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07 Tensão E Drama


Lindo. Maravilhosamente lindo. Acho que nunca o havia visto tão lindo ou sequer tão bem vestido daquela forma.

Eu permanecia como uma perfeita estátua, encarando-o sem acreditar no que estava vendo.

Steve Parker. Na minha frente. Em Nova York.

Eu estava delirando, ou aquilo realmente estava acontecendo?

-Filha??- A voz do meu pai arrancou-me do meu devaneio.

-Hum... Oi?- Eu fiz, engolindo em seco, extremamente desconcertada.

-O que foi?- Ele olhou de mim para Steve, com um leve ar de desconfiança.- Por acaso vocês já se conhecem?

Eu corei, encarando Steve, e abri a boca para responder, mas não saiu nada.

Ele deu um passo à frente, sorrindo tranquilamente e disse:

-Não, mas é um prazer conhecê-la, senhorita.

E depois, curvando-se levemente, segurou minha mão e beijou-a, fitando-me com seus olhos verdes perturbadores.

Eu engoli em seco, corando de vergonha por algum motivo.

Minha voz ainda não saía.

-Esta é Amber. Filha do Paulo. Olha só a beldade que ele estava escondendo da gente- disse Charles, para o neto, que sorriu, olhando -me divertido.

Eu desviei o olhar.

-Bom, agora todos já a conhecem. Mas que surpresa é essa hein, Steve? Achei que nunca mais fosse voltar pra casa...- Dizia meu pai, enquanto eu ainda tentava me recuperar por ter sido tão veementemente surpreendida.

-Uma hora é preciso voltar.- Steve respondeu e eu sabia que seus olhos estavam grudados em mim.

-Isso é verdade. E é uma alegria tê-lo de volta- disse meu pai.

-Obrigada, Paulo.

Eu estava desnorteada. Aquilo era demais para minha cabeça. Era muita informação ao mesmo tempo. Ser apresentada ao avô de Steve; descobrir que meu pai conhecia Steve e depois... Deparar-me com o dito cujo em pessoa, algo que em momento algum eu imaginei que aconteceria.

Por que Steve estava ali, afinal?

-Vamos nos sentar.- Sugeriu Charles e deu-me o braço, num gesto cavalheiresco.- Venha Amber, eu faço questão que esteja na minha mesa comigo.

E depois, voltando -se para o meu pai:

-Mas que adorável filha você tem, Paulo! Ela é encantadora.

Mas eu nem tinha feito nada! Até agora, minha única atitude foi ficar com cara de tacho a cada surpresa que eu tinha.

Meu pai sorriu, balançando a cabeça e concordando.

Charles puxou uma cadeira para mim ao seu lado e logo pediu que nos servissem algo para beber.

Steve sentou-se ao lado de Fernanda, exatamente de frente pra mim, o que foi um verdadeiro desconforto.

Eu tinha tantas, mas tantas coisas para dizer a ele, e ao mesmo tempo o queria fora da minha vida.

Era um misto de emoções que eu sentia, mas não podia dizer nada, afinal... para todos ali naquela mesa, nós havíamos acabado de nos conhecer. O que de certa forma era melhor. Assim, perguntas seriam evitadas.

Eu e Steve fomos o assunto principal das conversas boa parte do tempo. Afinal, éramos os " novatos " em Nova York, pois Steve, por mais que fosse nova iorquino, há anos não ia para lá.

-Por mim, ele nunca teria saído daqui, mas...- disse seu Charles, fazendo um gesto vago com a mão e eu percebi Steve revirar os olhos discretamente, como se estivesse cansado de ouvir aquilo.

Lembrei-me do que Emma dissera, sobre seu patrão ter um neto " que só lhe dava desgosto ".

" Não é só ao senhor, seu Charles. A mim também, ele só dá desgosto. "

Eu tive vontade de rir com o meu pensamento, o que chamou a atenção do meu pai.

-O que foi, Amber?

-Ahn? Nada! Não é nada, pai.

Ele começou a virar a garrafa de champagne na minha taça.

-O que está fazendo, pai?- Arregalei os olhos.

-Servindo champagne pra você.

-Mas eu... eu não bebo.- Retruquei.

-Experimenta, filha. Você já vai fazer dezoito anos em poucas semanas. Olha só, todos estamos bebendo. Isso se chama beber socialmente.

