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19 A Volta De Steve

Narração- Steve


Eu caminhava apressado pelos corredores da Parker's Corporation, enquanto Emma, ao meu lado, lia a minha agenda para aquele dia.

-Você tem uma reunião às 09:15 com o responsável pelo setor de Rh...

-Hum.

-Depois dessa vai se reunir imediatamente com o sr. James Cooper, o diretor da Education First. Eles querem que a Parker doe alguma quantia em benefício de reformas para a escola...

Revirei os olhos.

-Que coisa! Ter que me reunir com o primo daquele insuportável do Richard. Bom, pelo menos o James é uma pessoa civilizada.

Emma me olhou balançando a cabeça, meio risonha.

-O que mais?- Perguntei.

-Ahn... às 10:40 tem a videoconferência com a gerente do banco HSBC de Londres, a senhorita Leslie. Pausa para o almoço às uma da tarde.

Suspirei, já sentindo a minha cabeça doer. E o dia só estava começando.

-E a tarde, às três horas, você tem que se reunir com os brasileiros. Vão discutir a abertura de uma filial da Corporação Parker no Brasil. Mais especificamente, em São Paulo.

-Ok, já chega, Emma- falei, abrindo a porta da minha sala e dando passagem para ela.- Vamos trabalhar.

-Sim, senhor.

Eu a olhei, estreitando os olhos.
Ela riu.

-Quer dizer... Steve!

-Hum!

~❤~




                          
Era só assim. Mergulhando no trabalho que eu conseguia (pelo menos um pouco) esquecer a angústia que eu sentia.

Pensar que a garota que eu amava havia possivelmente se apaixonado por outro, me causava uma dor que nunca antes eu havia sentido. Nem mesmo quando recebi a notícia de que os meus pais haviam morrido no acidente de trem, doeu tanto quanto aquilo.

Será que eu estava destinado a não ser feliz no amor?

Primeiro, a traição de Kristen. E agora, o distanciamento de Amber.

Todas as outras mulheres com quem já estive foram apenas encontros casuais, noites de prazer ou relacionamentos de pequena duração, sem sentimentos profundos.

Quem, de verdade, tocou meu coração, foi aquela garota de olhos azuis, sensível e dona do sorriso mais lindo do mundo.

Amber. Apenas ela e mais ninguém.

Um mês havia se passado desde que Kristen, cruelmente, me mostrou aquelas fotos. Um mês sendo assombrado pelo pensamento de que eu estava perdendo a minha garota.

No entanto, se eu realmente a amava, não deveria desejar sua felicidade, acima de tudo?

Foi o que fiz, quando sua prima, a Nina, me ligou.

No mesmo dia, horas depois, a própria Amber resolveu falar comigo.

Eu não entendi por que ela pareceu tão confusa quando eu falei sobre as fotos e sobre o seu envolvimento com Henrique. Talvez ela achasse que, não assumindo o que realmente estava acontecendo, conseguiria fazer com que eu sofresse menos.

Se fosse isso, teria sido em vão.
No auge da minha dor, eu acreditava que, depois de Amber, se ela realmente havia me deixado, eu não seria capaz de amar outra pessoa, nunca mais.

Eu confesso que estava tentando, de fato estava. Tentando conviver com a ausência dela.
Mas parecia o maior desafio da minha vida.


~❤~





                           
Alguns dias depois, parei num café, de tardezinha, antes de voltar para o escritório. Havia uma pilha de papéis na minha mesa que precisavam da minha revisão e assinatura.

Pedi um capuccino e me sentei, olhando meu telefone e conferindo as mensagens.

Percebi quando a porta do Café se abriu e Fernanda, a madrasta de Amber, entrou.

Ela me viu quase ao mesmo tempo e acenou discretamente.

Acenei de volta, percebendo que ela caminhava até a mesa onde eu estava.

Levantei-me e a cumprimentei.

-Oi, Fernanda.- Apertei sua mão.

-Oi, Steve! Que coincidência te ver aqui.

-Vim espairecer um pouco. Muito trabalho no escritório- falei.

-Nem me diga. Vim fazer a mesma coisa. Ainda tenho que voltar na faculdade, para entregar algumas provas aos meus alunos.- Ela disse, apontando para as pastas que carregava.

