Capítulo 17
Capítulo 17
Com o coração praticamente na garganta, parei na frente da porta do apartamento de Nathan. Era praticamente o oposto do meu, e me perguntei sobre o que ele achava do meu, já que dava até medo encostar o dedo na porta. Um corredor bem iluminado, de piso de granito preto, com paredes cor esmeralda, dava o toque sofisticado ao ambiente.
Apertei a campainha, e esperei. Minha mão estava suada por causa do meu crescente nervosismo. Os passos que vieram logo em seguida, eu conhecia. Eu podia sentir a energia dele, e meu corpo respondia a isso. Meu Nathan. Era nisso que eu tinha que me apegar. Que ele era meu, mesmo que parecesse impossível de acontecer, ele dizia com todas as letras que era meu.
Meu.
— Oi meu doce... — ele disse ao abrir a porta, com um sorriso no canto daquela boca perfeita, maravilhosa e... sim... deliciosa. Não havia gosto mais perfeito que o gosto da boca, do beijo de Nathan, do quê o próprio Nathan. Com aqueles olhos azuis penetrantes, ele me fez prender o ar nos pulmões. Aquela barba ainda por fazer... e ainda assim o deixava mais atraente. Ele estava usando uma calça de linho preta, com cinto combinando com os sapatos, brilhosos e bem cuidados, preto. A camisa com dois botões aberto, expondo apenas uma parte pequena do seu peitoral, liso e definido, com as mangas dobradas até os cotovelos. Nathan tinha a sua mão esquerda no bolso da calça, que tinha um caimento magnífico sobre toda extensão, que ia do quadril até as suas pernas musculosas e de tirar o resto do fôlego que ainda me restava — vamos, entre — abriu mais espaço, ficando ao lado da porta, mostrando seu sorriso mais descarado. Ele sabia o efeito que causava em mim, mesmo não podendo me tocar ainda, ele sabia que era dono do meu corpo.
— Oi... — foi à única coisa que saiu da minha boca antes que eu entrasse, e ele fechasse a porta. Eu podia sentir o olhar dele atrás de mim. Me avaliando. Um arrepio... Uma sensação diferente vibrou pelo meu corpo. Uma sensação de puro prazer misturado com o calor que já estava correndo por todo o meu corpo. De imediato eu parei. O apartamento dele era claramente o oposto do meu. Amplo e arejado, com moveis modernos quase chegando ao absurdo. Não que eu estivesse deslumbrada, mas eu não consegui entender o que diabos ele estava fazendo uma jornalista, que mau tinha dinheiro para pagar as contas — bonito sofá — falei sinceramente olhando para o sofá branco, de formas retangulares em forma de L, e do lado esquerdo duas cadeiras de madeira bem trabalhadas com o estofado vermelho, quase vinho, que ficavam ao lado da enorme janela de vidro escuro que tomava toda a extensão da parede ao fundo de onde dava para ver quase toda a cidade.
— Prefiro o seu... — disse ele se aproximando mais, quase próximo ao meu ouvido — e a propósito — sua voz era mais baixa, mas não menos intensa do que eu esperava — você esta gostosa neste vestido... — pude sentir o sorriso se formar em sua boca, enquanto ele permanecia por trás, ainda mais pervertido do que antes, já que era visível meu estado de nervosismo — sua bunda fica uma delicia, quando você anda... apensar de quê, eu prefiro você sem nada... — dava para sentir o cheiro gostoso que vinha do seu corpo. Nathan tinha um cheiro único, que só ele podia exalar. Um cheiro gostoso e forte, assim como ele — ai, quando, em futuro bem próximo, você estiver sem nada, eu vou decidir se mordo... amasso... fodo, ou, faço os três ao mesmo tempo com esse seu traseiro delicioso...
Ele queria comer o meu... Deus! Que homem depravado.
— Você não consegue jogar limpo... — resmungo quase em um gemido, mais nervosa ainda. Nathan sabe falar e deixar uma mulher subindo pelas paredes... Merda!e molhada também. Ele é demais para os meus neurônios. A iminência do seu corpo junto ao meu, tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe, era algo de enlouquecer.
