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Capítulo 9

*Antes que comece, convido você para ler "Para Todo O sempre Serei Seu"! Corre lá!  É um bagulho cheio dos paranauês sobrenaturais(+18). Você vai entender que nem tudo é o que parece...

 Capítulo 9

Quarta feira. Ótimo. Meu dia estava começando com o som estridente do alarme na minha cabeça, o dia de ontem havia sido estranho. Muito estranho. Mais estranho foi ver todas as minhas perguntas respondidas com a caligrafia de Nathan. Uma caligrafia forte, mas bonita. Deus, aquele homem era o de queimar os neurônios de qualquer mulher. A lembrança do seu cheiro... Do seu corpo se movendo na minha cozinha, e daquela maldita colher, que não me atrevi a lavar.

Arrastei-me para o meu banheiro, ainda tendo vertigens do caos que minha vida havia se tornado. Depois de tomar meu banho, olhei a hora, e eu certamente seria chamada por Elijah devido ao meu atraso. Enquanto deixe o café sendo feito na cafeteira, fui me vestir, mas parei para olhar o sofá, que agora eu não tinha a menor vontade de trocá-lo ou jogá-lo fora, pelo simples fato de Nathan ter dormido nele. O velho uniforme. Blusa bege, calça preta quase masculina, e sapatos pretos de salto baixo. Nada de maquiagem, nada de nada pintando meu rosto. Eu não queria ter os vestígios da Liz de segunda para terça. Aquela Liz parecia uma deusa de cabelos vermelhos, e eu era o oposto daquilo. Arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo, suspirei e segui para cozinha. Ainda tinha as panelas sujas na pia, e eu não tocaria nelas e nem na maldita colher. Quando terminei meu café, coloquei os documentos dentro da minha bolsa de carteiro velha, assim como meu celular, mas não antes de olhar minhas mensagens. Uma delas era de Tatiane, que parecia muito curiosa por eu não ter ido trabalhar e outra era de... Nathan...? Resolvi ler a de Tati primeiro e deixar a dele para depois, isso se eu não a apagasse depois.

“Ouuuuu!Estou em cólicas aqui! Você poderia ao menos ter me enviado uma mensagem sobre como foi a entrevista com aquele gato dos olhos azuis. Ele é tudo aquilo que esta nas fotos, ou tem muito photoshop? :/”

Ah! Com toda certeza o photoshop estragaria a beleza daquele homem, então sorri em responder, mesmo sabendo que eu a veria em alguns minutos.

“Com toda certeza é tudo photoshop >.< Eu vou ser profissional e lhe informar que ele é um merda, assim como nas fotos...¬¬! Beijo.  Chego já para começar a trabalhar.” – na realidade, ele é mais que um merda. Ele é um merda que faz a cabeça de uma mulher ficar fudida, apenas lambendo uma maldita colher suja com molho de tomate, mas isso eu não diria a ela agora.

A benção do meu Ford Escort Station Wagon azul dos anos noventa, não queria me ajudar, e em um momento de extremo estresse, ele resolveu me deixar na mão, e não mais quebrar um galho, e sim a minha vida, quando eu chegasse ao trabalho e Elijah arrancasse minha cabeça. Meu pensamento foi ligar para Matt, mas eu sabia que ele estaria com raiva, ou provavelmente me colocaria na fogueira e gritaria:

— QUEIMEM ESSA BRUXA! — soltando uma gargalhada sinistra, de arrepiar até os cabelos do orifício circular traseiro.

Eu não queria magoar ele, mas eu não queria ter nada, absolutamente nada com Matt, a não ser uma forte amizade. Eu adorava sua sinceridade, e a forma como ele era direto em tudo que falava, tirando a parte que ele gostava de mim. Mesmo ele me olhando como um cachorro perdido na estrada do deserto do Texas.

O fato de ter me sentido incrivelmente perdida com relação à Nathan e seu beijo, não anulava o fato dele estar envolvido com um mafioso russo, dono de uma reputação pior do que a dele. Isaäk Markov.

