Capítulo 22
Capítulo 22
— Não apenas segura Nathan — suspirei olhando a perfeição parada na minha frente — completa. Você não entende o que isso significa pra mim... eu me senti completa...
— Eu sei o que você significa pra mim Liz — ele falou com tanta intensidade, que o meu coração se encheu de amor. Amor por aquele homem mais digno de amor do mundo. Ele mesmo com toda sua intensidade, sua força e seu poder sexual, ainda encontrava uma forma de me amar, e me respeitar — e a idéia de ver você, completamente mole em meus braços, que não seja de prazer, não me deixa confortável, ainda mais sabendo que o que você sente por mim... Eu não posso suportar a ideia...
— Eu só quero que você me abrace Nathan — implorei, me aproximando dele — cuide de mim, como você disse que ia fazer — os olhos dele se arregalaram quando eu segurei sua mão firme, e a elevei, colocando perto acima do meu seio — você já é dono do meu coração, agora eu quero que você seja dono do meu corpo, mesmo que eu desmaie mil vezes — senti o calor da mão dele sendo transpassado para o meu corpo de uma maneira quase inacreditável. Quase surreal — por que, quando você se afasta, e do calor do seu toque, que eu sinto falta — não era medo que eu sentia. Não quando eu o tinha próximo de mim. Acho que meu medo, era outro completamente diferente... o medo do desconhecido.
— Liz — dava pra notar, o quanto aquela confissão era uma surpresa para ele, mas para mim, não era — o que você esta me pedindo...
— Me toque Nathan... Não quero apenas que me abrace, eu quero que você me toque... me dê prazer com o seu toque — com as minhas mãos segurando a sua, a fiz deslizar até o meu seio. Um tremor gostoso brotou no meu ventre, me fazendo tomar mais coragem para fazer o que eu pretendia. Ainda segurando sua mão, a apertei contra meu seio, e meus mamilos ficaram rígidos. Rígidos de um desejo que eu desconhecia, mas que eu queria conhecer e aprender a domar. Por um momento, ele fechou os olhos e respirou profundamente, e seguiu meu toque, apertando e acariciando com o polegar o meu mamilo por cima do tecido com firmeza, de forma desconhecida para mim, mas ao mesmo tempo cheia de sensações novas e deliciosas — toque o que é seu. Toque o meu corpo, que já pertence a você... — vi quando a sua garganta engoliu aquela nova informação. Sim, eu era dele. Completamente e irrevogavelmente dele, e ninguém mais tocaria em mim. Apenas ele. Meu Nathan. O homem que exalava confiança, poder e sexo, apenas com o seu olhar matador, cheio de malicia, e ao mesmo tempo carinho, amor e compaixão. Seria impossível não o amar — Nathan abra os olhos e me deixe ver o quanto você me deseja... — pedi da mesma forma que ele havia me pedido. Quando ele abriu os olhos, senti o calor que vinha deles, me queimar de uma forma jamais sentida por mim. Seus olhos estavam vidrados nos meus, com tanta intensidade, que me perdi neles quando as chamas me consumiram. Ele me observava, quando segurei a sua mão com as minhas e o fazia descer mais, até estar na minha barriga — me toque — repeti sem tirar os olhos dele, descendo a mão ainda mais — bem aqui — quando a mão dele chegou onde eu queria, um rugido forte sai a plenos pulmões, e vi o quanto ele me queria. Sua mão envolveu meu sexo e aperto, a sua outra mão foi parar na minha nuca, quando ele me puxou para ficar mais perto dele. Nathan enfiou os dedos no meu cabelo e segurou com força, fazendo com que minha cabeça permanecesse imóvel. Seu quadril estava pressionando ao meu, me fazendo sentir toda a extensão do seu pau, até mesmo o pulsar dele coberto pela camada de tecido.
