Capítulo 8
*Antes que comece, convido você para ler "Para Todo O sempre Serei Seu"! Corre lá! É um bagulho cheio dos paranauês sobrenaturais(+18). Você vai entender que nem tudo é o que parece...
Capítulo 8
O pânico mais uma vez tinha tomado conta de mim, e eu perdi por completo o controle do me corpo. Eu podia sentir seu cheiro. Eu sabia que ele não havia ido embora, mas eu não o queria perto de mim. Não ele, que tinha me beijado de uma forma quente e deliciosamente despreocupada. O sabor da sua boca ainda estava guardado na minha memória, assim como na minha boca. Abri meus olhos observando meu quarto novamente. As paredes brancas, os lençóis amarrotados e um frio na barriga, junto com a lembrança do que havia acontecido. Minha cabeça ainda girava, mas reuni novamente os fragmentos de força que ainda me restavam, e me levantei com a intenção de ir até ao meu banheiro. Eu sabia que teria que sair do quarto e passar pela sala, para poder fazer isso. Colocando apenas a cabeça para fora do quarto, vi-o em pé, de costas para a porta do meu quarto, na minha minúscula cozinha. Alto, ombros largos e definidos, quadril um pouco estreito, uma bunda perfeita - e Deus me perdoe, eu tenho um treco com bundas de homens, que me deixa extremamente excitada. E a dele era totalmente diferente das que eu normalmente olhava. Beirava a perfeição. Ele tinha um corpo sexy... Gostoso? Isso eu ainda não poderia dizer, mesmo que eu quisesse -, cabelos negros penteados aleatoriamente bagunçados, e mesmo que ele arrumasse aquele cabelo, eu tenho certeza que não ficaria arrumado por muito tempo. O cretino ainda tinha o jeito sensual de colocar a merda da panela no fogo... Espere... - observei melhor - ele estava cozinhando na minha cozinha? Droga!
- Você vai ficar ai parada me olhando, ou vai se mexer e fazer o que pretendia fazer? - eu podia sentir um sorriso convencido na sua voz, enquanto ele mexia algo dentro da panela com a colher levando a palma da sua mão e a levando até a boca e murmurando um "Huuumm!" enquanto chupava o molho.
Aquela voz dele apenas fazendo aquele som, fazia com que eu me contorcesse bem entre minhas pernas, mesmo depois do que aconteceu, meu corpo ainda me traia. Virei à cabeça, percebendo que já era noite, o que diabos ele estaria fazendo no meu apartamento ainda? Que horas eram? Por quanto tempo eu fiquei deitada?
- Certo. Eu vou me mexer - falei antes de colocar minha cabeça, junto com o meu corpo para dentro do quarto. Fui até o closet, pegando uma calcinha, mas quando eu me movimentei para vesti-la, senti que já estava vestida. Pai eterno! Ele havia vestido uma calcinha em mim, enquanto eu estava desacordada? Deus, isso não poderia estar acontecendo comigo. Gemi com a idéia dele passando os dedos pelo meu corpo, e olhando para minha... Merda! - por que você não vai embora? - sai do quarto como um raio, com raiva latente na minha voz - e que merda você acha que está fazendo na minha cozinha? E que negocio é esse de você se achar na intimidade de me vestir uma calcinha, ou até mesmo permanecer aqui? - pôs minhas mãos na cintura, semiserrando os olhos para ele, enquanto batia o pé nervosamente no chão.
Ele apenas se virou, e olhou para mim se encontando na pia, cruzando as pernas em um X perfeito, mostrando toda a musculatura de suas pernas. Com a colher ainda na mão, ele a levou até a boca, chupando a maldita colher, me olhando fundo, passou a ponta da língua ao redor da colher, lambendo o molho vermelho, e eu quase caio no chão. Se ele passasse a língua daquela forma em mim, e desmaiaria... ou morreria de uma vez por todas, mas isso eu também não saberia.