Olhei ao redor. De fato, todos tinham uma taça de champagne à sua frente, inclusive Steve, que bebericava o seu, distraído.

Lembrei-me de quando ele disse que só bebia raramente, o que aparentemente era verdade, porque aquela era a primeira vez que eu o via bebendo.

-Pode tomar, Amber. Sou eu, o seu pai, que está te permitindo. Se você não gostar, não precisa continuar.

Todos estavam meio que alheios à nossa conversa, o que não tornou o momento constrangedor, e então eu provei da bebida.

Cerca de meia hora depois, eu já me sentia bem melhor. A presença de Steve já não me incomodava tanto e eu e seu avô Charles fomos os protagonistas de uma leve e divertida conversa naquela mesa.

-Mas que menina inteligente!- Ele exclamou, certo momento.- Amber, você vai longe! Você tem um futuro incrível pela frente, seja lá em qual profissão você decida se formar.

-Obrigada, seu Charles.- Sorri.

Independente dele ser ou não o avô de Steve, eu já gostava imensamente dele. Algo no sorriso de bigode branco e no olhar de uma bondade cativante me fazia não pensar muito nos problemas que eu tinha com seu neto.

~❤~

Em determinado momento, quando eu estava prestes a pedir licença para ir ao toalete, uma jovem de vestido vermelho aproximou-se de nossa mesa.

Ela era de uma beleza impressionante. Tinha os traços do rosto bem feitos, lábios contornados de batom vermelho e uma característica marcante: um longo cabelo loiro platinado, que formava leves cachos nas pontas, o que a deixava com uma expressão quase etérea.

Ela abriu um grande sorriso quando nos viu ( ou melhor, quando viu o pessoal, porque obviamente não me conhecia ) e disse:

-Olá!

Meu pai se levantou imediatamente para cumprimentá-la, assim como Fernanda.

-Kristen! Hoje é a noite das surpresas mesmo. Há quanto tempo!

Ela sorriu, abraçando os dois.

-Que saudade de vocês!

-Ah, querida... você sumiu- disse Fernanda, enquanto as duas trocavam um beijo.

Kristen sorriu mais uma vez e disse, olhando diretamente para Steve:

-Pois é. Mas é como dizem... quem é vivo sempre aparece.

Só então eu notei. Steve e seu avô permaneceram sentados e nenhum dos dois fez questão de cumprimentá-la; pelo contrário, ambos encaravam-na com uma expressão hostil no olhar, como se a presença dela fosse algo extremamente desagradável para eles.

-Seu Charles, que alegria ver o senhor- disse ela, e eu não sei se foi impressão minha ou não, mas ela pareceu irônica ao dizer isso.

-Olá, Kristen- disse Charles apenas, com frieza.

-Steve! Olha só! Que bela surpresa ver você por aqui!- Continuou ela.

Steve desviou o olhar, cerrando os punhos, como se quisesse muito socar alguém. Talvez a própria Kristen.

De uma coisa eu tinha certeza: fosse lá qual fosse o motivo de toda aquela ironia e tensão, meu pai e minha madrasta não faziam noção do que era, porque eles agiam normalmente, como quem realmente não sabe de nada.

-Kristen, quero lhe apresentar minha filha, Amber. Ela chegou há pouco mais de um mês em Nova York e está morando com a gente- disse meu pai.

Kristen finalmente olhou para mim.

-Ah. Oi, Amber- ela disse, me analisando rapidamente.

-Oi- falei.

Em seguida, olhou de mim para Steve e quando voltou a olhar para mim, seu olhar veio carregado de uma certa hostilidade, exatamente como Steve a olhava um minuto atrás.

Opa! O que foi? Quê que eu fiz???

Apesar disso ela disse, me fitando com um ar de ironia:

-É um prazer conhecê-la.

Eu não respondi e em menos de um minuto, ela já se afastava, depois de se despedir " calorosamente ".

Eu tinha mais algumas certezas agora: Steve e Charles Parker, por algum motivo não gostavam de Kristen e ela, definitivamente, não havia gostado de mim.

~❤~

Já passava de meia noite e a festa do Clube Dos Executivos finalmente estava chegando ao fim.

