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CAPÍTULO 01

Difícil é seguir em frente.
Série - Apenas uma noite - 1° Vol.

Ouro Verde - PA

- Tem certeza que vai comer esse poço de calorias? – Questionou Emilly observando o pedido da amiga que acabava de ser servido.

- Que poço de caloria? – Indagou Isadora olhando surpresa para a tapioca recheada com frango desfiado e o suco de laranja que estavam à sua frente.

- Você tem ideia do quanto suco de laranja é calórico? – Insistiu ela horrorizada.

- Não comece com as suas loucuras. – Reclamou pegando os talheres e iniciando o prazeroso trabalho de se deliciar com a comida. – Sabe que não sou de acordo com esse projeto fitness que faz as pessoas passarem fome.

- A sua sorte é que o seu metabolismo é rápido. – Encarou-a contrariada. – Caso contrário tudo isso iria para o seu abdômen, costas e coxas principalmente que com a perda recente do bebê você não voltou a frequentar a academia.

O barulho dos talheres sendo depositados no prato alertaram Emilly para o fato de que tinha tocado em um ponto sensível, se arrependeu imediatamente de ter falado demais ao ver a tristeza sombrear o olhar de Isadora.

- Desculpe a minha boca grande Isa. – Falou apressada. – Perdoe essa sua amiga que não pensa antes de falar. – Murmurou consternada tocando-lhe suavemente a mão que repousava sobre o tampo de granito da mesa da lanchonete.

Isadora suspirou passando a mão livre pelo rosto antes de dizer:

- Não precisa se desculpar. – Sorriu levemente tentando confortar a amiga que ostentava uma intensa expressão de culpa. – Fingir que nada aconteceu não apaga o fato e não tocar no assunto não ajuda em nada.

- Como você está? Emocionalmente falando é claro. – Perguntou evidentemente preocupada. – Não quis tocar nesse assunto antes porque sei que é doloroso para você...

- Já consigo falar disso sem chorar. – Comentou, em seu rosto uma expressão vazia. – É um grande avanço, eu acho... A criança ainda era muito pequena, cientificamente era apenas um embrião. – Sua voz falhou denunciando a emoção que ela lutava para conter. – Mas... Eu ouvi o coraçãozinho no ultrassom, já estava escolhendo as cores para o quartinho, os nomes. – Se calou por um instante antes de baixar a cabeça e sussurrar olhando sem ver para o tampo da mesa. - É difícil, mas eu estou viva... Vou sobreviver a mais essa perda. – Repetiu o seu mantra diário sem saber ao certo quem de fato queria convencer.

Emilly deu-lhe tapinhas confortadores no dorso de sua mão antes de dizer baixinho.

- Nós não entendemos porque certas coisas acontecem nas nossas vidas, se é vontade de Deus, destino, má sorte, tanto faz, provavelmente a gente não deva mesmo entender a razão. – Apertou-lhe a mão fazendo Isadora levantar os olhos e encará-la. – Mas fique certa de que se a criança tivesse tido a oportunidade de nascer, ela teria a melhor mãe do mundo.

Isadora sorriu agradecida, já havia passado cinco meses desde a perda do bebê, fisicamente estava bem, mas emocionalmente estava lutando para se reerguer, doía diariamente pensar naquela criança que carregou no ventre por apenas curtos dois meses, machucava pensar no casamento desfeito logo em seguida e feria se ver como alguém indigna de ter uma família, mas buscava manter seus sentimentos contidos e fingir que tudo estava tão bem quanto lhe diziam que ficaria, não queria mais ver piedade nos rostos das pessoas que a conheciam e sabiam dos esforços que fez para manter uma relação obviamente desgastada, como também não queria ter que lidar com a impaciência daqueles que desconheciam a real magnitude de seus sacrifícios e o tamanho da devastação em sua vida.

Ainda que todos dissessem que a perda do bebê se devia a possíveis anomalias no feto, algum tipo de malformação severa que levou ao aborto, que não havia sido sua culpa, mas uma resposta da natureza a essa deformidade não conseguia parar de pensar que era de alguma forma responsável pelo que aconteceu.

