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𝐢𝐯. DUELOS AO PÔR DO SOL

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𝐄𝐏𝐇𝐄𝐌𝐄𝐑𝐀𝐋
[ CAPÍTULO QUATRO ]

DUELOS AO PÔR DO SOL

GUIADOS POR PARTE DO EXÉRCITO reunido pelo príncipe Caspian para lutar contra a tirania e ganância de seu tio Miraz, as seis crianças humanas seguiram ansiosas para o Monte Aslam, ouvindo as histórias de batalhas de Ripchip, o talentoso espadachim, que por acaso era também um rato falante. Após uma primeira interação repleta de tensão, Pedro e Caspian resolviam-se de forma calma, caminhando em frente ao pequeno grupo, enquanto os mais novos ficavam para trás, em meio aos narnianos.

Imaginem se tivéssemos ido embora logo após nossa chegada! falou Lúcia, olhando para os outros. Eu sabia que tínhamos um novo propósito por aqui…

Eles concordaram, sem nunca parar a caminhada. Em seu ínfimo a pequena Lúcia sentia que as árvores podiam voltar a dançar a qualquer momento; estava muito positiva quanto a tudo o que acontecia. Em contrapartida, Susana e Sebastian pareciam acanhados; a rainha gentil nunca gostou de guerras, e sabia que uma se aproximava, enquanto o jovenzinho sentia-se prestes a morrer de susto a cada vez que via algo surpreendente, o que acontecia com certa frequência em Nárnia. Betty e Edmundo se aproximavam mais do sentimento de positividade de Lúcia, embora não estivessem exatamente empolgados para guerrear, pois após voltarem a ser crianças, sentiam-se impotentes e despreparados para lutar contra um poderoso exército de adultos.

É um alívio que Vossas Majestades ainda estejam aqui disse Ripchip. São nossas maiores esperanças! As histórias que ouvimos sobre a Era de Ouro, o período que estiveram por aqui, são emocionantes e inspiradoras. Ah, como gostaria de ter vivido durante aquele tempo… o rato continuou, parecendo saudoso de algo que nunca conheceu. Se eu e meus guerreiros estivéssemos nas batalhas que lutaram… Ah, seríamos de grande ajuda!

Bom, tenho certeza que você e seu nobre exército serão de grande ajuda agora! Betty disse, e o rato pareceu orgulhoso. Foram mesmo bons tempos… Vamos fazer o possível para restaurar a antiga Nárnia. E então, vocês poderão criar novas histórias, tão incríveis quanto as que vivemos há algumas centenas de anos atrás!

Que sua voz seja ouvida, vossa alteza falou uma coruja, que ninguém havia visto de onde surgiu, ou o que fazia acordada naquele horário. Mas não são só histórias sobre grandes batalhas que nos fascinam. Ouvimos muito também sobre vosso noivado com o rei Edmundo! E é uma das mais fascinantes histórias de romance! A forma com que ele se deu conta de sua paixão quando viu a chance de um lorde da Arquelândia a desposar e…

Conforme a dona Coruja falava, as bochechas de Betty queimavam e seus ombros se encolhiam, enquanto a mesma olhava para Edmundo ─ que mal ouvia o que a coruja dizia, distraído por Ripchip ─ e se afastava do garoto, com a vergonha a corroendo.

Foi quando Sebastian parou a caminhada, arregalando os olhos, que todos se sentiram no dever de parar também para verificar se algo havia acontecido ao menino.

Como é? Está me dizendo que Betty quase se casou com Edmundo?! ao dizer o nome do quase cunhado, o menino fez uma careta de nojo. Dando-se conta do assunto discutido, o rei justo arregalou os olhos, com suas orelhas ruborizando. Lizzie, isso é verdade?!

A menina ignorou o olhar diretamente, tentando mudar de assunto.

É, mas foi há muito tempo, esqueça isso!

Estupefato, o mais novo se virou para Lúcia, que prendia uma risada.

Ah, se a mamãe soubesse disso… Sebastian murmurou para si mesmo, antes de se virar para Edmundo, indignado: E você, hein?! Quais são suas intenções com minha irmã? Já se beijaram?

O quê?! Bom, n-nós...

