INTERNATO
O professor que dava aula de filosofia iria acompanhar os alunos até sua nova escola. Usava seu terno mal passado, e uma gravata lilás. Leu uma lista de chamada com os nomes dos alunos e perguntou:
— Todos que chamei estão aqui.
— Sim — algumas vozes responderam entediadas.
O professor fez uma contagem dos alunos. Deu o sinal para o motorista, partir.
John olhava Max intrigado e preocupado com acontecido.
— Foi a mesma coisa que estava no meu pesadelo — afirmou Max pensativo, olhando para fora da janela.
O motorista de partida no ônibus e saiu. John não sabia o que dizer para confortar o amigo.
— Uma vez li, que as mudanças para algumas pessoas podem ser um pouco traumáticas. Vivemos nossa infância toda aqui. Agora tudo vai mudar, e melhorar! — John tentou ser otimista, queria achar um motivo lógico para a coisa que o amigo viu.
Nas gotículas de água e no vapor gélido que embaçava o vidro, Max seguiu sua viagem em silêncio. Tentando observar a metrópole que brilhava com seus arranha-céus, e uma arquitetura exemplar.
Enquanto o resto da turma incitava o motorista e o professor com canções melódicas e batuques rítmicos nos bancos. Quatro horas se passaram, em cada parada, órfãos desciam em busca de uma nova vida.
John, sorriu quando o ônibus parou em frente um gigantesco portão, na parte frontal em cima escrito, "INSTITUTO DE JOVENS MENTES". Ouviam-se os corações dos dois a distância. Eram quase os últimos alunos no ônibus. A névoa tinha cessado e o sol tímido do meio-dia já havia raiado, transmitido um clima úmido e morno bem agradável.
O ônibus entrou pelo portão principal, seguindo numa rua asfaltada, passando por uma vasta vegetação de árvores floridas e gramados extensos, um jardim impecável. Alguns minutos adentrando vislumbraram uma gigantesca mansão do século treze restaurada, linda, em volta de vários prédios modernos de cinco andares. Um belo chafariz na praça principal no centro de um retorno, de frete para entrada da recepção do internato. De longe os meninos observaram o estacionamento de carros decorado com, Mercedes, B.M.W e Camaro, entre outros veículos de luxo.
Ao desembarcar do ônibus estacionado em frente à recepção. A recepcionista esperava com grande sorriso, pegou as documentações de Max e John com o professor.
Max, rapidamente varreu local com seus olhos escuros e foca um grupo de lindas meninas sentadas na beira do chafariz brincando com os peixes, cochichavam e davam risadinhas disfarçadas. Ele também ver um garoto careca bem longe no meio do jardim na sombra de uma árvore lendo um livro, sozinho.
— Que lugar lindo — John, perplexo com o novo lar.
John, percebeu que Max usava a mesma roupa que a dele, o uniforme padrão do orfanato todo amassado. O que estava ocasionado a graça, nas meninas.
— Oi, meu nome é Linda, a recepcionista anfitriã que vai recepcionar vocês — ela era uma moça de 25 anos, cabelos tingidos de loiro, pouco gordinha, com um narizinho arrebitado. Transmitia simpatia com facilidade.
— Linda mesmo — disse John, na audácia da conquista. Max deu uma cotovelada no amigo para se comporta.
Logo em seguida chegou um rapaz magricela desajeitado com roupas engraçadas, que claramente era um funcionário do internato. Ficou parado sem se apresentar.
— Você deve ser o Maximus Antrax, e o outro, Johnny Philips — disse ela primeiramente apontando para John e depois para Max. Segurava uma prancheta com a documentação.
— Não. Sou Max, esse é o John — Max corrigiu ela.
— Ok, meninos vamos entrar.
— Deixe que eu carregue as bolsas — disse o homem magricela, pegando as bolsas que estavam no chão.
— Pode deixar que carrego. Não está pesada — reagiu Max.
— Fica tranquilo, esse é meu trabalho — insistiu o homem, levantando a mochila velha de Max pela alça. Que para a vergonha do garoto a alça rasgou de tão velha. O grupo de meninas explodiram na gargalhada, nada indiscreta. — Desculpa, rasgou — o magricela preocupado.