Quando cheguei ao The Poster, eu podia ver a fumaça da cabeça de Elijah do alto do prédio, enquanto eu olhava de relance para sua sala. Droga! Meu dia iria começar de um jeito não muito bom. Assim eu achei. Antes que eu pudesse me acomodar no meu cubículo chamado mesa, eu vi a imagem de um anjo de pele branca, e formas redondas vindo em minha direção, saltitando de um jeito nada típico. Havia algo errado, ou algo muito bom acontecendo na manhã de Tati, que para mim aquela manhã parecia um inferno.

— Onde você escondeu seu pônei unicórnio? — perguntei com um pouco de sarcasmo em minha voz, mas não de forma grosseira ou irritada, eu até perguntei um pouco divertida.

— Shhh — ela me puxou para o canto da parede, quase em êxtase — se eu contar algo para você, você promete guardar segredo? — seus lindos olhos verdes exalavam preocupação, suas bochechas estavam vermelhas, assim como sua boca levemente rosada. Ela esperou até que assentisse e respirou fundo antes da abrir a boca e falar a coisa mais extraordinária que eu já tinha ouvido desde que comecei a trabalhar naquele jornal — é Elijah... — ela me olhou nervosamente — promete que não conta...

— Ah! — falei com curiosidade — para de pedir para não contar para ninguém, você sabe que não vou contar para ninguém mesmo — arqueie a sobrancelha incentivando ela a continuar a falar, antes que eu explodisse em mil pedaços.

— Ele me beijou — sussurrou e depois soltou um gritinho animado, mas logo levou a mão até a boca, olhando os olhos curiosos que passavam do nosso lado. Eu sabia que Elijah não era de se envolver com funcionarias, mas dava para perceber o modo como ele olhava para ela, assim como ela olhava para ele. Olhares medidos e castos, que todas às vezes deixavam Tatiane de bochechas vermelhas, quase pegando fogo. Na realidade, eu nunca o vi saindo com ninguém, ou esboçar qualquer interesse em qualquer mulher, seja ela jornalista ou não — ele me convidou para sair, o que você acha? Aceito? — seus olhos brilhavam de expectativa, e minha única vontade era abraçá-la e espremer suas bochechas rosadas. Certamente ela estava em contato direto com a lua, pois quem nasceu com a bunda para o sol seriam as perdedoras que Elijah teria dispensado para ficar com ela. Senti muito orgulho dela naquele momento.

— Serio isso? — olhei para ela e com meu melhor sarcasmo eu disse: — Ora, eu vejo como você fica todas as vezes que olha para ele, e ele fala seu nome de um jeito meloso quando você não está perto... Eca! Muito açúcar para meu organismo. E você ainda vem me perguntar se deve ou não aceitar o pedido dele para sair?

— Você sabe... — ela olhou ao redor — as pessoas podem não entender...

— Que fodam-se as pessoas! — falei um pouco alto — se eu fosse você, eu cagaria para o que as pessoas iriam falar, até porque, você pode muito bem não falar nada para mais ninguém e curtir um jantar ao lado de um cara legal, como Elijah, e quem sabe um sexo selvagem... — cruzei os braços e continuei com a sobrancelha arqueada, como um novo tique adquirindo, comecei a bater o pé nervosamente no chão, irritada pelo fato dela se importar com que os outros falariam se soubessem que ela e Elijah estariam saindo juntos, como dois adultos. Ela baixou a cabeça, e percebi que ela estava ainda mais vermelha.

— Eu tenho medo, de que na hora... — deu de ombros — você sabe... Ele não queira ficar comigo...

— Por Deus! — segurei seus ombros — não fique pensando besteiras — suspirei e olhei no fundo dos olhos daquela doce criatura — olha, eu conheço ele há mais tempo que você, ele nunca convidou ninguém para sair, e se tivesse convidado, eu saberia. O que sei é que ele é homem, e como todo homem que se preze, ele tem suas necessidades, e tenho certeza que ele tem alguém com quem fode às vezes, mas agora que sabe ele esteja procurando um relacionamento...

