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Capítulo 2



Kai ainda não entendia muita coisa. Mas, compreendeu que seu irmão Taki fora assassinado por caçadores de dragões. Antes de morrer seu irmão do meio mandara uma mensagem com a mente para Nimay, para eles irem embora por causa do perigo, daqueles homens. Taki e Nimay conseguiam se comunicar mesmo não estando na forma animal. Afinal, o mais novo não conseguia se transformar. E por isso eles fugiram. E foram emboscados no caminho. Pois os caçadores tinham se colocado estrategicamente por onde seria sua rota de fuga. Por isso Hykaru foi ferido soltando o irmão e desceu para procurar. E agora, achando ou não o menor, seu irmão mais velho teria que viajar na forma humana, demorando quase um mês para alcança-los.

O pequeno mestiço tentava ordenar os fatos e acontecimentos e depois seus sentimentos em relação a tudo isso.

- Papa, eu entendi. O Taki ... não vai mais voltar, né? Ele virou árvore, como o vovô?

- Sim, filho. E os outros estão a caminho. Mas, como não podem vir voando, demorarão muito para chegar. Enquanto isso ficaremos por aqui. Esperando.

- O momy não acordou! Eu chamei e sacudi, mas ele não se mexeu.

Ryusei arregalou os olhos e deu um salto em direção ao seu ômega. E, realmente, ele parecia dormindo e por mais que o sacudisse ele não abriu os olhos. O kami olhou aflito para Hana.

- Ele está hibernando. – falou Takai. Desde que eles dividem a energia do coração de Hana, conseguem sentir e ouvir os pensamentos entre os três. – A dor de Akise foi tanta que ele perderia o bebê se não adormecesse. Parece que o bebê está adormecido, também.

- Bebê? – A cara de Ryusei iluminou. Virando-se para seu pequeno acariciou e beijou sua face. – Descanse, meu amor. Eu sei que assim que Nimay retornar você vai acordar. Reconstruiremos nossa família.

Foi até Hana. Abraçou sua ex companheira, mãe dos filhos mais velhos. E chorou. Takai levou Kai para explorar os arredores deixando os dois nesse momento de dor e intimidade.

- Por que tinha que ser Taki? Era minha vez de levar os remédios para a antiga caverna. Mas, ele ofereceu-se para ir no meu lugar, já que estava contando histórias para os pequenos. Eu nunca vou me perdoar, Hana. Nem espero que você me perdoe.

Os soluços sacudiam o deus dragão. Mesmo tendo mudado com o clã para a caverna de Hana, toda lua nova eles levavam remédios e deixavam no antigo lar onde alguém da casa de chá buscava no dia seguinte e distribuía para quem precisasse.

Quando perceberam que aqueles caçadores não apresentavam perigo para eles onde estavam, estabeleceram essa rotina. Mas, um novo clã de caçadores chegou nas proximidades e eles não contavam com aquela violência e rapidez nas ações.

- Eu não te culpo, Ryusei. Foi uma fatalidade. Poderia ter sido qualquer um de nós.

O Kamisama negava sacudindo a cabeça. Ele sabia que os outros seriam ele, Hana ou Hykaru que eram mais velhos e mais experientes. Ele morreria carregando aquele peso no coração. O perdão de Hana só aliviava um pouco o fardo que sentia.

**

Nimay acordou naquela tenda. O cheiro de putrefação alertava que ele tinha pouco tempo. Percebeu que tinha sido deixado sozinho com o corpo de Taki, ainda em cima da mesa, apodrecendo com o passar dos dias. Era muito cedo, o sol demoraria ainda uma hora para nascer, todos estavam dormindo. Tinha que agir rápido. Silenciosamente puxou o corpo do meio irmão com delicadeza. Ao contrário do que esperava, era muito leve.

Correu para uma clareira nas proximidades da floresta que cercava as tendas dos caçadores. Repousou o jovem dragão morto no chão suavemente. Enxugando as lágrimas acariciou os cabelos vermelhos e com um suspiro procurou algo para ajudar a cavar uma cova rasa.

O sol estava quase nascendo quando terminou de preparar um buraco raso e empurrou o corpo e o cobriu com terra. Um estalo atrás de umas árvores próximas o fez olhar ao redor como não viu ninguém continuou com o ritual. Lembrava do que fazer pelas histórias de seu pai e de Hana. Colocou as mãos na terra fofa e transmitiu sua energia vital, mentalizando uma grande árvore e começou a cantar.

Tiamat, Deusa das águas.

Tiamat, Deusa Dragão.

Com o seu sal, lava minhas mágoas.