— Não tem problema, vamos entrar — disse Max vermelho de vergonha, cortando o assunto.
O rapaz desapareceu levando a mochila da vergonha.
— Coração, liga para Ana e avisa para me encontra nos quartos 1100 e 1101 — ordenou Linda a outra garota na recepção.
Enquanto por fora destacava uma perfeita construção bem trabalhada do século treze. A decoração do recinto por dentro era impecável, manifestava um aconchegante e moderno local do século vinte e um.
Entraram por uma porta, ao lado tinha escada circular. Caminharam por um corredor onde quadros estilos barroco, se destacavam nas paredes. Possuía salas nomeadas como, secretaria, administração, sala dos professores e várias outras.
— Aqui e o prédio administrativo — explicou ela.
Saíram por uma porta de vidro automática, deparando-se com uma área de lazer em volta por jardim, localizado no centro dos prédios principais. Vários alunos sentados conversando ou mexendo no celular, outros até namorando. Usavam uniformes bem estiloso.
Linda andava rápido, arrastou eles pela praça desviando dos grandes vasos de flores que liberava um perfume agradável. Enquanto alunos observavam os dois novatos subirem a escada do prédio de alojamento, o que era mais afastado.
— Esse é o prédio residencial, bloco mil. E aqui que vocês iram morar — falou ela, com um sorriso forçado.
Os dois sorrindo timidamente, continuaram seguindo anfitriã que explicava algumas normas simples da escola.
Desculpa os quartos de luxo já estão todos ocupados — disse linda, com lamento.
Eles não entenderam. Caminhando pelo corredor no primeiro andar onde possuíam muitos quartos, alguns estavam abertos claramente era residência de meninos, a bagunça predominava. Linda para em frente aos quartos, 1100 e 1101.
No fim do corredor, surge uma linda menina negra de cabelo cacheado, onde os cachos escorriam pelos ombros. Era notório um rosto fino, a pele lisa semelhante uma seda, com olhos, cor de mel.
— Max e John, essa é a Ana aluna monitora do prédio mil. Ela irá mostrar a escola para vocês — disse Linda, os apresentando. Enquanto se cumprimentavam.
— John! Que nome bonitinho — disse Ana, sendo simpática.
— Obrigado — John agradeceu, com as bochechas coradas de vergonha.
— Ótimo, vocês estão em boas mãos. Qualquer coisa, sabem onde me achar. Ainda tenho que preparar a recepção para receber Bruts Gernovik. Beijinhos e tchau, tchau — a recepcionista retornou pelo mesmo caminho.
— Hum! Gosta de tatuagem? — Ana curiosa.
Ela pegou no braço de Max para ver melhor.
— Sim... que diz não... — Max gaguejou, foi pego de surpresa.
— Que lindas, elas brilham. O que significa? — disse Ana, ainda segurando o braço dele, alisando com o polegar.
— Não sei. Cresci com elas.
Ela timidamente franziu a sobrancelhas, e ficou com vergonha de pergunta mais detalhes. Soltou o braço dele e disse:
— Vamos entrar — ela retirou duas chaves do bolso — a sua e a 1100 Max e John 1101, podem entrar.
Entraram para conhecer, o recinto.
— Incrível — suspirou Max.
Não foi exagero era inacreditável, comparado o orfanato. O quarto grande suficiente para uma família. Possuía, cama box, guarda-roupa solteiro, TV a cabo, ar-condicionado, e banheiro com ducha de várias temperaturas. O cheirinho de limpeza penetra as narinas por alguns instantes. Emocionado abriu a janela com vista para o jardim principal, por onde entrou uma torrente brisa refrescante, com aroma de eucalipto da primavera.
Ana sorria coma expressões de bobos dos garotos. John, se jogou sobre a cama macia e viajou na imensidão de pensamentos. Por um instante pode até esquecer que era doente.
— Menino tem muito o que mostra a vocês — a voz doce de Ana, os traz de volta a realidade.
— Para mim, já está ótimo. Posso eternizar aqui — Max fuçando o guarda-roupa, que tinha 10 uniformes do internato.
— Então vamos — John, gritou do seu quarto debruçado sobre a cama.
— Assine os termos de responsabilidade — entregou, duas folhas para eles assinarem. — Vamos logo — ela ordenou.
