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Capítulo 6


- Então dragãozinho, largado para trás pela segunda vez. Agora, deve convencer-se de que falei a verdade no seu primeiro dia aqui.

Nimay levantou sacudindo a poeira e a fuligem de seu corpo e farrapos. Olhou com desdém para Victor, que era quem tinha falado aquelas palavras.

- Quantos anos tem vivido essa vida miserável mesmo? Vinte anos? Menos? Mas, o sentimento de rejeição deve multiplicar isso em muitos, hahaha. Eu conheço meu irmão há 100 anos. Sei bem o seu caráter. Sinto seu amor e preocupação. Ele vai voltar. Já você...

Victor fechou os olhos deixando algumas lágrimas caírem. Seus braços ao lado do corpo. Os punhos fechados vibrando de raiva e mágoa.

Jake chegou perto do ômega pisando duro e desferiu um soco no rosto que fez o sangue brotar dos lábios do menor.

- Você, seu mestiço lixo, é que não sabe de nada. – Abraçou o seu comandante com carinho e foi afastando-se de Nimay.

O pequeno dragão prateado sabia que seu irmão estava com um ômega e que o tinha marcado. Sentia o cheiro do cio, da marca. Os dois comandantes mesmo sendo alfas não tinham tanta percepção, principalmente que o cheiro de Hykaru sobressaía ao do ômega o protegendo. Era assim que a marca agia. Avisava, com um marcador aromático, que aquele ômega já tinha um alfa. Isso, na maioria das vezes, inibia outros alfas de atacarem o mais fraco em seu cio ou fora dele.

Também ouviu a promessa em sua mente – "assim que colocar meus pequenos fora de perigo eu voltarei por você, irmãozinho" – sentiu uma sensação esquisita na boca do estômago e seu coração deu uma acelerada. Percebendo que a pequena tropa já andava em direção ao acampamento, foi aos tropeços alcançando os últimos pelo caminho.

A noite veio e Nimay já estava de volta no alojamento dos servos. As sensações daquela manhã só ficaram piores. Agora além da palpitação sentia-se quente e suava. Suas mãos estavam tremendo e um leve frêmito, quase um arrepio percorria seu corpo. Não demorou para sentir algo viscoso escorrer pelas pernas e seu membro pedir pelo toque de alguém.

Algumas risadinhas começaram pela tenda o assustando. – "Victor, estou com medo. Vem me tirar daqui, por favor"! – Sem outra saída, o ômega chamou pelo alfa. Sentia a hostilidade no ar.

Victor saiu correndo no meio de uma reunião do conselho. Quando chegou na tenda em que estava o pequeno ômega estava uma confusão, gritos e palavrões. E um cheiro... ah! ... um cheiro inebriante e devastador. Abriu passagem, viu o pequeno dragão lutando praticamente nu. Mas, uns três homens já o tinham dominado e se não fosse a presença do comandante naquela hora, seria tarde demais.

O Alfa pegou o pequeno no colo e o tirou dali. O mestiço de dragão se agarrava e chorava no colo do maior. Que lambia ternamente suas lágrimas. Sentir-se seguro fez o pequeno liberar mais odor. Chegando nas instalações dele e de Jake, Victor colocou Nimay na cama e este virou o pescoço num sinal instintivo de submissão.

O maior debruçou-se e lambeu o local exposto. Distribuiu beijos no rosto, no peito, na barriga. Começou a lamber o membro do menino que estava duro de excitação. O pequeno colocou o punho na boca impedindo um gemido ou um grito de prazer. Vendo isso o alfa parou e aproximou o rosto do outro tirando a mão de sua boca.

- Deixa eu escutar você! – O ômega balançava a cabeça com vergonha. O segundo no comando pegou seu queixo e o beijou com doçura e intimidade.

Cada toque, cada beijo, até a respiração do outro em sua pele despertava em Nimay sensações tão poderosas que ele poderia chegar ao orgasmo sem Victor tocar em nada da cintura para baixo. Com Taki ele sentia prazer, doçura e amor. O que ele sentia agora era um total descontrole, beirando a insanidade. Era avassalador.

Percebeu que o alfa que estava sobre si levantava sua perna deixando sua entrada na posição para ser penetrada. Ao mesmo tempo pequenas presas desciam de sua boca. O pequeno arregalou os olhos que agora estavam de um cinza quase prateado. No instante seguinte sentiu o maior ser retirado de cima dele abruptamente. Encolheu-se gemendo.

