas xícaras.

— Nada melhor que um chá quentinho para o início de uma longa conversa. Você aceita chá ou café?

— Chá, por favor. — Ele a olhava assustado.

Todas às vezes que ele entrou no escritório, era porque estava envolvido em alguma briga. A mulher serviu o chá, e sentou-se. Em sua mão segurava documentações velhas.

— Max, trabalho aqui há 28 anos, e acompanhei seu caso de perto. — Começou ela dizendo, dando uma respirada funda. — Te chamei aqui para conta o que sei da sua história. Esses documentos são relatos dos médicos que te atenderam.

Ele bebeu um gole do chá, escutava com atenção.

— Você foi achado na porta do hospital das clínicas de São Paulo. Foi deixado lá, recém-nascido com poucas horas de vida. Estava sujo de sangue. Entre seus dedinhos minúsculos segurava a aliança de ouro —disse rispidamente, sem hesitar. — Você estava dentro de um cesto e enrolado em um manto. — Ela segurava uma antiga reportagem de jornal.

Max engoliu em seco não queria acreditar, na Sra. Duce.

— Na época saiu uma reportagem no jornal local. Com título, recém-nascido abandonado em frente ao hospital, sujo de sangue, com supostas tatuagens — leu em voz alta para.

Ela respirou fundo ajeitou seu óculos no rosto.

— E bem mais complicado do que essa reportagem afirma. — Sua aparência estava pálida, e sua voz trêmula.

Max tentou falar algo, mas sua voz travou. Resolveu ficar escutando atentamente sem interromper.

— Os médicos descreveram que o sangue que estava em você, não era seu. Que tinha dois tipos de sangue diferentes, o teste em laboratório comprovou o primeiro era um DNA de uma mulher, o segundo não conseguiram identificar, e não era sangue animal — ela deu uma pausa e observou a reação do garoto, que ficou muito assustado.

— Era sangue humano? — Disse estupefato.

— O segundo não. E tem mais, sua suposta tatuagem, não foi considerada pelos médicos. Afirmaram que era, marcas de nascença. Mas era tudo mentira. — Disse irritada.

— Por quê? — Indagou ele, inquieto.

— Elas se mexiam pelo seu braço, como se estivessem vivas. Seu caso foi abafado pelos pesquisadores.

Max observava as escritas em seu antebraço e mão, aterrorizado.

Ela continuava falando:

— Descobriram que o cesto e o manto em que você foi deixado era, mas antigo do que os povos babilônicos, relatos de doutores em arqueologia.

Max retirou o colar do pescoço e observou sua aliança de perto. Tentando processar todas essas informações. A Sra. Duce, o focava com os olhos lacrimejados.

— E meus pais? Porque a senhora está me contando isso só agora? — Falou Max, com a voz falhando.

— Max, na época eu já era diretora desse orfanato há treze anos. Fui chamada no hospital para ter acompanha, cheguei ver as marcas no seu braço se mexerem por algumas horas. Você ficou em observação por três meses no hospital. Vários cientistas te analisaram e concordaram que era um bebê normal. Depois te trouxe para o orfanato — durante um tempo houve silêncio entre os dois, só havia as gotas de lágrimas que escorria do rosto dela e som alto da respiração dele.

— Me desculpa, nunca acharam nenhuma evidência dos seus pais. Até seus sete anos, você foi acompanhado de perto por pesquisadores e médicos — nesse momento o celular dela toca e o desliga rapidamente.

— Por que você nunca me contou?

— Estava esperando o momento certo, tinha medo da sua reação. Agora você está indo em bora, não é justo, não saber sua história.

— Isso é loucura — falou ele levantando da cadeira com tom de voz alto. — Eu sou normal.

— Sim. Você é perfeitamente normal — ela retorquir.

— Escritas que se mexiam pelo meu braço. Nunca vi isso.

Ele balançava a cabeça com negatividade.

— Ser eu mesma não visse, não acreditaria. Você é diferente, Max — ela deu os documentos na mão dele.

Ele começou ler, um por um, tentando ser converse. Depois de algumas horas, entregou os documentos a ela.

— E seu Max, pode guarda — ela recusou.

­— Prefiro não acreditar — balançava a cabeça em negação.

— Essa é a sua verdade. Quantas vezes menti para você Max? — Disse com autoridade.

— Nunca — ele confirmou balançando a cabeça.

Alguém bateu na porta. Por um minuto a Sra. Duce esperou para que batesse novamente.

— Quem é? — Ela falou impaciente.

— Sr. Macrei, vim pergunta se posso fechar o orfanato. Já são vinte e três horas ­­— disse ele, do outro lado da porta, com um berro.

— Sim, faça como achar melhor Sr. Macrei — ela falou irritada.

— Nossa conversa termina aqui, é melhor você ir dormir amanhã você irá levantar cedo.