-Por favor, senta aqui comigo.- Eu disse, puxando a cadeira para ela.

-Obrigada.- Ela sorriu, se sentando e colocando suas coisas no canto da mesa.

Fernanda retirou o sobretudo e o colocou sobre o espaldar da cadeira.

O garçom veio e ela fez seu pedido. Depois, se voltou para mim.

-E então, como você está?

-Estou... bem.

Ela me analisou.

-Está parecendo um homem de negócios. O cargo de presidente lhe cai bem.- Sorriu ao dizer isso.

Balancei a cabeça, mas sorri também.

-É o que eu faço.- Dei de ombros.- E você, muito trabalho na universidade?

-Sim. Peguei mais algumas turmas esse ano. Mas não posso reclamar. Eu adoro os meus alunos e... a remuneração não é nada mal.

Rimos juntos e eu sorvi um pouco mais do meu capuccino.

-E o seu marido, como vai?- Perguntei, educadamente.

-Ele está ótimo. Precisamos nos reunir qualquer dia desses. Eu, você, o Paulo, o Charles- disse ela.- Não fazemos isso desde que...

Ela parou me olhando, constrangida.

Eu desviei o olhar.

-... desde que a Amber foi embora.- Ela completou, sem vontade.

O garçom trouxe o suco que ela havia pedido, quebrando um pouco o constrangimento.

Ficamos um momento em silêncio, ocupados com nossas bebidas.

Até Fernanda falar novamente.

-Quando você vai vê-la?

-Hum...?

-A Amber. Quando vai vê-la?

-Vou ao Brasil na semana que vem. Mas não é para ver a Amber. Preciso revisar um projeto de uma possível abertura da Corporação Parker por lá.

Fernanda ficou confusa.

-Ok. Muito bom isso. A Parker se expandindo. Mas não entendi por que não vai ver a Amber.

Eu fiquei calado.

-Por que, Steve?- Ela insistiu.

Fitei a mesa, e depois a olhei.

-A Amber está com o Henrique, agora- falei.

Os olhos dela se arregalaram.

-O quê??

-É isso mesmo.

Ela sacudiu a cabeça.

-Não, não. Que história é essa, Steve??

Tive que explicar para ela todos os acontecimentos recentes. Ela me ouviu, balançando a cabeça o tempo todo, parecendo não acreditar naquilo.

Ok. Nem eu acreditava.

Quando terminei, ela me olhava, muito séria.

-Steve. Eu não estou no Brasil para saber o que de fato está acontecendo, mas tenho absoluta certeza de que a Amber não está com o Henrique. Nem com ninguém.

-E as fotos?- Retruquei.

-Fotos! Não provam nada. Eu e você não estamos aqui, neste café, juntos, agora?? Qualquer um poderia tirar foto, enviar para o meu marido e dizer que eu estava com outro homem. Mas nós dois saberíamos que isto não é verdade. Foi uma coincidência, não foi?

Eu assenti.

-Então. O mesmo pode ter acontecido com Amber e Henrique. Pode ter sido uma coincidência. Ou mesmo que tenham saído para jantar juntos, não quer dizer que estão juntos. Você está me entendendo?? Steve, me desculpe. Mas estou chocada por você ter acreditado tão facilmente nisso.

-Fernanda, a Amber não queria de maneira nenhuma que eu fosse vê-la. Ela sempre dizia não.

-Ela disse isso por que...- Ela se interrompeu.

Desistiu de falar, o que quer que fosse.

-Ela devia estar... com medo, ou... sei lá.

-Isso é o que ela dizia.

-Por favor, Steve. Pense com clareza. Você sabe que a Kristen deve ter tirado essas fotos por que ainda gosta de você. Eu a conheço há alguns anos e nós até nos damos bem. Mas eu percebi que ela é capaz de qualquer coisa para conseguir o que quer. Qualquer coisa.- Ela repetiu, tentando me fazer entender.

Eu me calei, sabendo que aquilo era verdade.

-Steve, a Amber te ama. Ama muito. Ela já me disse isso várias vezes. Mas nem é preciso que ela diga. Basta ver o quanto os olhos dela brilham quando você está por perto.

-Fernanda, eu também a amo mais que tudo nesse mundo, mas...