Balançou a cabeça espantando os pensamentos ruins ao mesmo tempo em que voltava sua atenção para sua amiga que a olhava preocupada.

-Obrigada por ser uma boa amiga. – Agradeceu sinceramente, pois sabia o quanto era difícil para as pessoas estarem ao seu redor, pisando em ovos, policiando as próprias palavras e atitudes por temer machuca-la ainda mais.

- Não tão boa já que deixei você assim. - Murmurou apertando os lábios, aborrecida consigo mesma.

- Não foi você. – Contradisse. – Não se culpe. – Pediu sorrindo suavemente. – Às vezes coisas ruins acontecem e temos que nos acostumar com o que não pode ser mudado.

Dizia isso a si mesma sempre que se lembrava das tragédias que já teve de encarar, aquela não era a primeira vez que teve de enfrentar a dor do luto, outras perdas igualmente terríveis já haviam abalado sua vida e estrutura familiar, acreditou que não sobreviveria a elas, sentindo o desespero se arrastar por anos e machucá-la com uma saudade avassaladora diariamente, quando finalmente se ergueu e se julgou capaz de viver verdadeiramente de novo o destino a fazia passar por outra perda igualmente dolorosa e irreversível.

Suspirou sentindo o olhar culpado de Emilly sobre si, eram amigas há oito anos, haviam se conhecido na faculdade, apesar de fazerem cursos diferentes, uma vez que estudava engenharia florestal e Emilly cursava enfermagem. Um encontro durante uma festa no campus as conectou de tal forma que não se desgrudaram desde então.

Ambas tinham a mesma idade, a mesma ambição por uma carreira sólida e uma vida financeira estável, o que felizmente conseguiram alcançar após muito esforço e dedicação, eram independentes, determinadas, mas as semelhanças paravam por aí, o que Isadora tinha de quieta e reservada, Emilly tinha de eufórica e espontânea, sua efervescência natural atraia as pessoas como um imã, os homens a perseguiam como ao prêmio da loteria, as mulheres a buscavam como uma inspiração, esse seu jeito extrovertido havia conquistado mais um membro para seu pequeno núcleo de amizade, a doce e carismática Erika, apesar de cursar uma graduação completamente diferente da delas – Direito – Haviam se conhecido também em uma festa no campus e a amizade que surgiu com extrema naturalidade havia prosperado desde então mesmo tendo temperamentos tão opostos, apesar de ser cinco anos mais jovem Erika se encaixava perfeitamente no pequeno trio que formavam, sendo a que as apaziguava quando seus gênios tão diferentes entravam em conflito.

Podia entender o encanto que sua amiga despertava, afinal Emilly era efervescente, alegre, divertida, alto astral, dizia na lata o que pensava, às vezes passando do limite da inconveniência, mas sempre era muito sincera, muito leal e essa lealdade era o que fazia a amizade entre elas persistir através do tempo e das agendas lotadas que permitam cada vez menos encontros.

- O que você tem feito para animar suas noites frias? – Perguntou ela tirando Isadora de seus devaneios e em uma óbvia tentativa de mudar de assunto.

- Noites frias, aqui? – Sorriu divertida. – Quando fizer frio no Pará o resto do mundo estará congelado. – Brincou.

Emilly revirou os olhos e afirmou incisiva.

- Você sabe do que eu estou falando.

Isadora arqueou a sobrancelha de maneira indagadora enquanto respondia.

- Eu tenho assistido TV, lido... Ah, encontrei uma plataforma maravilhosa na internet com uma vasta opção de livros de autores nacionais! – Contou animada. – É cada história! Uma melhor que a outra, estou viciada!

- Livros? – Fez um trejeito de desprezo com os lábios. – Sério?

- O que? – Indagou confusa. – Gosto de ler, você sabe. – Defendeu-se do olhar de repreensão que recebeu.

- Eu também amo ler, mas entre um cara gostoso de verdade e um na ficção eu prefiro o da vida real. – Enfatizou. – Não acha que já está na hora de começar a estudar as opções disponíveis no mercado?

