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Capítulo 3


Nimay estava apreensivo com o que seria feito dele dali por diante por aqueles homens. Será que iriam disseca-lo como fizeram com Taki? O mais claro, Victor, riu baixinho.

- Não costumamos tratar mal uma pessoa que é como nós.

- Como assim? – Nimay estava confuso com essa comparação. Onde ele era igual àqueles brutos? – Como sou igual a vocês?

- Um mestiço que foi jogado fora. Um filho com sangue misturado de "Deuses" – ele disse com um certo asco. – e uma humana. Alguém que não se encaixa nem em uma raça nem na outra. Não foi por isso que te jogaram lá de cima?

- Claro que não!! O que aconteceu foi que fomos atacados com flechas e meu irmão foi atingido e eu estava sendo carregado por ele. Aí...

- Ele aproveitou que você é um mestiço sem poderes e te deixou pra trás.

- Não!! Eu pedi para vir procurar o Taki. Eu precisava enterrar meu irmão.

- Irmão?! Pareciam mais amantes pelas imagens que você jogou, ou melhor gritou, na minha cabeça ontem.

Nimay ficou quieto e de cabeça baixa. Jake olhou para os dois que estavam discutindo a alguns passos atrás e ergueu uma sobrancelha. Não estava gostando nada daquele papo. Sabe quando admitiria estar sentindo ciúmes? Nunca.

- Desculpe. Eu desconhecia que alguém além de Taki poderia ter a capacidade de ouvir ou ver meus pensamentos. Minha família não consegue. Eu consigo escutar eles quando estão em suas formas de dragão. Mas, Taki e eu ... era diferente... eu...

- Bem... mas sua família tratava você como um deles?

- Sim. Por que?

- Mas, sua mãe não era humana? Ela convivia com os dragões?

- O momy era muito amado por meu pai Ryusei. Ele não o deixaria por nada. Acho que quando o momy morrer o papa também morre... de tristeza. "Como eu desejo agora, me juntar à Taki na Ilha dos Abençoados". – essa última frase ficou só em sua mente.

- Que? Sua mãe era um homem??!! – Victor via a imagem de Akise que vinha das memórias de Nimay.

- Ele era um ômega. E, pelo que eu saiba, ômegas tanto homens quanto mulheres podem ter filhos com os alfas. Não vejo nada demais nisso. Achei que essa informação era geral.

- Meu jovem. Para a população em geral. Os seres humanos normais, quero frisar. Essas coisas são contos de fadas. Ninguém acredita que existam ômegas e que só eles possam ter filhos com os Deuses. Na verdade, os Deuses antigos estão sendo substituídos por novos Deuses. Seres divinos que só apresentam forma humana. Os deuses animais são considerados contos da carochinha. Lendas.

- Mas, vocês nos viram! Atiraram em nós!

- Caso não tenha percebido esse vale é isolado. Está cercado por montanhas e tem uma só vila que vive relativamente apartada do resto do mundo. Quando entramos aqui com nosso clã foi como passar por uma barreira e nos transportar para uma outra dimensão.

- Não foi por acaso que aqueles embusteiros conseguiram se fazer passar por um clã de caçadores e viveram até agora da bondade dos moradores do vilarejo. – disse Jake com sarcasmo na voz. – Essas pessoas são ingênuas e caíram na lábia do chefe desses vagabundos. Chega de conversa e vamos logo para o acampamento. Temos que seguir viagem para o norte.

- Mas... eu não entendo... por que vão continuar atrás da minha família? Eles não fizeram nada de mal! – Nimay puxou a barra da blusa de Jake e levou um tapa na cara. Com lágrimas nos olhos confusos ele levou a mão ao rosto.

- Eu só vou descansar quando essa raça de "Deuses" primitivos for toda exterminada. Você só acha que eles são bonzinhos por causa desse isolamento imposto por eles. Nunca achou estranho? Esse afastamento. Falta de visitas de outro clã ou mesmo viagem de vocês para encontros do clã ou coisa parecida? Bah... você parece ser muito idiota. Nem deve saber que essas coisas existem. Esquece.

Jake apressou o passo puxando o pequeno pelo braço com brutalidade. Victor olhava para o companheiro com desaprovação enquanto via o mestiço de cabelos prateados enxugando as lágrimas. Teria que falar com Jake sobre a estranha ligação entre as mentes dele e do menor. E as imagens que ele viu.