- Sua cobra idiota, quer matar o menino. – Jake virou-se para o pequeno ômega deitado, lambendo os lábios com desejo. As pupilas dilatadas e exalando um cheiro de dominância absoluta que fez o alfa menor choramingar ante tal opressão. Mesmo assim, com toda a força de vontade que conseguiu reunir Victor levantou e empurrou Jake para longe.

- ELE É MEU!! – Sua respiração era ofegante. Eles iam lutar pela primazia. É assim que acontece na natureza. Nimay chorava de medo e de desejo enquanto os dois alfas começaram a se atacar. Numa manobra, tendo o corpo mais pesado e mais forte, o maior derrubou o menor pisando em sua perna. – VOCÊ VAI QUEBRAR MINHA PERNA, JAKE! – Olhou para o ômega encolhido na cama e mandou uma mensagem mental - "CORRE! FOGE! AGORA!".

Com toda a força de seu ser Nimay saiu correndo nu e tropeçando. Antes de sair da tenda ouviu o som de ossos quebrando e Victor gritando de dor. Bloqueou sua mente para que Victor não soubesse para onde estava indo. Não teria que contar para Jake o que não sabia.

Com o canto do olho viu quando o pequeno saiu correndo da tenda enquanto quebrava a perna de seu comandante e amante. – Para onde ele está indo Victor?

- Eu não sei. Ele bloqueou a mente. – O outro alfa falava ofegante segurando a perna que sangrava e mostrava parte dos ossos para fora.

Com uma risada de deboche o alfa líder do acampamento passou as mãos pelos cabelos – Com um rastro desse... – e fungou o ar – é impossível não o encontrar mais rápido do que vocês pensam. – Num impulso saiu correndo no encalço do pequeno dragão mestiço. Deixando seu companheiro chorando na tenda do comando.

Nimay estava assustado. Sabia que iriam lutar por ele. Há poucas horas levara um soco na cara justamente por magoar o companheiro dele. Como pôde o ferir daquele jeito. Sentiu o cheiro do alfa cada vez mais perto. Não sabia para onde correr, então tomou a direção do único lugar que veio em sua mente. O lugar que lhe dava paz. Encostou no tronco da árvore. – "Taki, me ajuda, me protege". - As folhas mexeram-se revelando olhos claros e brilhantes e um sorriso que repuxava a cicatriz que tinha no rosto.

- Te achei!.

**

Pousando em um lugar que parecia seguro, Hykaru destransformou-se e abraçou seus companheiros. Enola e Damra estavam bem e a salvo. Com um suspiro caiu no chão cobrindo o rosto com as mãos num choro compulsivo. Tudo era tão difícil. Sempre teve apoio de seu clã. E de uma hora para outra tinha perdido seu irmão Taki, seu lar, e agora seu irmãozinho mais novo. Não podia recorrer aos conselhos dos mais velhos. Estava desesperançado. Sentia que seu coração despedaçava a cada soluço.

- Hykaru. – Chamou Damra acarinhando o rosto do dragão e tentando secar as lágrimas. – Seu irmãozinho é forte. Vi a determinação em seus olhos. Ele vai esperar por você com coragem. Agora, temos que traçar algum plano para busca-lo. Acalme-se. Por favor, meu amor. Estamos aqui com você. Eu e Enola. Nunca mais você estará sozinho. Você marcou minha irmã, salvou-a daquela prisão, salvou a mim. – O rapaz encostou a testa na testa do maior. – Sou um beta, não tenho marcas visíveis. Minha marca está na alma. – Beijou os olhos de seu companheiro, passando as mãos pelos seus cabelos prateados. Fazendo-o deitar a cabeça no seu ombro. Fez um gesto para a irmã se aproximar. Enola abraçou os dois de um jeito que o jovem dragão ficou no meio. Sendo confortado pelos seus pequenos.

- Temos familiares na vila próxima daqui. – Enola falava afagando seu alfa e lambendo a marca que fizera. – Que não se importariam de nos receber por um dia ou dois. Aquele homem que levava mantimentos em casa é irmão da nossa mãe. Podemos tentar – Levantou os olhos para o irmão em pedido de apoio.

- Sim, vamos para lá. Assim, descansamos e pensamos em como resolver isso tudo. – Damra levantou o rosto do alfa e o beijou com ternura nos lábios.

Levantaram, pegaram as trouxas que conseguiram trazer antes da destruição da casa. E colocaram-se a caminho de um local seguro. Ali, Hykaru faria um medicamento para inibir o resto do cio de Enola que assim ficaria mais confortável. E poderia acalmar seu coração.

- Vamos!