— Queria ter essa certeza — murmurou deixando aquela alegria inicial de lado, e eu não queria que ela ficasse triste. Ela havia se tornado minha amiga, e que eu saiba, amigos dão força e ajudam a caminhar — ele é tão...

— Bonito? Sexy? Elegante?... — sorri para ela antes de continuar — você não tem idéia do quanto é bonita, não é?

— Ah! — ela revirou os olhos e bufou quando disse: — eu sou a beleza pessoa...

— Tati — falei com o tom mais firme — se você não parar com isso, vou dar um tapa na sua cara...

— Você não teria coragem de fazer isso... — seus olhos se arregalaram e ela levou as mãos até as suas bochechas no intuito de protegê-las.

— Experimente continuar com “ele é tão..” e “ eu sou a beleza em pessoa” para você ver do que eu sou capaz — semicerrei os olhos de modo ameaçador — no almoço vamos comprar algo muito bonito para você, e não tocaremos mais no assunto... “ ele é tão”. Entendido?

— Você consegue ser tão delicada, como um cactos espetando a bunda do diabo, sabia? E você também não vai me escapar. Vou virar você no avesso sobre como foi à entrevista com o gato Nathan todo poderoso — sorriu balançando a cabeça.

— Você não sabia? — devolvi um sorriso divertido — meu segundo nome é diabo de saia — disse com orgulho. Quando ela parou de sorrir, eu percebi que ela havia parado de respirar olhando por trás de mim, sobre os meus ombros.

— Não faça nenhum movimento brusco — ela disse advertindo — não olhe agora, mas acho que você vai cair dura, quando soube quem este vindo lá da sala de Elijah... — sabe como é, né? Quando alguém diz: “Não faça movimentos bruscos, ou não olhe para trás” esta no automático do ser humano, em especial das mulheres que giram a cabeça trezentos e oitenta graus só para olhar quando alguém fala isso. E foi exatamente o que eu fiz. Eu parecia à garota do Exorcista, e Deus sabe que e queria não ter virando para olhar, mas a curiosidade é uma merda na vida de uma mulher, ainda mais na minha, que tenho a má sorte de ter a curiosidade no meu DNA.

Como um homem poderia ser tão perfeito usando terno? Como eu sempre penso: Um homem usando terno é outro nível. Aquele metido sabia o que provocava nas mulheres, quando passava ao lado delas. Acho que uma até teve um derrame no olho, apenas em observar ele caminhar na minha direção. O par de homens perfeitos andando nos corredores do jornal, iria fritar o cérebro de muitas ali, e definitivamente, angariar ódio eterno dos homens menos favorecidos de uma beleza sensual, e quase orgástica.

Elijah como sempre, usando roupas causais. Calça jeans, camisa xadrez de mangas dobradas até os cotovelos – o que o fez parecer àqueles lenhadores musculosos e divinamente gloriosos com cada pedaço do tecido colado ao seu corpo – e tênis. Usava o cabelo mais arrumado, e de longe podia se sentir o cheiro do perfume novo. Tatiane gemeu, quando ele estava ficando ainda mais próximo, e isso me fez sorrir, mas sem olhar para ela. Isso estragou com minha vida, pois quem estava acompanhando Elijah, ficou muito feliz e devolveu com aquele sorriso malicioso.