Meus olhos grudaram na sua boca, enquanto ele movia sua língua por toda colher. Minha boca ficou seca, apenas pela lembrança do gosto as sua boca, mas olhando ele, parado na minha cozinha, com a aquela maldita colher, vestindo um jeans mais apertado que tampa de coca-cola em dias quentes, e com aquela camisa de mangas branca, marcando cada centímetro do seu corpo: Abdômen, peito, braços...Cristo! Ultimamente era só o que eu conseguia pensar, quando algo diferente estava acontecendo na minha vida. Subindo meus olhos mais um pouco, percebi que ele me sondava com um sorriso no canto da boca, e com a droga da colher presa entre os dentes.
- Eu não poderia deixar você no estado que estava - disse quando tirou a bosta da colher da boca, colocando na pia, que ficava ao lado do fogão - e com relação a sua calcinha - fez uma pausa antes de continuar. Ele era um filho de uma puta mesmo, aquele idiota ainda estava se divertindo as minhas custas - foi necessário, pois suas pernas estavam constantemente se abrindo na minha direção, e posso dizer que é uma visão e tanto - mordeu o lábio inferior, segurando o sorriso malicioso naquela boca perfeita. Seus olhos cintilavam. O azul apenas ficou mais intenso, não na cor, mas na forma como ele me olhava. Eu ainda estava com a camiseta larga, porém, eu já estava de calcinha. Ele pôs esse pedalo de tecido em você, idiota! - posso dizer que tive que bater uma no seu banheiro, me imaginando entrando nela, ou chupando ela com força...
- Meu Deus! - gritei horrorizada com o que ele tinha acabado de falar - o que você acabou de falar...?
- Isso mesmo que você acabou de escutar - deu de ombros, se virando para desligar o fogo. Só então senti o cheiro da comida, e não vinha dele (Ele daria para alimentar a áfrica inteira, com aquele corpo...Opa! canibalismo? Sim!) Em uma tigela ele despejou o macarrão e depois jogou o molho - aquele molho que estava naquela amaldiçoada colher dos infernos - e decorou com almôndegas. Andou até a pequena mesa que ficava no canto da sala e colocou a tigela no centro da mesa, foi ai nesse momento que percebi que ele havia colocado os pratos na mesa - você gosta de sorvete de chocolate, Liz? - o que diabos ele estava me perguntando, depois de falar "posso dizer que tive que bater uma no seu banheiro, me imaginando entrando nela, ou chupando ela com força..."?
- Sinceramente - falei conseguindo sair da minha pose de mulher indignada, passando para pose de foda-se o sorvete de chocolate, saia do meu apartamento, mas murchei quando vi o quanto à comida estava apetitosa, e minha barriga deu um nó, dançou e deu cambalhotas de fome - gostaria muito que você não fosse esse filho da puta que fica tentando me agarrar em menos de vinte quatro horas - olhei para ele, e seu sorriso só aumentou - qual é a graça?
- Você gemeu vinte minutos antes de se levantar - falou coçando o queixo com seus longos dedos... que dedos e com aquele sorriso malicioso na boca, ainda perto da mesa - chamou meu nome de novo. Qual foi a posição que eu peguei você? Já está virando um habito. Como você disse: em menos de vinte e quatro horas - não podia acreditar que aquele cara existia. Ele só pensava em sexo... ou chupar... ou me olhar daquela forma - sim - falou de repente, eu achei que era ele respondendo as perguntas que eu formulava na minha cabeça, para aquele comportamento dele. Eu mal o conhecia, e ele já estava querendo chupar minha vagina. Pode isso? - eu acho que você andou pesquisando minha vida mais do que deveria, não acha? - arregalei os meus olhos para ele, assustada pensando na possibilidade dele ter apagado tudo, ai sim, meu mundo viraria de cabeça para baixo. Isso era para eu deixar de ser burra e colocar a merda de uma senha de vergonha no meu computador - relaxe. Eu não apeguei suas pesquisar, que eu achei de extrema competência - pude sentir a sinceridade em sua voz - mas tenho que dizer que não é algo bom, você ficar bisbilhotando minha vida, assim como meus negócios - o tom de advertência estava explícito em sua voz.