-Mas o quê? Não tem mais! Não tire conclusões precipitadas, Steve!

Ela apertou os lábios e continuou.

-Aproveite que está indo para o Brasil na semana que vem e vai procurar a Amber.

Ela me fitou.

-Por favor, faça isso. Você vai entender tudo. E eu garanto que vai se surpreender.

Eu fiquei olhando-a, sem entender. Mas sentindo que deveria fazer exatamente aquilo.

Suspirei, me endireitando na cadeira.

-Está bem, Fernanda. Eu vou fazer isso.

~❤~




                           
Voltei para a empresa, depois da conversa com Fernanda.

Emma ficou em pé, à minha frente, enquanto eu assinava cada papel, de maneira rápida e distraída.

-Você não está lendo direito, Steve. Precisa saber o que está assinando.- Ela disse.

Eu suspirei, batendo a caneta na mesa.

-É verdade. Desculpe, eu... estou com a cabeça cheia.

-Percebi. Está bastante distraído.

Eu me lembrei de algo.

-Emma, liga pra Companhia Aérea e reserva uma passagem de ida para o Brasil, para depois de amanhã, por favor.

Sim, eu estava tão ansioso que não conseguiria esperar até a semana que vem.

Ela pareceu feliz.

-Sério? Vai ver a Amber??

Fiz que sim.

-Ahh! Que ótimo! Ela vai ficar tão feliz!

Eu arqueei a sobrancelha, olhando-a.

-Vai??

-É claro que sim, Steve. Que pergunta!- Ela fez uma cara óbvia.

-Tá, Emma. Faz o que te pedi, por favor. Reserva o meu vôo.

-Está bem. Já vou fazer isso.

Ela saiu, e eu fiquei ali sentado, tentando me concentrar no que estava fazendo.

À noite, cheguei em casa, me sentindo exausto. O trabalho na Corporação era muito bom, me distraía de tudo o que me preocupava, mas quando o dia chegava ao fim, o cansaço cobrava o seu preço.

-Steve?

Parei no meio da escada, com minha maleta em mãos.

-Oi, vô.- Desci de volta alguns degraus.

-Como foi na empresa hoje? Conseguiu falar com os brasileiros, sobre o projeto?

-Sim. Deu tudo certo. Já pedi à Emma para reservar minha passagem. Viajo para o Brasil depois de amanhã.

Meu avô assentiu, parecendo satisfeito.

-Que bom! Sinto que é o começo de um novo tempo para a Corporação Parker, se abrirmos uma filial no Brasil.

-Se não, vô. Vamos conseguir. Vou fazer o possível. Vai ser um sucesso.

-É assim que se fala.- Ele sorriu.- Tome banho e desça para jantar comigo. Temos muito o que conversar.

Eu quase recusei, pois estava cansado e só queria dormir, mas ele parecia tão animado, que seria uma maldade negar aquilo à ele.

-Sim, vô. Eu já desço.


~❤~



                         
Sendo que meu vôo só estava marcado para as sete da noite, passei o dia da viagem na empresa, resolvendo vários assuntos e deixando algumas de minhas responsabilidades nas mãos do meu vice presidente, Carl Miller.

Emma me olhou meio desajeitada em certo momento.

-O que foi, Emma?

-É que... eu queria pedir permissão para ir trabalhar no setor de arquivos com a Kate, enquanto você estiver fora, já que o senhor Carl já tem sua própria secretária.

Eu pensei rapidamente.

-É claro, Emma. Você pode trabalhar com a Kate, enquanto eu não estiver aqui.

Ela sorriu.

-Muito obrigada.

Olhei para o relógio no meu pulso.
Já eram quase cinco e meia da tarde.

-Bom, eu já vou indo, Emma. Preciso me apressar, ou posso perder o vôo.

-Está bem. Faça uma boa viagem, Steve. Eu espero que corra tudo bem, lá no Brasil.

-É, eu também- falei, pegando a minha maleta.

-Que Deus te proteja.- Ela disse, timidamente.

-Amém. Obrigado por tudo, Emma- falei, saindo da sala em seguida.