Nathan estava de tirar o fôlego, muito mais que Elijah. Nathan exalava sexo por onde passava. As cabeças das mulheres estavam quase caindo no chão, quando ele soltou aquele maldito sorriso no canto daquela boca... aquela boca que lambeu e chupou aquela colher no eu apartamento no outro dia. Ele estava usando um terno. Um terno azul escuro, que definitivamente o deixava ainda mais... mais delicia. A gravata era fina, e o seu terno estava aberto, mostrando a camisa de tecido quase transparente, apensar de saber que era muito cara, eu não diria que foi um dinheiro mau gasto. Só em observar aquele peitoral, aquele abdômen escondido pelo tecido, minha boca havia ficando mais seca do que o abençoado deserto do Texas. Seus olhos azuis celeste, aquele maxilar de linha rígida e quase quadrada, aquela boca, que estava mostrando um ar divertido, enquanto passava pelas mulheres, provocando acidentes, e francamente, ele poderia usar um saco de papel na cabeça, que ainda assim, causaria essa reação nas mulheres. Seus sapatos pretos e brilhosos faziam um barulho no chão quando ele passava, mas era um barulho apenas auditivo aos meus ouvidos. A calça do infeliz estava justa o suficiente para mostrar quando os músculos de suas pernas se flexionavam, enquanto andava. De repente, o gosto do seu beijo apareceu em meu paladar, me fazendo sem pensar, elevar a mão até a minha boca e massagear os meus lábios. Ele viu isso, e só fez a minha vontade de abrir um buraco no chão e esconder minha cabeça, assim como as avestruzes quando estão com medo.

— Algum problema com a sua cabeça, senhorita Radzimierski? — seu tom divertido me alertou que apenas a minha cabeça estava virada em sua direção. Eu me senti ridícula, olhando para ele como as outras mulheres daquele ambiente.

— Senhor Fox — o cumprimentei um pouco desconsertada. A droga daquele sorriso estava me matando.

— Lizzie, você pode deixar a entrevista na minha mesa — percebi pelo canto do olho, Tati corar quando Elijah olhou de lado para ela — assim que Joey voltar da externa com Matt — Matt? Matt estava com Zoey? Como assim? Com aquela vaca oportunista? Elijah percebeu minha cara quase retorcida de raiva — eu também achei estranho ele pedir para se desligar de você e cobrir matérias com ela, mas isso conversaremos com mais calma depois. Tudo bem?

— Matt é adulto Elijah — falei virando o corpo todo, ficando de frente para eles — tenho certeza que ele deve ter seus motivos para não querer ficar mais comigo, profissionalmente — olhei para Nathan, que me queimava com os olhos, enquanto mordia aquele lábio saboroso dos infernos.

— Bom, como eu disse — Elijah olhou para mim um pouco distraído, mas ainda assim falou de forma letal — depois conversaremos com mais calma. Tenho que mostrar a sala do nosso novo sócio — eu podia ouvir como aquilo podia machucar Elijah por dentro. Ter que abrir mão da direção do seu amado jornal, era algo de cortar o coração, mas foi necessário, assim ele pensava.

— Senhorita Radzimierski — Nathan olhou para Elijah — gostaria de trabalhar em uma pequena equipe que estou formando para trabalhar em uma pesquisa sobre as perspectiva do novo comercio exterior? Sei que você foi de alta competência em nossa entrevista — seus olhos brilhavam com uma mistura de sarcasmo e divertimento disfarçado de um tom profissional — sei que nosso querido Elijah não ira se opor, ou vai?

— Eu não posso responder por ela, Fox — vi a cabeça de Nathan pular na sala, igual a uma bolinha de pinball, e minha vontade foi de abraçar Elijah e gargalhar alto. Morra com a resposta!!! — mas eu não me importo, desde que ela aceite de livre e espontânea vontade — será que o remorso estava batendo em sua consciência? Sim. Eu o adorava, mas se era para descobrir mais coisas sobre a vida dele, e fazer com que o novo sócio se sentisse a vontade e feliz no jornal, eu iria aceitar, mesmo indo contra o que eu pensava sobre ele, além do fato dele ser um homem extremamente atraente. E apensar da forma como Elijah falou, Nathan não pareceu em nenhum momento que tinha se abalado com aquilo, pelo contrario, ele estava com um ar ainda mais divertido. Aquele filho de uma puta, presunçoso.

Tatiane parecia uma estatua, parada ao meu lado.

— Eu vou pegar um café — ela falou de repente, me assustando um pouco — vocês gostariam de um café? Eu levo até a sala — sorriu nervosamente para Elijah. E como eu sabia que ela sorria para ele? Tinha praticamente um letreiro luminoso na testa dela, dizendo: — Me beije de novo! Eu entendia o que ela estava sentido, ou era isso que eu queria acreditar. Em socorro a ela resolvi ser a primeira a falar:

— Por mim, eu não quero — disse sorrindo para ela.