— Vou beijar você com força, enquanto coloco meu dedo dentro da sua boceta, mexendo eles bem gostoso, enquanto ouço você gemer mais e mais — sussurrou chegando mais perto da minha orelha, passando a língua no contorno, até chegar ao lóbulo e mordiscar, me fazendo praticamente explodir — se isso faz você feliz, eu vou ficar feliz, pois não a nada nesse mundo que me faça desejar outra coisa, que não seja apenas você... gozando enquanto chama o meu nome — sua mão aliviou o contato, e seguiu para o botão, o abrindo e abrindo o zíper com pressa, e quando dei por mim, minha calça já tinha sido abaixada até abaixo do quadril, e os dedos de Nathan já estavam circulando meu clitóris separando os lábios completamente inchado da minha boceta com seus dedos habilidosos e carinhosos, passando a mão por toda a minha boceta molhada de prazer, esfregando e acariciando de forma poderosa — meu doce, isso vai ser rápido... Não vai ser para o meu prazer, vai ser para o seu prazer... — disse ele, enquanto circulava sem parar os dedos na minha parte hipersensível. Quando uma sensação dolorosamente deliciosa apontou no meu ventre, eu sabia que ia gozar ali, olhando pra ele, enquanto ele me devolvia com a mesma intensidade e paixão a cada vibração.
— Me beija — gemi incapaz de pedir qualquer outra coisa, a não ser querendo a sua língua buscando a minha — beija minha boca, como se estivesse... Ah Deus! — gritei quando ele introduziu dois dedos dentro de mim, fazendo minhas pernas tremerem.
— Você é tão quentinha... macia e apertadinha — murmurou mordendo a minha orelha antes de investir novamente... com mais força, me deixando ainda mais tremula. A sensação de que meu mundo ia apagar começou a alertar o meu sexto sentido, mas eu não estava me importando... Não quando ele me preenchia com os seus dedos generosos e magníficos, mostrando o quanto ele era imponente, apenas com seus dedos dentro de mim, me deixando maluca de prazer... um desejo descomunal se apoderou da minha mente, e tudo que eu queria era gozar como jamais gozei... nem mesmo com os meus próprios dedos, enquanto me masturbava vendo ele parado na minha frente, se tocando de forma devassa e carnal — você tem uma delicia de boceta, meu doce...
Olhando firme, ele aproximou sua cabeça e pude sentir o hálito delicioso da sua boca gostosa quando tomou minha boca com a sua, me fazendo perder os poucos sentido que ainda existiam no meu corpo.
— Delicia — disse ele contra os meus lábios, me dando o prazer que eu tanto queria — é isso que você é, uma delicia sendo fudida pelos meus dedos.
A língua deliciosa de Nathan invadiu minha boca, tomando e explorando cada espaço, chupando com avidez e firmeza meus lábios, alternando os movimentos dos dedos, em sincrônica com a sua língua entrando e saindo da minha boca. Não foi qualquer beijo, parecia que ele estava me adorando, trepando com minha boca enquanto enfiava sua língua dentro dela, de forma predominante, confiante e deliciosamente magnífica. Ele chupava meus lábios de uma maneira completamente indecente, mordendo, passando a língua ao redor e chupando de novo... e de novo... e de novo, até que eu não me aguentei, e gozei com os seus dedos entrando e saindo de dentro de mim, gemendo enquanto ele chupava meus lábios
— Nathan... — foi a ultima coisa que saiu da minha boca, antes de eu apagar novamente e seus braços fortes, que eu sabia que eram a minha segurança... o meu porto seguro.
Já era noite quando eu acordei, deitada na cama dele, sentindo o cheiro dele tomando cada pedaço do meu cérebro e do meu corpo. Um sorriso se espalhou pelo meu rosto, enquanto eu me espreguiçava me envolvendo nos lençóis macios da cama dele, e quando percebi que eu ao havia comido nada - apenas tinha o gosto do beijo de Nathan estava presente, assim como o inchaço nos meus lábios, devido à intensidade e força do beijo dele – me sentei ainda sentindo a força do orgasmo sobre o meu corpo.
Era dele que eu precisava. Do seu toque... do seu amor, e eu sabia disso desde a primeira vez que o toquei, quando tentei segurar a sua mão em busca de uma entrevista. Eu senti que era ele, que faria meu corpo se transforma, só não tinha idéia que isso seria mais rápido do que imaginava. O beijo de Matt era uma lembrança a qual eu queria esquecer. Riscar da minha memória para a terra do nunca, em busca do Capitão Gancho e ficasse por lá pela eternidade. Eu ainda não tinha certeza se poderia falar sobre Matt com Nathan, mas sei que era um assunto delicado, e que precisava de muita calma, já que Nathan tinha uma personalidade muito forte.