Fecharam as portas, e seguiram até o fim do corredor onde transitavam rapazes subindo para os outros andares. Ao sai do bloco mil, avistaram a entrada da recepção do internato. Observarão no vasto gramado um helicóptero pousando.
— Há! Ele chegou — disse ela empolgada.
— Quem é? — John indaga.
— Bruts Genorvik. O pai dele e um dos homens mais ricos do Brasil — falou ela com entusiasmo. — Vamos lá ver.
Próximo à recepção, vários alunos amontoados, alguns curiosos para saber quem era a celebridade outros para ver. A potência do vento emitida pelas hélices do helicóptero, amassava a vegetação da proximidade.
Os três seguiram para mais perto.
Do helicóptero desceram primeiramente dois homens, uniformizados com ternos pretos. Os dois seguranças, ficaram em posição de vigia. Logo em seguida saiu um garoto de 17 anos, branco, de cabelo loiro natural liso, olhos azuis, um porte físico forte, atlético, que não se escondia em suas roupas de marcas, destacando seu corpo bem definido em uma camisa preta. O ariano, tinha um ligeiro costume de afastar com a mão o cabelo dos olhos.
Algumas meninas suspiravam com a expectativa do seu príncipe encantado existir. Todos os funcionários aguardavam o notório novo aluno. Formaram duas fileiras de pessoas com corredor do meio. Como se aguardasse a majestade da família real.
Linda, a recepcionista segurava uma bandeja com coquetéis, sem álcool.
Da aeronave, saltaram dez seguranças que se espalharam pela gigantesca propriedade da escola. Outros dois carregavam as malas.
Bruts, ao aproximar-se da multidão, as palmas entoaram. Seguiu pelo corredor com expressão de indiferença. Recusou o coquetel e subiu as escadarias, onde uma mulher elegante e um homem de meia-idade, o guardava. Eram a reitora e o direto, foram receber Bruts pessoalmente.
Em seguida quatro meninos, incluído uma menina. Cumprimentaram o rapaz formoso com intimidade, por fim entraram para recepção. Todos curiosos ser dispensaram.
— Ele já estudou aqui — Ana afirma — alguns anos atrás e foi expulso. Na verdade, ele já foi expulso das melhores escolas de são Paulo. Tem um pouquinho, o ego alto. — Disse Ana, com desprezo.
— Me pareceu um garoto legal, e bem popular — John.
— Ana, quem é aquele garoto solitário no meio do jardim lendo — Max apontava para o garoto careca. Que tinha observado quando chegou.
— É o Cris, também pertence um familiar muito rica, porém é muito reservado. Não tem amigos e a maior parte do tempo está lendo. Todos o chamam pelo apelido de sinistro. Dizem que ele já matou uma pessoa e seus pais fizeram um acordo, com a justiça, de mantê-lo preso aqui. Por isso nunca recebe visitas, ou sair do internato nos dias de passeio, nem em feriados. Mas sabem como e o povo, gostam de bochicho — Ana muda de assunto. — Aqui vocês já conhecem e a recepção, o prédio administrativo, qualquer problema e só vim aqui. Vamos andando!
Começaram caminha. Nesse momento a barriga de John roncou.
— Vocês, estão com fome? — ela olhava o fino relógio no pulso — faltam dez minutos para as 14 horas, dá tempo. Vai ser rapidinho mostrarei o campus e vamos almoçar, o restaurante fecha às 15 horas.
Seguiam numa estreita rua asfaltada com vários caminhos. A sua volta Ana mostrava cada local cuidadosamente. Dizia ela:
— Lá ficam todos os prédios onde os alunos moram, desde bloco 100 a 1,500.
Passaram entre dois prédios, seguiram por uma longa rua que dava em vários outros edifícios acadêmicos.
— Aqui e o laboratório de ciência e computação. Os outros prédios e salas de aulas. Olhar lá longe — Ana apontava com empolgação. — Aquela enorme construção e o ginásio esportivo e ao lado as quadras de futsal, basquete, tênis, vôlei e o campo. Ao total são 10 quadras, três piscinas quentes, um campo e não posso esquecer a academia — disse orgulhosa.
— Para que tudo isso? — Max indagou.
