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Capítulo 12


Nimay acordou e percebeu que estava deitado numa cama grande e confortável. Sentado em uma poltrona ao lado da cama estava aquele homem do dia do festival de outono. Nem mesmo conseguiu sentar e Victor já gritava em sua mente.

"Nimay, você está bem? Ele te fez alguma coisa? Se esse homem tocar em um fio de cabelo seu eu mato. Nimay!!!"

"Calma, Vic. Eu estou bem. Acabei de acordar e estou num quarto e aquele General que sentou do meu lado na celebração das bruxas está sentado na minha frente, dormindo."

"O nome dele é General Naoki. Vou ficar com minha mente aberta pra você, meu ômega. Se esse desgraçado fizer qualquer coisa pra te machucar eu... "

- Bom dia, pequeno ômega! Vejo que acordou. – Nimay assustou-se por ele falar de repente, ainda de olhos fechados. O general espreguiçou. – Dormir aqui não foi nada confortável.

- Desculpe. Eu não sei por quê estou aqui. O que é esse lugar e quem é você?

- Calma, pequenino. Vamos por partes. Sou o General Naoki. Comando o submundo, ou seja, os mestiços e híbridos de vampiro. Que geralmente não se dão muito bem com a superfície e com o Sol. – Seus olhos verdes emanavam força, liderança e gentileza. – Pedi para que Jake me deixasse ficar com você. Quero protege-lo do que está por vir.

- Prazer, meu nome é Nimay e sou mestiço de dragão. Me perdoe, mas ainda não entendi porque estou aqui. Por que me afastou de meus alfas?

- Bem, fora a evidente incompetência daquele cachorro chorão e o carrapatinho de língua bifurcada? – Nimay assentiu com a cabeça para que o general continuasse. – Estamos indo para Agartha. A cidade aos pés das Montanhas Místicas, onde, acredito, sua família está. Haverá um conflito em breve e minhas alianças, amizades e familiares requisitaram minha presença para dar apoio. O conselho da cidade sempre foi corrupto e esconde algumas atrocidades e injustiças e parece que um certo dragão está prestes a derrubar aqueles velhos podres. – Naoki deu uma risada. – Sabe... por muitos anos eu achei que ele era um covarde. Que ele fugiu de mim. Fugiu do passado triste e estava enfurnada em alguma caverna. Eu esqueci que dragões demoram para tomar decisões. Como todo jovem eu era e sou muito impaciente.

- Quantos anos o senhor tem?

- Dois mil e quinhentos anos. Mas, tinha a sua idade quando meu pai foi embora. Minha mãe morreu no dia em que nasci e meu pai fugiu comigo. O conselho de Agartha achava que eu era uma aberração e a sentença de morte tinha sido decretada.

- Mas, você era apenas um bebê!! – Nimay via a revolta e tristeza no olhar do maior.

- Sim. Meu pai com ajuda de alguns amigos conseguiu fugir comigo. Ficamos em cavernas e nas florestas. Por cem anos ele chorou a morte dela. Lorde Lohan tinha medo que meu pai entrasse em hibernação precoce por causa da tristeza. Ele se voluntariou para me criar. Ah!! Lohan é pai de Jake... então acho que tecnicamente é seu sogro. Huahuahuahua. A última notícia que tive de meu pai era que ele estava com o velho dragão da montanha do sul, Takumi.

- Takumi é meu avô!! Quer dizer, não é avô de sangue.. mas... é confuso... quem é seu pai? – O mais novo já sabia a resposta. Ele sabia a resposta desde a fogueira do outono.

- Você parece-se um pouco com ele. E seu irmão também. – Naoki riu com certa tristeza. – Mesmo tendo demorado tanto estou feliz por ter encontrado vocês. E gostaria de que me aceitasse como filho mais velho de Ryusei. Eu... nem sei se ainda mereço esse título. Dois milênios já passaram e...

General Naoki não teve tempo de terminar a frase. Nimay se jogou num abraço tão carinhoso que o desarmou. Sentir a aceitação franca e amorosa do pequeno foi mais do que esperava. Seus olhos ficaram úmidos. Uma energia emanava do peito do ômega. Um calor que curava e aquecia o coração do general. Foi aí ... ele entendeu. Qual o poder de cura daquele pequeno. O pai deles era um dragão curandeiro. Ele curava de todas as formas, com conhecimento de ervas, com energia, até com sua saliva. Só que a capacidade de cura era só para ferimentos físicos. Mas, aquele mestiço, curava sentimentos. Ele conseguia cicatrizar as feridas do coração. Isso fez com que o maior retribuísse o abraço quase que com agressividade. E ele deixou sair um choro que estava preso há dois mil e quinhentos anos.