— Senhor Fox? — ela parecia ainda mais nervosa que o normal quando olhou para Elijah e perguntou: — senhor Hunter?

— Um café puro — respondeu Nathan, ainda olhando para mim.

— Eu aceito — Elijah olhou para as mãos, e então olhou de novo para Tatiane com um meio sorriso — por favor.

Ela assentiu e saiu um pouco apresada, e francamente, ela tinha que melhorar aquele rubor todas as vezes que olhasse para ele.

Olhando para Nathan, eu disse:

— Certamente será um prazer fazer parte da sua equipe — eu juro que ele estava sibilando a frase “O prazer é meu” em seus lábios, me fazendo ficar toda contorcida por dentro. O que aquele homem tinha, além daquele jeito dele, que me fazia ficar fora de orbita quando ele chagava perto de mim?

— Você nos acompanha? — perguntou Elijah um pouco desconfortável.

— Não — eu falei muito rápido, mas os olhos de Elijah estavam revelando que não era um bom dia para ficar ao lado de Nathan e tentar discutir sobre seu tão amado jornal — mas assim que deixar a entrevista do senhor Fox em sua mesa, eu apareço na sala — sorri para Elijah, que pareceu tirar um peso de seus enormes ombros. Quando eles andaram pelo corredor, eu pude apreciar aquela bunda perfeita de Nathan, enquanto me pegava mordendo os lábios, e pensando “que bunda meu pai eterno”! Eu definitivamente tenho um treco com bundas de homens, e quanto maior e musculosa, mas os músculos do meu ventre se contorciam. Ele não pode me comer, mas nada me impedi de olhar para ele. Pensamento totalmente desnecessário.

Fui rapidamente até a sala de Elijah e deixei os papeis, já digitados, e é claro que eu não ia entregá-los com a letra de Nathan, então digitei na madrugada, quase caindo de sono do notebook velho, e ainda tive a decência de configurar e colocar uma senha de vergonha. Junto com os papeis, coloquei o cartão, que ele havia me dado para comprar a roupa e os sapatos, que agora estavam muito bem guardados meu closet, e sai traçando a porta atrás de mim.

Quando cheguei à sala, Nathan estava sentado na ponta da mesa de granito preta, retangular, e com os braços cruzados, enquanto Elijah parecia explicar algo. Ele o ouvia atentamente, mas desviou o olhar para mim, como se tivesse me pressentido perto dele. Sem baixar a cabeça e endireitando os ombros, entrei na sala, sem me importar como ele estava me olhando. Para minha desgraça, novamente, algo aconteceu. O telefone de Elijah tocou e ele pediu licença para sair da sala e atende-lo, nos deixando sozinhos naquela sala, que já estava começando a ficar pequena.

— Você realmente não precisa trabalhar aqui — disse sem pensar. Nathan abaixou a cabeça e percebi seus ombros se moverem comprimindo um sorriso — você esta achando graça em alguma coisa, senhor Fox?

— Eu sei que eu não preciso trabalhar aqui — falou quando levantou a cabeça para olhar para mim — sou uma pessoa muito ocupada, e apenas dou atenção às coisas que eu realmente quero dar atenção, e estou olhando para uma delas neste exato momento.

— Você está falando da estante que esta bem atrás de mim, isso eu posso ter certeza — fechei a cara para ele, mas aera impossível não olhar para ele, sem pensar nele lambendo a colher, que ainda estava na minha pia, esperando ser lavada.

— Se é assim que você acha — deu de ombros — as portas de baixo dessa estante, são verdadeiramente admiráveis — Droga! Ele estava usando as “portas” da estante para se referir as minhas pernas abertas em sua direção, me fazendo lembrar mais uma coisa que ele havia me dito “posso dizer que tive que bater uma no seu banheiro, me imaginando entrando nela, ou chupando ela com força...” Homem dos infernos! Ele percebeu que eu havia lembrando e assimilado um fato ao outro. Quando ele se afastou da mesa, e veio até a mim, quase tenho um infarto. Ele estava mordendo os lábios novamente, me fazendo prender a respiração.