— Temos suporte para hospeda dois mil alunos, com os quartos coletivos. Todos são obrigados a praticar algum esporte. Por isso a escola é referência no mercado. Não cuida só da educação dos alunos, mas também da saúde. Temos profissionais da saúde vinte e quatro horas, para emergência temos um helicóptero e ambulância.
Continuaram andando. Deram a volta no campus todo. Ela explicava cada devido lugar.
— Naquele prédio reservado, e onde mora alguns, professores — disse Ana. — Alunos são proibidos de ir lá.
— É aquela casa afastada? — John disse tremendo de fome. Indicava uma casa que não era tão grande, mas tinha um belo acabamento em madeira, com uma cerca em volta.
— A casa da reitora — disse Ana. Seguiram adiante. — Por fim, aqui fica a biblioteca e o auditório. É logo ali, o refeitório.
— Trinta minutos de caminhada, isso para ela e rapidinho — John resmungou baixinho a Max, enquanto a menina explicava as normas da biblioteca.
— Hum! Que cheirinho bom — Max sentia o aroma agradável da comida quentinha que vinha do buffet.
— Esse é o melhor lugar da escola — referia-se ao restaurante. — Têm o melhor chefe de cozinha — disse ela com entusiasmo, olhando para os dois, para ver se prestavam atenção. — É sério, ele já trabalhou em vários países, vocês iram gosta dele.
Dentro do recinto, já era de se esperar um local perfeito, com a decoração fabulosa e a iluminação ambiente agradável dos lustres. O buffet montado no meio do salão, em cima de uma mesa de mármore bem decorada, diversos tipos de alimento. Seus olhos não sabem o que escolher, um prato mais saboroso do que a outro. Ao lado da mesa de mármore outra mesa redonda decorada com vários doces, sobremesas e frutas.
Os três se serviram. John não fez desfeita a nada. Max pelo contrário, timidamente montou um prato básico. Ana fez um prato clássico de garota que gosta de conserva o belo corpo moreno, e suas curvas.
O refeitório com suas luxuosas mesas de vidros, com dez lugares. Parecia um restaurante de luxo. Eles dirigiram-se até uma mesa, onde tinha quatro rapazes e duas meninas conversando arduamente. Ana, arrasta uma cadeira para sentar. O garoto moreno de olhos claros, analisa com reprovação, Max e John. Falou, enquanto o resto do grupo os observa com desprezo:
— Nem pense nisso, Ana. Leve seus bichos para outra mesa — o rapaz fazia uma aparência de nojo.
Max e John enfureceram se, por dentro. Mas não demonstraram. Não queria problema no primeiro dia.
— Fica com sua mesa, escroto — Ana cuspiu as palavras. Arrasta os dois novatos, em busca de uma nova mesa.
Avistaram o Cris, que o tinha visto, mas cedo lendo no jardim. Estava almoçando sozinho em uma mesa, com um livro aberto ao lado do prato, lia mais do que comia. Os três chegaram e sentaram-se rapidamente sem dizer nada.
Cris simplesmente, colocou seu fone de ouvido, pega seu livro e abandona sua comida mal degustada.
— O que há, com eles? — Max, indignando.
— O que há, com vocês? Essa é a pergunta certa. Aqui vocês são considerados bichos — ela falou com sinceridade, gentilmente.
— Tipo na faculdade, bicho e calouros — disse John atacado a comida e falando de boca cheia.
— Não. Aqui bicho significa não ter dinheiro, ser pobre. Na faculdade passa com o tempo, aqui e para sempre — falou com desgosto, desviado o olhar.
— Somos os únicos pobres da escola? — Max indaga.
— Não, mas não faz diferença.
Ana, focou às duas mesas juntas, com 16 alunos. Onde Bruts Genovik acabava de almoçar. Sentado na mesa, contado um caso de jogo de beisebol em que jogou. O garoto fazia gestos de tacadas com mãos.
Da cozinha saiu um homem de cabelos grisalho, aparentava ter 60 anos, o rosto enrugado sem vaidade. Passou por cada mesa cumprimentou os alunos e fazendo brincadeiras. Era um senhor bem-humorado e simpático, que gosta de contar piadas e falar frases filosóficas. Todos os alunos gostam dele. O chefe da cozinha se aproximou da mesa dos três, rejeitados.
