GUERREIRO
Max, fugiu pela porta do fundo do ginásio, antes que saísse ouviu um dos seguranças gritar aos outros, "TEM GAROTOS MORTOS AQUI, RÁPIDO! ".
Correndo sem olhar para trás, se deparou em frente ao campo de futebol. Sabia que o segurança da entrada do internato não o deixaria sair sem autorização, ainda, mas àquela hora da noite. Seguiu o muro da instituição procurou alguma falhar. Onde pudesse saltar. Até que encontrou uma árvore grande de galhos rasteiros, colada ao muro alto, os seus galhos longos ultrapassam a cerca elétrica para o outro lado. Subiu a árvore rapidamente, tentava atravessar o muro pelos galhos, cuidadosamente para não trisca na cerca elétrica. Com metade do corpo já do outro lado do muro, estava trêmulo por desequilíbrio triscar um dos pés na cerca, que o arremessa na calçada da avenida. Caindo de costa.
A adrenalina que corria em seu corpo não o deixou desistir, o forçando levantar e correr, com dor na nuca e nas costas. Cruzou a avenida correndo, continuou por uma rua rodeada de prédios. Para melhorar a noite começa a chover uma garoa fina e gelada como de costume da capital. A cada farol de carro Max, acelerava os passos com medo que fosse os seguranças ou a polícia. Carregando o peso em sua mente, um arrependimento profundo, "o porquê foi naquele maldito ginásio, agora sua vida estava acabada, iria parar na cadeia, por matar aqueles adolescentes e nem sabia como".
A seca de vinte minutos de fuga. Parou exaustor apoiando a mão no joelho, querendo desmoronar ali mesmo no asfalto. Seus pulmões, absorver o máximo possível de oxigênio, com a respiração ofegante, e coração acelerado. O rosto quente marcado por sangue, resfriava com as gotículas geladas da garoa, causando uma sensação refrescante. As lágrimas escorreram quando pensava no que fez.
Ao retomar a postura, ver um mercadinho em sua frente, quando tem um breve déjà vu. Conhecia aquele local, o mercado, a rua escura e deserta, a garoa, tudo igual. Não era déjà vu. Era o cenário do seu pesadelo. Só faltava uma coisa, a pessoa de capa preta com capuz. Virando a cabeça lentamente para o fim da rua iluminada apenas pela lua cheia, lá estava a ilustre figura, intacta, olhando fixo para Max como um predador, sobre as sombras das árvores do canteiro central. O garoto desejou que os seguranças o achasse nesse momento. Suas pernas paralisaram de medo, um gelo subiu pela espinha, os pelos se arrepiaram. Agora tinha certeza que era a mesma pessoa que vinha o observando no orfanato.
A misteriosa pessoa começou a se mover em direção a ele, primeiramente andando rápido e acelerando os passos, até estar totalmente correndo. Do manto negro retira uma foice curvada, que emitiu o brilho metálico pela luz da lua.
Max petrificado vislumbrando a coisa, queria que fosse apenas mais um pesadelo. Com toda sua força de vontade em viver, começou a correr. As pernas pesada e dolorida mediam esforços para manter o ritmo. Depois de cortar ruas correndo avista a estação de metrô deserta. Pois, já havia passado da meia-noite. Ao alcança entrada da estação, desse as escadas, pedido por socorro. Se deparou com um, guardinha sentada em uma cadeira encostada a parede, que despertou do cochilo com um pulo, quando ouviu os gritos do garoto.
O segurança foi até ele, com a expressão de espanto, a mão em seu revólver preso na cintura. Interrogou Max:
- O que está acontecendo garoto?
- Tem uma pessoa me perseguido. - quando disse isso, passadas do encapuzado entoaram auto quando descia a escada.
O guarda tirou a arma do coldre, mantendo em posição defensiva. Tremia e suava frio, metrôs passavam em alta velocidade ao lado para aterroriza, mas a situação do subterrâneo. Max temeu pelo segurança.
- Não vai para entrada. Cuidado.
O homem não deu ouvidos, sua arma o encorajava. Caminhando lentamente até a escada, as luzes da estação subterrânea começaram a pisca, tornado a situação mais sombria.
- Estou armado.
Apareça. Estou armado, ser não vou atirar, vou atirar - disse o guarda, trêmulo.
Começou a subir lentamente os cinco primeiros degraus. Na curva onde emitia sobra da parede extensa, em um piscar de luzes, uma foice atravessa o peito do segurança transpassando a ponta na costa, porém não rasgou o uniforme, nem saiu sangue algum, mas fica nítido o grito de dor do homem, que atirou duas vezes contra o encapuzado, que não sofreu ferimento nenhum.
O assassino segurava o guarda pelo pescoço ao ar, sem esforço. Com brutalidade retira sua foice do corpo do homem, que emite um gemido de dor aguda. Junto com a foice sai uma intensa luz, em forma de esfera, o encapuzado a engole. No mesmo momento o guarda para de ser contorce no ar, a vida se esvair dele, a pele fica pálida e fria, as pupilas ser embranquecer, o corpo fica rígido como pedra. A criatura joga o cadáver, escada a baixo, que rola e para aos pés de Max.