Me levantei, percebendo que ele educadamente havia subido a minha calça, fechando-a. Caminhando até a porta, para ir em busca do meu amor, parei assim que vi a imagem da mulher de bochechas rosadas e completamente feliz refletida no espelho da parede do quarto dele.
Eu.
Era eu refletindo o efeito que ele tinha sobre o meu corpo, a felicidade de finalmente poder me sentir completa, mesmo que eu tenha desmaiado de novo. Se fosse para poder sentir o que eu senti naquele momento, eu entraria em coma. Sentir os dedos dele dentro de mim, enquanto sua língua entrava na minha boca, foi totalmente desconcertante, e quando ele chupou meus lábios, eu me perdi, sai da terra e fui parar no céu.
Nathan.
Olhando para meu reflexo, percebi que eu não queria flores ou chocolates... Eu queria o melhor de mim e dele, unidos de preferência para sempre. Queria as caricias. Queria os seus beijos sendo distribuídos pelo meu corpo da mesma forma depravada , assim como ele havia chupado meus lábios. Queria o fazer sentir o que eu sentia quando me tocava... se sentir amado também, pois era assim que eu me sentia... amada por ele.
— Você está bem? — perguntou ele de repente, me assustando. Há quanto tempo ele estava me observando? Será que ele tinha visto o quanto eu estava satisfeita comigo e com o meu reflexo, por ter conseguido algo tão complicado para mim? Que o meu sorriso e minha nova tonalidade na pele, era por causa dele? Nathan havia tomado banho, e estava vestindo um terno preto com risca de giz, emoldurando divinamente cada contorno do seu corpo. O sapato era preto brilhoso, e refinado. Os botões do terno estavam abertos, e suas mãos estavam dentro dos bolsos da calça. Seu cabelo estava penteado todo para trás, sem deixa nenhum fio sair do canto. Nathan era devastadoramente perfeito e fazia meu coração apertar de uma forma boa, que eu já entendia o que era...
Era amor.
— Acho que sim — a felicidade em minha voz era algo patético. O semblante de Nathan estava mais carregado, eu sei que tinha algo de errado.
— Eu liguei para Stevenson, e temos uma consulta marcada para a segunda, na hora do almoço — ele estava preocupado. O tom da sua voz evidenciava ainda mais isso.
— Nathan... eu... — tentei começar a explicar algo que nem eu mesmo sabia, mas ele tirou a mão do bolso direito e veio andando na minha direção, parando a poucos centímetros do meu corpo, que já o queria, apenas sentindo o seu cheiro, colocando o dedo indicador nos meus lábios, massageando e acariciando enquanto contornava o lábio inferior com o polegar.
— Liz, Ian me explicou que o que fizemos hoje, poderia ter tido o efeito contrario — ele começou a falar, e a minha felicidade, começou a escorrer por entre os meus dedos — foi algo muito arriscado. Seu corpo e sua mente poderiam ter reagido de forma negativa, e ao invés de prazer, você sentisse repulsa do meu toque, e isso... — ele virou a cabeça, e retirou a seus dedos da minha boca.
— Mas não senti — falei encurtando os centímetros que existia entre nos dois — foi único, Nathan. O seu toque é o que me faz curar as feridas deixadas pelo tempo... — isso o fez olhar novamente para mim, um pouco confuso, mas eu sabia que ele precisava saber.
— Não vou fazer isso novamente — a firmeza em sua voz me dizia que ele realmente estava falando sério, e isso me magoou profundamente. Quando consigo ser tocada, amada e finalmente realizada, ele me joga um balde água fria — não posso correr o risco de te perder... — sua respiração pesada, e sua voz rouca, eram ainda mais tristes — eu não posso tocar mais você, sem que você esteja totalmente...
— Curada? — perguntei irritada. Caralho! Tudo de novo? — você acha mesmo que vou conseguir me curar sem você? Foi você quem correu atrás de mim — gritei, quase chorando — eu estava confortável na minha bolha do nada e do esquecimento, pronta para adotar alguns gatos, e deixá-los morrem de fome... Droga Nathan! Qual é o seu problema? Tudo que eu queria - eu disse: eu! – Eu queria, era que você me tocasse. Porra!