- Como assim? – Questionou confusa.

- Ir à luta, partir para outra. – Bateu o dorso de uma das mãos de encontro à palma da outra fazendo um som que imitava o atrito entre os corpos durante o sexo. – Dá umazinha, daqui a pouco vai ter teia de aranha na perseguida.

Isadora sentiu as bochechas esquentando e soube sem precisar conferir que estava corada.

- Quer parar? – Segurou-lhe as mãos impedindo que continuasse fazendo o gesto cujo som estava chamando a atenção das pessoas ao redor. – Ficou maluca?

- Você que vai ficar se continuar com toda essa energia reprimida. – Retrucou calmamente libertando as mãos e levando um copo de suco verde aos lábios dando um longo gole. –Você sabe muito bem que faz mal para o corpo e para mente ficar tanto tempo sem transar.

- Fala um pouquinho mais alto, acho que as pessoas do outro lado da lanchonete não ouviram que eu não transo! – Resmungou aborrecida, vendo que algumas pessoas nas mesas próximas estavam acompanhando atentamente a conversa. – Obrigada por estragar meu café da manhã!

Constrangida, levantou-se da mesa e caminhou até o caixa pagando seu pedido que nem teve o prazer de consumir.

- Ei! Me espere! – Gritou Emilly erguendo-se e indo ao seu encontro no caixa. – Por que está brava comigo? – Indagou ao ver a expressão fechada de Isadora.

- Por que você não sabe a hora de ficar calada! – Reclamou.

- Isso tudo porque eu falei para você transar? – Perguntou entregando dinheiro para pagar o que tinha pedido ao homem de estatura mediana e aparência envelhecida que ocupava o caixa. – Estou sendo uma boa amiga e incentivando você a se divertir.

A risadinha baixa do homem chamou a atenção das duas que o fitaram simultaneamente, Isadora envergonhada, Emilly aborrecida.

- Cuide da sua vida, seu enxerido! – Falou Emilly irritada.

Uma exclamação de susto escapou dos lábios de Isadora que mortificada agarrou o braço da amiga arrastando-a para fora da lanchonete ao mesmo tempo e que se desculpava com o homem pela resposta afrontosa de Emilly, levando-a apressada para o outro lado da rua onde haviam estacionado seus carros.

- Ele é que tinha que pedir desculpas por ficar ouvindo as conversas dos clientes. – Resmungou desaprovadora, olhando brava em direção a lanchonete.

- Como se ele tivesse feito muito esforço para ouvir o que você estava falando! – Acusou irritada. – Você não estava exatamente cochichando Emilly!

- E daí? Essa é uma conversa particular, não é da conta dele, nem de ninguém, só de nós duas! – Bradou aborrecida. – Povo mexeriqueiro, por isso que eu odeio cidade do interior!

- Fale baixo, criatura! – Repreendeu olhando para os lados tentando ver se algum transeunte tinha ouvido a afirmação ofensiva. – Qual é o seu problema? Quer adicionar mais um detalhe interessante às fofocas com meu nome?

- Que fofocas? – Inquiriu evitando encará-la. – Você está falando de que?

- Acha que eu não sei as especulações que estão circulando sobre a minha separação? – Inquiriu observando atentamente as reações da outra.

- Não sei do que você está falando! – Emilly desconversou.

- Olhe para mim. – Pediu ao perceber que sua amiga evitava fita-la, ao vê-la desviar o olhar teve certeza de que ela sabia do boato. – Quer mesmo que eu acredite que você, a mulher mais bem informada dessa cidade, não faz ideia do que falam de mim pelas costas? – Desafiou.

- Não dou ouvidos a mexericos e você sabe que ninguém teria coragem de falar mal de você para mim. – Lembrou encarando-a com uma expressão séria. – Ninguém se arriscaria a levar uma surra.

- Mas sempre tem um bom samaritano cheio das melhores intenções que quer apenas informar o que andam dizendo por aí. – Insistiu.

Emilly suspirou olhando para qualquer lugar menos para Isadora enquanto mantinha-se calada.