— Liz, eu sei que você gosta quando eu jogo sujo — falou se afastando, fincando frente a mim — e nesse futuro bem próximo, você vai entender que o seu corpo quer que eu jogue sujo com cada pedaço dele... — agora, sua expressão era lasciva, quente e ele matinha uma linha sombriamente sensual em todo o seu rosto.
— Isso não é justo — murmuro desviando o olhar do rosto dele. Merda, eu estava com as minhas bochechas pegando fogo. De vergonha - coisa que nunca tive muito -, e de excitação.
— Vamos — ele falou mudando de garanhão sexy de voz rouca, com seu jeito "eu sou fofo, mas sou foda" — o jantar esta pronto...
— Você cozinhou? — eu sei. Ele já havia cozinhado para mim no meu apartamento. Foi quando eu tive uma das visões mais eróticas de Nathan lambendo a colher com molho de tomate, e logo depois veio à visão dele... de pau duro sentado na cadeira de frente para minha cama, no meu quarto, enquanto alisava toda a sua extensão arrebatadora para mim, me deixando entorpecida.
— Apenas o melhor para o meu doce — seguiu na minha frente, com aquele andar determinado, e com aquela bunda redonda e definida. Uma delicia de bunda. Nathan tinha ombros largos, cintura fina e quadril estreito com pernas longas e trabalhadas no puro músculo, mas a bunda sempre foi uma das minhas partes preferidas, tirando é claro o resto, ou seja... ele complete, nu na minha frente — e depois me chama de pervertido — sorri alto tirando minha atenção — se você continuar olhando assim para minha bunda, vou achar que você é uma pervertida... — virando à direita, saindo do meu campo de visão.
— Eu não sou, seu imbecil — falei cantarolando, fingindo estar irritada.
— Ah — eu escuto a risada gostosa que ele solta. Ele estava se divertindo, e isso enchia meu coração de amor por ele. A imagem dele quase quebrando os dedos no consultório, com ira, enquanto apertava o braço da cadeira, acompanhado com a ferocidade de seus olhos, me deixou preocupada — você é sim... essa sua fase de negação, apenas confirmam as minhas suspeitas.
Andando mais um pouco, vi uma escada de aço, um metálico vivo, que dava para o segundo andar do apartamento. Vou até uma das cadeiras e deixo minha bolsa. Vasos com tulipas estavam na mesa de centro, que ficava próxima ao sofá. Quadros de pinturas abstratas e com cores neutras, enfeitavam as paredes brancas. Ao lado da escada, havia duas portas grandes e largas, e do outro saldo da sala tinha uma mesa de vidro com seis cadeiras – ali era a sala de jantar –, e um lustre de formas triangulares, a menos de um metro e meio de distancia do centro dela. Sousplats de cipó envelhecidos, de alto bom gosto, estavam sobre ela, com os talheres organizados e alinhados as taças de água e vinho... e velas... Acho que não existe nada mais lindo e romântico, do que um jantar a luz de velas. Nathan sabia como tratar uma mulher. Como deveria ter sido com as outras? Perguntei-me olhando para mesa romanesca. A ideia de outra mulher ao seu lado, não me agradou.
— Você quer ajudar? — perguntei olhando para enorme janela de vidro da sala, enquanto caminho distraidamente pelo apartamento.
— Não — responde ele. Olho quando percebo que ele já está na sala de jantar.
Parei.
A visão de Nathan segurando dois pratos quadrados de porcelana, com aquela camisa aberta mostrando parte do seu peitoral, era algo surreal. Aquele homem não podia existir de verdade. Lindo... sexy e talentoso na cozinha... entre outros talentos... O que mais eu poderia querer? Trepa com ele, sua burra!- sim era apenas isso que faltava para ficar tudo em equilíbrio no meu universo. Não importava o que ele fosse ou fizesse , eu sabia que aquele homem era singular. Quando ele pôs os pratos sobre a mesa, em cima dos sousplats de cipó envelhecido, senti o cheiro maravilho, e minha barriga roncou em protesto. O sushi havia passado direto para o lixo. Definitivamente, detesto peixe cru.
— Venha — chamou ele afastando uma as cadeiras, para que eu me sentasse — Liz... fica difícil me concentrar em qualquer outra coisa que eu esteja tentando fazer, com você me olhando com uma cara de quem quer ser fudida... — alertou ele mostrando todos os dentes — venha e se sente como uma boa garota que você é, e depois do jantar eu tenho um presente para você... — presente? Opa! Isso e não poderia aceitar, ele já estava me ajudando com o pagamento absurdo da consultas, e agora vinha com mais um presente.
