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Capítulo 14



Naoki foi chamado para um jantar na casa do Boticário. O clima não era dos melhores. Mas, Ryusei sabia que esse passo precisava ser feito. Finalmente, ele estaria cara a cara com seu filhote mais velho. Fruto de um amor jovem e inconsequente.

Batidas na porta alertaram os de dentro que a visita tinha chegado. Todos estavam ansiosos para conhecer o novo membro da família. Na verdade, o primeiro membro da família. Takai foi atender. Sempre sobra para ele.

- Com licença, - disse o General meio formal, meio sem jeito. – Boa noite!

Logo foi cercado por Kai, Akise, Victor. Olhou em volta procurando por Nimay. Baixou a cabeça. Akise aproximou-se.

- Ele entende sua proposta de punição, mas está com medo. Um pouco entristecido.

- Não espero que todas as estratégias usadas por mim sejam entendidas de cara.

- Oh! Não. Ele entendeu. Mas, tem medo da dor. Ele sentirá muita dor, certo? – Victor interrompeu. – Eu também estou com medo. Confio em Nimay e no senhor também, General.

- Eu peço que me chamem só pelo primeiro nome, Naoki. Por favor. – Sorriu sem jeito sendo puxado por Kai e Akise até a mesa da cozinha.

Todos estavam lá, menos Nimay. Elora, estava abatida, mas os remédios ajudavam a diminuir a ação do veneno. Lorde Vougan, pediu a adaga para analisar qual substância foi usada e assim conseguir um antídoto mais eficaz.

O jantar começou tímido. Lá para o meio já era uma confusão de vozes e conversas. Histórias de como Naoki virou o General Naoki. E várias outras aventuras do mestiço de dragão e vampiro.

Ryusei estava feliz. Sua família estava, finalmente, completa. Quando estavam na sobremesa, Naoki pediu para ir falar com seu irmão mais novo.

Primeiro bateu na porta, como não obteve resposta, abriu devagar. O pequeno ômega estava sentado perto da janela olhando para a prefeitura e cantando uma pequena canção de ninar. Estava tão absorto em seus pensamentos que levou um susto quando o mais velho colocou a mão em seu ombro.

- Desculpe se te assustei. – Naoki sentou-se no chão perto do pequeno.

- Não foi nada. Já está na hora do jantar?

- Já acabou. Trouxe um pouco do que tinha lá na cozinha pra você.

- Hmm. Perdi a noção do tempo, desculpe.

- O que você está sentindo?

- A tristeza dele. E como ele está magoado com as minhas palavras. Meu coração está apertado pelo medo dele. E ele sente o meu, também. Ele se machuca tentando fugir dali. Estou tentando acalma-lo. Mas, ele não me ouve como Victor. Ele sabe dos meus sentimentos, mas é por outro canal. Por causa da nossa ligação. – Nimay passa a mão pela marca na nuca. – Eu sei que ele não vai conseguir ficar 30 dias naquele lugar. Quando ele perceber que a ligação se foi e sentir meu cio ele vai enlouquecer. O que eu faço, Naoki?

O mais velho olhou para o menor que o olhava com os olhos transbordando. Mais do que o normal, pareciam um mar revolto de tempestade. Dava para entender todos os sentimentos que o torturavam só de olhar para eles.

- Podemos ajeitar a velha caverna no sopé das montanhas. Dizem as lendas que foi ali o primeiro posto de descanso para os dragões que iriam atravessar a cordilheira em direção a Cidade de Muh, a cidade sagrada de Tiamat. Vou providenciar isso com meus homens. Assim, você e Victor ficam numa distância segura de outros alfas e de Jake.

- Obrigado, meu irmão.

**

No dia seguinte montaram um "ninho" na caverna na base das montanhas. Akise queria decorar com tecidos coloridos. Nimay queria algo prático. Fácil de desmontar depois. Deixaram cestas com frutas e bastante água. Seria uma semana afinal de contas. E no final Akise venceu e fez a decoração.