~❤~


                          
Coloquei algumas roupas e pertences numa mala, depois de ter tomado banho e me vestido.
Me perdi um pouco nas lembranças, ao olhar para a minha cama. Tantas vezes eu e Amber já tínhamos estado juntos ali, completamente apaixonados. Tantas vezes eu a tinha amado ali, percebendo a cada olhar o quanto ela me queria e o quanto eu parecia ser o homem da sua vida.

Borrifei um pouco de perfume no pescoço. Será que tudo havia acabado, definitivamente?

Depois da conversa com Fernanda, dois dias atrás, uma pequena fagulha de esperança reacendeu dentro de mim.

Tudo o que eu sabia, era que precisava vê-la. Precisava ter certeza de que ela ainda me amava.

Enquanto descia a escada, conferi rapidamente se meus documentos estavam comigo e também o meu passaporte.

Meu avô me esperava na sala.

Ele tossiu um pouco.

-Esse deve ser o tipo de perfume que deixam as mulheres malucas, mas a mim, está afetando minha alergia.- Comentou, risonho.

Eu ri também.

-Quê isso, vô. Passei só um pouquinho.

-Sei.

Olhei o relógio novamente.

-Bom vô, deixa eu ir. Já são seis e vinte. Tenho que pegar um táxi.

-Por que o Bruce não te leva?

-Imagina. Ele tem que ficar aqui, olhando o senhor.

-Até parece que sou alguma criança de três anos que precisa de uma babá.- Ele resmungou.

-Não, mas é quase isso.- Zombei.

Ele me fuzilou com o olhar. Mas logo, nós dois caímos na risada.

-Se eu sou uma criança, você é um daqueles adolescentes mimados e rebeldes, que toda hora precisam levar sermão- disse ele.

Eu ri, mas sabia que algum tempo atrás, eu não estava mesmo muito longe daquela definição.

-Mas graças à Deus e à Amber, você se tornou um homem responsável e que cumpre com suas obrigações.

-Será mesmo, vô?

-É claro! Tem dúvidas disso? Pois eu não. Tenho orgulho do que você se tornou, Steve.

Eu o olhei com carinho. Mesmo depois de tudo o que aprontei e de todos os desaforos que lhe falei, meu avô continuou acreditando que eu mudaria. E ele tinha razão.

Coloquei a mão em seu ombro.

-Obrigado por não desistir de mim, vô.

-Eu nunca desistiria.- Ele pôs sua mão por cima da minha.

Nós nos olhamos por alguns segundos, e eu percebi o quanto amava aquele meu velho avô.

O abracei firmemente.

-Eu tenho que ir- falei, ao nos afastarmos.

-Vai com Deus, filho. Dê um abraço na Amber por mim.

-Pode deixar, vô.

Bruce estava no saguão.
Bati no ombro dele.

-Cuida do meu avô, Bruce.

Ele assentiu.

Peguei minha mala e saí, para pegar um táxi.

~❤~



                          
Sentei-me num banco na área de embarque do aeroporto, após ouvir que meu vôo sairia dali a vinte minutos.

Coloquei um chiclete na boca, e o mascava distraidamente fitando o chão, quando alguém se sentou do meu lado.

-Kristen?!- Me espantei.- O que faz aqui??

Ela apareceu, de repente, com uma bolsa do lado e as faces afogueadas.

-Vim te impedir de fazer essa loucura.- Ela disse.

-Que loucura?

-Essa, de pegar esse vôo e ir para o Brasil, ver a Amber.

Me afastei para a outra ponta do banco.

-Você não vai me impedir de nada, Kristen.

-Por favor, Steve! Você não pode ir. Será que você é cego? Não percebeu ainda que a Amber não te quer por lá? O que você quer? Levar um fora dela pessoalmente??- Ela me encarava, falando baixo, porém firme.

-O que eu quero, neste exato momento, é que você pare de agir como se fosse louca.

-Sou louca, sim. Por você, meu amor.- Ela se aproximou mais.- Steve, quando você vai se convencer de que o que existe entre nós ainda não acabou? Que podemos ser felizes juntos??

Eu a olhei bem. E precisei falar algo que já devia ter falado há muito tempo.

-Kristen, você precisa tomar cuidado. Eu nem devia me importar com você a esse ponto, mas... isso que você está fazendo está virando uma obsessão. Precisa se cuidar para não afetar a sua saúde mental. Eu estou sendo sincero com você. Isso pode se tornar uma doença.