— Eu não quero... — fudida em futuro bem próximo sim. Presente não.
— Meu doce — ele cortou minha fala, arqueando uma de suas sobrancelhas grossa e negras — não vai ser apenas seu... — fez uma pausa, mostrando que estava escondendo algo — vai ser nosso, de preferência usado apenas em você — sorriu com malícia. Eu não ia brigar com ele, não ainda.
— Tudo bem — falei me dando por vencida, não era à hora de estragar a noite, e esperava não estragar. Isso era o que eu pensava. Dando a volta, me acomodei na cadeira, que ele tão gentilmente, havia afastado para que eu sentasse — obrigada — agradeci com um sorriso torto, bastante sem jeito. Ele voltou até a cozinha, e trouxe uma garrafa de vinho tinto.
— Hoje, teremos Boeuf Bourguignon, e para acompanhar um vinho frutado à base de Merlot — apresentou com orgulho a garrafa que tinha escrito Pétrus. E apesar de eu não saber o que era Boeuf Bourguignon e muito menos conhecer qualquer tipo de vinho, eu estava achando uma graça ele me servir — boeuf é alcatra temperada com especiarias e legumes, assim o vinho que eu escolhi, se torna uma combinação perfeita, minha Jessi Rabbit — explicou quando percebeu a minha sobrancelha levantar em questionamento.
Carne! Obrigada Deus!
— Você pensou em tudo... — eu disse sorrindo como uma pateta, pois o francês dele me fazia derreter. Ele podia falar um palavrão, que eu ainda assim, faria encantada.
— Tudo para minha garota — ele falou pegando a minha taça e despejando o liquido até chega ao meio, e piscou o olho de modo provador — prove — ao menos ela havia pedido, e não mandado como fez na primeira vez em que o vi, na sua casa noturna. Um galpão de aparência antiga e pintura desgastada, e com letras fortes e pretas, escritos Heated Fox. Atendendo ao seu pedido, tomei um gole e deixei a minha língua se acostumar com o gosto encorpado do vinho.
— Você gosta de sorvete de chocolate?
— Gosto... — respondi, pois era verdade. Eu passava boa parte das minhas folgas, me afogando em um pote de sorvete de chocolate, enquanto assistia filmes de ação. De preferência com Jason Statham. O cara é mesmo o pica das galáxias, quando se trata de filmes de ação.
— A sobremesa é Petit Gateau com sorvete de chocolate...— sorriu de maneira enigmática, enquanto sentava ao meu lado. Não sei o porquê, mas a forma como ele falou do soverte, me fez ficar com uma pulga atrás da orelha.
— Você deve ter algum problema com sorvete de chocolate... — o olhei intrigada.
— Não queira nem saber o quanto... — disse ao levantar a taça em um brinde, com o mesmo sorriso descarado no rosto — bon appétit... — o francês daquele homem iria me matar, mesmo eu achando que ele estava apenas o pronunciando por causa da escolhas dos pratos.
A cada palavra dita, era como se ele acaríase minha pele com sua língua. Mesmo eu nunca tendo o seu toque por muito tempo, ou até mesmo uma atenção generosa da sua línguav sobre o meu corpo.
*
Nathan estava em sua cozinha, que praticamente era o tamanho do meu apartamento, lavando os pratos. Eu tinha me oferecido, mas ele negou e assim eu pude observar mais do homem enorme, que tão habilidosamente lavava os pratos, enquanto os músculos de seus braços eram quase estrangulados pela camisa apertada.
— Eu me ofereci para ajudar... — cheguei mais perto.
— E perder a oportunidade de ver você babando por mim — soltou uma risada gostosa, que também me fez sorrir também — nem pensar... — virou o rosto para me encarar, quando terminou o ultimo prato, enxugando as mãos no pano — prefiro você me olhando com essa cara de safada.
— Convencido... — quando eu falei isso, seu rosto havia se tornado mais serio, apesar do sorriso que se formava no canto da boca — e eu não tenho cara de safada, seu doente depravado.
— Seria muito, se eu lhe pedisse um beijo? — perguntou ele de repente. Sua voz era baixa, mas não menos potente, com sua rouquidão e seu olhar quente sobre mim, fez ar não - era uma opção naquela cozinha bem equipada -, sumir.