- Eu sei que não será seu primeiro cio. Mas, ... eu quero que meu filhote ômega o tenha cercado de conforto e beleza. Coisas que não teve em sua primeira vez. Eu queria que toda essa angústia e receio pudesse ser passada para mim.

- Mommy!! Eu vou ficar bem. Eu sei. Eu não vou deixar essas coisas me quebrarem por dentro. E Victor vai estar aqui. Vai me cuidar e mimar. Como tinha que ser desde o começo. Tenho certeza que foi Taki que o colocou no meu caminho. Por ele ler meus pensamentos e eu os dele, como fazíamos.

- Meu bebê!! Como está maduro. Como cresceu. Que homem maravilhoso você se tornou. Tenho muito orgulho de você. Estaremos esperando por vocês em casa. A execução será amanhã de noite. Mas, sugeri a Victor que já ficassem aqui. Assim, vocês se conectam e se harmonizam. – Com um beijo na testa Akise pega "carona" com Kai que estava ajudando, claro.

- Tchau, irmãozinho. Te amo. Vai dar tudo certo. Coloquei pão, queijo e uns docinhos numa das cestas. – Kai piscou para o irmão mais novo e partiu.

- Agora somos só nós dois. – Victor aproximou-se de Nimay devagar. Passou os braços em volta do corpo frágil do ômega que se aconchegou ao alfa. Todo o cansaço emocional dos últimos dias foi liberado e ele adormeceu. Sentindo-se protegido. Cercado com amor.

**

Chegou o momento da execução de Jake. Ele estava agitado. Naoki explicou que seria introduzido um veneno no corpo do híbrido simulando a morte, por uma parada cardíaca. O efeito durava algumas horas. E depois o coração voltaria a bater sem sequelas permanentes.

- Você tem confiança nisso, Naoki. – Lorde Lohan estava receoso do que poderia acontecer com o filho.

- Sim, testei eu mesmo há alguns anos atrás. Quando tive que infiltrar um espião nas fileiras inimigas e simular sua morte para resgatá-lo. Ele ficou quatro horas "morto". E no final é um dos meus tenentes mais competentes. Pode confiar.

- Eu não vou beber nada. – Jake dizia trincando os dentes.

- Você não vai precisar beber. – Naoki mergulho uma farpa de bambu num líquido âmbar e espetou no pescoço de Jake, onde passa a carótida. – Como aqui tem uma artéria bem calibrosa, o veneno irá atingir seu alvo rapidamente.

Jake olhou tristemente para a janela gradeada de sua cela enquanto perdia a consciência lentamente. – Nimay, Victor me perdoem. – Com essas palavras murmuradas ele "morreu".

O médico do clã dos lobos confirmou que o coração tinha parado de bater. Os dois líderes se olharam. Lorde Lohan tirou da capa uma garrafa e abriu. – Se vamos ficar aqui por pelo menos quatro horas, vamos beber meu querido Naoki. Parece que foi ontem que presenciei seu primeiro porre como adulto. – Sorriram um para o outro.

- Aposto que vai cair antes de mim, seu lobo velho.

- Se você cair primeiro, seu corpo lindo será meu por uma noite. – Lorde Lohan piscou travesso.

- Meus deuses, fui criado por um lobo velho e devasso. – Gargalhava dando um gole na garrafa. – Feito!

- Qual vai ser a sua proposta? Se eu perder?

- Você vai saber quando a sua ressaca passar, seu lobo velho e promíscuo.

**

Victor estava do lado de fora da caverna, observando os contornos da cidade ao longe quando ouviu o grito de Nimay. Ele sentia a dor de ter sua marca queimando pela pseudo-morte de seu alfa. Uma dor agonizante espalhava-se por todo eu corpo. Sua entrada comprimiu estimulando a glândula que todo ômega possui ali. No mesmo instante um cheiro forte e adocicado espalhou-se pela caverna.

Victor nunca imaginou ficar excitado daquele jeito. Ouviu quando o grito de dor virou gemidos. Seu corpo esquentou e também liberava seu cheiro de alfa, limpo e fresco como o odor dos eucaliptos. O ômega ao sentir o perfume dominante de seu alfa gemeu mais alto chamando.