Com as lágrimas foram saindo todo o medo, o sentimento de abandono, a raiva, a mágoa, as inseguranças, e o amor, carinho, amizade, esperança se fortaleceram. Eles ficaram assim por vários minutos.

Quando os dois se afastaram sorriram um para o outro num reconhecimento de sangue, de afeto.

- Tiamat, me trouxe um irmão. E não posso deixar de estar contente. Bem-vindo de volta, irmão. – Nimay falou com simplicidade.

- Você é a pessoa mais importante pra mim agora. Quero leva-lo em segurança até nosso pai. Só fico preocupado com uma coisa. Sua energia de cura, atinge até os corações e a alma doente e ferida. Mas, quem vai curar o seu coração. Senti um pouco de tristeza em você.

- Meu futuro com Taki foi morto e virou árvore. Sei disso. Ainda tenho que trabalhar isso em mim. A Deusa colocou Victor no meu caminho por alguma razão. A semelhança de comunicação que temos. O jeito desengonçado de mostrar carinho. Uma energia de criança travessa.

- Você está se curando e nem percebe, pequeno ômega. Cuidado com a baba irmãozinho. Huahuahuaha. Bem.. Chega de ficarmos enrolando aqui. Vamos comer alguma coisa com meus comandantes. Tenho que mandar uma mensagem para Jake e começar a nos mover para Agarha.

- Posso me comunicar mentalmente com Victor. Assim, ganharíamos tempo, certo?

- Isso mesmo pequeno, - disse Naoki esfregando a cabeça do menor. – Já está entrando no clima. – O general sentia-se leve e centrado como nunca esteve. – Temos um pai para salvar. A lua cheia está chegando e não podemos nos demorar. Vamos!

**

Ryusei subiu as escadas de dois em dois degraus e entrou no quarto com um estrondo. Estavam todos na cama rindo e comendo os lanchinhos que Kai tinha preparado.

- Meu pequeno, que saudades!!! – O dragão fez como as crianças e se jogou na cama.

- Pelo visto chamar o companheiro de "meu pequeno" é costume de família, - disse Damra rindo e levando uma cotovelada de Enola.

- Todos pra fora. Agora é minha vez. Você também Kai, vai dormir com seu irmão ou com Hana. Fora!!

- Vou pegar meu futon e dormir na cozinha. O fogão está com lenha e lá está bem quentinho. Boa noite pra vocês. – Kai pegou as suas coisas e deu uma piscadinha.

Akise olhou em volta. E encarou o alfa sorrindo. – Você cuidou de tudo. O quarto está muito bonito e aconchegante. Obrigada, meu alfa.

Ryusei balançou a cabeça numa negativa. – Não. Eu me desesperei. Quando chegamos aqui e você caiu dormindo eu fiquei sem chão. Foram Hana e Takai que fizeram tudo e Kai cuidou de você. Eu fiquei me lamentando com Lohan feito um imbecil. Eu demorei mais de dois mil anos para encarar esse lugar novamente. Para encarar Naoki. – O dragão deitou-se sendo aconchegado pelo ômega. – Eu tenho medo do modo que Naoki irá me receber. Como ele vai reagir a vocês e o resto da nossa família bagunçada.

- Bem... Pelo que você me contou da conversa na cozinha, Nimay está com ele certo? Então não precisa se preocupar. Nosso filhote vai curar o coração dele.

Ryusei começou a distribuir beijinhos no rosto de Akise. A acariciar seu corpo. E beija-lo com fervor nos lábios. Suas mãos pararam no ventre do menor. – Mais um filhote. Fiquei tão feliz quando Takai me disse que iríamos ter um novo filhote.

- É uma filhotinha. – Akise colocou sua mão por cima da do alfa. – Agora é a vez da nossa princesinha. Nossa casa irá se encher de crianças novamente. – O pequeno sorria. – Afinal temos mais dois ômegas na família além de mim. E Kai pode se engraçar por um ômega ou uma mulher beta. Sei lá. Kai não dá muita dica de suas preferências. E desconfio que ele seja um beta.

- Não existem dragões betas.

- Ele não é um dragão. Ele é um mestiço. Então, pode encaixar-se em qualquer dos gêneros.

- Mas, ele consegue transformar-se em dragão. Deve ser um alfa.

- Isso soa meio preconceituoso. Tem algum remédio ou poção para termos essa certificação? Assim podemos orienta-lo melhor.

- Posso ver isso amanhã. Agora eu só quero você. Vou providenciar um banho para. Já que Kai está na cozinha. Vou esquentar a água e trazer a tina. Vou te banhar, te mimar, e te beijar muito. Você não sabe a falta que me fez.