— Um beijo? — perguntei quase sem ar. Inferno! Aquilo estava mexendo com os meus hormônios, ou melhor, fritando o pouco de cérebro que ainda existia. Durante anos, quando um cara tentava se aproximar de mim, eu fugia como louca, mas agora... eu não estava me reconhecendo. Nathan havia tomado boa parte dos meus pensamentos, com aqueles olhos azuis e aquela boca, junto com o doce gosto do seu beijo.
Sem responder, inclinei minha cabeça em direção a ele, e fechei meus olhos, e tudo que eu escutei foi Nathan suspirar profundamente, enquanto se aproximava. Eu sabia que ele não me tocaria, não contra minha vontade. Minha confiança estava cada vez mais evidente.
— Ninguém beija como você... — senti seu hálito misturado com o cheiro do vinho, e pouco me importava de termos acabado de comer, ele seria minha sobremesa. Roçando seus lábios nos meus, o convidei para entrar na minha boca, com sua língua quente e macia, procurando a minha de um jeito, que me fez esquecer que o mundo existia — Deus! — gemeu se afastando apenas para me olhar — se sua boceta for tão gostosa, quanto é essa sua boca... vou ter problemas para manter meu pau dentro das calça...
— Nathan... — minha voz saiu quase como um murmúrio desesperado. Eu queria a língua dele dentro da minha boca... pelo meu corpo e em breve isso seria possível. Eu sentia como se cada molécula do meu corpo reagia a ele. Somente a ele. Nunca havia me sentido assim... tão excitada... eufórica... sem saber o que fazer. Nathan. Apenas Nathan. Era o quê o meu corpo pedia... mas eu ainda tinha medo. Eu sabia que ele não era como aquele...
— Eu sei meu doce — encostou sua boca novamente na minha — eu também estou sentindo o mesmo que você — quando ele terminou, tomou meus lábios em um beijo quente e cheio de desejo — já estou duro, apenas em pensar no momento em que eu estiver dentro de você... bem gostoso...
Quando ele se afastou, minha respiração estava irregular e o peito dele dava a mesma impressão. Nossos olhos se encontraram, e foi o bastante para perceber que ninguém me faria sentir tão desejada e tão amada, como ele fazia.
Nathan é extraordinário.
— Hora da sobremesa... — falou com voz rouca, mordendo o lábio inferior.
— Sorvete de chocolate com petit gateau, ou apenas o sorvete? — perguntei sem ar. Eu sentia que minhas bochechas vermelhas e quentes, a idéia me fez lembrar Tati. Agora eu era ela, de bochechas vermelhas, só que praticamente sendo comida com olhos. Aqueles olhos...
— Hoje não teremos esse tipo de sobremesa, mas se eu for escolher na próxima vez, vai ser o sorvete com certeza... — soltou uma gargalhada, e estampou novamente aquele maldito sorriso enigmático — mas isso é outro dia... — deixou a idéia suspensa no ar — venha, o presente faz parte da sobremesa...
— Só falta você falar que vai bater uma... — Droga! Merda de filtro que nunca funcionava. Nathan estreitou seus lindos olhos para mim, enquanto um sorriso molha calcinha se espalhava pelo seu rosto.
— Não — uma pontada de decepção correu pelo meu corpo — a não ser, que você me peça... — seria muito safado da minha parte, pedir para ver ele nu?
— Não tenho nada contra — dei de ombros, tentando parecer indiferente, mas falhando miseravelmente.
— Eu sabia que você era tão pervertida quanto eu... — Nathan mal conseguia fechar a boca, com o sorriso largo que ele ainda tinha no rosto, mostrando todos os dentes brancos e perfeitos — sente-se ali — falou apontando para o sofá branco em formato de L — volto em cinco minutos — o vi subir as escadas e sumir logo após. Cinco minutos seria uma eternidade, e eu morreria de curiosidade durante esse tempo. Como ele disse, voltou em cinco minutos, não que estivesse cronometrado... mentira. Eu estava. Em sua mão ele segurava uma caixa retangular, preta.
— Levante — pediu ele quando desceu o ultimo degrau, e assim eu fiz. Fiquei em pé de frente para ele. Ele deixou a caixa próxima a minha bolsa — tire o vestido...