- Victor, por favor, vem!! Ah..ah..

O alfa entrou apressado e vendo seu ômega nu e tentando se auto satisfazer rosnou de tesão. O som de seu alfa o fez contrair mais. Olhou para cima. As pupilas dilatadas o suor que brotava de seu corpo febril.

- Vic... – A voz suplicante de Nimay desfez a última barreira do alfa que tirou as próprias roupas quase as destruindo no processo. Enquanto se livrava dos tecidos o pequeno atingia o orgasmo com seus próprios dedos gemendo e chamando por ele.

O maior retirou as mãos do menor e começou a lamber aquele líquido lubrificante adocicado, introduzindo a língua quente e úmida, arrancando gemidos mais altos e arrepios do pequeno. – Vic.. arfava o ômega. O subiu o olhar e viu o outro estimulando o próprio membro enquanto era lambido.

Victor deu algumas mordidas na parte interna de Nimay fazendo o pequeno se contorcer. O ômega puxou o alfa pelos cabelos trazendo seu rosto para perto juntando os lábios num beijo urgente. Afastou um pouco e lambeu a orelha do maior sussurrando – Me fode!

Victor não conseguiu mais se segurar. Tomou seu ômega com paixão, quase com violência, acertando seu ponto interno, levando os dois a graus cada vez mais altos de prazer. Segurando o avançar das presas inoculadoras de veneno. O alfa marcou novamente o menor. Cravando profundamente os dentes na lateral do pescoço, enquanto gritos e gemidos ecoavam pelas paredes da caverna.

Nimay abriu a mente para Victor e vice-versa aumentando as sensações elevando ao quadrado todos os sentimentos. A semana seria intensa.

**

Naoki acariciava os cabelos do lobo que estava caído na mesinha da cela de Jake, dormindo. – Perdeu, lobo velho. Como sempre. – Ouvindo um choro baixinho, de uma tristeza tão grande, olhou para trás e percebeu que Jake já tinha voltado. – Está tudo bem Jake? O que está sentindo?

- Um vazio. Onde estava Nimay, agora não tem mais nada. Não sinto sua presença em lugar nenhum. Só uma angústia onde deveria ter alguma coisa. – Olhando para a mesma janelinha gradeada deu um uivo, outros uivos foram ouvidos em solidariedade. Expressando um luto.

Lorde Lohan levantou a cabeça. – Perdi de novo. Como está meu filhote?

- Ele vai ficar bem. Vou desamarrar Jake e levar você pra casa.

Saíram da prefeitura de braços dados. Os dois bêbados. Depois de dois passos Naoki pegou o mais velho no colo, como uma princesa. E o lobo riu um riso ébrio. Encostou a cabeça no peito do mestiço. – Obrigada por me salvar. Salvar minha família. Meu filhote. De novo e de novo. Quantas vezes você ainda vai fazer isso? Você já pagou um milhão de vezes o que te fiz e àquele ingrato do seu pai.

- Não estou retribuindo nada. Não fiz isso por nenhum sentimento de gratidão tardia. – Os olhos se encontraram e com um sorriso terno o velho lobo acariciou o rosto do mestiço. – Eu sei. Me leve logo pra sua cama, você ganhou a aposta. – Com um olhar safado o mestiço de dragão levou sua presa nos braços. Pela intimidade da conversa não era a primeira vez que Lohan perdia aquele tipo de aposta.

**

Uma semana havia passado quando Lorde Vougan fez uma visita a família de Ryusei. Ainda não tinham notícias do paradeiro de Lady Mahina. Ela também precisava ser confrontada. Afinal que papel ela teve nisso tudo e desde quando?

- Vougan, vocês descobriram a substância? Um antídoto? – Hykaru estava ansioso. Não aguentava mais ver sua ômega escondendo atrás de um sorriso fraco a dor que sentia.