— Olá, Ana como você continua linda, me ensina o segredo, olhar como minha pele está enrugada — ele sorria estreitando os olhos. Era nítido o sotaque estrangeiro. — Esses são os dois belos cavalheiros, que chegaram hoje — o velho fitou Max, e focou na aliança no pescoço à mostra.
— Max e John, esse é o vô Emanuel — ela disse com um sorriso. — O mestre das cozinhas, que falei.
— Vocês estão gostando da comida, a manhã o tema será frutos-do-mar.
— Sim — Max respondeu.
— Hum! Meu jovem, que bom que você é casado — disse Sr. Samuel brincando, apontando para a aliança de Max. Gargalhou alto por um momento. Segurou o riso e falou quase sério. — Por isso sempre digo. Quando os problemas te cercam e não tiver para onde correr, e só coloca a aliança no dedo, que tudo se resolver. Casar é uma dádiva divina — olhava nos olhos de Max, e voltou a gargalhar.
— Eu, não, sou... — Max foi interrompido.
— Sei que não é casado, estou brincando — Sr. Emanuel, parte em direção a outro grupo de alunos.
— Confesso que ele não é tão bom com piadas, como é com comidas — Ana, disse franzindo o rosto, constrangida.
Terminaram de almoçar e saíram para dar uma explorada na escola.
No fim da tarde no crepúsculo do dia, Ana os deixam com a promessa do amanhã. Os dois órfãos ficaram explorando o novo quarto, enquanto o sol se punha. O silêncio dominou a escola por completo, uma brisa fria da noite entrava pelas gretas da janela. John em seu conforto no colchão de molas houver bate na porta, uma voz familiar era Max.
— Falar Max.
— Vamos ao ginásio? Que conhecer? Ana disse que as piscinas são térmicas — Max estava em pé na porta.
— Só um momento — John calçou uma sandália. Eles foram.
Era tarde da noite, mas as portas do ginásio ainda estavam abertas. No térreo contém as três piscinas de natação. A iluminação estava escassa. Quando entraram perceberam, que não eram os únicos no local.
Bruts e seu grupo, estavam fazendo uma festinha às escondidas com bebidas alcoólicas, que era proibido na escola. Sentados na arquibancada do ginásio a dez metros da entrada, conversavam alto e gargalhavam. O grupo era formado por quatro garotos e duas meninas, um dos garotos segurava o taco de beisebol, e às duas meninas estavam sentadas bêbadas. Bruts segurava uma garrafa de whisky.
— Vamos embora daqui — John, com pressentimento ruim. Puxou Max pelo braço, que resistiu.
— Não... — um grito de Bruts, ecoou pelo ginásio como um macho alfa marcando território.
Max permaneceu parado, encarando o grupo.
— Quem autorizou vocês, a entrarem aqui bichos? — Gritou Bruts, com o hálito de bêbado. Enquanto vinha com seu grupo em direção aos novatos.
— O mesmo que autorizou você a consumir bebidas alcoólicas na escola — Disse John prevendo uma briga.
Os garotos ficaram frente a frente, enquanto só Bruts falava e os outros três vaiaram e gritaram.
— Há, há, há. Repete o que falou, bicho? — Bruts média o dobro de John, o segurou pelo colarinho da camisa, o ameaçado. — Fala, vamos fala.
— Solta ele — Max gritou com eloquência. Mesmo sabendo que estava na desvantagem.
Bruts, obedeceu jogando John no chão. Virando seus olhos azuis, segura Max pelo pescoço, que começa ficar vermelha, tentado se soltado. O garoto forte arranca o colar de Max, e segura com o braço levantado, afrontado e provocando.
John levanta do chão rapidamente.
— Olhem, rapazes o bicho tem uma aliança — zombou, Bruts — O que fazem aqui? Esse não é o seu lugar, voltem para ninho de ratos que saíram.
Os outros riam e empurrava os dois novatos os provocando.
— Me devolve — Max, se recompondo depois do estrangulamento.
— O que você acha Henrique. Devolvo? — disse Bruts. A um garoto moreno, que acenou com a cabeça que não. Na mão segurava o taco de beisebol, ameaçando dar um golpe.
