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Capítulo 07

Você é especial Nessa.

    — Especial?

    — Sim, você tem uma boa auréola, você se importa com os outros, você gosta de felicidade, o teu anel da bondade brilha tanto. — Ele disse e sorriu. — Como o teu lindo rosto.

    — Ah, obrigada. — Falei e Lucca aproximou-se de mim.

   — Bom, desde o dia que vi você na biblioteca, senti-me confortável. Você é incrível Nessa. — Lucca sentou ao lado de mim e olhou nos meus olhos.

   — Eu queria puder dizer o mesmo. — Falei e ele chacoalhou a cabeça. — Você é um pouco misterioso.

   — No fundo todos somos assim. Mistérios e segredos, é o que faz um ser humano ser humano. —  Disse e eu assenti. — Você também tem seus segredos e omite algumas coisas para certas pessoas.

   — Como sabes?

   — O ser humano é fácil de manipular e manusear.

   — Você, bom... — Pensei em algo para perguntar, mas nada me vinha a cabeça. — Prontos, esquece.

    — Tá. — ele pegou o livro e olhou a capa. — Bridgertons?

   — Sim. Eu amo a leitura dessas obras. — falei e ele gargalhou.

   — Bom, nada contra, mas romances de época não são a minha praia.

   — Não sabes o que perdes.

   — Eu tenho que ir, boa noite Nessa Carter. — ele beijou a minha bochecha e piscou o olho direito para mim. Levantou-se da cama e saiu do quarto.

   Ele trata-me super bem, com carinho e amor. Será que a Ruth tem razão ou é apenas um sentimento de amizade? Dúvidas surgem na minha mente, mas ignorei e encostei a minha cabeça no travesseiro.

   Acordei com o som de chuveiro e música pop. Ergui o meu corpo e procurei pelo romance. Abri e li mais dois capítulos.

   Levantei-me da cama e descalça, caminhei até a porta. Sai do cómodo e andei até o banheiro. Lavei o rosto e limpei os dentes.

   Desci as escadas até o rés do chão e entrei na sala de estar. O cheiro de bebidas alcoólicas estava mais forte e o namorado da Ruth estava deitado no chão como se fosse um animal acabado de ser abatido.

   — Bom dia meninas. — Cumprimentei as minhas amigas, sentando no sofá. — Como foi a festa?

   — A festa Nessa? — Dani indagou. — eu quero saber de você, como dormiu, se teve pesadelos, mas, bem, o Jasper é um cara charmoso, claramente não houve pesadelos, mas, tá tudo bem?

   — Ah, estou bem sim. — Respondi e ela sorriu. — mas me contem sobre a festa, dá pra perceber que vocês têm novidades.

   — Bom, ainda bem que você perguntou. — Dani falou. — Eu e o Nick curtimos muito e ele apresentou-me aos seus pais.

   — Numa festa? — indaguei e Dani revirou os olhos com um sorriso enorme.

   — Sim, os seus pais vieram aqui ontem, parece que ele esqueceu o chuveiro do quarto dele aberto e ficou tudo encharcado. — Dani explicou e eu gargalhei.

   — E tu Ruth? — Quis saber.

   — Só de olhares para o chão, já sabes como foi a noite. Controlando os bêbados e o meu namorado bêbado. — Ruth brincou e Dani riu.

   — A minha noite vocês sabem como foi. — suspirei.

   — Amiga, a Ruth tem razão. — Disse Dani.

   — Em quê? — Questionei.

   — O Lucca Roberts ama-te. Ele está apaixonado por você. — Dani respondeu e eu apenas revirei os olhos.

   — Existem várias raparigas na escola para ele gostar.

   — Mas nenhuma é como você Nessa. — Ruth contestou. — Você é linda, ama ler e escuta músicas de avozinhas, você é tudo que um rapaz sério quer.

   — Músicas de avozinhas? — Indaguei e elas gargalharam.

   — Hoje em dia quem escuta músicas de mil novecentos e setenta? — Ruth questionou e eu sorri.

   — Eu escuto coisas clássicas, mas também escuto a Doja e a Ariana. — Contestei e elas sorriram. — Agora, sem mi mi mi, vamos fazer uma geral, pois está fedendo a álcool e suor.

    — Ah não Nessa, mas cinco minutos de descanso. — Dani pediu.

   — Sim Nessa. — Ruth falou e eu apenas sorri.

   — Não. — falei e elas reclamaram.

   Arrumamos a casa, carregamos o Carter até o quarto da Ruth e continuamos a fazer toda limpeza. Pela casa, encontramos várias coisas indesejadas, deste peças íntimas e garrafas de cerveja.

   Passamos o dia escutando músicas e assistimos Cinderela. Amanhã saí os resultados das audições. O nervosismo percorre a minha mente. E se eu não conseguir o papel?

    Os meus pais chegaram a casa e eu voltei para a minha casa. Fiquei escutando eles falarem da viagem, comentando o quanto foi boa. Fico feliz por eles, é necessário saírem, para descontrair.

   Dormi ao lado do meu gato e acordei com o som do alarme. Tomei um banho quente e arrumei-me para ir a escola. Dei comida ao Baunilha e meu pai deixou-me no portão da escola.

   Atravessei o portão e o nervosismo voltou ao meu corpo. Estremeci ao tocar a maçaneta da porta da sala de aulas. Suspirei fundo e abri a mesma. Minhas amigas sorriram ao ver-me e chamaram-me para sentar no meu lugar.

   — É hoje Nessa. — Disse Dani e eu forcei um sorriso. — Que cara é essa gata?

   — Estou nervosa. Ansiosa. — Expliquei.

    — Não fique assim, os papéis já são nossos. —  Dani falou e eu sorri.

   Queria ter uma atitude e pensamento positivo como o da Dani neste momento. Mas não consigo.