-O que você chama de doença e de obsessão, eu chamo de amor, Steve.

-Amor! O que você entende de amor, Kristen?? Se você realmente me amasse, eu não teria te pegado aos beijos com aquele Richard Cooper.

Odiei a mim mesmo por ter dito aquilo. Não queria dar a impressão de que estava relembrando o passado.

-Aquilo foi um erro, Steve. Algo que aconteceu assim, de repente. Algo sem importância. Eu não amava o Richard. Nunca o amei. É você que eu amo.- Ela disse, tocando o meu braço, por cima da camisa social.

-Pois eu não te amo, Kristen. Tudo o que um dia senti por você se transformou em... nada.

Os olhos dela começaram a lacrimejar e eu percebi que a tinha magoado.

O que posso dizer? A verdade dói e machuca. Mas ela também liberta. Foi o que aprendi com Emma.

Ela juntou suas forças, para falar:

-Steve, não vai para o Brasil, por favor. Não vai ver a Amber...

-Eu não estou indo ao Brasil só por causa da Amber. Eu tenho negócios a tratar por lá.

No fundo, eu sabia que era mentira.

Não havia motivo maior pelo qual eu estava voltando para o Brasil, senão Amber.

-Agora por favor, vê se vai embora. Eu tenho que viajar- falei.

Kristen me fitou, com os olhos avermelhados. Ela estava se segurando. Deu um suspiro profundo.

-Você ainda vai se arrepender disso- falou.

Depois, me deu as costas, e saiu andando lentamente pela sala de embarque e sem olhar para trás.


~❤~




O avião pousou em solo brasileiro às cinco da manhã.

Do aeroporto internacional de Guarulhos em São Paulo, peguei um táxi que me levou diretamente à um hotel.

Tive que controlar minha vontade imediata de ver Amber.

Me instalei no hotel e, depois de tomar o café da manhã que me levaram no quarto, acabei dormindo.

Havia dormido pouco no avião, com a mente cheia de pensamentos e de idéias sobre o que poderia encontrar quando chegasse no Brasil.

Acordei lá pelas dez horas, já me sentindo um pouco mais renovado para continuar o dia.

Abri meu notebook em cima da escrivaninha que havia no quarto (colocada ali a meu pedido, pois precisava trabalhar) e comecei a marcar as reuniões que precisava ter com os possíveis acionistas brasileiros.

Não consegui almoçar, tamanha a minha ansiedade.

Por fim, já não aguentando mais, fechei o notebook, me aprontei e saí do hotel.

~❤~




                          
Depois de pegar meu carro que havia ficado num galpão alugado no subsolo de um prédio de escritórios, finalmente dirigi até a casa onde Amber morava com a mãe e a prima.

Tentei afastar da cabeça as memórias da primeira vez que tinha estado ali, com intenções nada boas.

Graças à ela eu havia mudado.

Ainda dentro do carro, percebi que ela caminhava até a casa. Eu sabia que era ela, mesmo estando de costas. Conhecia seu andar.

Meio lento (agora parecia mais lento ainda), num jeito delicado e inocentemente sensual. Ela não fazia idéia da beleza que esbanjava e do que isso causava em mim.

Senti meu coração acelerar.

Fui parando devagarinho o carro, desliguei-o e saí para fora.

Ela ainda caminhava, distraída.

Andei, apressado, até chegar quase perto, antes que ela entrasse, e gritei.

-Amber!

Ela parou por um momento e se virou.

Seu rosto lindo estava tomado pela surpresa.

Entretanto, mesmo estando exultante por vê-la de novo, fui surpreendido por algo perturbador.

Ela estava diferente. MUITO diferente. E nem era por causa do cabelo, que estava mais curto e, devo dizer, ainda mais bonito.

Era o corpo.

O vestido florido que Amber usava me permitia ver claramente.

Sua barriga. Consideravelmente maior. Redonda.

Aquele não era o tamanho normal da barriga de uma pessoa. A menos que...

Eu a fitei, estupefato.

Amber estava... grávida???






▪▪▪





Finalmente, hein? Steve descobriu por conta própria!
E agora... Como será que ele vai reagir??

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