**

A mesa do "chá" era magnífica. Takai estava embasbacado. Tinha chá, claro. Mas, tinha vinho, licores, bolos, pães, queijo e geleia. Uma mesa bem farta. Para sua infelicidade Lorde Lohan havia sentado ao seu lado e vira e mexe passava a mão em sua perna o deixando nervoso.

Ele logo percebeu que Agartha era uma cidade de seres místicos e seus descendentes, mestiços e puros. Poucos humanos, como ele, viviam ali. Era um refúgio diante das mudanças de crenças e organização política dos humanos de fora. O monge foi entendendo como o lugar funcionava.

O conselho tinha cinco cadeiras, representando as cinco raças mais expressivas do mundo sobrenatural ou de deuses antigos. Bruxos, Sidhe ou fadas, Lobisomens, Vampiros e Dragões. Quando o conselho se reunia por completo ainda eram acrescentadas duas cadeiras: uma para os seres humanos e outra para os deuses menores. Os deuses menores possuíam seu próprio conselho e mandavam um representante que falava por todos eles por um período de 50 anos. Nem todas as raças viviam por milênios.

O próprio Takai tinha dificuldade de se encaixar em alguma categoria. Mas, como membro do clã de Ryusei era encarado como dragão pelos presentes.

- Há muito tempo que você não voltava para casa, meu sobrinho. – Começou a conversa, Lady Mahina. – Desde aquele infeliz dia em que atingiu a maioridade.

- Eu, sinceramente, não quero falar sobre isso aqui e agora minha tia. – Ryusei balançava a cabeça com pesar. Takai lia vergonha e alguma outra coisa. Seria culpa? – Devia ter percebido a tempo e, também, tive chances de reparar o meu erro e não o fiz.

- Você não tem do que se envergonhar, Ryusei. – Lorde Kieran disse virando para Lohan. – Não é o único que teve esse problema. E pelo que ouvimos falar os Diggers aliaram-se aos caçadores. Então... o conselho está quite, por assim dizer. – Enquanto servia-se de mais vinho olhava as reações de seu companheiro de cadeira.

Lohan trincou os dentes e bateu com os punhos na mesa. – Eu devia ter matado aquele infeliz. Só o expulsar da cidade foi pouco. Aquele filho ingrato. Está formando um exército só para vir em cima de mim. – Logo depois dessa explosão o líder dos licantropos suavizou. – Sinto certo orgulho dele. Mesmo com tudo contra ele cresceu. Amadureceu. E virou um líder, por assim dizer. Torcia secretamente para que algum parceiro ou parceira colocasse juízo naquela cabeça dura. A responsabilidade de suprir uma alcateia tem um efeito benéfico na maioria dos casos.

Kieran olhou para Takai. – O monge está confuso. Não sabe o que são os Diggers, nem sobre o que Ryusei se envergonha. Hahahaha. Bem, Mitchel, venha aqui meu rapaz. – Um serviçal apareceu ao seu lado. – Traga cerveja e coloque umas carnes e outras delícias na mesa. A conversa vai ser longa e alimente aquele bichinho na jaula também. Ela entrará na pauta. Mande mensagem para os outros dois conselheiros. Hoje o jantar vai ser longo.

Takai olhou para o canto oposto da sala só reparando naquele momento uma jaula com uma menina, supostamente humana, cochilando encolhida e encostada nas grades.

- Só esse dragão curandeiro para trazer tanto agito para essa cidade. – Lorde Lohan enchia seu caneco de cerveja. – Ah! Já sinto o cheiro dos velhos tempos. Fora o seu doce aroma, senhor monge, se me permite essa observação.

O monge olhava aflito para seu amigo e Deus. Estava totalmente sem graça. Ainda mais que a mão do Lorde Lohan que estava em sua perna subiu para partes nada pudicas.

- Lady Luna também vai gostar desse agito. – Kieran riu enquanto brindava com seu colega. – Aos velhos tempos e aos novos tempos.

E o barulho das canecas chocando-se deixou Ryusei mais apreensivo. Pediu que um mensageiro avisasse Hana e Kai que iriam demorar-se mais que o previsto. Suspirou e resignou-se. Esses velhos... balançava a cabeça e sorria de leve com alguma lembrança da juventude.

Ryusei virou para o monge e o beijou de supetão. – Se vamos ficar pela noite é preciso deixar claro algumas fronteiras meu amigo, Lorde Lohan. – O velho lobisomem riu mais alto virando a caneca em suas mãos.

**

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Beijokas!! e até a próxima att. 



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