- Não te disseram que eu estava tão desesperada para manter meu casamento que fingi a gravidez para manter o Matheus preso a mim e que por isso ele me deixou, quando descobriu que eu estava mentindo? – Na ausência de resposta continuou. – Não circula pelos corredores do hospital em que você trabalha que eu tinha um amante e que o filho que eu esperava era dele e não do meu marido por isso eu tomei remédio para abortar a criança? – Inquiriu com voz falha.

Ao perceber o sofrimento da amiga, Emilly parou de fugir da conversa e a abraçou afagando-lhe as costas enquanto dizia.

- Amiga não fica assim, o povo de cidade pequena é idiota, adora inventar uma fofoca para preencher a monotonia dos dias sem graça, principalmente esse povinho de Ouro Verde. – Interrompeu o abraço e encarou Isadora com uma expressão séria. – Nós sabemos que tudo isso é bobagem, um monte de mentiras inventadas por gente desocupada.

- Você sabe que eu nunca traí o Matheus. – Reiterou, sua voz era um misto de revolta e mágoa.

Depois de tudo pelo que passara com as irresponsabilidades do ex-marido, o pouco caso e as mentiras, ter que lidar com os boatos caluniosos a seu respeito a estava devastando, levando ao limite seu já frágil estado emocional abalado diante dos baques que sofreu recentemente.

- Não seja tola, é claro que eu sei! – Declarou convicta. – Ele bem que merecia, aquele idiota! – Resmungou zangada. – Mas você é certinha demais para dar o troco à altura das canalhices dele.

Isadora ficou em silêncio por alguns instantes, a lembrança de mais uma informação de uma pessoa bem intencionada se agitando em sua mente e fazendo a sua garganta travar de raiva.

- Ele estava me traindo. – Murmurou baixando o rosto envergonhada por ter se dedicado tanto a um homem tão mesquinho.

- Isso estava na cara!

- Você sabia? – Indagou revoltada.

- Não tinha certeza, mas imaginava. – Explicou. – Você é mais ingênua do que eu pensava se achava mesmo que as noites passadas fora de casa eram apenas de bebedeiras com os amigos.

- Nunca pensei que ele seria capaz de algo assim. – Confessou cabisbaixa.

- Depois de tudo que ele fez, sério mesmo que nem passou pela sua cabeça que ele estava pulando a cerca? – Indagou incrédula.

- Ele nunca me deu indicações de que tinha outra mulher. – Defendeu-se. – Sempre foi relapso, distraído, egocêntrico, mas nunca pareceu infiel.

-Mulheres você quer dizer. – Corrigiu, ao ver a expressão de choque de Isadora disparou a falar. – O que, acha mesmo que a mulher com quem ele está agora foi a única depois de você?

- Ele já está com outra? – Sussurrou chocada.

- Pelo amor de Deus, acorda! – Exasperou-se. – Só nesses três meses depois do divórcio já foram três, uma para cada mês. – Ao ver os olhos de Isadora encher-se de lágrimas sentiu o remorso apertar seu coração por estar lhe contando aquelas verdades doloridas. - Amiga não estou dizendo isso para te machucar, mas para você deixar de ser tão inocente. – Esclareceu em tom de desculpas. – O Matheus sempre foi um canalha, não duvido nada de que seja ele quem está espalhando esses boatos absurdos para se justificar, com certeza ele foi questionado sobre a separação e é claro que ele deve ter colocado a culpa em você ou acha mesmo que ele vai falar para as novas conquistas que é um homem de merda?

- Nunca pensei que ele fosse capaz disso. – Comentou sentindo-se uma idiota por nunca percebido a índole do homem com quem tinha se relacionado por tanto tempo.

- De que? De mentir, trair, enganar? – Questionou Emilly irritada. – É só o que ele faz!

- Esse não é o homem por quem me apaixonei. – Lamentou-se. – Quando ouço esse tipo de coisa sinto que nunca o conheci.