Edmundo se engasgou antes de finalizar a frase, e Betty tornou-se um verdadeiro tomate.

Sebastian! ela repreendeu.

Péssima reação, Beth… ele disse. Agora, sei que a resposta é sim! Que nojo… Edmundo, não quero te ver a menos de dois metros da minha irmã!

Com uma expressão acolhedora, Susana levou uma das mãos a um dos ombros de Betty, que tinha o rosto escondido pelas mãos. De forma culpada ─ e envergonhada ─ Edmundo se distanciou do grupo, correndo para perto de Pedro em uma busca de evitar maiores constrangimentos para ele, e principalmente, para Elizabeth.

Temia que a menina fosse se esconder na terra como um avestruz, tamanha era sua timidez.

Chega desse assunto, temos muito o que fazer lembrou Su, enquanto voltava a caminhar. Vamos, é bom chegarmos antes que a noite caia…

Mas aquele não era um risco; caminharam por mais meia hora, no máximo, até que conseguiram ver de longe o chamado Monte Aslam, onde as tropas reunidas por Caspian se organizavam. Maravilhados com a grandeza do lugar, os cinco reis do passado pararam por um momento, apenas para observar a montanha. Dessa vez, todos se distanciaram um pouco, enquanto lado a lado as crianças caminharam por entre os centauros que erguiam suas espadas, até chegarem à porta que os levaria à base subterrânea de operações dos narnianos.

Lá, uma boa quantidade de narnianos era encontrada; centauros afiavam as lâminas de espadas, enquanto minotauros forjavam novas armas com a ajuda de sátiros e anões. O lugar era iluminado por tochas presas às paredes do amplo local, onde o barulho de metais se chocando ecoava.

Pode não ser o que esperavam, mas é defensável Caspian disse, assim que terminaram de analisar o lugar.

Nós estávamos na escola Edmundo respondeu, franzindo o cenho. A única coisa que esperávamos era o trem…

É o suficiente Pedro garantiu, ignorando o irmão.

Então, se colocaram à explorar todo o lugar, cada um indo por uma direção, até que Susana os chamou.

Vocês precisam ver isso!

Todos se entreolharam confusos, antes de seguirem a menina, curiosos para descobrir o que a menina havia encontrado. Ao se aproximarem de Su, Pedro aproximou a tocha que segurava às paredes da câmara em que se encontravam, notando ali algo diferente.

Viram então imagens que representavam suas trajetórias em Nárnia; o senhor Tumnus, Betty e a gralha azul, Susana e Lúcia sendo levadas por Aslam à Batalha do Beruna, Pedro e Edmundo liderando exércitos… e muitas figuras de Aslam, o majestoso Leão.

Que lugar é esse? perguntou Lúcia, com a confusão tomando conta de seu rosto delicado.

Vocês não sabem? indagou Caspian, vendo os outros negarem.

O príncipe então pegou emprestada a tocha de Pedro, utilizando-a para atear fogo em grandes superfícies para que o lugar fosse totalmente iluminado. A maior surpresa das crianças foi quando viram no centro do local a mesa de pedra quebrada; sob o lugar em que Aslam tomou uma honrada atitude para que a vida de Edmundo fosse salva, sacrificando a sua própria, uma grande montanha havia sido formada, sendo batizada em homenagem ao nobre Leão.

Aslam sabe o que faz Lúcia falou, aproximando-se da mesa, e os outros concordaram, impressionados demais para formar palavras.

Após algum tempo, retornaram às câmaras iniciais, onde armas continuavam a ser forjadas, e Sebastian cutucou Betty, parecendo animado.

Quero uma espada!

Você não aguenta uma espada, e não sabe como usar uma espada ela respondeu. Por que teria uma espada?

E você, por acaso, nasceu apontando uma lança para a cara da parteira?! o menino se indignou. Eu aprendo rápido!

Betty o olhou, ponderando sobre que decisão tomar. Por fim, deu de ombros, e olhou para os centauros.

Ripchip é um grande guerreiro. Peça ajuda a ele para encontrar uma espada adequada para você aconselhou. Depois, me encontre lá fora para eu te derrotar.