Após me despedir do seu Charles e enquanto meu pai e a Fernanda se despediam dos seus muitos amigos e conhecidos, eu resolvi sair primeiro, para aproveitar o ar da noite, antes de voltarmos para casa.

Aproveitei para respirar fundo. Eu precisava dar aquela respirada. Afinal, aquela havia sido uma longa noite, em todos os sentidos possíveis.

Ouvi passos.

-Amber.

Eu me virei, só para dar de cara com ninguém menos do que Steve Parker. Ele andou até mim, com passos curtos, lentos e hesitantes.

-O que você está fazendo aqui?- Falei, dividida entre a surpresa e a raiva.

-Eu... preciso falar com você.

-Eu não tenho nada para falar com você.- Dei-lhe as costas.

-Mas eu tenho.- Ele insistiu, paciente.

Senti algo dentro de mim queimar.

-O que você tem pra me dizer?

-Eu... devo algumas explicações a você.

-Explicações? Por que você me daria explicações agora?? Eu não me importo mais.

-Amber, eu...

-Por que você não me deixa em paz??- Falei, experimentando uma sensação horrível de ódio contra alguém de quem eu tanto gostava.

O olhar dele revelou que ele estava magoado.

-Eu preciso fazer com que você entenda tudo, Amber. Eu sei que falhei miseravelmente com você. Mas...

-Falhou mesmo. Mas não importa mais. Eu não tenho mais nada a ver com você. Vá embora.

-Não- ele disse, firme.- Você precisa me ouvir. Precisa tentar me entender.

-Por que eu deveria?- falei, sentindo minha voz falhar.- Você mentiu pra mim, Steve. O tempo todo.

- Eu sei, mas... eu espero sinceramente que você me perdoe.

-Você escondeu até quem você era de verdade! Escondeu o fato de que seu avô é um dos homens mais ricos dessa cidade. Que você é herdeiro de uma fortuna. Que você é um membro do Clube Dos Executivos! O tempo todo, não foi honesto comigo!

Steve suspirou e se aproximou mais de mim, falando com uma veemência com a qual eu nunca o tinha visto falar antes:

-Dane-se o Clube Dos Executivos! Amber, eu não dou a mínima pra minha fortuna e não estou nem aí para o status do meu avô nessa cidade!!!

Eu fiquei sem palavras, olhando -o com o coração em chamas.

-Nada disso me importa.- Ele abrandou a voz.- Eu vim por sua causa. Eu estou aqui por você, Amber. Se você me der uma chance, eu quero me redimir.

Eu o encarei.

-Por favor.- Pediu, me fitando com aqueles olhos verdes que eu tanto amava admirar.

Mas não. Não, não, não. Steve errou feio comigo. Mentiu. Me enganou. Aquilo me machucou profundamente. Ele não merecia aquela chance. Não mesmo.

Encarei-o com raiva.

-Eu não vou cair nesse seu bom papo, Steve. Pra mim já deu. Me faz um favor? Finja que nunca me conheceu. Me deixe em paz.

-Mas Amber...

-NÃO! Vá embora! Você é um mentiroso! Eu não confio em você. Sai daqui!- Gritei.

-Amber! Você precisa me escutar.

-Não, eu não preciso! Me esqueça, Steve- falei, descendo as escadas do Clube, em direção ao carro do meu pai.

-Eu achei que a gente tinha algo de especial...- Ele disse, descendo atrás de mim.

-Eu também achei.- Virei-me para ele.- Mas você provou totalmente o contrário.

-Mas eu tô aqui, agora. Eu vim por você- ele disse, com seus olhos verdes suplicantes.

Ignorei completamente a dor no meu coração, para dizer:

-Perca de tempo. Vá embora. Saia da minha vida!

Steve se aproximou de mim e ia provavelmente dizer muito mais coisas, mas meu pai apareceu no topo da escada e então todo aquele drama acabou. Afinal, para o meu pai, nós éramos apenas recém conhecidos.

Steve me olhou com uma tristeza profunda no olhar, e então se foi em outra direção, enquanto eu fiquei ali parada, sentindo meu coração se despedaçar.

▫▫▫


O que acharam da Kristen? Será que ela vai ser um problema ou não?
Alguém com pena do Steve?
Por hoje é isso.
Até o próximo capítulo, amores.
Tenham uma boa noite e beijos de luz!❤😘

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