PRÓLOGO
No prelúdio de noite quente de verão. Com a lua tão reluzente quanto os olhos dela, sua pele rubra reluzia como a luz das estrelas, seu cabelo acobreado percorreu um brilho aos olhos, esvoaçando com a brisa fresca que transpôs repentino no pátio, como uma bailarina invisível circundou a bela princesa, levantando ao ar a calda do seu vestido de seda satin branca. A jovem moça sorriu encantada com a magia do momento.
O primeiro grande dos céus, a observava ábdito do alto da varanda da torre sul do palácio. Não compreendia de onde a bela princesa tirava tanta alegria dos tempos tenebrosos que seu reino vivia. Admirado com a simplicidade e as belas curvas da jovem donzela, que em ermo rodopiava brincando com o vento alísio.
Ele se comprometeu no sombrio da sua mente entre o certo e o errado, pois aquilo que sentia pulsava para fora do peito, confuso por nunca ter experimentado antes de tais emoções. Sentiu-se perdido, com sentimentos que se rebelavam. Como poderia sentir medo de algo assim. Mais era proibido. Sim, extremamente proibido. Até mesmo para o Autor.
- Não entendo.
A voz familiar ecoa no alto do telhado da torre sul. O Gigante estremece. Não havia percebido a presença do irmão. Deu de ombros ignorando o Iluminado, que saltou das sombras com compostura, pousando elegantemente ao lado do gigante, revelado sua aparência tão esbelta quanto a estrela do amanhã.
- Não entendo, o por que ainda estamos aqui? - voltou a repetir. Falando tão perto, que seria impossível o irmão ignorá-lo novamente.
- Não vejo corrente em torno de si - disse ríspido, como ferro quente.
- Estou aqui por amor a ti, irmão - confessou o Iluminado.
- Então tu amas o ser errado. Pois, para mim apenas o Autor me basta, é por ele, e para ele - o Gigante disse fitando os olhos do outro.
- Por que devemos proteger esses humanos?
O Primeiro Grande, desvia seu olhar para a muralha da cidade focando o horizonte sem fim.
- Você sabe.
- Eu sei - afirmou, sério. - Não é preciso nossa estadia se prolonga aqui. Apenas nós dois podemos destruir os exércitos inimigos do rei, em um alvorecer.
- Não podemos interferir por completo na guerra dos homens. Sabe disso. Não se finja de tolo dentre os sete grandes, e o mais astuto. - Ele entendeu o que Luz dizia.
- Então devemos apenas aguardar a boa vontade dos humanos? Eles são lentos, frágeis e não veneram o Autor, não como nós.
- Não está preso aqui irmão, é livre para ir e vir. Pode retornar quando quiser para próximos dos outros irmãos.
- Gostaria mesmo de estar perto dos outros cinco irmãos. Se não te amasse tanto - o Iluminado, vislumbrou a lua cheia que reluzia um amarelo intenso.
- Então fique comigo. Vamos cumprir a missão de Yahweh. Proteger o último homem justo da terra.
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