- Não vou deixar que o brilho do sol queime a minha estrela - disse a ele, sem saber o que tinha acabado de falar - não vou deixar que suas ameaças, ou avisos subliminares, ou seja lá o que você pensa que esta fazendo, me deter - gesticulei com as mãos como em forma de explicação - não sou do tipo que baixa a cabeça, ou se esconde como um rato. E francamente, eu não consigo entender o que você esta fazendo...
- Eu gosto desse seu jeito - falou se afastando da mesa, vindo em minha direção. Ai pai, lá vinha ele de novo, com aquela boca, mordendo os lábios - notasse que você é determinada. Ainda nem abriu as pernas espontaneamente para mim...
- Pare ai mesmo - me afastei, mas foi inútil fazer isso, fiquei encurralado na parede.
- Qual é o seu problema em ser tocada, Liz? - arqueou a sobrancelha com um olhar matador - quem era aquele cara do hoje de manhã? - suas mãos me bloqueavam, mas não me tocavam, e isso ainda não me trazia segurança nenhuma. Elas estavam acima do meu ombro, apoiadas na parede, e eu a poucos milímetros dele. Ele umedeceu os lábios passando a língua ao redor deles e voltou a morder novamente. Oh Deus!
- Acho que não é essa conversa que deveríamos ter - falei sem fôlego. Meus pulmões queimavam a cada respiração e inspiração que eu fazia. Estava ficado difícil puxar o ar para ele.
- Isso é verdade - balançou a cabeça, ponderando a questão - e vou considerar isso uma forma d você dizer que não vai parar de vasculhar minha vida?
- Pode ter certeza disso - agora minha voz havia saído mais firme. Quando se tratava do meu trabalho, nada e nem ninguém me impediria de fazer ele como se deve. Nem o sol que Nathan tinha sobre si. Ele apoiou apenas com uma das mãos na parede, enquanto a outra ele usava para tocar a ponta dos meus cabelos cor de cobre avermelhados.
- Gosto da cor do seu cabelo - hã? - me faz lembrar o fogo - sorriu para mim, me olhando como se estivesse procurando algo - gosto da sua boca, e como ela ficou quando me viu pela primeira vez - falou convencido - mas odiaria que você prosseguisse com o que você anda fazendo...
- Olha cara - me abaixei, curvando meu corpo para sair de perto dele - não sei quem você pensa que é para vir aqui no meu apartamento, e me falar tudo isso. Não sei se você achou que eu seria uma transa fácil para você, ou que você estava entediado demais com sua vida agitada, e pelo que ainda me recordo, você possui o titulo de senador, e para ser bem honesta, não entendo que o que você poderia querer com uma pessoa como eu.
Andei até a porta, mas agora eu estava mais segura do meu corpo, apesar que no meio delas, as coisas estavam totalmente molhadas.
- Agradeço a sua preocupação, mas eu sei me cuidar sozinha - girei a maçaneta abrindo a porta para ele ir embora - já faço isso a muito tempo, e isso não vai mudar. Agora você pode, por favor, ir embora?
- Tudo bem - ele falou colocando as mãos no bolso da calça - sua entrevista já foi respondida - gesticulou com a cabeça - mas eu tive que apagar toda a conversa do seu gravador. Seu celular, assim como as outras coisas, está no seu quarto...
- Boa noite Nathan - minha voz saiu formal e profissional, mas uma pontada estranha se formava na minha barriga. Aquela energia estava se formando novamente entre nós, apenas com ele parado ao meu lado, na porta - espero que não se importe de não ficar para jantar
- Boa noite Liz. Quem sabe outro dia eu consiga jantar com você. Até outro dia - meu nome saiu macio em sua voz, e fez a droga da pontada estranha ficar ainda pior quando eu fechei a porta. Não sabia o que fazer, nem mesmo para onde ir, eu apenas sabia que ele havia aguçado minha curiosidade sobre sua vida agindo daquela forma. Agora mais do que nunca, eu precisava saber mais. Reunir mais informações.
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