— Sim senhora — Max abre a porta, duas lágrimas escorrem pela face.

Antes que ele saísse, ela diz:

— Sempre conte comigo, Max.

— Obrigado — a voz falhou.

Antes de voltar para o alojamento, limpou as lágrimas, e respirou fundo. Para seu agrado todos já estavam dormindo, menos John que o esperava embrulhado no cobertor se protegendo do frio, com mil perguntas em mente. O local escuro, iluminado apenas pela luz do luar, ajudou esconde seus olhos avermelhados.

— E aí? O que aconteceu? — John estava aflito de curiosidade.

— Xii! Cala essa boca — disse Puff, quase rosnado. Quando a voz alta de John, o acordou.

— Nada — sussurrou Max, deitando em sua cama.

— Como assim? Duas horas de conversa com Sra. Duce, e o que você diz e nada — John cochichou indignado. Virou-se e dormiu.

Max sempre compartilhava de tudo John, mas dessa vez foi diferente. Não queria que o amigo pensasse que ele era louco.

Fechou os olhos para dormir. Gostaria de dizer que Max teve uma ótima noite de sono, e acordou em um lindo dia ensolarado, mas só que não. Ele demorou horas para dormir pensando na conversa, que o perturbou. Quando finalmente pegar no sono, seus pesadelos costumeiros volta para o assombrá-lo, sempre da mesma forma, poucas coisas mudam. A orquestra de gritos e tinidos de espada nunca seção, e por fim o silêncio e o grito de morte da mulher, e a voz do homem desconhecido.

Na manhã seguinte, o dia nublado continuava com a garoa fina e pouca neblina. Como de costume John já tinha levantado e acordou Max.

— Que hora são? — perguntou Max debaixo do cobertor.

— Seis horas. Vamos tomar café, depois espera ônibus que sai às oito horas.

Max se arrumou com o uniforme padrão do orfanato pegou sua mochila e foi para o refeitório, John o aguardava lá.

— As cozinheiras estão servindo pão com queijo para todos — falou John de boca cheia, voou migalhas na mesa.

— Que bom — disse com pensamentos longes.

Foi pega seu café, e retornou e sentou-se calado.

— O que a Sra. Duce te disse? Você está estranho — John ainda curioso.

— Em pensar que estamos indo embora. Até, que gosto daqui — Max mudou o assunto.

— Eu não gosto nadinha. Chega de dormir cheirando bufa dos outros. Lá vamos te quartos individuais, comida a vontade, e várias patricinhas para paquerar.

Max gargalhou.

— É dois retardados amenos aqui. Boa sorte, Max e John — Estava passando um grupo de meninas e uma delas falou e todas saíram dando risada bem alta.

— Vou sentir falta disso — disse Max, sarcasticamente.

— O ônibus chegou.

Vários jovens saiam pela entrada principal com bolsa e malas. Ainda garoava muito fino, o sol se escondia nas nuvens, o que ocasionou em uma manhã escura e nublado, com uma neblina densa. Quando chegou na saída, Max escutou alguém o chamando e olhou.

Era a Sra. Duce.

— Que bom que te achei — ela estava ofegante recuperando o fôlego.

John ficou parado um pouco, mas adiante para da privacidade.

— Boa sorte, garotos — ela como sempre já chorava. Abraçou Max. — Venha aqui John — também apertou ele em seus braços.

— Obrigado por tudo — John agradeceu.

— Ser cuidam — ela disse, quando eles estavam saindo pela entrada principal.

Vários professores se despediam dos alunos do lado de fora, na garoa fria, próximos aos dois ônibus na entra.

— Nossa não tinha percebido que, tantos alunos passaram na prova — disse John impressionado.

— Está frio vamos entrar.

Eles correram até o ônibus e entraram.

Max sentou-se ao lado da janela. Ao desviar seus olhos para a avenida, visualizou novamente a figura misteriosa. No mesmo local. Debaixo da garoa fina, se camuflando na neblina densa. O medo intenso invadiu sua alma, sua voz não saiu, sentiu um frio na espinha que percorre seu corpo, os cabelos se arrepiaram. Quando observou melhor o visitante sombrio, percebeu que não usava uma capa de chuva, era uma túnica preta com capuz, bem velha, dava para ver os rasgos no tecido. A pessoa parecia ter dois metros e meio de altura ou mais. Quando finalmente, depois de alguns segundos, Max teve reação e cutucou John.

— Olha John, rápido.

Nesse momento quando John vira o rosto. Passa um ônibus ao mesmo tempo. E a figura misteriosa desapareceu.

— Aconteceu o quê? Cadê? — disse John, afobado.

— Pensei te visto algu... — Seus olhos procuravam, por toda a avenida. Pensava "como sumiu tão rápido". — Deixa pra lá — Max, deu de ombros. Assustado com o que acabava de testemunha.



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