O mais novo abriu um imenso sorriso, e sem esperar a segunda ordem, saiu correndo pelo local em busca de Ripchip. Betty riu sozinha, girando calmamente a própria lança nas mãos, sob o olhar admirado de alguns narnianos. Caça-Trufas ─ o texugo ─ e Cobalto ─ um pequeno esquilo ─, conversavam sobre suas impressões da guardiã dos bosques, que sempre foi a rainha mais querida entre os animais.

De forma quieta, Edmundo se aproximou da menina, que não o notou por estar de costas, e a cutucou. Ela se virou, esperando encontrar Sebastian e se preparando para apressá-lo em sua busca por Ripchip.

Ah, é você, Ed. ela riu.

Você me prometeu um duelo quando chegássemos até aqui. O sol já está se pondo, e até agora, nada ele falou, e abriu um pequeno sorriso. Acho que está com medo de ser derrotada.

A menina juntou as sobrancelhas, com um sorriso desafiador tomando conta de seus lábios.

Ora, Edmundo, eu apenas não queria te deixar muito cansado antes da batalha que se aproxima respondeu. Mas já que você insiste, vamos lá para fora!

Você está muito confiante o rapaz comentou, enquanto andavam lado a lado para fora do lugar, e Birdwhistle riu. Quando chegaram do lado de fora, encontraram o céu alaranjado, escondendo-se para dar lugar a noite escura. Vai ter uma decepção e tanto quando perder…

Então, os dois se distanciaram, empunhando suas determinadas armas e entrando em posição de duelo. Eram ambos muito competitivos e talentosos duelistas; Edmundo era, de fato, o melhor espadachim já visto em Nárnia, mas Elizabeth confiava em si mesma, afinal, nunca havia visto alguém empunhar uma lança como ela!

Vou te dar uma vantagem Edmundo falou, olhando atentamente para a loira. Pode escolher com qual mão quer que eu lute.

Você é ambidestro, Edmundo, eu não me esqueci a menina respondeu, revirando os olhos, e ouviu a risada do rei mais novo. E quero um jogo justo, não quero vantagem alguma!

Tem certeza? Você ainda pode…

Antes que finalize a sentença, Betty o atacou, deixando-o sem escolhas a não ser se defender e a atacar de volta, sem dificuldade para se recompor após o ataque surpresa da menina. Seus olhos concentrados contrastavam com seus lábios sorridentes, enquanto duelavam com toda a força que continham em seus corpos agora jovens.

Foi um duelo acirrado, em que Edmundo acabou por sair como vencedor ─ era mesmo muito talentoso, não havia espaço para negar aquele fato ─ após Betty se confundir com seus movimentos rápidos e ser desarmada pelo rapaz.

Ela respirou fundo, antes de abrir um sorriso conformado. Edmundo riu, antes de distanciar para buscar a lança da menina, que se destacava sobre a grama verdejante. Com a respiração cansada, ele retornou, estendendo Viridi Hastam na direção da garota.

Foi um bom duelo ele elogiou. Pensei em te deixar vencer por educação, mas…

Não seria uma vitória justa e eu ficaria chateada, que bom que se lembra completou Betty, com uma risada. Boa escolha. Aliás, meus parabéns. Você até que não é um espadachim tão ruim…

Edmundo riu levemente, sem se ofender pelas palavras da menina. Então, ao olhar por cima dos ombros de Betty, encontrou um soldado telmarino e seu cavalo escondidos entre as árvores da floresta. 

Betty, vamos entrar ele murmurou, empunhando a espada novamente. Fomos descobertos!

É só uma questão de tempo! falou Pedro, olhando atentamente para cada um que se encontrava na tumba onde a mesa de pedra era mantida. O exército de Miraz está a caminho…

Todo o pequeno exército de narnianos estava reunido lá, após um telmarino ter sido flagrado por Edmundo do lado de fora. Àquele ponto, os homens de Miraz deveriam estar a caminho do Monte Aslam, para os atacar.

O que significa que o castelo estará desprotegido essa noite Pedro continuou, e todos se entreolharam.

E o que sugere que façamos, majestade? Ripchip perguntou, ao lado de Sebastian, com quem treinava poucos minutos antes.