**

"Há quanto tempo eu estou nessa casa? Eu nem consigo me lembrar porque eu vim aqui. Essas pessoas são meus familiares? Minha mente está embaralhada. Eu não consigo pensar direito". – Hykaru estava sentado na beira de uma cama com a mão na cabeça. Sentia-se tonto. Como se tivesse dormido muito. O seu corpo estava pesado.

A porta do quarto abre dando passagem a duas lindas jovens os traços são iguais, parecem gêmeas, mas uma é bem clara com cabelos castanhos claros e olhos castanhos amarelados. A outra é morena com cabelos escuros e olhos castanhos avermelhados. Lembra aqueles símbolos complementares. Seus movimentos são coordenados, mas ao mesmo tempo são naturais.

- Hy-chan, finalmente acordou. – disse a morena. Ao ouvir seu nome sendo dito desse jeito informal, Hykaru viu em sua mente outro rosto. Alguém com feições suaves, e uma faixa cobrindo um olho e o outro lilás, sorrindo para ele. – Trouxemos seu almoço.

Agora ele reparou que tinha uma mesinha no quarto. O prato com a comida foi deixada ali. A outra jovem trazia uma jarra e um copo. A loira emanava algo diferente. Um cheiro doce e envolvente. Seu corpo parecia mais delicado e magro. Um pouco diferente da irmã.

- Obrigado, mas estou sem fome. – Algo dentro dele dizia para não comer nada do que elas trouxessem. Nem beber a água daquela jarra. Sua mente mandava sinais sutis em forma de fleches, rostos de pessoas das quais não lembrava direito. Uma cena desenrolou em suas memórias de um menino de cabelos vermelhos saltitando a sua volta e uma tristeza e saudade instalou-se no seu coração. Algo dentro de si dizia que nunca mais veria aquele sorriso.

- Ora Hykaru-san, precisa alimentar-se. Para curar de vez seu ferimento. – A loira aproximou e tocou em sua coxa. O roupão que usava abriu revelando uma cicatriz. A cena dele tirando a flecha da perna. Um nome cruzou sua mente como um raio "Nimay". Ele ficou um pouco tenso. Mas, seu corpo estava acostumado com esses toques. Tanto que uma parte dele ficou bem animadinha. Seu rosto ficou quente e vermelho.

- Damra, deixe um pouco pra mim. – A irmã mais morena dizia aproximando-se da cama, enquanto a clara, Damra, já sentava no colo de Hykaru e o beijava nos lábios.

- Enola, você sabe que eu divido tudo entre nós. – a jovem vai chegando devagar e entra no beijo. E são então, três lábios, três línguas se tocando, e o perfume adocicado da pele de Enola fica um pouco mais pungente. O jovem dragão sente uma ereção que não é dele. Damra é um homem, mas parece que Hykaru já sabia disso, pois sua mão já está sobre a ereção do rapaz em seu colo o estimulando. E Enola sua irmã gêmea, é uma ômega?!

Apesar de uma leve sensação de perigo, jovem dragão alfa de cabelos prateados entrega-se ao prazer das carícias dos irmãos. Mas, alguém chama as duas e deixam o rapaz ofegante na cama. Com uma ereção dolorosa mal resolvida.

- Depois continuamos, Hykaru sama. – Piscou Damra enquanto Enola sorria com timidez. Saíram e o deixaram só. Com a refeição na mesa. De tudo que passava confusamente em sua mente uma coisa gritava para ele não comer. Então jogou tudo no pântano que existia do lado de fora de sua janela. Colocou fora até a água da jarra. Preferiu beber a água que estava na bacia e serviria para lavar o rosto e as mãos.

Seu corpo estava fraco. Tinha que andar escorando nas paredes e nos móveis. Mesmo assim resolveu sair do quarto e bisbilhotar. Tinha que ter uma ideia de quem eram aquelas pessoas. O que ele estava fazendo ali. Esgueirou-se pelo corredor e parou quando ouviu vozes.

- Já faz três dias que o jovem mestre dragão está de cama. Vocês duas estão aprontando alguma coisa nas minhas costas. – Era uma voz de homem, de um homem velho.

- Minhas filhas não estão fazendo nada. – dizia outra voz agora de mulher, mais velha, mas não tão velha quanto o homem. – Elas são mestiças, têm visões. Se elas acham que ele deve ficar mais tempo então eu apoio elas.

- Maldita hora que deixei aquele bruxo entrar nessa casa e seduzir você. Eu devia tê-lo matado antes de engravidar minha filha e agora tenho essas aberrações em casa.

Enola chorava, sabia que "aberrações" referia-se a ela por ser uma ômega. Damra olhava com ódio para o avô.