— Me devolver — Max irado. Evita uma briga agora seria impossível.
Max lança uma investida, tentando pega o colar. Foi bloqueado pelo soco de Bruts, bem certeiro em seu nariz. Por alguns instantes, Max perdeu seus sentidos, a visão ficou turva, tonto caiu de joelhos.
Em defesa do amigo John ataca Bruts, quando é acertado pelas costas com taco de madeira maciça bem na cabeça. Henrique aplicou o golpe traiçoeiro. John, cai nocauteado com cara no chão áspero da borda da piscina, sangue escorria da cabeça cortada, decorando a água da piscina.
Max recompondo-se, novamente levar outro soco do punho maciço de Bruts, em seguida uma nova sequência de socos. Até uma das garotas, a menos beba gritar.
— Já chega! Você vai matá-lo.
Os garotos gargalhavam, um disse bate mais. Porém, Bruts exausto, por um instante parou, enquanto Max se contorcia no chão, ensanguentado.
— Há! É isso que você que bicho? Então toma — jogou a aliança em Max. — Dar meu taco, vou acabar com isso.
— Não faz isso, já chegar — a menina berrou.
Max, tateou com as mãos e pegou a aliança. Sabia que era o fim, olhou para John inconsciente ou morto, sangrando muito. Fez o que nunca tinha feito antes, colocou a aliança no seu dedo indicador direito, guardaria em seu corpo a única lembrança dos pais. Começou um repentino queimo subi pelo seu braço, uma sensação poderosa e leve invadiu sua alma. As letras em sua pele começaram a mexer, como se estivessem vivas. Sentiu uma energia surgir, espalhando por todo o corpo. As feridas começaram a se regenera lentamente. O inesperado aconteceu. Tudo ficou em câmera lenta, menos ele.
Bruts lentamente aplicava um golpe fatal com o taco de madeira. Max instintivamente levanta a mão para se defende, com o movimento do membro, sem que tocasse no agressor, uma força invisível e descomunal arremessa Bruts e seu comparsas para dentro da piscina e tudo volta ao normal.
Max levantou, recuperando-se dos ferimentos. Desejou muito que os garotos se afogasse. Ficou parado a borda da piscina com a mão estendida para água, sentido o poder percorre seu corpo. Sua expressão havia mudado. Seus olhos transmitiam, ódio, ira, fúria, desejou sangue por sangue, queria vingança. Não entendia o que estava acontecendo, mas gostava e não queria parar.
Um grito agudo feminino quebrar sua concentração, lembrou-se do sonho. Era a menina ao lado que se desesperava aos prantos e gritos, com o acontecimento sobrenatural.
Os agressores no fundo da piscina nadavam para superfície, mas não conseguia emergir sobre a água, pois formou um tipo de película indestrutível transparente e flexível. Enquanto afogavam, se debatiam na tentativa desesperada de rasgar a película em busca de oxigênio, turbilhão de bolhas formam no movimento dos seus corpos desesperados. Até as últimas partículas de oxigênio se esvai dos pulmões, os levando a total estado de inconsciência.
Nesse momento uma mão gelada segura a perna de Max. Era o moribundo John, ainda de olhos fechados, e rosto na poça do seu próprio sangue. Sua voz saiu fraca e esganiçada quase um murmúrio de misericórdia:
— Corr... Corre.
Os seguranças ser aproximavam rápidos. Gritavam, "DO GINÁSIO QUEM VEM OS GRITOS". Seguiam os gritos histéricos de socorro da garota que estava apavorada em choque, com o que testemunhou.
ESTE LIVRO FUTURAMENTE PASSARÁ POR UMA BREVE REVISÃO, DEIXE SEU COMENTÁRIO ISSO AJUDA O INCENTIVO DO ESCRITOR, CRÍTICAS CONSTRUTIVAS, SUGESTÕES E DICAS SÃO BEM VINDAS, DEIXE SEU VOTO ISSO AJUDA NA DIVULGAÇÃO DA OBRA. NÃO IREI PARAR COM AS PUBLICAÇÕES DA OUTRA OBRA, ATÉ QUE ESTEJA TERMINADA.
MUITO OBRIGADO A TODOS.
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