— Tirar o vestido? — perguntei confusa.
— Você prefere que eu o rasgue? — arqueou a sobrancelha em questionamento divertido — posso fazer isso com maior prazer...
— Não vou tirar o vestido, até que me fale o porquê...
— Não seja difícil... — brincou.
— Não vou tirar... — falei fazendo beicinho de menina teimosa — quero ver você me obrigar — foi suficiente para ele ficar a menos de dez centímetros do meu corpo, me fazendo ficar paralisada. Nenhum músculo do meu corpo parecia se mover, excerto, os músculos dos meus órgãos... que funcionavam a todo vapor, principalmente o diafragma.
— Espero que não goste desse vestido — se abaixo, pegando a barra do vestido próximo a costura — por que ele vai se tornar um pedaço de tecido inútil — avisou e partiu para o ataque, rasgando com apenas três puxões entre a costura, me sacudindo e jogando meu corpo em cima do sofá. Ele fez isso sem nem tocar no meu corpo. Eu queria que ele fizesse isso, mesmo tendo tirado o vestido praticamente do fundo do baú — tire o resto — sua voz assumiu um tom mais profundo.
— Você quer que eu fique pelada, aqui — fiz uma pausa engolindo com dificuldade a saliva — na sua sala?
— Prefere que eu vá até ai, e termine o que comecei? — ele já estava abrindo os botões e tirando a camisa, expondo cada pedaço de carne perfeita que o tecido escondia — acho que não... — zombou já sem camisa, e então começou a tirar os sapatos, jogando ele para bem longe — hoje vamos começar o nosso próprio processo cognitivo... — nosso próprio processo cognitivo? Fiquei confusa — pare de pensar Liz, e tire o resto — um pouco sem jeito retirei o tecido rasgado do vestido, jogando no chão e levei as minhas mãos até o fecho do sutiã, abrindo — tire bem devagar... — pediu tirando o cinto e depois abrindo o botão da calça, descendo o zíper, para enfim ficar apenas de cueca.
Ele estava duro, apenas me olhando?
Eu não ia questionar, mas ainda estava confusa. Transar é que não íamos... Porém, eu não estava entendendo nada, ou eu queria não entender. Como ele pediu, fui tirando o sutiã lentamente até que deslizassem por completo sobre os meus braços, caindo no chão, próximo ao pedaço de pano, que antes era um vestido.
— Faça o mesmo com essa peça minúscula que esta cobrindo a minha paisagem preferida... — ainda bem que não optei pela calcinha da depressão com bege, isso seria um desastre. Eu estava usando um conjunto cor de rosa bebê com renda azul, um dos poucos conjuntos que eu tinha, e que era bonito. Enquanto eu tirava lentamente o ultimo pedaço de tecido do meu corpo, ele sem tirar os olhos de mim, foi até a cadeira e pegou a caixa — agora se deite e abra as pernas — sem questionar, me deitei, abrindo as pernas. Acho que Nathan tinha razão, eu era pervertida. Isso era tão evidente, que a minha vergonha evaporou, dando lugar a uma depravada, que tinha as pernas escancaradas para o homem mais gostoso que já existiu no mundo. Nathan G. Fox.
Ele sentou ao meu lado, quase entre as minhas pernas e tirou a cueca, expondo a sua grande, grossa e perfeita protuberância, de cabeça rosada. Quando terminou de tirar, se pôs de joelhos, ficando frente a mim, se agigantando, em cima do sofá, mantendo a mesma distância. Abrindo a caixa e a virando para o meu campo de visão, percebi o que era...
Um vibrador!
Aquele homem queria me matar, só poderia ser isso, mas por mais que fosse muito excitante, não era aquilo que eu queria que entrasse na minha vagina quase virgem. Eu o queria. Duro, liso e quente, bombeando com toda sua glória dentro da minha boceta, me fazendo uma mulher completa.
— Nathan — ponderei um pouco triste olhando para ele, e ele percebeu.
— O que foi? — perguntou preocupado.
— Eu não quero isso dentro de mim — o olhei profundamente — eu quero que seja você... — no mesmo instante ele deixou o brinquedo de lado, e apreendi o brilho em seus olhos — quando eu estiver pronta... eu quero fazer...