Ninguém entendeu muito bem a resposta da majestade, tendo em vista que Pedro e Caspian se colocaram à falar ao mesmo tempo, cada um sugerindo algo diferente. Betty levou uma mão à testa, frustrada. Era só o que faltava! Agora os dois rapazes começariam a discutir sobre o que fazer, cada um se considerando mais poderoso do que o outro… Eles estavam se dando tão bem até aquele momento! Tudo o que os narnianos não precisavam naquele momento era uma tensão entre os dois.

Nossa única esperança é atacar antes que nos ataquem Pedro iniciou, após Caspian se calar em uma tentativa de manter a cordialidade.

É claro que a cordialidade não durou muito.

É loucura, ninguém jamais tomou o castelo!

Sempre tem uma primeira vez disse Pedro, sendo apoiado por Trumpkin.

Teremos o elemento surpresa.

Caspian balançou a cabeça negativamente, permanecendo fiel ao que acreditava.

Mas temos a vantagem aqui!

Se nos prepararmos, podemos conter os telmarinos pra sempre… opinou Susana. Pedro, é melhor ficarmos…

Betty achava as duas opções péssimas. No entanto, eram as únicas que tinham; sendo assim, concordava com Pedro que o melhor a ser feito era atacar o castelo de Miraz. Daquela forma, com o castelo quase que totalmente desprotegido, seria mais fácil render o rei tirano e alcançar o objetivo comum: devolver Nárnia aos verdadeiros narnianos.

Olha, agradeço por tudo o que fizeram até agora, mas não estamos em uma fortaleza! Não lutaremos muito escondidos em uma tumba… Pedro explicou seu ponto de vista.

Se os telmarinos forem inteligentes, só vão esperar nós morrermos de fome! exclamou Edmundo, gesticulando com as mãos.

Já conhecem a minha opinião… falou Ripchip, que nunca fugia de uma batalha.

Longe de Nárnia, as pessoas costumavam comparar covardes à ratos. Para aquelas crianças, aquela comparação nunca mais faria sentido após conhecerem Ripchip.

Pedro avaliou todos novamente, pensando no que fazer. Tudo o que precisavam naquele momento era de um sopro de Aslam, que sempre era responsável por ajudá-los a tomar boas decisões no passado, lhes concedendo a confiança necessária. Todos sabiam que a melhor opção, de fato, seria encontrar o Leão; infelizmente, também sabiam que Aslam só poderia ser encontrado caso Ele mesmo desejasse. Por isso, o mais velho dos irmãos Pevensie permaneceu firme à sua ideia.

Se eu entrar com suas tropas, pode lutar com os guardas? perguntou ao líder dos centauros.

Ou morrer tentando.

Ouvir aquela resposta fez crescer no coraçãozinho de Lúcia uma grande aflição, que não demorou a se pronunciar:

Estão agindo como se nossas únicas opções fossem morrer aqui, ou morrer lá! ela disse. Se esqueceram de quem derrotou a feiticeira? É de Aslam que precisamos…

Tudo o que Pedro queria era tomar a melhor decisão para os narnianos, a última coisa que desejava era os decepcionar. Mas já não se sentia magnífico; sentia falta dos tempos em que era um homem alto, forte e confiante, que sempre tomava as decisões certas. Ele comprimiu os lábios, tentando assumir a postura que desejava.

Acho que já esperamos tempo demais por Aslam disse ele, antes de deixar as câmaras, decidido.

Sebastian olhou assustado para Betty, que lhe lançou um sorriso reconfortante. Então, a menina buscou o olhar dos outros reis; Susana e Caspian não pareciam muito contentes com o plano de Pedro, com os rostos contorcidos em caretas preocupadas e aflitas. Edmundo parecia concordar com o irmão sobre aquele ser o melhor plano, e Lúcia estava claramente desapontada, pois achava que deveriam aguardar pelo retorno do Leão.

Betty não julgava a pequena, inclusive, concordava com ela. Mas devia ser racional; não sabiam dizer quando Aslam voltaria, e os narnianos não estavam com muita sorte. Era bem possível que o exército telmarino aparecesse antes…

Betty pulou da pedra em que estava sentada, caminhando até o centro da câmara, onde Caspian ainda estava.

Atacaremos o castelo hoje à noite.

As saudades que eu tava de atualizar essa fanfic aa

Espero que tenham gostado do capítulo, e vejo vocês no próximo! ♡

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