Com suas águas limpa o meu coração.

Purifica, purifica. Purifica o meu coração.

Purifica, purifica. Limpa e lava o meu coração.

(tanto a letra quanto a música são de minha autoria - voz, percussão e clipe Andassol)

Victor tinha ouvido um barulho vindo da tenda do alquimista e foi verificar. Viu o menino pegando o corpo do dragão morto e levando para a floresta. Sua curiosidade foi maior do que o seu dever como um dos líderes dos caçadores e ficou observando. Queria saber o que aquele pequeno e fraco rapaz iria fazer. Viu ele cavando uma cova tão rasa que riu com deboche. Quando ouviu a canção seus pelos arrepiaram e de repente um estrondo começou a sacudir o chão e uma árvore começou a erguer-se no lugar onde o dragão ruivo tinha sido enterrado. O ar fugiu dos seus pulmões. Deu um passo para trás e caiu sentado olhando as copas frondosas que surgiram onde antes não havia nada.

Nimay abriu os olhos vendo seu trabalho concluído. Sorriu com tristeza. Abraçou o tronco da árvore.

- Agora, você vai viver para sempre, meu amor. – Não tinha mais lágrimas para derramar. Ficou ali. Abraçado na árvore. Sua vontade era fundir-se naquele tronco e ficar ali junto àquele que seria seu companheiro, seria seu alfa assim que seu cio viesse. Todo um futuro que não existiria mais.

Mas, tinha que ir atrás de Hykaru. Voltar para casa. Para o papa, momy e os outros. Levantou, sacudiu a terra e correu para dentro da floresta quando bateu no que parecia uma rocha.

- Onde pensa que vai? Onde está meu "experimento"?

O pequeno ômega ergueu os olhos e reconheceu a cicatriz no rosto. Era o homem de ontem. O que o machucara. Instintivamente levou as mãos ao pescoço para se proteger. O maior o pegou pela camisa e ergueu com facilidade até seus olhos ficarem alinhados. Os olhos cinzas sustentaram o olhar do caçador.

- Não tinha percebido que você tem cheiro de flores silvestres.

O menor arregalou os olhos agora com medo. O brutamontes era um alfa? Só alfas e ômegas percebiam o cheiro um dos outros e o maior emitia um aroma amadeirado de cedro. Um outro cheiro ficava mais perto. O outro cara, que passou mal ontem, emitia um odor de eucalipto, um cheiro fresco e limpo. Dois alfas. Era muito azar.

**

Hykaru tinha que se apressar. O ferimento em sua coxa começava a infeccionar. Precisava encontrar uma casa, colher algumas ervas e um fogão para aquecer água e preparar um emplastro e infusões para a febre que viria, com certeza.

Andando com dificuldade viu uma luz e teve esperanças. Quando se aproximou o suficiente notou que era uma cabana perto de um lago. Local estranho e remoto. Ficou desconfiado, mas não tinha outra alternativa. Ainda demoraria muito para chegar numa vila.

Respirou fundo e bateu na porta. Ouviu um barulho lá dentro e um senhor de idade abriu a porta espiando temeroso quem seria àquela hora.

- Por favor, senhor, eu poderia usar um pouco sua casa para preparar medicamentos para meu ferimento e quem sabe pousar até de manhã? Como pagamento posso deixar preparado alguns remédios para aliviar as dores da idade. – disse o dragão de cabelos brancos com suavidade e simpatia.

O velho sorriu e abriu a porta.

- Entre meu jovem. É raro um descendente dos deuses passar por aqui.

Hykaru torceu o nariz, desconfiado. – Como sabe da minha natureza?

- Tenho bastante idade, não tanta quanto você meu jovem, mas conheci alguns da raça antiga. Consigo reconhece-lo. Mas, entre e cuide desse ferimento. Descanse. Aqui você encontrou gente amiga.

O jovem dragão curandeiro entrou um pouco receoso e surpreendeu-se com a limpeza e certa sofisticação do interior da cabana. Por fora ela estava mal cuidada, parecia que iria ruir a qualquer momento. Por dentro era ampla, limpa e bem arrumada. A sala era conjugada com uma cozinha simples, uma parede separava o ambiente da frente dos quartos que eram amplos e aconchegantes. A família consistia do velho, sua filha e duas netas.

Foi um alívio depois da ansiedade da queda. Ainda estava preocupado com Nimay. Sentiu o tremor do solo e ouviu a canção no vento. Mas, seu irmãozinho não apareceu. Respirou fundo e soltou um suspiro e foi cuidar de sua perna. Amanhã. Amanhã traçaria seus planos. 

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