- O dragão sama é um alfa. Falta pouco para Enola entrar no cio. Quando ele a marcar e formar um vínculo ele cuidará dela. Você ouviu as histórias dele no dia em que chegou. O seu clã é amoroso com os que nascem como Enola. Ela vai ser bem cuidada e querida por eles. Eu não posso deixar essa oportunidade passar. Nem que para isso tenha que o dopar e forçar essa situação.

- Ouvindo seu discurso altruísta quase me convenci, - disse o velho. A ômega é sua irmã, mas parece que é você que está no cio, não é Damra.

Enola segurou o irmão que já ia partir a cara daquele velho. Ele sempre tratou Enola com desprezo e sem carinho nenhum. Damra não via a hora de livrar sua irmãzinha daquela casa e daquele feitiço. Seu pai antes de morrer amaldiçoou todos naquela casa e eles não podem sair a não ser por amor. Hahahahahaha. Era irônico. Mesmo eles estando ainda no ventre de sua mãe, também tinham sido amaldiçoados.

Hykaru ouvia tudo com atenção e quando o silêncio se instalou no cômodo ele voltou devagar, apoiando-se nas paredes e alcançando seu quarto. Sabia agora porque estava fraco e confuso. Estava, realmente, sendo drogado. Deitou na cama limpando o suor do rosto no lençol. "O que eu vou fazer?".

**

Agartha, era o nome da cidade aos pés das Montanhas Místicas. Já passara três dias desde que montaram um pequeno acampamento perto da cidade. Takai convenceu a todos que seria melhor morar na cidade. Podiam instalar-se como boticários. Afinal, naqueles tempos, era raro alguém com o conhecimento de ervas medicinais que aquela família tinha. Seria bom e lucrativo enquanto eles esperavam os dois meninos voltarem.

O monge e Kai juntaram as joias que trouxeram. Graças a Kai que pegou o bauzinho de Hana. E compraram uma pequena casa. E começaram a fazer planos.

- Acredito que na parte de baixo da casa podemos montar a loja e uma cozinha para preparar os remédios e emplastros. E na parte de cima ficam nossos quartos. E a parte privada da família. Onde podemos deixar Akise deitado em segurança e longe de olhos curiosos.

- Concordo com Takai. Podemos nos misturar com os humanos daqui e obter mais informações sobre a cidade de Mu. E, claro, esperar por nossos filhos. – dizia Hana entrelaçando seus dedos nos dedos do monge.

Ryusei mostrava um rosto devastado. Os ombros caídos. Tinha um cansaço que nunca sentiu. Um peso no coração. Só não tinha entrado em hibernação junto com seu ômega por causa de Kai. Seu filho mais velho com Akise e o terceiro contando a família inteira. E tinha um a caminho, segundo disse Takai. Ele só suspirou e afirmou com a cabeça concordando com o plano.

- Eu vou poder fazer amigos humanos? – pulava Kai pela tenda

Hana levantou e acariciou os cabelos do pequeno. – Calma meu pequeno, sem precipitações. Vamos começar a arrumar a mudança mais uma vez. Temos que deixar tudo lindo para quando seu momy acordar. – Kai tinha 102 anos, aparência de um humano de 15 anos, mas seu coração era de uma criança. Ele era mais infantil e ingênuo. Como se sua mente tivesse apenas 8 anos de idade. Bem... Hana não sabia o que esperar de mestiços. Nunca tinha convivido com eles antes. Tentava não dar muita importância para isso. Afinal, ele teria muitos anos para amadurecer. Os dois começaram a dobrar e colocar tudo em caixas que Kai e Takai trouxeram da cidade.

O monge levantou-se, chegando perto de chefe do clã abaixou e tocou sua testa na testa do outro. – Ryusei, não se martirize. Estamos juntos, sabemos que os meninos estão bem. Akise só está em suspenso e vai acordar em breve, prometo isso a você. – Num impulso juntou seus lábios aos do Kamisama, dando um selinho carinhoso. Afastando o rosto do dele deixou que o dragão encostasse a cabeça em seu ombro e acariciava seus cabelos prateados. Queria passar toda confiança e certeza de que tudo ficaria bem. Olhou em volta vendo o ômega adormecido em sua cama improvisada, Hana e Kai atarantados encaixotando as coisas. Apoiou o rosto no topo da cabeça do deus dragão e o puxou para perto num abraço amoroso. "Tudo vai ficar bem". Ele murmurava. Só não sabia se era para ele mesmo ou para o ser que considerava seu Deus. 

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