- Esse é o cara que você não quis ver, mas que estava o tempo todo lá. – Afirmou sincera. – Você estava cega, tão louca para construir uma família que não percebeu que estava plantando sua semente num terreno estéril.

- Então a culpa é minha? – Questionou fitando-a indignada.

- De certa forma sim. – Confirmou permanecendo tranquila mesmo depois de receber um olhar assassino. – Amiga você deu muita liberdade para ele, o deixava muito solto, à vontade para ir vir sem precisar dar muita explicação, casado, mas agindo como solteiro. – Lembrou. – Nunca dê a um homem a oportunidade de ser um canalha, principalmente se essa já for a sua natureza. – Aconselhou.

- E o que você queria que eu fizesse? – Desafiou irritada. – Sabe muito bem que sempre que eu exigia uma explicação ou uma maior permanência em casa ele desaparecia por dias.

- E você ficava atrás dele, procurando pela cidade feito uma louca. – Completou aborrecida. – Quantas vezes fomos procurá-lo até nas cidades vizinhas, revirando hospitais e inclusive o IML, achando que algo de ruim tinha acontecido com ele? – Revirou os olhos com enfado. – Nem o favor de te deixar viúva o traste fez.

- Emilly não diga isso! – Censurou. – Por mais que ele tenha sido um canalha eu jamais desejaria sua morte.

- Você é boazinha demais para o seu próprio bem. – Reprovou. – Espero que depois de tudo isso você tenha pelo menos aprendido que se o seu homem não está transando com você, ele com certeza está transando com outra, porque sem sexo ele não fica! Leve essa lição para vida para não cometer o mesmo erro com o próximo.

- Não vai ter um próximo. – Garantiu dando-lhe as costas destravando o carro e guardando sua bolsa no banco do passageiro, o rumo daquela conversa já estava lhe dando dor de cabeça.

- Como é? – Emilly indagou descrente. – Acho que eu não ouvi direito.

- Você ouviu sim porque sua audição é excepcional. – Retrucou fechando a porta do carro e se aproximando dela para se despedir. – Obrigada pelo café da manhã agitado. – Deu um breve abraço em Emilly e continuou. – E pela conversa esclarecedora, mas para mim já chega desse assunto, homens do passado, homens do futuro são um assunto que eu prefiro não debater mais.

- Se você pensa que vou permitir que se torne celibatária está muito enganada.

Isadora riu contornando-a para abrir a porta do carro do lado do motorista enquanto dizia.

- Acho que não tem nada que você possa fazer a respeito.

- Você é que pensa. – Desafiou. – Você vai se livrar desse atraso nem que eu tenha que pagar um gogoboy para você.

- Gogoboy's fazem strip-tease e não isso aí que você está insinuando. – Corrigiu rindo.

- Eles fazem o que você pagar. – Replicou.

- Então não vão fazer nada porque eu não vou pagar. – Retorquiu.

- Pode deixar que eu pago para você, vai ser um presente.

- Você anda dando homens de presente agora? – Zombou.

- Só para quem precisa, no caso você. – Rebateu.

- Eu preciso de paz e sossego. – Falou entrando no carro e fechando a porta, baixou o vidro da janela e completou. – Se você puder me ajudar com isso já estará fazendo muito.

Emilly não respondeu, apenas acenou de volta quando viu o movimento de mãos em despedida que a amiga fez enquanto colocava o carro em movimento e desaparecia em meio ao trânsito leve da rua.

- Eu não seria uma amiga de verdade se deixasse você mergulhada nessa vidinha de merda que acha que quer. – Sussurrou entrando no próprio carro e dando partida enquanto um plano começava a tomar forma em sua mente.

Boa noite queridos (as)!
Que tal esse primeiro capítulo? Muita água ainda vai rolar de baixo dessa ponte obviamente, mas espero que vocês se sintam envolvidos pela história de Isadora, Nick e Rafael, tanto quanto se veem envolvidos pelos protagonistas de Em suas mãos.
Conto com seus comentários (Me digam o que acharam) e com seus votos (acendam aquela estrela linda), espero que essa seja mais uma história a fazer parte das suas bibliotecas.

Beijitos!

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