- Sim. E infelizmente o prognóstico não é bom. É uma substância muito rara. E uma o modo de fazer o veneno é muito complexo. E somente uma coisa corta o efeito da droga. Se não conseguirmos isso o veneno vai vencer e sua ômega não resistirá mais.

- O que é, Vougan, fale logo. – O jovem alfa queria dar na cara do líder sidhe.

- O antídoto é o sangue de Tiamat. Só o sangue da Deusa dos dragões pode cortar o efeito e parar a destruição no organismo de Enola.

A vontade de falar um palavrão e matar Kieran novamente subiu o sangue de Ryusei.

- Nós tínhamos um pouco no herbarium. Mas, foi destruído e sabemos por quem e porquê. Eu sinto muito.

Akise e Ryusei se olharam e viraram para Hana. – Quem vai e quem fica?

- Acho que Nimay e Victor deveriam ir. Para ficar um pouco longe daqui, de Jake. – disse Akise. – Eu fico cuidando de Enola. Kai fica também. E a menina humana. Já que a entrada dela não será permitida em Muh.

- Naoki foi escolhido como o novo representante do clã no conselho. Os dragões querem ver concretizadas as mudanças que meu pai previu. – Ryusei falava andando de um lado para o outro.

- Posso mandar um ou dois sidhe com vocês. Eles não entrariam em Muh, mas fariam uma escolta. – Lorde Vougan sugeriu.

- Hana, e você?

- Vou ficar. Takai não poderia entrar. Então, aquele lugar não serve pra mim. Aconselho Damra e Hykaru a irem também. Damra arregalou os olhos e olhou apavorado para Hykaru que assentia.

- Mas, Hycchan, eu não vou abandonar Enola aqui sozinha. Sem um de nós dois. – Corrigiu antes de magoar a sua família.

- Mommy e Kai cuidam dela. Você vai, Damra. – O jovem dragão aproximou-se do companheiro encostando testa com testa. – Não vou conseguir ficar sem vocês dois. – Damra fechou os olhos e concordou balançando a cabeça ainda em contato com o do alfa.

**

- Vamos voltar para sua casa, meu pequeno? – perguntou Victor.

- Não. Nós vamos para Muh. – Nimay olhou para os picos nevados.

**

Uma comoção nas ruas perto da prefeitura atraiu a atenção de Jake. Seu pai veio visita-lo.

- O que está acontecendo, pai?

- Ryusei e alguns dos seus vão para Muh. Parece que o veneno que Kieran fez você usar só tem um antídoto. O sangue de Tiamat. Agora eles estão contando com a sorte e com a própria fé na Deusa deles.

- Eu devia estar lá pai. Eu preciso me redimir. Mostrar que não fiz o que fiz consciente. Conquistar o coração de Nimay e reconquistar Victor.

- Eu sei, – disse Lorde Lohan saindo da cela e deixando o cadeado encostado. Jake olhou espantado para o pai. – Espere a noite estar pelo meio. É lua nova e estará escuro. Boa jornada, filhote.

**

Ryusei e Hykaru voavam pelo céu em direção à caverna onde encontrariam Nimay e Victor. O mais velho levava dois guardas do clã das fadas e o mais novo carregava seu companheiro beta.

Eles tinham menos de uma lunação até o corpo de Enola entrar em colapso. Kai tinha conseguido fazer um remédio que conseguia retardar os efeitos do veneno. Queriam estar de volta antes do Solstício de Inverno que estava próximo e seria péssimo ser pego pelas nevascas do alto das Montanhas Místicas na volta.

O tempo estava contra eles.

FIM (?)

Gente!!! Acabou!!!! Mais ou menos, né! Bem... Ryusei e sua família vão precisar de um pequeno descanso antes de subirem as montanhas místicas em direção a Muh. Será que a Deusa Tiamat mora lá? Ou o sangue de Tiamat é uma outra coisa que não sabemos?

Bem... espero que tenham gostado de mais essa aventura com os dragões do clã de nosso querido Ryusei.

Bjokas é até o Solstício de Inverno. 

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