   Tem coisas que nós sentimos que talvez não vá ficar conosco. E esse papel está longe de ser o meu na minha cabeça. Entretanto, a minha amiga pode ter razão.

   As aulas do dia passaram como um foguete e o resultado das audições já estava na vitrine escolar. Segurei forte o ombro de Ruth enquanto percorria a lista com os meus olhos.

   O Lucca conseguiu o príncipe e a Cinderela é...

   — Emma Collins? — Ruth indagou e moveu o seu dedo indicador até o nome na lista. — não é possível!

    — Bom, eu fiquei com a Drizella. — Falei e Ruth suspirou fundo, revirando os seus olhos.

   Emma Collins, fez parte do nosso grupo de amigas quando estávamos no fundamental, mas a sua rivalidade com Ruth estragou a nossa amizade. Emma, sempre tentou ter o Carter como namorado e esse é um dos motivos fortes da Ruth odiar ela ainda mais.

   — Nessa, esse papel é teu, cometeram alguns erros ou algo do gênero. — Ruth contestou e eu forcei um sorriso nervosa.

   — Amiga, eu ao menos entrei na peça. — Expliquei e ela bufou de raiva. Olhei novamente na lista e pelo menos a Dani conseguiu a fada madrinha.

   — Boa, fiquei com o príncipe. — Lucca disse animado e sorriu para mim. — Olá Nessa.

   — Oi Lucca, estás de parabéns. — eu disse e ele sorriu.

   — Uma pena tu não teres ficado com a Cinderela. — lamentou.

   — Não tem problema. Obrigado. — Repliquei e ele esboçou um sorriso fraco.

   — Mas ainda podemos ensaiar juntos? — Lucca perguntou.

   — Eu acho que já não há motivos para tal. — Redargui e Lucca assentiu.

    — Nos vemos por aí Nessa Carter. — ele acenou para mim e saiu apressadamente da escola.

   — Nessa, o cara está todo derretido e apaixonado por você, e você simplesmente diz: eu acho que já não há motivos para tal. — Ruth contestou e eu apenas abanei a cabeça. — O ensaio é as duas da tarde. Boa sorte.

   — Eu... — Tentei falar, mas palavras faltavam-me para dizer que eu não estou apaixonada pelo Lucca e que não vou ficar com ele sendo que encantei ele. Ele me ama apenas por causa das palavras mágicas daquele maldito livro. E se não forem mágicas e eu não encantei-o? Aí! — Não sei. — Falei por fim e ela revirou os olhos.

   — Mas eu não sei como você perdeu para a Collins. — Ruth resmungou.

   — Talvez ela foi melhor nas audições. — Argumentei e ela sorriu.

   — É impossível que aquela loira oxigenada tenha mais talento e que tenha sido melhor do que tu. — Ruth disse, repousando a sua mão direita no meu ombro esquerdo.

   — É possível sim e você disse bem, ela é loira, a Cinderela é? — Perguntei e ela apenas suspirou.

   — A Cinderela também é loira, mas não era uma loira burra e oxigenada, era uma loira linda, inteligente e apaixonada por romances, como você Nessa.

   — Obrigada Ruth, mas não a nada mais a se fazer.

   — Nessa! — Minha mãe exclamou, fazendo-me sair dos meus devaneios.

   — Ah, mãe. — Respondi, deixando o garfo ao lado do prato.

   — Tu mal tocaste na comida. — Minha mãe falou e eu forcei um sorriso. — Alguma coisa de mal aconteceu na escola?

   — Mãe, eu estou... — Pensei. — estou lendo uma história, em que a protagonista encantou o protagonista através de um livro mágico na biblioteca da escola. E ele agora apaixonou-se pela protagonista, mas a protagonista não sabe se é real ou é por causa do encantamento e as amigas dizem que ela devia tentar com ele. O que tu achas disso? O que ela devia fazer?

   — Bom, se eu fosse a protagonista, eu iria tentar algo com o rapaz, pois se ele a ama e se ela também quiser tentar amar, eu acho que ela devia tentar algo com o rapaz, tudo se aprende filha, até a amar.

   — Decerto?

   — Sim, mas o escritor ou escritora pode ser um doido e meter um plot twist dentro da história, qual é o nome do livro para eu ler contigo?

    — Depois eu falo mãe, agora tenho que ir ao ensaio. — Respondi, tentando fugir do assunto. Mal ela sabe que a protagonista dessa história inventada por mim sou eu.

   — Eu posso deixar-te lá, ficaste com a Cinderela? — Minha mãe perguntou e eu levantei-me da cadeira.

   — Drizella. — Respondi e minha mãe sorriu.

   — Ao menos entraste na peça. — Ela disse e eu levei o prato até a pia.

    A minha mãe tem razão, ao menos eu entrei na peça. A quem nem o papel dos ratinhos da Cinderela e do gato conseguiu. Troquei de roupa, vesti o meu uniforme e coloquei o meu celular na minha mochila.

    Este é o horário dos meninos do primeiro ano. Uma balbúrdia? Sim. A irmã da Dani, a Kristal, está no primeiro ano. Uma loira linda como a Ruth.

   Entrei no carro e liguei o som do rádio. O som ajudou-me a pensar no caminho sobre o assunto " Tentar algo com o Lucca Roberts ". Vou perguntar ao Lucca o que ele sente por mim. Se é amizade ou realmente o que as minhas amigas dizem. Ele não confia em seres humanos, mas confia em mim. Não tem amigos e é anti-social. Menos comigo. Eu fui a primeira pessoa que ele levou para casa. A tantas coisas que podem talvez comprovar que eu encantei ele. Ele diz que no dia dos namorados foi guiado pelo Cupido até o museu. Será que ele foi enviado pelo Cupido?


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