— Você acha que é apenas você que está sofrendo? — Nathan não esboçava nenhum tipo de expressão em seu rosto esplendoroso — eu também estou sofrendo. Sofrendo, porque a mulher por quem eu me apaixonei, não pode ficar mais de cinco minutos nos meus braços, sem que isso cause um desmaio nela...
— Eu avisei — retruquei ainda mais irritada — eu disse que tinha medo de me apaixonar por você, e é isso que você me diz?
— O que mais você quer de mim Liz? — perguntou ainda mais serio, se afastando de mim — me diga o que mais você quer que eu faça... eu faço qualquer coisa, menos tocar você... não enquanto não se sentir bem, meu doce — Não! Ele não estava fazendo o que eu estava vendo. Não no momento em que nos estávamos discutindo algo tão importante.
— Nathan, o que você esta fazendo? — eu realmente estava assustada.
— Me dando a você Liz, assim, você não vai ter mais duvidas do que eu realmente sinto por você... — Nathan estava se ajoelhando aos meus pés. Aquela cena foi a mais terrível que vi. Mesmo tendo passado pelo o que passei, a imagem do homem mais imponente e forte que era dono de uma confiança, me deixou completamente sem ação. Aquilo era demais para suportar. Eu não o queria aos meus pés, eu o queria ao meu lado, me amando, assim como eu queria amar loucamente cada pedaço daquele homem maravilhoso.
— Por Deus! — falei dolorosamente triste com ele praticamente se curvando — não faça isso Nathan... — me ajoelhando também, finquei no mesmo campo de visão. Olhando aqueles olhos lindos azuis, e cheios de medos, eu vi que tinha algo errado, e deveria estar relacionado ao seu passado, o qual ele tinha medo que eu fugisse dele, para bem longe.
— Você é o meu abrigo Liz — ele parecia estar tão cansado, que eu me esqueci de pensar em mim enquanto olhava pra ele, ali parado na minha frente — não quero perder, o quê eu demorei tanto para encontrar... — aquelas palavras me tocaram profundamente.
— Me desculpe — pedi, sentindo as lagrimas escorrer na minha bochecha — eu dei uma de louca...
— Não — ele rebateu no mesmo segundo — você estava com medo, e queria algo para se sentir segura...
— Eu não queria algo — ele não era apenas algo em minha vida, Nathan era mais... muito mais em minha vida — eu queria você, desde a primeira vez que toquei em sua mão, eu sabia que era você, que me faria sentir o que era ser amada, mesmo que os nossos caminhos tenham sido totalmente opostos, nos encontramos... e pelo amor de Deus, vamos nos levantar... Nunca mais quero ver você se ajoelhando dessa forma, a não ser que seja para... — deixei o final suspenso no ar, para amenizar a situação, brincando, enquanto arqueava a sobrancelha para ele, esboçando um sorriso fraco.
— Pedir você em casamento — mesmo que parecesse brincadeira, o jeito que ele falou, me deixou um pouco desconfortável.
— Eu amo você Nathan — me aproximei, dando um beijo leve em seus lábios — agora vamos levantar, minha barriga esta doendo — suspirei — estou morrendo de fome, e não posso preparar nada congelado, ajoelhada aqui com você.
— Eu sou seu, Liz — o jeito como ele falou, me deixou ainda mais sem chão — acredite no que eu digo quando falo que a amo.
— Eu acredito — o beijei novamente — e obrigada por me fazer conhecer o que é o amor — agradeci sinceramente.
* Oi pessoas!!! Obrigada pelo carinho nos comentários. Vocês são maravilhsos! Já sabem, se gostarem, comentem e deixem sua estrelinha, e qualquer duvida, estou aqui!
Neste capítulo eu tive medo de fugir do problema da peresonagem, mas fiquei satisfeita. E espero que entendam que eu não a deixei no nível mais alto da doença, assim possibilitando a entrada do personagem. Ainda existem mais alguns capitulos pela frente, e espero vocês! Amodoro todos!
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