- Você consegue me deixar sem graça mesmo depois de todos esses anos juntos. Isso é fantástico. Antes de toda a briga começar eu quero dançar pra você. Quero ver seus olhos brilhando com os movimentos que meu corpo é capaz de fazer.

- Desse jeito vou esquecer o banho e te atacar agora mesmo, ômega. Minha imaginação já me deu muitas imagens lascivas. – Ryusei pulou da cama e foi para a porta. – Vou providenciar o banho antes que não consiga mais me segurar. Espere um pouco meu pequeno. – E sumiu corredor a fora.

Akise foi despido e carregado até a tina com água quente e limpa por seu alfa. A água era algo reconfortante depois da tensão emocional e do longo estado de sono. E as mãos de Ryusei e o perfume dos óleos inebriavam o pequeno ômega.

Lorde Lohan estava preocupado com os próximos passos do plano. Ele achava estranho não ter nenhum movimento do outro lado do tabuleiro. Esse silêncio o incomodava. Mas, na posição deles também ficaria quieto esperando a jogada do adversário.

Não pensava em termos de inimigos. Conheciam-se desde sempre. Já batalharam juntos e em lados opostos. Eram só pressentimentos de que agora seria diferente. Isso o preocupava. Mudanças sempre viram o mundo de cabeça pra baixo.

Na manhã seguinte Kai acordou com batidas na porta da cozinha. Era estranho. Mas, foi atender. Era um guarda da prefeitura trazendo uma menina humana acorrentada.

- Por votação o conselho designou Ryusei para cuidar dessa criatura.

Com essas palavras o soldado empurrou a menina para dentro da cozinha e deu a chave das cadeias para Kai que olhava tudo sem entender nada. Era o dia de descanso e preparação de ervas, não abriam hoje. Sua família ainda dormia aproveitando o dia de folga. A menina fedia, estava suja, machucada e com cara de fome.

Kai não falou nada. Foi até o fogão e acendeu o carvão depois acrescentou lenha e colocou a água para um chá. Tinha pão feito de ontem e começou a esquentar umas coisas para comer com pão e chá. Também resolveu fritar uns ovos.

- Acho bom você comer primeiro. Está com fome. Vou tirar essas correntes nojentas. Pode confiar em mim. Meu nome é Kai.

A menina olhou desconfiada. Mas, estava realmente com fome e concordou com a cabeça. Logo que se viu livre começou a atacar a comida que o jovem mestiço de dragão colocou na mesa.

- Meu nome é Lari. Obrigada pela comida. – A menina falava de boca cheia observando o rapaz colocar uma panelona de água para esquentar e sair da cozinha. Ela já estava acabando a refeição quando ele retornou com uma enorme tina já limpa. Colocou perto do fogão e encheu com a água quente. Foi temperando com água fria.

- Então, Lari, vou sair e deixar que você tome um banho. Enquanto isso vou pegar umas roupas emprestadas. Fique à vontade, vou fechar a porta e bato quando voltar. Aqui tem um pano para se secar.

Algumas batidas na porta tiraram Lari do torpor gostoso dentro da banheira. Ah! Quanto tempo estava ansiando por um bom banho. Sentia os músculos relaxando depois de ficar acorrentada numa gaiola por tanto tempo. O perfume do sabão caseiro. Tinha lavado os cabelos. Sentia-se muito bem.

- Pode entrar, Kai.

Kai entrou tentando não encarar o corpo na banheira. Ele quase tropeçou no banco da mesa, mas recuperou o equilíbrio sem deixar cair as roupas.

- Mommy emprestou essas roupas. Depois podemos mandar costurar umas para você. Vou deixar aqui junto com o pano. Quando estiver pronta abra a porta da cozinha e espere aqui. Minha família deve estar acordando e se arrumando para o café da manhã. Já avisei a todos de você. Então, não se preocupe. Tome o tempo que precisar.

- Obrigada, Kai.

Quando ficou pronta, esvaziou a tina pela porta dos fundos e foi abrir a porta interna. Em alguns minutos a cozinha estava cheia de gente. Falatório, sorrisos, piadas. Como ela sentia falta de tudo isso. Sem perceber Kai estava do lado da humana dando um abraço reconfortante e um sorriso de fazer um dia nublado ensolarar. Isso foi o suficiente para o medo e tristeza irem embora.

**

Oi povo lindo de Tiamat. Estamos na reta final. Esse capítulo foi feito com muito amor. Espero que gostem.

Mommy!!! Anna!! Tá acabando. Tô sentindo aquela tristeza do ninho vazio. Huahuahuahua.

Até a próxima att. 

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