— Amor — pude sentir a ternura em seus olhos — eu vou fazer amor com você. Vou amar cada pedaço do seu corpo, pois a única coisa que eu sei, é que você é minha. Minha — enfatizou a ultima palavra com paixão.
— Você é tão lindo — foi a primeira vez que eu falei aquelas palavras — tão perfeito... tão tentador — quase não consigo terminar de falar.
— Oh! Merda — ele gemeu entre os dentes. Nathan era a visão perfeita entre minhas pernas — se você continuar me olhando desse jeito, acho que vou perder a cabeça — seu gemido saiu mais denso, enquanto ele revirava os olhos, e jogando a cabeça rapidamente para trás, e em seguida voltando a me olhar com mais ardor — me deixe ver você gozar... toque seu corpo, por mim... e depois eu quero provar seus dedos... sentir o sabor dessa delicia rosada, que já me distingue como seu dono...
Será que existe algo mais erótico que isso, um homem olhando para o meio da suas pernas e querendo chupar os dedos que acariciando sua boceta? Não sei.
Assim eu pensava.
Eu ia tocar. Sim, eu ia tocar meu corpo como se fosse ele, com sua mão grande e forte, que estavam segurando seu pau duro e magnífico, acariciando para cima e para baixo, já exibindo o liquido do seu desejo por mim. Será que um dia eu ia me cansar de vê-lo com aquele olhar de paixão... querendo o meu corpo, mesmo que não pudesse tocar ainda?
— Vamos lá meu doce — incentivou — eu quero gozar na sua barriga e sentir o quão gostosa é esse pedaço de carne perfeito — seus olhos já estavam começando a ficar com as pálpebras mais pesadas, por causa da excitação — passe a mão pelo seu corpo e amasse ele, como se fosse eu, tocando você.
Fechando os olhos, comecei a passar a mão direita no pescoço, descendo até que chegasse a tocar meus seios, enquanto à direita, eu usava para aperta e alisar minhas coxas, com meu corpo quase entrando em colapso.
— Nathan — gemi ainda de olhos fechados, arfando de prazer.
— Caralho! — murmurou ele suprindo um gemido tão devasso, quando o meu — você geme gostoso... — continuando a viagem pelo meu corpo, cheguei até aos meus mamilos, apertando e puxando entre os dedos — olhe para mim Liz — pediu Nathan — me deixe ver a excitação em seus olhos... — quando abri os olhos, ele tinha mudado completamente. Seu rosto estava mais rígido, assim como seu maxilar, e tinha assumido um tom mais vermelho — goze Liz, goze pra mim — isso foi o suficiente para que eu descesse meus dedos até o meio das minhas pernas, encontrando o ponto mais sensível e logo em seguida, acariciando com movimentos circulares rápidos — coloque o dedinho lá... e mexa o quadril, bem gostoso... — obedeci, incapaz de falar ou argumentar qualquer coisa, já que as únicas palavras em eu conseguia proferir, eram gemidos incoerentes e quase abafados. Nathan alisava com rapidez, a longa extensão dura e esplendorosa do seu pau, indo da base até a cabeça, e eu segui o ritmo que ele ditava com suas mãos, me tocando rapidamente.
— Oh! — ele gemeu profundamente quando o primeiro jato, quente e grosso saiu, atingindo o meio dos meus seios, eu não suportei... Entreguei-me por completo, explodido em um orgasmo que me partiu em mil pedaços, enquanto sentia os jatos quentes diminuírem e meus olhos se fecharem novamente — isso... meu doce... minha Jessi Rabbit gostosa do caralho... — resmungou entre os dentes — estenda apenas o dedo que você usou, meu bem — falou se debruçando, e sem muita força, retirei o dedo, e levantei o dedo indicador em sua direção. Abrindo os olhos, a imagem de Nathan chupando meu dedo, me fez perder o resto de força que ainda existia no meu corpo — tão deliciosa quanto a sua boca... — franziu as sobrancelhas, me olhando com luxuria, dando uma ultima lambida no meu dedo.
— Em um futuro bem próximo — eu o lembrei — ela será sua... completamente sua.
— Minha — enfatizou se afastando.
* Capítulo novo em três dias, e se gostou desse capítulo... Deixe seu comentário e uma estrelinha. Obrigada bj no Zôiô!
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