— Senhor Fox, preciso lhe avisar para manter distancia? — perguntei um pouco desconfortável. Puta que o pariu! Aquele homem ia me agarrar no meu local de trabalho? — se tentar algo, ou forçar algo, além de acertar seus estimados testículos, eu os arranco enquanto grito, pedindo socorro.

— Você certamente não faria isso com seus futuros brinquedos... — falou pendendo a cabeça um pouco de lado, se divertindo. Meus brinquedos? Nem pensar — além disso, eu não fiz nada contra você, Ainda...

— Não acredito que você relacionou as suas bolas, como se fossem brinquedos... — eu disse procurando algo para me sentar e quase caindo quando achei a cadeira sem olhar enquanto procurava e me sentei.

— Você não tem idéia do que se pode fazer com minhas bolas — sorriu se aproximando — da maneira certa, você poderia usá-las para dar um prazer sem igual —inclinou-se para ficar mais próximo. Ele era enorme, e eu não conseguia para de olhar para aqueles olhos azuis brilhantes e penetrantes, enquanto ele continuava mordendo e lambendo seus lábios como um animal que tinha acabado de encurralar sua tão premiada presa.

— Pegue suas bolas e engula — rosnei reunindo todas as forças que o universo havia mandado para mim.

— Não era bem eu que iria engoli-las — sorrio maliciosamente. Que inferno, onde estava Elijah que não aparecia?

— Por você não me deixa em paz, seu bosta? — eu queria que aquela energia tão familiar, não surgisse todas as vezes que estávamos perto um do outro. Quando sua mão fez menção para tocar a minha, eu quase dei um salto da cadeira, mas congelei. Maldito corpo que não funcionava quando eu queria. Eu estava ofegante novamente. Um buraco... Um vórtice... qualquer coisa poderia se abrir no chão e me levar dali, para bem longe dele, e daquele cheiro gostoso que ele tinha.

— Simples — deu de ombros, ainda curvado pairando sobre mim — adoro sua boca suja, e a forma como suas pernas se abrem, mesmo quando você está inconsciente, para mim — quando ele mostrou todos seus dentes, completamente perfeitos em sorriso de cegar até cego, quase gemi. O que diabos havia de errado com o meu corpo? Eu sabia que não suportava o toque de um homem, mas perto dele, meu corpo reagia de uma forma completamente diferente. Corpo traidor! Quando eu quero que ele funcione, ele apenas esquece que eu existo, mas quando eu não quero, ele simplesmente faz meu subconsciente abrir as pernas para o lado de Nathan.

Ódio mortal!

— Deus! — gemi.

— Não sou, mas se você quiser, eu posso virar seu deus. Quem sabe o seu deus do sexo, trancando você por duas semanas em um quarto de luxo... — se ergueu ficando ainda maior.

— Oh! Deixe de ser presunçoso, seu filho de uma puta... — falei irritada. Como ele era dono de si.

— Liz — ele me olhou duro, mas aquela malicia ainda estava bem ali, e isso me fez ficar como uma cachoeira no meio das minhas pernas — se me chamar novamente de filho de uma puta, vou até ai e me esqueço que você aparentemente não gosta de ser tocada, e arranco suas roupas, e trepo com você para todos verem — engoli seco. Ele não teria coragem de fazer isso, ou teria? — você não sabe o quanto estou tentado a fazer isso agora mesmo.

— Você não teria coragem — semicerrei meus olhos de modo desafiado para ele.

— Odeio quando duvidam de mim, senhorita Radzimierski — seu sorriso saiu em batalha ao meu olhar desafiador — então, não me teste. Não sou tão paciente o quanto pareço.

Aquelas palavras me soaram ainda mais como um combustível para minha ira.

*Próximo capítulo daqui a 3 ou 4 dias.

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