O garoto apavorado com situação vira-se para correr para a outra entrada da estação, quando observa de longe outra pessoa encapuzada idêntica ao que já vinha o perseguido. Retornou o foco novamente para o assassino. Já tinha descido a escada, estava ao seu lado aplicando um golpe com a foice. Max no susto perdeu o equilíbrio caído sentado aos pés do encapuzado, por sorte desviou do ataque. Agora conseguia ver a face com detalhes, não era uma pessoa e sim uma criatura, tinha mais de dois metros e meio de altura, por baixo do capuz, uma pele grossa escamosa azul-escuro escura, olhos vermelhos e dentes afiados, ao abrir a boca uma língua preta, fina e comprida, parecia farejar o gosto do menino, não possuía nariz. Usava um manto velho e negro com capuz que arrastava pelo chão cobrindo os pés. De dentro da veste fluía uma fumaça negra que tampava quase todo rosto. Seus braços longos, e as mãos tinham quatro grandes dedos, com garras afiadas, semelhante a ave de rapina.
A Criatura arma outro ataque, para finalizar Max caído. Ao aplicar o golpe, foi bloqueado por uma extensa lâmina dupla de metal. Era uma espada. Uma pessoa, usado uma linda armadura detalhada em prata, reforçada com diamantes e outras pedras preciosas, os olhos claros se destacam no elmo, nas costas um arco e flecha. Salvou o garoto há tempo.
O Guerreiro era tão rápido com o corpo que quase não se via os movimentos imperceptíveis aos olhos, o contra-ataque foi com uma destreza angelical. Atravessou a espada na criatura que desmorona no chão ao lado do jovem apavorado. Como faíscas de fogueiras o monstro se dissolveu em cinzas desaparecendo completamente. O herói segura Max pela mão o levantando.
A outra criatura vem correndo em direção para atacar. O guerreiro vai de encontro, desviando da foice com destreza e agilidade, e eliminado rapidamente com um ataque único decepando a cabeça do ser, que desaparece em cinzas pelo ar. Enquanto parava um metro vazio na estação.
- Vamos, está vindo mais ceifadores - disse o salvador.
O garoto não conseguiu responder, estava com muito medo para questionar.
Caminharam até a lateral do metrô, no último vagão onde tinha uma escada. Max o seguia pasmo.
- Suba - a voz escassa, indicava para a escada na lateral do vagão do metrô.
- Dentro é bem mais seguro. - Max, com medo de ir encimar do metrô.
- Você que morrer? - Perguntou o herói duramente. O elmo abafava sua voz. O garoto subiu, e em seguida o herói.
- Fica abaixado - sussurrou, a Max. Ele obedeceu não tinha muitas opções.
O metrô deu sinal de partida, começado a move-se lentamente.
Da entrada da estação e da escuridão do túnel surgiu centenas de ceifadores, que começaram a correr rapidamente pelo chão e pelo teto do túnel. As criaturas saltavam alto.
O guerreiro pegou seu arco e começou atirar flechas nos ceifadores que se aproximavam. Eram muitos para poucas flechas. Sua mira perfeita nunca errava mesmo quando o metrô balançava em alguma parte sinuosa. Três ceifadores pularam no vagão, o guerreiro luta contra dois, os golpeando com seu arco. Enquanto um, segura a perna de Max que estava deitado, ele atinge um chute na cara da Criatura que cai para lateral do vagão, levando seu corpo de junto. O garoto ficou pendurado na lateral do vagão. O guerreiro derruba os dois adversários no trilho. Puxa Max para cima do metrô.
- Olhar! Ainda estão vindo, são muitos - disse Max, aterrorizado.
- Já estamos chegando - o metrô saiu do túnel e começou a percorrer uma extensa ponte. - Os ceifadores não podem nos seguir - o Guerreiro estendeu a mão direita na direção dos inimigos, e gritou - EXPURGON - na mão surgiu uma luz azulada incandescente, que ofuscou o garoto estupefato. O poder foi disparou em direção dos ceifadores, que surgia do túnel, causando uma explosão e interceptando todos os inimigos.
O metrô estava na metade da ponte. Max pensou que não podia piorar.
- Quando conta até três, você pula - disse o Guerreiro com convicção.
Max olhou a altura da queda, direto para água poluída do rio.
- Sem chance. Vamos morrer.
- Confia em mim. E fácil focaliza um lugar abaixo.
Quando Max curvou-se para olhar, o guerreiro o empurrou para o rio e o seguiu com um salto estiloso. Antes que tocasse a água suja os dois desaparecem em um portal para Maanaim.
Suas costas pousaram, sobre uma grama alta e macia. A claridade do sol alpino ofuscou por alguns instantes. O ar tão puro que chega se doce, misturando-se com o perfume das flores silvestres. O som de queda d'água, revelou as cachoeiras ali próximo onde nascia um arco-íris de dez cores. Corria um leito de rio que refletia a distância, azul-claro transparente, peixe de diversas espécies e cores distintas nadam em cardumes contra a correnteza, juntos transmitia um brilho colorido sobre a água. No céu azulado as nuvens dançavam com o vento sul.
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